PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Filho de David Bowie nega autorização para usar músicas do pai em cinebiografia indie

    1 de fevereiro de 2019 /

    O cineasta Duncan Jones (“Warcraft”), filho de David Bowie, repercutiu no Twitter a notícia sobre a produção de “Stardust”, filme inspirado na juventude de seu pai. Jones disse que o projeto, que será estrelado por Johnny Flynn (o jovem Einstein de “Genius”) não tem a bênção da família nem autorização para usar nenhuma das músicas do cantor. Rebatendo informação em contrário da revista The Hollywood Reporter, ele escreveu: “Este jornalista precisa fazer uma investigação um pouco mais aprofundada. Estou certo que ninguém recebeu autorização para usar as músicas em uma biografia… Eu saberia se isso tivesse acontecido”. “Eu não estou dizendo que o filme não vai acontecer. Estou dizendo que, da forma como está agora, ele não terá nenhuma das músicas do meu pai, e não imagino isso mudando tão cedo”, continuou. “Se os fãs querem ver um filme biográfico sem as músicas dele, e sem a bênção da família, é uma escolha deles”, completou. Jones também deu a entender que a aprovação de um filme sobre Bowie dependeria muito dos envolvidos. Um seguidor quis se ele estaria aberto a uma abordagem menos convencional, como “Não Estou Lá”, sobre Bob Dylan. “Se Neil Gaiman quiser escrever algo usando os muitos personagens do meu pai, e o time de Peter Ramsey quiser transformar isso em um filme animado, eu faria todos da família prestarem atenção na proposta e considerá-la seriamente”, respondeu Jones. Gaiman é o escritor de obras como “American Gods”, “Coraline” e outros elogiados livros de fantasia, vários deles adaptados para o cinema e séries, enquanto Ramsey é um dos diretores de “Homem-Aranha no Aranhaverso”. Já os responsáveis por “Stardust”, que vai acompanhar uma viagem de Bowie aos EUA em 1971, são o obscuro roteirista Christopher Bell (“The Last Czar”) e o diretor indie Gabriel Range (“A Morte de George W. Bush”). O plano deles é começar as filmagens em junho para um lançamento em 2020. Im not saying this movie is not happening. I honestly wouldn't know.Im saying that as it stands, this movie won't have any of dads music in it, & I can't imagine that changing. If you want to see a biopic without his music or the families blessing, thats up to the audience. — Duncan Jones (@ManMadeMoon) January 31, 2019 If @neilhimself wanted to write something using dad's characters, and @pramsey342 and his team wanted to make it as an animated film, I would urge everyone on my end to pay attention and give the pitch serious consideration. 😉 https://t.co/WdpuL1o7z7 — Duncan Jones (@ManMadeMoon) January 31, 2019

    Leia mais
  • Filme

    Ator da série Genius será David Bowie no cinema

    1 de fevereiro de 2019 /

    Uma época marcante da vida de David Bowie vai virar filme indie. Intitulado “Stardust”, o longa vai narrar uma viagem do cantor para os Estados Unidos em 1971. Bowie foi duas vezes para os Estados Unidos naquele ano. A primeira foi em janeiro e inspirou a criação do álbum “Hunky Dory”, que reflete seu contato com a cultura americana em faixas de títulos auto-explicativos, como “Andy Warhol” e “Song for Bob Dylan”, além de “Queen Bitch”, influenciada por Lou Reed. A experiência também rendeu uma das músicas mais icônicas do cantor, “Changes”, que marcou sua fama como camaleão do rock, além de “Life on Mars?”, a semente do que se tornaria o disco conceitual “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars” em 1972, com temática de ficção cientifica. O título do filme, curiosamente, cita nominalmente o disco de 1972 e não o que Bowie gravou seis meses após voltar da primeira viagem. Mas Bowie fez uma segunda viagem em setembro, para assinar com a gravadora RCA. E foi quanto finalmente conheceu Lou Reed e Iggy Pop, inspirando-se neles para criar a persona de Ziggy Stardust – logo em seguida, também produziria discos dos dois. O roteiro é de Christopher Bell (“The Last Czar”), a direção está a cargo de Gabriel Range (“A Morte de George W. Bush”) e o elenco já começou a ser escalado. O ator sul-africano Johnny Flynn, que viveu o jovem Einstein em “Genius”, vai interpretar o jovem Bowie. Além dele, Jena Malone (“Jogos Vorazes”) será Angie, a primeira mulher do cantor, e Marc Maron (“GLOW”) viverá um executivo de gravadora. Flynn não é só ator. Ele também é músico e cantor – e compôs a trilha da série “Detectorists”, da BBC. O plano é começar as filmagens em junho para um lançamento em 2020.

    Leia mais
  • Filme

    Diretor de Warcraft indica que vai adaptar os quadrinhos de Rogue Trooper

    15 de julho de 2018 /

    O diretor Duncan Jones, filho do cantor David Bowie e responsável por “Warcraft”, anunciou no Twitter que seu próximo filme será um projeto baseado em quadrinhos. Ele não deu pistas sobre qual projeto estaria envolvido, dando apenas um teaser para aguçar a curiosidade do público. Seria uma adaptação de quadrinhos “bastante especial”, disse apenas. Mas não demorou para subir o véu, revelando um vídeo em que cita as diversas possibilidades que poderiam abranger o projeto. Ao final, vem a pista, ao tirar o chapéu e revelar um moicano verde. Seria uma referência a The Savage Dragon, super-herói da Image Comics? Um resgate da Tank Girl, anti-heroína inglesa que já teve um filme em 1995? Ou algo ainda mais obscuro para quem não acompanha a indústria internacional de quadrinhos, como… Rogue Trooper! Tudo aponta para a última alternativa, considerando que a publicação é britânica como o diretor e bastante cultuada no Reino Unido. Além disso, o Twitter oficial da editora 2000 AD, que publica “Rogue Trooper”, se manifestou logo após o vídeo, exclamando que “Teremos ‘Rogue Trooper’ com um dos melhores diretores atuais”. E se ainda havia dúvidas, o post seguinte confirmou: “Outro efeito de Duncan Jones assumir o moicano é que… muitos novatos estão pedindo recomendações de quadrinhos da 2000 AD”. Criado por Gerry Finley-Day e Dave Gibbons (o cocriador de “Watchmen”), “Rogue Trooper” surgiu nas páginas da antologia sci-fi “2000 AD” (que também lançou “Judge Dredd”) em 1981 como um super-soldado de pele azul super-resistente, fabricado num laboratório genético, que tem como equipamento principal biochips com as personalidades de outros soldados – em sua arma, capacete e mochila – e a missão de matar o Traidor Geral de seu planeta. Apesar do frisson causado na Inglaterra pela revelação – bem mais comemorada que o desempenho da Seleção Inglesa na Copa do Mundo – , vale lembrar que Jones ganhou projeção com “Lunar” (2009) e “Contra o Tempo” (2011), mas seus filmes seguintes não conseguiram a mesma receptividade positiva. O mais recente foi “Mute”, lançado na Netflix em fevereiro, que obteve apenas 15% de aprovação no Rotten Tomatoes. Veja abaixo os tuítes originais. A little nervous about this, but hell, nervous is where the fun is!I’m going to be making a comic book movie next! A pretty special one.That’s the initial tease… Second tease to come in a few days! — Duncan Jones (@ManMadeMoon) July 12, 2018 As promised… pic.twitter.com/6y3pzn2Cn1 — Duncan Jones (@ManMadeMoon) July 15, 2018 We’re getting Rogue Trooper from one of the best directors working today. It’s only taken 37 years to get him to the screen….will be absolutely worth the wait. @ManMadeMoon, you have made a lot of us very, very happy today pic.twitter.com/lJHeBZOlxD — Dredd Universe (@dredduniverse) July 15, 2018 Another element of @ManMadeMoon taking on the mohawked one is that a hell of a lot more people are about to get into @2000AD. Already being asked by newbies for recommendations. This is great news all round. Could start a snowball rolling downhill. — Dredd Universe (@dredduniverse) July 15, 2018

    Leia mais
  • Filme

    Mudo: Sci-fi do diretor de Warcraft vira produção pior avaliada da história da Netflix

    23 de fevereiro de 2018 /

    A sci-fi “Mudo” (Mute), mais uma aposta do gênero feita pela Netflix, foi destruída pela crítica norte-americana. Dirigido por Duncan Jones (“Warcraft”), o longa está sendo considerada pior que “Bright”. Na verdade, muitíssimo pior, com apenas 4% de avaliação positiva na média do site Rotten Tomatoes. Trata-se da menor taxa de aprovação de uma produção original da plataforma de streaming. O detalhe é que o nível desce ainda mais quando apenas os chamados “top critics”, dos grandes jornais e revistas, são considerados. Aí, a aprovação cai para redondos 0% no Rotten Tomatoes. Um horror, no pior sentido. “Mudo” se passa no futuro próximo, daqui a 40 anos em Berlim, onde o personagem de Alexander Skarsgård (“A Lenda de Tarzan”), um bartender mudo e ex-amish, procura sua namorada que desapareceu, e nessa jornada acaba se envolvendo com cirurgiões americanos bastante excêntricos. Além de dirigir, Jones escreveu a trama em parceria com Michael Robert Johnson (do igualmente péssimo “Pompéia), e o elenco ainda inclui Paul Rudd (“Homem-Formiga”) de bigode e Justin Theroux (série “The Leftovers”) quase irreconhecível de peruca loira. Veja abaixo o que a crítica está maldizendo sobre o filme, disponibilizado nesta sexta (23/2) na plataforma de streaming. “Os primeiros trailers fizeram o filme parecer um neon-noir que misturava ‘Blade Runner’ e ‘O Quinto Elemento’. Mas, infelizmente, é apenas outro lixo sem frescor numa embalagem reluzente” – Chris Nashawaty, revista Entertainment Weekly “‘Mute’ é uma lição objetiva sobre a necessidade de auto-edição em ficção narrativa. Ao tentar fazer de tudo, o filme acaba sem dize quase nada” – Andy Crump, site The Playlist. “Skarsgård simplesmente ocupa espaço na tela. Se atuar fosse como fazer música, ele é barulho, uma série de sons apenas vagamente relacionados” – Charles Bramesco, jornald The Guardian. “Me pergunto o que Jones está tentando dizer com ‘Mudo’? Não se poderia imaginar que este filme genérico excessivamente congestionado de elementos provenha da mesma mente do elegante e minimalista de ‘Lunar’, que fez um uso muito melhor de tudo que não disse” – Peter Debruge, revista Variety. “Duncan Jones criou a história anos atrás. No entanto, conforme ela cresce e assume temas mais emocionais, ele não encontra o equilíbrio correto entre o sentimental e o insensível” – Kevin Crust, jornal Los Angeles Times. “Com sua chegada na Netflix neste fim de semana, seria recomendável que o serviço de streaming adicionasse mais uma categoria: ‘Caso você literalmente não tenha mais nada para assistir’” – The Wrap, do site TheWrap.

    Leia mais
  • Filme

    Mudo: Nova sci-fi do diretor de Warcraft ganha primeiro trailer legendado

    30 de janeiro de 2018 /

    A Netflix divulgou o primeiro trailer de “Mudo” (Mute), nova sci-fi do diretor Duncan Jones (“Warcraft”), filho de David Bowie. Na prévia, Alexander Skarsgård (“A Lenda de Tarzan”) vive um barman mudo e ex-hamish, cuja paixão por uma garçonete e surtos de violência despertam o interesse de dois médicos pouco convencionais, vividos por Paul Rudd (“Homem-Formiga”) de bigode e Justin Theroux (série “The Leftovers”) quase irreconhecível de peruca loira. “Mudo” se passa no futuro próximo, daqui a 40 anos em Berlim, onde o personagem de Skarsgård, um bartender mudo e ex-amish, procura sua namorada que desapareceu, e nessa jornada acaba se envolvendo com cirurgiões americanos bastante excêntricos. Além de dirigir, Jones escreveu a trama em parceria com Michael Robert Johnson (“Pompéia). A estreia está marcada para 23 de fevereiro.

    Leia mais
  • Filme

    Alexander Skarsgard e Paul Rudd aparecem nas primeiras fotos da nova sci-fi do diretor de Warcraft

    7 de janeiro de 2017 /

    A Netflix divulgou as primeiras imagens de “Mute”, nova sci-fi do diretor Duncan Jones (“Warcraft”), filho de David Bowie. As imagens em tom neon evocam produções dos anos 1980, enquanto destacam os integrantes do elenco: Alexander Skarsgård (“A Lenda de Tarzan”), Paul Rudd (“Homem-Formiga”) e Justin Theroux (série “The Leftovers”), quase irreconhecível de peruca. “Mute” se passa no futuro próximo, daqui a 40 anos em Berlim, onde o personagem de Skarsgård, um bartender mudo, procura sua namorada que desapareceu, e nessa jornada acaba se envolvendo com uma dupla de cirurgiões americanos bastante excêntricos. “É sobre um cara que sofreu um acidente quando criança. Ele é ex-Amish, então ele vive uma vida muito monástica: ele não tem um celular ou nada disso. Ele deixou a comunidade [Amish], mas ainda meio que segue as regras”, revelou o ator numa entrevista recente. Um dos boatos da produção é que ela teria ligação com a trama de “Lunar” (2009), primeiro filme de Jones, inclusive com uma possível participação de Sam Rokwell repetindo seu papel. Ainda não há previsão para a estreia de “Mute”. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las.

    Leia mais
  • Filme

    Novo filme do diretor de Warcraft será uma sci-fi com produção da Netflix

    30 de setembro de 2016 /

    O diretor Duncan Jones vai voltar à ficção científica em seu quarto filme, “Mute”, após explorar a fantasia em “Warcraft”, que dependendo do ponto de vista foi um enorme fracasso ou um grande sucesso. Não só isso, também retornará aos orçamentos mais modestos, com produção da plataforma de streaming Netflix. A revelação do acordo foi feita pelo ator Alexander Skarsgård (“A Lenda de Tarzan”), que irá estrelar o novo longa do filho de David Bowie, durante um podcast da revista Empire. “Mute” se passa daqui a 40 anos em Berlim, onde o personagem de Skarsgård, um bartender mudo, procura sua namorada que desapareceu. “É sobre um cara que sofreu um acidente quando criança. Ele é ex-Amish, então ele vive uma vida muito monástica: ele não tem um celular ou nada disso. Ele deixou a comunidade [Amish] mas ele ainda meio que segue as regras.” O elenco também tem confirmada a participação de Paul Rudd (“Homem-Formiga”) e Gilbert Owuor (série “True Blood”), além de ser provável uma possível participação de Sam Rokwell repetindo seu papel de “Lunar” (2009), o primeiro filme do diretor. “Talvez”, confirma/nega Skarsgård.

    Leia mais
  • Filme

    China “confirma” continuação de Warcraft

    9 de julho de 2016 /

    O perfil oficial do Twitter do filme “Warcraft” na China afirmou que o filme ganhará sequência. “A exibição de Warcraft nos cinemas está chegando ao fim. Mas o capítulo de uma nova década está apenas começando. Este filme foi o ponto de partida, e não um final. Não iremos dizer adeus, pois iremos nos encontrar novamente”, diz o post, em chinês. Apesar de fracassar nas bilheterias norte-americanas, aonde fez apenas US$ 46 milhões, uma das piores bilheterias de superprodução do ano, o filme fez grande sucesso na China, onde rendeu US$ 220 milhões, recorde de maior bilheteria do país. Mas mesmo com o sucesso chinês, o longa dirigido por Duncan Jones (“Contra o Tempo”) não se pagou. Mundialmente, o filme soma US$ 422 milhões para um orçamento de produção de US$ 160 milhões e sabe-se lá quanto de marketing. O valor também é recorde entre as adaptações de games, superando o antigo campeão da categoria, “Príncipe Da Pérsia: As Areias Do Tempo”, que faturou US$ 336 milhões em 2010, quando foi considerado um fracasso e teve seus planos de continuação cancelados. Estimativas do mercado apontavam que “Warcraft” precisaria fazer US$ 600 milhões mundiais para começar a empatar suas despesas.

    Leia mais
  • Filme

    Fracasso de bilheteria não impede Warcraft de virar a adaptação de game mais bem-sucedida do mundo

    20 de junho de 2016 /

    O filme “Warcraft” vive uma situação paradoxal. Lamentado como um dos maiores fracassos do ano nos EUA, teve, ao mesmo tempo, a maior estreia internacional já registrada no mercado chinês e, neste fim de semana, bateu um recorde de faturamento mundial. Segundo apuração do site Box Office Mojo, o filme inspirado no game “World of Warcraft” arrecadou US$ 377 milhões em todo o mundo desde seu lançamento, dos quais US$ 200 milhões vêm da China. Trata-se de um recorde histórico. A soma das bilheterias de todos os países representa o maior valor já registrado para uma adaptação de videogame em todos os tempos. Mas este recorde é puramente figurativo. Na verdade, não há muito o que comemorar. “Warcraft” superou apenas “O Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo”, produção baseada no game da Ubisoft, que havia arrecadado um total de US$ 336 milhões nas bilheterias mundiais em 2010. Mesmo sendo o detentor anterior do recorde, foi considerado um dos maiores fracassos do ano. Tanto que não teve sequência. Apesar do entusiasmo dos estúdios, que seguem programando filmes baseados em games, até hoje nenhuma produção do gênero virou blockbuster, obtendo apenas resultados modestos. “Warcraft” é basicamente um fenômeno chinês. E isto é mais um consolo que uma mostra de sucesso, já que, nos EUA, de onde vem a maior parte da receita dos estúdios, seu desempenho foi pusilânime. Após uma abertura medíocre, com US$ 24,3 milhões, em 2º lugar – e apenas US$ 1 milhão à frente do 3º colocado – , o filme teve uma queda de 76% de arrecadação em sua segunda semana, somando somente mais US$ 6,5 milhões, com queda para o 5º lugar nas bilheterias. Ao custo de US$ 160 milhões, o filme precisaria render mais de US$ 600 milhões para se pagar. Ele segue em cartaz no Brasil, onde estreou em 2 de junho.

    Leia mais
  • Filme

    Fracasso nos EUA, Warcraft vira fenômeno na China

    12 de junho de 2016 /

    O fiasco da estreia de “Warcraft” na América do Norte foi suplantado por um desempenho fenomenal do filme na China. A adaptação do game “World of Warcraft” quebrou o recorde de maior bilheteria de estreia do pais. O longa dirigido por Duncan Jones (“Contra o Tempo”) rendeu US$ 145 milhões em quatro dias e superou a maior arrecadação de estreia já registrada no mercado chinês, que pertencia a “Velozes & Furiosos 7” (US$ 135 milhões). O segredo por trás desse sucesso reside na grande distribuição obtida pelo filme na China, consequência de o estúdio Legendary, responsável pela produção, ter sido comprado por um conglomerado chinês, de modo que seus lançamentos podem ser considerados filmes nacionais no país. Isto livrou “Warcraft” de uma série de barreiras que dificultam o sucesso das produções de Hollywood numa economia que ainda é bastante estatizada. O fenômeno foi notado pelo maior astro do cinema chinês, Jackie Chan, que comentou o desempenho de “Warcraft” durante o Festival de Xangai, no domingo (12/6). “‘Warcraft fez todo esse dinheiro e isso está assustando os americanos”, disse Chan. “Se pudermos fazer um filme que ganhe US$ 1 bilhão, então todos os grandes produtores de cinema terão que aprender chinês, em vez de a gente ter que aprender inglês “, acrescentou. “Warcraft” também teve uma boa estreia no Brasil no fim de semana passado, quando abriu em 1º lugar com R$ 9,5 milhões de bilheteria e 587 mil espectadores. Ao todo, a produção já tem US$ 287 milhões arrecadados ao longo de seus primeiros 11 dias de exibição em todo o mundo. O problema é que o filme fracassou de forma retumbante no maior mercado de cinema do planeta, os EUA, onde abriu neste fim de semana com US$ 24,3 milhões, em 2º lugar – e apenas US$ 1 milhão à frente do 3º colocado. O mau desempenho norte-americano (as bilheterias também incluem os cinemas do Canadá) geraram um paradoxo inédito. Pela primeira vez, a América do Norte representou somente 10% do faturamento total de um filme durante sua estreia mundial. Se a tendência pegar, a profecia de Jackie Chan pode mesmo se realizar, com Hollywood aprendendo a falar chinês mais rápido do que se imagina.

    Leia mais
  • Filme

    Como adaptação de game, Warcraft não passa do primeiro nível

    10 de junho de 2016 /

    Antes do nome do filme surgir na tela, embora seja o melhor momento de “Warcraft”, o público cai de cabeça em um mundo que se prepara para ser o palco do primeiro confronto entre orcs e humanos. Basicamente é tudo o que você precisa saber, e isso não costuma ser um problema para situar uma trama de ação e aventura. O problema, na verdade, é que tudo o que vem a seguir continua a ser subentendido e desenvolvido aos trancos e barrancos. Quando entramos em “Star Wars” e “O Senhor dos Anéis”, muita coisa já aconteceu na timeline de seus universos, mas a narrativa é tão eficiente que é possível pegar a história com o bonde andando, preencher o que não foi mostrado com breves informações, uma curta introdução muito bem contada e uma bem-vinda dose de imaginação. Afinal, menos costuma ser mais. Em “Warcraft”, pelo contrário, os excessos dominam as intenções do diretor e roteirista Duncan Jones (“Contra o Tempo”) e a trama entra em convulsão contínua. Nos primeiros minutos, nossos olhos se assustam com tanto CGI, numa qualidade técnica de causar inveja a “Speed Racer” (2008), das Irmãs Wachowski, e aos piores momentos dos episódios I e II de “Star Wars”. Chamar o design de cartunesco seria bondade demais com o filme e uma ofensa aos cartuns. Mas não é só o visual que parece artificial em “Warcraft”. Também os personagens, suas motivações e arcos dramáticos. Duncan Jones divide a trama em vários núcleos, com uma pressa danada para costurá-los e levar a história adiante na marra, mas é claro que não consegue desenvolver adequadamente nenhum deles. O fato é que o espectador não familiarizado com os games acabará se perdendo. A começar pelo herói. Afinal, o que é o humano Lothar? O ator Travis Fimmel (série “Vikings”) faz uma espécie de Aragorn de braços curtos (pode reparar) se requebrando, com as veias saltando da cara, todo suado e vermelho, como se estivesse bêbado ou drogado full time. Que herói é esse que chega atrasado na batalha final? É verdade, espere para ver isso. O sujeito é tão estranho que não é difícil gostar mais de Durotan (Toby Kebbell, de “Quarteto Fantástico”), o orc que questiona a invasão e acredita numa aliança com os humanos para evitar uma catástrofe maior. Pena que ele seja obrigado a dar espaço a outros personagens mal construídos, como o pior de todos: Medivh, o Guardião patético interpretado pelo sempre exagerado Ben Foster (“Programado para Vencer”). Duvido que o leigo em “Warcraft” tenha conseguido entender 100% o que aconteceu com ele. Mas temos duas peças neste tabuleiro que são bem tratadas, o “aprendiz de feiticeiro” Khadgar, e Garona, que é metade orc. Ambos são bem defendidos respectivamente pelos atores Ben Schnetzer (“Orgulho e Esperança”) e Paula Patton (“Missão Impossível: Protocolo Fantasma”). Embora ela seja prejudicada pela pesada maquiagem (estranhamente, a personagem não é CGI) e lembre a Gamora de “Guardiões da Galáxia” – carregando até um nome parecido -, Paula Patton empresta dignidade e força a uma personagem feminina no meio de tantos machos estúpidos, passando a impressão de ter a jornada mais interessante do filme. Como Garona, Durotan, Khadgar e um bebê orc que ainda pode dar o que falar, o filme passa a sensação de que há algo bom escondido no meio de tanta poluição visual e narrativa. Alguns momentos são divertidos e há trabalhos competentes em matéria de direção de arte e figurinos, sem falar que Duncan Jones conduz muito bem as cenas de ação. Mas a produção é prejudicada não por uma história ruim ou sem sentido, mas por uma história mal contada. Talvez os fãs do game consigam preencher facilmente em suas cabeças as lacunas do roteiro, afinal o que não falta em “Warcraft” é fan service. Mas o público em geral pode achar chato ver gameplay na tela grande. Especialmente porque “Warcraft” não tem final e vincula o interesse dos espectadores à possibilidade de continuar sua aventura para além do que mostrou nesse fraco primeiro nível.

    Leia mais
  • Filme

    Estreias: Além de Warcraft, cinema brasileiro se destaca com quatro lançamentos

    2 de junho de 2016 /

    Adaptação de um videogame, “Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos” é a estreia mais ampla da semana, com lançamento em 894 salas. A direção é de Duncan Jones (“Contra o Tempo”), filho de David Bowie, em seu terceiro longa-metragem, mas o primeiro com visual criado por computador, combinando atores reais com orcs gigantescos que só existem como efeitos especiais. Nisso, a obra lembra “Avatar”, mas também videogames, enquanto a história remete ao mundo de conflitos entre raças místicas da Terra Média de Tolkien. Jones, porém, não é James Cameron ou Peter Jackson. E nem os efeitos da empresa clássica ILM (Industrial Light and Magic, criada para os primeiros “Star Wars”) se comparam às criações realistas da WETA (a companhia de efeitos de Jackson). Artificial ao extremo, inclusive nas interpretações, “Warcraft” é um game não jogável, que não entretém como deveria. Nos EUA, onde estreia na próxima semana, foi dilacerado pela crítica (26% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, mais “podre” que o fraco “Alice Através do Espelho”). Diante do predomínio de blockbusters americanos em cartaz (“X-Men”, “Alice”, “Capitão América”, “Angry Birds”, as quatro maiores bilheterias da semana), até as comédias brasileiras, que costumavam ter grande distribuição, precisam se apertar nas salas que sobram. Ainda assim, “Uma Loucura de Mulher” conseguiu 280 telas para projetar sua história de político demagogo e crítica ao machismo em nível besteirol, centrada numa mulher histérica como as caricaturas que predominam o gênero. É o terceiro dos oito filmes da overdose de Mariana Ximenes (“Os Penetras”) prevista para 2016. Em contraste, dois dramas brasileiros de diretores consagrados têm lançamento em pouquíssimas salas, exemplificando a diferença de tratamento do circuito para produções dramáticas nacionais. Dirigido pelo ótimo André Ristum (“Meu País”) e estrelado por Eduardo Moscovis (“Amor em Sampa”), “O Outro Lado do Paraíso” acompanha as dificuldades de uma família durante a construção de Brasília e o golpe militar. Foi vencedor do prêmio do público no Festival de Gramado, mas chega em apenas 21 salas. Ainda mais restrita, a estreia de “Campo Grande”, de Sandra Kogut (“Mutum”), acontece em oito salas (no Rio e em São Paulo). Filme mais qualificado da semana, conquistou troféus nos festivais do Rio, Havana, Mar del Plata e Malaga. Na avaliação das distribuidoras, porém, quanto mais premiado, pior. É também a obra mais terna e emocionante, que gira em torno de um casal de crianças abandonadas na porta da casa de uma mulher na periferia carioca. Sem atores famosos, é puro cinema. Quarta produção nacional da semana, o documentário “Brasil: DNA África” não teve o circuito divulgado. O filme acompanha cinco cidadãos comuns que se submetem a um teste de DNA e descobrem suas origens na África. Entre as produções estrangeiras com distribuição limitada, o pior filme também leva a melhor. Nem Bill Murray evita o desastre de “Rock em Cabul”, em 21 salas. Na “comédia”, ele vive um empresário falido de artistas, que se vê perdido no Afeganistão e ajuda uma jovem local a vencer um reality show. O humor, quando acontece, é ofensivo. Dirigido por Barry Levinson (“Rain Man”), que teve seu auge nos anos 1980, recebeu somente 8% de críticas positivas na média do Rotten Tomatoes. A programação se completa com o drama lituano “Paz para Nós em Nossos Sonhos” em três telas (Porto Alegre, Salvador e Fortaleza) e a comédia francesa “Tudo sobre Vincent”, em duas salas (ambas em São Paulo). O primeiro é uma obra densa e típica do cineasta Sarunas Bartas (“A Casa”), com longos takes e lento feito caracol – não por acaso, sua filmografia raramente chega ao Brasil -, enquanto o segundo oferece humor nonsense sobre o universo dos super-heróis, com um homem que ganha superforça em contato com a água.

    Leia mais
 Mais Pipoca
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie