PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Edson Celulari revela ter câncer

    20 de junho de 2016 /

    O ator Edson Celulari foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema de defesa do organismo. Ele confirmou a informação em sua conta do Instagram e até publicou a imagem acima, já sem cabelo. “Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem… coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas”, afirmou o ator, que está com 58 anos. “A equipe médica é competente e experiente. Estou confiante e pensando positivo. Com determinação e fé, sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem-vindo.” Há mais de 20 tipos de diferentes de linfomas não-Hodgkin, doença que já atingiu, por exemplo, personalidades com a presidente Dilma Rousseff, o ator Reynaldo Gianecchini e o governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão. Na maioria dos casos, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou ambos. Visto mais recentemente na novela “Alto Astral”, exibida no ano passado, Celulari estará em breve nos cinemas, no filme “Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos”, de Paulo Nascimento (“A Oeste do Fim do Mundo”), ainda sem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Filme

    The Space Between Us: Trailer disfarça romance juvenil de doença como sci-fi

    28 de maio de 2016 /

    E se “Perdido em Marte” fosse um melodrama romântico adolescente de doença? O primeiro trailer de “The Space Between Us”, divulgada pela STX Entertainment, junto com duas fotos e o pôster, responde a essa excruciante questão existencial, ao acompanhar como o primeiro bebê nascido no espaço se torna o único adolescente de Marte, que se apaixona por uma jovem da Terra, com quem se correspondia do espaço. Claro que isso cobra um preço alto em sua saúde – mas não devido à atmosfera repleta de bactérias e poluentes, que matou os alienígenas de “Guerra dos Mundos”, e sequer afeta o rapaz que nunca a respirou. A culpa, neste caso, não é das estrelas, mas de outro título de filme: Gravidade. E, claro, da tendência mórbida tão em voga dos romances juvenis de doença. Ainda sem título em português, o filme traz Asa Butterfield (“Ender’s Game”) como protagonista, Britt Robertson (“Tomorrowland”) como o interesse romântico, além de Carla Gugino (série “Wayward Pines”) e Gary Oldman (“Mentes Criminosas”) como os adultos benevolentes. O roteiro é assinado por Allan Loeb (“Esposa de Mentirinha”) e a direção é de Peter Chelsom (“Hannah Montana – O Filme”), mais acostumados a trabalhar com comédias e sem nenhuma experiência no gênero da ficção científica. A estreia está marcada para 8 de setembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos EUA.

    Leia mais
  • Etc

    Ex-astro mirim de Star Wars: A Ameaça Fantasma sofre de esquizofrenia

    11 de abril de 2016 /

    O ator Jake Lloyd, que aos 10 anos de idade ficou famoso como a versão mirim de Anakin Skywalker, o futuro Darth Vader, é esquizofrênico. Atualmente com 27 anos, ele estava preso há 10 meses por direção perigosa em Charleston, na Carolina do Sul, e foi recentemente transferido para um centro psiquiátrico, após ser diagnosticado com a doença. A revelação veio à tona no site TMZ, que entrevistou a mãe do ator. Segundo Lisa Riley, as autoridades descobriram, durante seu período na prisão, que Lloyd sofria uma desordem mental e precisava de ajuda profissional. Isto aconteceu há alguns dias e ela diz já ter notado melhoras no comportamento do filho desde a transferência. Jake Lloyd foi detido em julho do ano passado, após uma perseguição policial em alta velocidade que terminou quando ele perdu o controle do veículo e bateu em algumas árvores. O ex-astro infantil não tinha licença para dirigir no momento de sua detenção. Além de viver Anakin Skywalker, ele também estrelou “Um Herói de Brinquedo” (1996), ao lado de Arnold Schwarzenegger, mas desde “Star Wars” só fez mais um filme: “Madison” (2005), com Jim Caviezel. Em recente entrevista, o jovem revelou que não quer saber de Hollywood e que a fama que adquiriu por seu papel em “Star Wars” arruinou sua infância e transformou sua vida “em um inferno”.

    Leia mais
  • Etc

    Polícia investiga Charlie Sheen após ex-noiva denunciar agressão

    9 de abril de 2016 /

    O ator Charlie Sheen (série “Tratamento de Choque/Anger Management”) está sob investigação da polícia de Los Angeles, após uma acusação de agressão feita pela sua ex-noiva, a atriz pornô Brett Rossi. A informação é dos site Deadline. Rossi afirma que sofreu violência doméstica, agressões físicas e ameaças de morte durante o tempo em que esteve com Sheen. Além disso, ela também disse que Sheen não lhe contou sobre o fato de ser HIV positivo antes de eles fazerem sexo sem proteção. O caso está sendo investigado pelo LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles), que informou ao Deadline que Sheen foi listado como suspeito e que há um mandado de busca contra ele. A polícia, porém, encontrou resistência, quando intimou o site de celebridades Radar Online e o tabloide National Enquirer a entregarem as gravações de um áudio citados em suas reportagens, na qual um homem, supostamente Sheen, é ouvido dizendo que gostaria que alguém “pisoteasse a cabeça” de uma ex-noiva. Nem o site nem o jornal publicaram o áudio e se defendem dizendo que a liberdade de imprensa protege suas fontes. Só não protege o mau jornalismo, é claro. Vale lembrar que Brett Rossi está processando o ator por abusos e maus tratos, e por não ter revelado que era portador do vírus HIV enquanto mantiveram relações sexuais, o que faz com que tenha dinheiro em jogo nesta investigação policial. No processo apresentado em um tribunal de Los Angeles, Rossi também argumentou que Sheen havia concordado em pagar US$ 1 milhão e lhe dar 5% de participação na série “Anger Management”, mas que depois voltou atrás. Rossi, cujo nome verdadeiro é Scottine Ross, começou seu relacionamento com Sheen quando ele lhe ofereceu US$ 10 mil por uma noite de sexo, mas a prostituição teria evoluído para uma relação sentimental. Os dois ficaram noivos em fevereiro de 2014 e se separaram em outubro, um mês antes da data prevista para se casarem. O motivo da separação, segundo ela, foi o consumo de drogas e álcool, que deixava Sheen “violento e incontrolável”. Enquanto isso, Charlie Sheen está trabalhando em seu próximo filme, o drama “Nine Eleven”, que vai mostrar um grupo de pessoas presas em um elevador do World Trade Center, durante os ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas.

    Leia mais
  • Filme

    Lily Collins e Keanu Reeves vão estrelar primeiro filme dirigido pela criadora da série UnReal

    4 de abril de 2016 /

    A atriz Lily Collins (“Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”) e o ator Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) vão estrelar o drama indie “To the Bone”, que marcará a estreia na direção da roteirista Marti Noxon (criadora da série “UnReal”). A informação é do site The Hollywood Reporter. A trama é baseada nas experiências pessoais de Noxon, e contará a batalha de uma jovem (Collins) contra a anorexia. Reeves interpreta um médico pouco ortodoxo, que ajuda a protagonista a encontrar uma vida melhor. Noxon é uma roteirista bastante apreciada pelos fãs de séries, tendo começado a carreira escrevendo episódios da clássica “Buffy – A Caça-Vampiros” em 1997. Ela também escreveu-produziu o spin-off “Angel”, além de ter assinados capítulos de “Brothers and Sisters”, “Grey’s Anatomy”, “Private Practice”, “Glee” e até da premiada “Mad Men”. Como criadora, lançou a subestimada série de terror “Point Pleasant” (“Damien” com uma adolescente) em 2005 e a comédia “Girlfriends’ Guide to Divorce” em 2014, antes de cair nas graças da crítica com “UnReal”, uma das séries mais elogiadas do ano passado. Apesar de “To the Bone” representar sua estreia como cineasta, ela já dirigiu episódios de TV e escreveu os roteiros de três filmes, a comédia “Sexo sem Consequência” (1998), a sci-fi “Eu Sou o Número Quatro” (2011) e o remake de terror “A Hora do Espanto” (2011). “To the Bone” começou a ser rodado no fim de semana em Los Angeles, mas ainda não tem data de estreia definida.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Lutando contra o câncer, Abbas Kiarostami teria entrado em coma

    3 de abril de 2016 /

    O cineasta Abbas Kiarostami, grande mestre do cinema iraniano, está enfrentando uma luta contra um câncer no intestino. Segundo o site iraniano da Radio Zamaneh, especializado em notícias do país, o diretor teria entrado em coma durante seu tratamento, que acontece em um hospital do Irã. Segundo o site, Kiarostami passou por cirurgia bem-sucedida, mas sofreu uma hemorragia que levou ao coma. A notícia foi corroborada pelo cineasta Fereydoon Jeyrani (“Parkway”). Há, porém, informações desencontradas. A agência de notícias iraniana, Mehr News, afirma que, ao contrário, Kiarostami passa bem e receberia alta para continuar o tratamento em sua casa. Estranhamente, sua família ainda não se pronunciou sobre o assunto. Conhecido por trabalhos fundamentais do cinema iraniano como “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?” (1987), “Close-Up” (1990), “Atrás das Oliveiras” (1994) e “O Vento nos Levará” (1999), Abbas Kiarostami venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1997 com o filme “Gosto de Cereja” e também escreveu o roteiro de “O Balão Branco” (1995), de Jafar Panahi, diretor condenado como subversivo pelo governo iraniano. Desde que Panahi foi proibido de filmar, Kiarostami vinha optando por trabalhar no exterior, o que resultou em “Cópia Fiel” (2010), rodado na Europa, e “Um Alguém Apaixonado” (2012), no Japão.

    Leia mais
  • Filme

    Cemitério do Esplendor convida o espectador a imaginar outras vidas

    18 de março de 2016 /

    “O melhor lugar do mundo é aqui e agora”, pregava Gilberto Gil em uma canção. Pelo menos, não há nada mais centrado e vinculado à realidade da pessoa e de sua relação com o mundo do que o aqui e o agora. E o contrário disso pode até significar algo de patológico, como demonstra “Cemitério do Esplendor”, novo filme do ótimo diretor tailandês Apichatpong Weerasethakul, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2010 com o sobrenatural “Tio Boonmee, que Pode Recordar suas Vidas Passadas”. Não é de estranhar, portanto, que o filme seja situado num hospital. Na verdade, um hospital improvisado, instalado numa antiga escola abandonada. Numa das cenas de atendimento, o médico sugere ao paciente que procure um hospital de verdade para se tratar, já que ali faltam recursos. De fato, as instalações parecem precárias e os leitos estão tomados por soldados com uma misteriosa doença do sono. Eles passam quase todo o tempo dormindo, assistidos por alguns voluntários ou parentes que se dispõem a acompanhá-los em plena vivência do sono. E que estão ali em busca de conectar-se com os sentimentos e sonhos desses soldados que, na verdade, lá não parecem estar. A personagem de uma vidente se destaca, usando seus poderes para se comunicar com o que os soldados estariam vivendo e ajudar os parentes a se relacionarem com esses homens adormecidos. Já uma voluntária vincula-se ao passado do local como escola e vê coisas que então aconteciam. Descobriremos, ao longo do filme, que a floresta que circunda o local foi no passado remoto um lugar esplendoroso, cheio de luxo e riqueza. Onde vemos árvores, folhas e caminhos, a vidente vê magníficos palácios, salas ricamente decoradas, reis e guerreiros que devem estar se valendo da energia dos soldados adormecidos para realizar suas batalhas de um tempo muito distante. Com uma narrativa como essa, o cineasta tailandês cria um filme original, na medida em que nada (ou quase nada) do que é mostrado é o que importa. Tudo está fora dali, em outro lugar e num outro tempo. O filme suprime o aqui e agora. O que resta dele é o que de mais banal existe: o momento em que se acorda, a ingestão de um alimento, uma ida ao banheiro. Quando se faz um passeio pelo bosque, não é lá que estamos e não é disso que se fala. Quando se dorme, o que prevalece é o que está fora dali, nos sonhos ou nas vidas passadas que estão sendo experimentadas. O que não vemos é o que importa, não o que vemos. Assim como na literatura, o filme só se completa na imaginação de cada um. Pode-se ter, assim, uma compreensão do esplendor desse passado, tão presente, e desse lugar tão distinto do hospital e da floresta que ali estão. O título não podia ser melhor, é um cemitério que não aparece como cemitério e que tem um esplendor imaginário, que nunca vemos. As eventuais crenças em outras vidas ou referências a uma concepção budista do mundo é o que menos importa na abordagem do diretor. Há uma espiritualidade que exala da trama, mas não se trata de nenhum tipo de proposta religiosa. E também não é nada solene. O filme tem lances bem-humorados e até eróticos. Alguns elementos inesperados compõem o charme do espetáculo. É preciso se deixar levar pela proposta e curtir o filme sem ficar preocupado em tentar entender ou julgar o que está acontecendo. A obra artística se revela pelo que produz de ressonância, em cada espectador, resultando num dos filmes mais intrigantes e divertidos do ano.

    Leia mais
  • Filme

    Meu Amigo Hindu traz doença ao cinema de Hector Babenco

    10 de março de 2016 /

    Ver “Meu Amigo Hindu” leva a questionar o que aconteceu com Hector Babenco, aquele cineasta fantástico que fez tantas obras inspiradas e de conteúdo relevante e rico. Afinal, sua obra dita mais pessoal, em que lida com sua experiência de quase morte, na luta contra a leucemia, é um filme cheio de falhas, ainda que denote resquícios do talento de seu diretor. O atrativo de “Meu Amigo Hindu” reside na curiosidade mórbida. Não porque se trata de um filme sobre doença – nem chega a ser um bom filme sobre doença, na verdade -, mas porque possui tantas sequências constrangedoras que vira uma espécie de registro do declínio do cineasta. Por mais que as filmagens tenham sido conturbadas e o projeto tivesse que ser encenado em inglês, devido à escalação de Willem Dafoe (“Anticristo”) como protagonista, o filme atesta o quanto trabalhar numa língua estranha contribui para gerar incômodo numa produção. No começo, é até interessante ver aquele monte de rostos conhecidos da televisão brasileira (Maria Fernanda Cândido, Reynaldo Gianecchini, Bárbara Paz, Dan Stulbach, etc) falando em inglês, mas, logo após a estranheza inicial, verifica-se que isso trava as interpretações e contribui para os problemas de ritmo do longa. Como se Babenco, que não filma desde “O Passado” (2007), tivesse perdido o gosto pela condução narrativa caprichada. Mas isto logo se revela o menor dos problemas, que são amplificados pelas “citações” do roteiro, escrito pelo próprio Babenco. Entre os equívocos, há uma cena da personagem de Bárbara Paz, ex-mulher do cineasta, que remete a “Cantando na Chuva” (1952), com um detalhe: ela dança nua. Em outra, Selton Mello, encarnando a Morte, emula “O Sétimo Selo” (1957), mas em vez de um debate metafísico trata de elogiar o diretor. Para completar, o título mal se justifica dentro do conteúdo geral da obra, já que o personagem aludido, além de pouco aparecer na história, não faz nenhuma contribuição afetiva, nem quando o cineasta procura resgatá-lo para concluir sua história semiautobiográfica. Por outro lado, Maria Fernanda Cândido consegue passar dignidade a sua personagem, o que chega a ser admirável diante de tantos momentos embaraçosos. Suas cenas íntimas com Dafoe são os pontos altos do filme. Claro que, aqui e ali, surgem belas sequências e Dafoe, particularmente, também está bem no papel, mas isso é pouco para o diretor de “Pixote – A Lei do Mais Fraco” (1981), “Brincando nos Campos do Senhor” (1991) e “Coração Iluminado” (1998). Aliás, este último já lidava com a sombra da morte, depois de o cineasta enfrentar sua luta contra o câncer linfático. Ao final, ficam mesmo as curiosidades sobre o que é biográfico e o que é fictício. Mas talvez isso não seja importante, já que o próprio cineasta tratou de afirmar que muito do filme é invenção. Talvez para resguardar a própria privacidade.

    Leia mais
  • Etc

    Lena Dunham é hospitalizada de emergência e passará por cirurgia

    6 de março de 2016 /

    A atriz americana Lena Dunham, criadora da série “Girls”, foi hospitalizada de emergência no sábado (6/3) após sofrer a ruptura de um cisto em um ovário. Em comunicado, seu agente lembrou que ela tornou pública sua luta contra a endometriose e revelou que ela será submetida a uma cirurgia. A endometriose é uma patologia caracterizada pela presença de tecido uterino fora da cavidade uterina. O rompimento de cisto é uma complicação comum da doença. No dia 8 de fevereiro, a atriz já tinha explicado os problemas que vinha enfrentando, dizendo em seu perfil do Facebook que não daria entrevistas para promover a 5ª temporada de “Girls” em consequência do agravamento de sua saúde.

    Leia mais
  • Filme

    Meu Amigo Hindu: Novo filme brasileiro de Hector Babenco será “dublado em português”

    25 de fevereiro de 2016 /

    O novo filme brasileiro de Hector Babenco, “Meu Amigo Hindu”, será lançado com dublagem em português. Parece um paradoxo, mas, com Willem Dafoe (“Anticristo”) no elenco, Babenco rodou o filme em inglês, apesar da produção se passar no Brasil e contar com Maria Fernanda Cândido, Bárbara Paz, Selton Mello e Reynaldo Gianecchini. O único trailer disponibilizado na internet, por sinal, é falado em inglês. Veja abaixo. Por isso, para sua estreia no país, a distribuidora Europa Filmes decidiu produzir uma versão dublada pelos próprios atores – com exceção de Dafoe, que foi dublado por Marco Ricca (“Chatô – O rei do Brasil”), segundo informação do site Filme B. “Se algum exibidor nos pedir, temos a versão em inglês. Mas a ideia é lançá-lo mesmo como um filme brasileiro”, disse o diretor da Europa, Wilson Feitosa, para o site. O filme anterior de Babenco, “O Passado” (2007), foi filmado na Argentina e falado em espanhol. “Meu Amigo Hindu” é um drama autobiográfico em que um cineasta, vivido por Willem Dafoe, redimensiona sua vida e sua arte ao saber que sofre de uma doença fatal. O filme abriu a Mostra de São Paulo do ano passado e a distribuidora pretende lançá-lo num circuito entre 80 e 100 salas, em 20 cidades, na próxima quinta, dia 3 de março.

    Leia mais
  • Etc

    Médico diz que Tônia Carrero não anda nem fala há sete anos

    29 de dezembro de 2015 /

    A icônica atriz Tônia Carrero não fala há sete anos, mesmo período em que também perdeu os movimentos das mãos e das pernas. A informação foi revelada nesta terça (29/12) por seu médico, o neurocirurgião José Ricardo Pinto, que operou Tônia por duas vezes, em 2000 e em 2008. Em entrevista ao jornal Extra, o médico revelou que a atriz, atualmente com 93 anos, foi diagnosticada em 2000 com uma doença chamada de hidrocefalia oculta, e, desde então, vive reclusa em sua casa, na Zona Sul do Rio, sob os cuidados e o carinho dos familiares. A última participação profissional de Tônia Carrero aconteceu no ano de 2004, quando ela apareceu na novela “Senhora do Destino”, exibida no horário das 21 horas na rede Globo. Por isso, chamou atenção sua reaparição pública nesta semana, por meio de uma foto postada no Facebook por seus familiares. A imagem do Natal em família tornou-se marcante por revelar seu estado de saúde. Em outra entrevista ao jornal Extra, o filho Cécil Thiré confirmou a doença e que, por conta disso, ela “já não se comunica mais nem consegue andar normalmente”. Sobrinho de Tônia, o ator e diretor Leonardo Thierry ainda contou ao jornal carioca que, apesar de seu quadro de saúde, ela está 100% lúcida, bem humorada e costuma passar a noite vendo TV. O médico confirmou que a atriz nunca teve Alzheimer, que é uma doença que causa a perda da memória em quem a possui. Ele também afirmou que alguns pacientes conseguem se recuperar da hidrocefalia oculta, mas isso não foi possível com Tônia por ela já ter mais de 90 anos de idade.

    Leia mais
  • Filme

    Mia Madre exibe o talento de Nanni Moretti para retratar a vida e a morte

    17 de dezembro de 2015 /

    Nanni Moretti é um realizador italiano de grande talento e sensibilidade, capaz de mostrar o cotidiano da vida ao lado das questões políticas e filosóficas que o envolvem, no drama ou na comédia. Seu humor é inteligente, muito crítico, seu jeito de lidar com as emoções, muito verdadeiro. Não há perfumaria nos seus filmes, tudo é importante. Até o que não parece ser, o que é mais banal. A obra cinematográfica do cineasta relaciona o pessoal e o político em personagens como o próprio Papa, no seu filme anterior, “Habemus Papam” (2011). Ou o cinema e Berlusconi, em “O Crocodilo” (2006), a vida pessoal e a cidade de Roma, em “Caro Diário” (1993), entre outros. “Mia Madre”, seu mais recente trabalho, dialoga com um de seus melhores filmes anteriores, “O Quarto do Filho” (2001). Nos dois casos, é de perda e de luto que se trata. Tema difícil, doloroso, que exige cuidado no trato. Moretti transita muito bem nesse terreno e sem perder o humor. Margherita (Margherita Buy) é a protagonista da história. Diretora de cinema, está realizando um longa-metragem que discute questões políticas atuais, como a luta pela manutenção do emprego, o enfrentamento da repressão da polícia, os interesses econômicos do capital. Rigorosa e exigente, encontra problemas na atuação e no relacionamento com um astro internacional que incluiu em seu filme, Barry Huggins (John Turturro). Em meio à lida com seu ofício, Margherita tem de tratar de questões pessoais importantes: a mãe está muito doente, hospitalizada, exigindo cuidados. Ela compartilha essa tarefa, as decisões e os sentimentos que a envolvem, com seu irmão Giovanni (o próprio Moretti). Enquanto isso, sua filha vive a adolescência e tem um forte vínculo com a avó, que sempre a ajudou no estudo do latim. A proximidade da morte faz com que todos tenham de lidar com a perda de uma pessoa querida, que sempre foi forte, decidida, uma educadora e intelectual de mão cheia, sempre lembrada e procurada por ex-alunos. O filme explora a dimensão da realidade da cineasta, ao mesmo tempo em que traz à tona suas memórias e reflexões, suas inseguranças, medos e sonhos. Tudo tão amalgamado que chega a se confundir. A memória muitas vezes nos trai, a realidade dela é parcial, fragmentada. Nossos desejos se misturam com nossas percepções, os fatos, com a imaginação, tudo pode mesclar-se. E, no entanto, a vida exige de nós objetividade, quase o tempo todo. Essa dimensão fluída do real é muito bem captada pelo cinema de Nanni Moretti e é um dos pontos altos do filme. A atriz Margherita Buy (retomando a parceria de “O Crocodilo”) tem excelente atuação ao protagonizar essa trama. John Torturro (“Amante a Domicílio”) dá um ótimo toque de estranheza e humor ao personagem do ator-problema estrangeiro, que é também uma figura adorável, apesar de tudo. Moretti como ator tem agora um papel um pouco menor, mas igualmente importante na narrativa. A atriz veterana Giulia Lazzarini (“Grazie di Tutto”), no papel de Ada, a mãe doente, atua com uma placidez muito apropriada à figura retratada e aos seus momentos finais de vida. “Mia Madre” não tem a mesma força mobilizadora de grandes emoções de “O Quarto do Filho”, mas isso também tem a ver com a questão retratada. A perda de um filho jovem é mais importante e demolidora do que a perda de uma mãe já idosa. Aqui, algo da ordem natural das coisas segura o desespero da perda. Tudo acaba se dando de um modo mais sereno, ou um pouco menos perturbado. Mas são momentos decisivos na vida das pessoas. Sofridos e complexos. É o fluxo da vida. Que o cinema de Moretti retrata com dignidade e ajudar a compreender.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie