Disney confirma proposta de aquisição total da Hulu por US$ 8,61 bilhões
A Disney anunciou nesta quarta-feira (1/11) sua intenção de adquirir os 33% de participação da NBCUniversal na Hulu, montante que lhe falta para ser dona exclusiva da plataforma de streaming. A oferta de compra tem um valor estimado de US$ 8,61 bilhões. A confirmação ocorre um dia após a plataforma, que tem a Disney como acionista majoritária, ser formalmente colocada no mercado. Avaliação e pagamento O montante de US$ 8,61 bilhões, conforme descrito pela Disney, representa a porcentagem da NBCU no valor “garantido mínimo” de US$ 27,5 bilhões para a Hulu, estabelecido quando as empresas firmaram um acordo em 2019, “menos as contribuições de chamada de capital pendentes antecipadas, pagáveis pela NBCU à Disney”. Segundo a Disney, a avaliação da equidade justa da Hulu será baseada no valor da plataforma em 30 de setembro de 2023. Caso o valor seja determinado como maior que o valor garantido mínimo, a Disney pagará à NBCU a diferença correspondente. Ao firmar já o acordo, a Disney pretende efetuar o pagamento de US$ 8,61 bilhões à Comcast até 1º de dezembro, enquanto as partes realizam uma análise do valor justo de mercado, que provavelmente verá o preço final aumentar, dependendo dos resultados da avaliação de equidade. O acordo se dá quatro anos após a Disney assumir o controle operacional total da Hulu, como parte de uma negociação que previa a compra da parte da NBCU. Os executivos de ambas as empresas demonstraram interesse em acelerar o processo, permitindo que o acordo fosse feito pelo valor de mercado de setembro, em vez de janeiro de 2024. Disney comprou todos os sócios A Hulu, lançada em 2008, inicialmente era uma parceria entre Disney, NBCUniversal e 20th Century Fox, com a Time Warner adquirindo posteriormente uma participação de 10%, que depois vendeu de volta para a Hulu. A parte da Fox foi para a Disney quando esta adquiriu a maioria dos ativos de entretenimento do conglomerado em 2019. A aquisição é vista como estratégica para a Disney, que tem intensificado seus esforços no segmento de streaming, mesmo em meio a desafios operacionais e pressões de acionistas. A Hulu tem crescido mais que a Disney+ nos EUA e seu conteúdo é considerado importante para o portfolio do conglomerado. Como dono total da plataforma, a Disney poderá tomar decisões que até então não podia, como renomear a plataforma – ou suas versões internacionais, que no Brasil se chama Star+ – para unificar a marca ou até mesmo integrá-la na Disney+, criando um superaplicativo de streaming. A notícia da aquisição impactou positivamente as ações de ambas as empresas, com a Disney e Comcast (dona da NBCU) vendo um aumento em seus valores no mercado acionário.
Disney+ divulga seu primeiro trailer de “Doctor Who” e anuncia estreia
A Disney+ divulgou seu primeiro trailer da “série sci-fi mais duradoura do universo”, “Doctor Who”, além de anunciar a data de estreia em sua plataforma de streaming. A prévia traz a volta surpreendente de David Tennant ao papel-título da atração em episódios especiais, que marcarão os 60 anos da produção – lançada em 1963, exibida ininterruptamente até 1989, resgatada em 2005 e até hoje produzida com grande sucesso pela rede BBC. Participações especiais David Tennant estrelou “Doctor Who” do final da 1ª temporada do revival de 2005 até a 4ª temporada completa, e teve a companhia de Donna Noble, personagem de Catherine Tate, a partir do terceiro ano da produção. Ela também aparece no trailer, 12 anos após sua última aparição na série – no especial de Ano Novo de 2010. O detalhe é que, na trama, o Doutor apagou a memória de Donna, que morreria se lembrasse de suas aventuras a bordo da Tardis. Na prévia, ele diz que talvez não consiga salvá-la novamente, enquanto é ameaçado pelo poderoso vilão vivido por Neil Patrick Harris (“How I Met Your Mother”) – o Fabricante de Brinquedos (The Toymaker), visto pela última vez em 1966. Quem também está de volta é Jemma Redgrave, reprisando seu papel icônico como Kate Lethbridge-Stewart, líder da UNIT, agência britânica criada para lidar com ameaças extraterrestres na Terra. Mudanças da 14ª temporada Apesar dos especiais comemorativos, Tennant não deve permanecer muito tempo como Doutor. Ncuti Gatwa (o Eric de “Sex Education”) vai assumir o papel logo no começo da 14ª temporada, prevista para ir ao ar em 2024. O artifício narrativo que justifica as mudanças de intérpretes é simples: sempre que o Doutor é ferido de morte, ele(a) se transforma em outra pessoa, ganhando não apenas nova aparência, mas também um nova personalidade, ainda que mantenha intacta toda a sua memória. O truque foi a forma encontrada pelos produtores para continuar a série quando William Hartnell (1908–1975), o primeiro astro de Doctor Who, resolveu largar o papel na metade da 4ª temporada original (exibida em 1966). A volta de Tennant tem um significado simbólico por ressaltar uma mudança nos bastidores da produção. O produtor-roteirista Russell T. Davis, responsável pelo relançamento da série clássica em 2005, está retomando o comando da atração e convenceu o ator a reviver sua participação histórica para marcar sua chegada. O ator aparecerá como o protagonista dos especiais em 25 de novembro.
Estreias | As 10 melhores novidades de streaming da semana
A programação de filmes e séries online destaca dois lançamentos em VOD que acabam de passar nos cinemas: “Missão: Impossível – Acerto de Contas”, com Tom Cruise em mais uma aventura arriscada, e aquele que é considerado o melhor terror do ano, “Fale Comigo”. O gênero também está em alta entre as séries, com “A Queda da Casa Usher”, nova obra do diretor Mike Flanagan (“A Maldição da Residência Hill”), além da 3ª temporada de “Chucky” e o revival de “Goosebumps”, que oferece horror juvenil para antecipar o Halloween no Dia das Crianças. Confira abaixo a lisa completa com as 10 melhores novidades de streaming da semana. MISSÃO: IMPOSSÍVEL – ACERTO DE CONTAS PARTE 1 | VOD* Tom Cruise volta a fazer o impossível no papel de Ethan Hunt, o agente incansável da MIF (Força Missão Impossível), que desta vez enfrenta um inimigo conhecido como a Entidade, um programa de inteligência artificial prestes a ganhar consciência e ameaçar a existência do mundo. Como sempre, ele conta com o ótimo elenco de apoio composto por Rebecca Ferguson, Ving Rhames e Simon Pegg, além de Vanessa Kirby, vista no longa anterior, e da nova adição de Hayley Atwell (a “Agente Carter”), com quem se junta para explorar a paranoia mundial em torno da recente ascensão da inteligência artificial. Mas a trama em si é mera desculpa para um impressionante desfile de cenas vertiginosas passadas num cenário global, que vão desde o deserto árabe até a capital italiana, sem esquecer abismos da Noruega, enquanto Ethan e sua equipe envolvem-se em perseguições frenéticas de carros, saltos de paraquedas e trem em disparada. A dedicação de Cruise e sua insistência em realizar suas próprias cenas de ação se traduzem em sequências que justificam o nome de “Missão: Impossível” – e que são uma característica definidora da marca. Unanimidade entre a crítica, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme também tem um desfecho trágico para os fãs da franquia, enquanto prepara o terreno para o que está por vir no próximo capítulo da saga. FALE COMIGO | VOD* Com a fama de melhor terror dos últimos anos, o longa de estreia dos irmãos gêmeos Danny e Michael Philippou apresenta uma trama de possessão diferente de tudo que já foi feito. O filme acompanha um grupo de jovens na Austrália, que descobrem uma mão embalsamada que supostamente pertenceu a um médium ou satanista. Essa mão torna-se o objeto central de um jogo perigoso e viciante, que permite aos jogadores comunicar-se com os mortos. Ao segurar a mão e pronunciar as palavras “fale comigo”, o jogador pode ver o que parece ser um fantasma. Ao adicionar “eu te deixo entrar”, o espírito assume o controle do corpo do jogador até que alguém retire o objeto de suas mãos. Existem regras adicionais envolvendo uma vela e um tempo limite, para impedir que a possessão não dure mais de 90 segundos. A protagonista, Mia (Sophie Wilde, de “Eden”), uma adolescente introvertida que perdeu a mãe, é atraída por essa experiência sobrenatural, inicialmente tratada como uma atração de festa, mas logo descobre como a brincadeira pode ser mortal quando as regras são quebradas. A trama também aborda temas como a cultura da internet, onde a possessão demoníaca se torna uma tendência viral, e a busca por escapismo através de rituais perigosos. O filme foi um sucesso instantâneo no Festival de Sundance deste ano, quando caiu nas graças dos críticos e desencadeou uma guerra por seus direitos de distribuição – vencida pelo estúdio indie especializado A24. Com impressionantes 95% de aprovação da crítica, registrada no site Rotten Tomatoes, a obra chama atenção pelos efeitos assustadores e a habilidade dos diretores em equilibrar humor e terror. A QUEDA DA CASA USHER | NETFLIX A nova minissérie de terror do diretor Mike Flanagan volta ao tema das assombrações, que geraram suas melhores produções, “A Maldição da Residência Hill” (2018) e “A Maldição da Mansão Bly” (2020). Desta vez, a trama é baseada num clássico da literatura gótica de Edgar Allan Poe. Publicado em 1893, o conto original é um mergulho na loucura, isolamento e identidades metafísicas, que gira em torno de uma visita à casa de Roderick Usher, onde os moradores encontram-se sob uma estranha maldição. O texto clássico já ganhou várias adaptações no cinema – a mais antiga foi produzida em 1928 com roteiro do mestre do surrealismo Luis Buñuel e a mais famosa chegou aos cinemas em 1960, com o título brasileiro de “O Solar Maldito” e é considerada a obra-prima da carreira do diretor Roger Corman e do ator Vincent Price. O conto, porém, nunca foi estendida como uma minissérie de oito capítulos, o que resultou em diversas alterações. Na versão escrita, produzida e dirigida por Flanagan, a história se passa nos dias de hoje e é praticamente uma “Successsion” do terror, com os irmãos Roderick (Bruce Greenwood, de “Star Trek”) e Madeline Usher (Mary McDonnell, de “Battlestar Galactica”) à frente de um império de riqueza, privilégios e poder, construído por meio de crueldade. O passado sombrio da família vem à tona quando os herdeiros começam a morrer nas mãos de uma mulher misteriosa e assustadora, vivida por Carla Gugino (“A Maldição da Residência Hill”), que demonstra poderes sobrenaturais ao exercer sua vingança. Bem distinta da fonte original, a produção ainda insere diversas referências às obras de Poe como easter eggs na trama, seja um gato negro aqui ou um corvo acolá. Vale apontar que o elenco inclui várias figurinhas repetidas das séries e filmes anteriores de Flanagan, como Henry Thomas (“A Maldição da Residência Hill”), Kate Siegel (“A Maldição da Residência Hill”), T’Nia Miller (“A Maldição da Mansão Bly”), Katie Parker (“A Maldição da Mansão Bly”), Zach Gilford (“Missa da Meia-Noite”), Annabeth Gish (“Missa da Meia-Noite”), Michael Trucco (“Missa da Meia-Noite”), Samantha Sloyan (“Missa da Meia-Noite”), Rahul Kohli (“Missa da Meia-Noite”), Carl Lumbly (“Doutor Sono”), Robert Longstreet (“Doutor Sono”), Kyleigh Curran (“Doutor Sono”), Ruth Codd (“O Clube da Meia-Noite”), Sauriyan Sapkota (“O Clube da Meia-Noite”), Crystal Balint (“O Clube da Meia-Noite”), Aya Furukawa (“O Clube da Meia-Noite”), Matt Biedel (“O Clube da Meia-Noite”) e Igby Rigney (“O Clube da Meia-Noite”), enquanto os “novatos” se resumem a Mark Hamill (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Paola Nuñez (“Bad Boys Para Sempre”), Willa Fitzgerald (“Pânico: A Série”), Malcolm Goodwin (“iZombie”) e Daniel Jun (“The Expanse”). O PRÓPRIO ENTERRO | AMAZON PRIME VIDEO A comédia de tribunal reúne os vencedores do Oscar Jamie Foxx (“Dupla Jornada”) e Tommy Lee Jones (“Ad Astra”). Baseado em fatos reais, o enredo acompanha Willie E. Gary (Foxx), advogado especializado em danos pessoais, que se junta ao proprietário de funerária Jeremiah Joseph O’Keefe (Jones) num processo litigioso contra o conglomerado funerário de Raymond Loewen (Bill Camp), mergulhando na complexidade e nos subterfúgios desse setor. O filme também oferece um olhar sobre a trajetória ambiciosa e pouco convencional de Gary, que inicialmente reluta em assumir o caso, mas é persuadido por um advogado mais jovem, que aponta que o caso será julgado em uma cidade majoritariamente negra. Isso leva a uma série de confrontos de tribunal entre Gary e Mame Downes, uma advogada negra interpretada por Jurnee Smollett (“Aves de Rapina”), contratada para defender o Grupo Loewen. A obra não se concentra apenas na batalha legal, mas também nas relações humanas e dilemas morais que a envolvem, tornando-se mais do que apenas um drama jurídico, mas um exame das questões sociais e raciais que afetam as pessoas fora do tribunal. Além disso, consegue equilibrar esses elementos mais pesados com momentos de humor e uma energia contagiante, que o transformam num tipo de entretenimento como não se via desde “Erin Brokovich” (2000). A direção é de Maggie Betts (“Noviciado”), que também assina o roteiro com o dramaturgo Doug Wright (“Contos Proibidos do Marquês de Sade”). O lançamento ocorre meses após Foxx ter enfrentado um problema de saúde ainda não esclarecido em abril. O ator já se recuperou completamente e este será seu segundo lançamento após o susto – o primeiro foi a comédia sci-fi “Clonaram Tyrone”, lançada em julho. As notícias sobre o problema de saúde surgiram em junho, e desde então o ator se manteve cercado por um círculo íntimo de apoio. ANGELA | AMAZON PRIME VIDEO O filme de true crime mais esperado do ano traz Isis Valverde (“Simonal”) como Angela Diniz, socialite que foi assassinada pelo próprio marido, num crime que se tornou divisor de águas no movimento feminista e no Direito brasileiros. Durante o julgamento do assassino, que deu quatro tiros no rosto da companheira em dezembro de 1976, no auge de uma discussão na Praia dos Ossos, em Búzios, Rio de Janeiro, a defesa alegou “legítima defesa da honra” para tentar absolvê-lo do caso. Raul “Doca” Street alegou ter matado “por amor”. O argumento gerou polêmica. Militantes feministas organizaram um movimento cujo slogan – “quem ama não mata” – virou, anos mais tarde, o título de uma minissérie da Globo. Até o grande poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) se manifestou: “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”, referindo-se à estratégia da defesa de culpabilizar Angela Diniz por seu próprio assassinato. A tese da “legítima defesa da honra” constava no Código Penal da época, mas mesmo assim Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão. Na década seguinte, a nova Constituição, elaborada ao fim da ditadura, acabou com essa desculpa para o feminicídio, mas só agora, em agosto de 2023, o STF (Supremo Tribunal Federal) a tornou oficialmente inconstitucional. Com boa recriação dos anos 1970, o diretor Hugo Prata (“Elis”) mostra o machismo da época e a dificuldade de Leila Diniz para se desvencilhar do marido violento, com medo de ser “malvista” pela sociedade. O elenco ainda destaca Gabriel Braga Nunes (“Verdades Secretas”) no papel de Doca Street, além de Bianca Bin (“O Outro Lado do Paraíso”), Emílio Orciollo Netto (“O Mecanismo”), Chris Couto (“Não Foi Minha Culpa”), Gustavo Machado (“A Viagem de Pedro”) e Carolina Manica (“Vale dos Esquecidos”). UMA QUESTÃO DE QUÍMICA | APPLE TV+ A minissérie estrelada e produzida por Brie Larson (“Capitã Marvel”) se passa nos anos 1950 e adapta o best-seller homônimo de Bonnie Garmus sobre uma química brilhante, que sofre com o machismo até se transformar numa celebridade televisiva. Na trama, Elizabeth Zott (Larson) é impedida de continuar sua carreira científica por não ser homem. Depois de ser demitida de seu laboratório, ela aceita um emprego como apresentadora de um programa de culinária na TV. Mas, em vez de mostrar receitas, surpreende ao passar a fazer comentários entre os pratos, mostrando a uma nação de donas de casa negligenciadas – e aos homens sintonizados – as delícias do feminismo. O elenco inclui Lewis Pullman (“Top Gun: Maverick”) como par romântico da protagonista, além de Aja Naomi King (“O Nascimento de Uma Nação”), Stephanie Koenig (“The Flight Attendant”), Kevin Sussman (“The Big Bang Theory”), Patrick Walker (“Gaslit”) e Thomas Mann (“Project X”). A adaptação foi feita pelo showrunner Lee Eisenberg (“The Office”) e a direção é de Sarah Adina Smith (“Pássaros da Liberdade”). CHUCKY 3 | STAR+ A 3ª temporada encontra o Brinquedo Assassino na Casa Branca. O boneco vai parar simplesmente com o filho do presidente dos EUA, interpretado por Devon Sawa em seu quarto papel na atração – após viver o padre Bryce e os irmãos Wheeler. Jennifer Tilly também faz parte da nova temporada, mantendo seu protagonismo na sagaa desde “A Noiva de Chucky” (1998). A versão seriada de “Chucky” foi desenvolvida por Don Mancini, que também é o criador do personagem. Ele escreveu o roteiro do primeiro “Brinquedo Assassino” em 1988 e desde então explora a franquia sem parar – roteirizou sete longas e dirigiu três deles. Além de escrever os roteiros e produzir os episódios, Mancini também dirigiu o capítulo inaugural da série. Continuação direta dos filmes, a série também recupera a dublagem clássica de Chucky, feita pelo ator Brad Dourif, num contraponto ao...
Disney+ vai lançar versão remasterizada de “Branca de Neve e os Sete Anões” em 4K
Uma nova versão remasterizada de “Branca de Neve e os Sete Anões” será lançada no Disney+ na próxima segunda-feira (16/10). A restauração em 4K foi realizada pela equipe de Restauração e Preservação do Walt Disney Studios, em colaboração com artistas do Walt Disney Animation Studios, conforme informações divulgadas pelo estúdio. Um clássico renovado A animação original de “Branca de Neve e os Sete Anões” foi lançada em 1937 e é uma adaptação do conto homônimo dos irmãos Grimm. O filme demorou mais de quatro anos para ser concluído e envolveu o trabalho de aproximadamente 300 artistas. “A oportunidade de ajudar a restaurar ‘Branca de Neve’ foi tanto uma honra quanto um desafio”, disse Eric Goldberg, animador e diretor da Disney Animation em comunicado. O filme original não apenas marcou a história da Disney como a primeira animação em longa-metragem do estúdio, mas também foi o primeiro filme americano a contar com o lançamento em disco de sua trilha sonora. Além disso, o filme foi reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com um Oscar honorário, apresentado a Walt Disney por Shirley Temple. Além da restauração das imagens, a trilha também foi retrabalhada. O lançamento faz parte das comemorações do centenário da Walt Disney Company em 2023.
2ª temporada de “Loki” tem estreia mais vista do Disney+
“Loki” voltou com tudo ao catálogo do Disney+. A 2ª temporada, que estreou na quinta (5/10) com muita repercussão nas redes sociais, teve 10,9 milhões de visualizações em seus primeiros três dias, estabelecendo um novo recorde de audiência de estreia na plataforma. A informação foi divulgada pela própria Disney+, que nunca tinha revelado antes números de suas séries. Até então, a estreia da 3ª temporada de “The Mandalorian” era considerada o conteúdo mais visto da plataforma, segundo medição da Nielsen, que considera apenas exibições em Smart TVs nos EUA. O que acontece no episódio A melhor série do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) retoma sua história do ponto em que foi interrompida em 2021, após Sylvie (Sophie Martino) enviar o universo para o caos ao esfaquear Aquele Que Permanece – a variante de Kang (Jonathan Majors) que criou a TVA (sigla em inglês para Autoridade de Variância Temporal) para proteger a Linha do Tempo Sagrada. Como resultado, Loki (Tom Hiddleston) é transportado para a sede da TVA, mas no passado, e se vê preso num vortex temporal, que o faz ir e voltar no tempo sem parar. Para se salvar, ele precisa de ajuda de Mobius (Owen Wilson) e do novo personagem vivido por Ke Huy Quan (de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”), um inventor/engenheiro/técnico de TI da TVA, enquanto a agência despacha tropas para exterminar Sylvie. Não perca os próximos capítulos Além de Sylvie, outros membros da TVA, o próprio Kang e até a Senhorita Minutos, a mascote da TVA, estão perdidos no tempo, conduzindo os próximos episódios para uma aventura temporal e pelo multiverso. Os principais integrantes da 1ª temporada estão de volta, incluindo Hiddleston, Di Martino, Majors, Wilson, Gugu Mbatha-Raw (Renslayer), Wunmi Mosaku (Hunter B-15) e Tara Strong (dublando a Senhorita Minutos). Roteirista da 1ª temporada e de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, Michael Waldron também continua à frente da atração, enquanto a direção dos novos episódios passou para a dupla Justin Benson e Aaron Moorhead, diretores de “Cavaleiro da Lua”.
Confira as 10 principais novidades do streaming nesta semana
O Top 10 do streaming desta semana destaca novas temporadas de séries muito esperadas, como “Loki” e “Lupin”. Enquanto a produção da Marvel avança a narrativa atual do MCU, com viagens temporais e múltiplas realidades, “Lupin 3” volta a explorar as façanhas do ladrão Assane Diop, agora transformado no criminoso mais procurado da França. A apuração das melhores séries inclui ainda “Twisted Metal”, adaptação da famosa franquia de jogos para PlayStation, e a brasileira “A Divisão”, que chega à sua 3ª temporada retratando sequestros no Rio de Janeiro. Já entre os filmes, chama atenção a quantidade de títulos de terror, que antecipam o clima do Halloween, celebrado no final do mês. Além disso, “Besouro Azul” é o grande lançamento das locadoras digitais. Aprofunde-se mais na seleção, com trailers, sinopses e detalhes, conferindo a curadoria abaixo. LOKI 2 | DISNEY+ A melhor série do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) retoma sua história do ponto em que foi interrompida em 2021, após Sylvie (Sophie Martino) enviar o universo para o caos ao esfaquear Aquele Que Permanece – a variante de Kang (Jonathan Majors) que criou a TVA (sigla em inglês para Autoridade de Variância Temporal) para proteger a Linha do Tempo Sagrada. Como resultado, Loki (Tom Hiddleston) é transportado para a sede da TVA, mas no passado, e se vê preso num vortex temporal, que o faz ir e voltar no tempo sem parar. Para se salvar, ele precisa de ajuda de Mobius (Owen Wilson) e do novo personagem vivido por Ke Huy Quan (de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”), um inventor/engenheiro/técnico de TI da TVA, enquanto a agência despacha tropas para exterminar Sylvie. Além de Sylvie, outros membros da TVA, o próprio Kang e até a Senhorita Minutos, a mascote da TVA, estão perdidos no tempo, conduzindo os próximos episódios para uma aventura temporal e pelo multiverso. Os principais integrantes da 1ª temporada estão de volta, incluindo Hiddleston, Di Martino, Majors, Wilson, Gugu Mbatha-Raw (Renslayer), Wunmi Mosaku (Hunter B-15) e Tara Strong (dublando a Senhorita Minutos). Roteirista da 1ª temporada e de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, Michael Waldron continua à frente da atração, enquanto a direção dos novos episódios passou para a dupla Justin Benson e Aaron Moorhead, diretores de “Cavaleiro da Lua”. LUPIN 3 | NETFLIX A série segue as peripécias de Assane Diop (Omar Sy), um ladrão astuto que se inspira no personagem Arsène Lupin, uma figura icônica da literatura francesa, considerado o maior ladrão da ficção. Na parte 3, ele anuncia que vai roubar uma valiosa pérola negra e nem as ações preventivas da polícia conseguem impedi-lo. Entretanto, a trama tem uma reviravolta quando sua mãe é raptada por criminosos que desejam o fruto de seu roubo. As Partes 1 e 2 de “Lupin” conquistaram o público e tornaram a produção a série francesa mais vista da Netflix, graças a uma trama intensa e divertida que conduz Assane em um jogo de tudo ou nada. O clima de suspense, as referências e os easter eggs da trama, bem como a interpretação carismática de Omar Sy, foram alguns dos elementos que contribuíram para seu sucesso. BESOURO AZUL | VOD* O primeiro filme de super-herói latino da DC – e estreia de Bruna Marquezine em Hollywood – é melhor que seu trailer deixa entrever, graças a um elenco carismático e o uso extensivo da família do herói, que alimenta cenas de humor bem alinhadas com as sequências de ação. Entretanto, não escapa dos clichês dos filmes de origem e dos problemas crônicos das produções da DC, como vilões genéricos, efeitos visuais fracos e uma narrativa previsível. Em seu primeiro papel em inglês, Marquezine vive Jenny Kord, personagem que não existe na DC Comics, mas que no filme é apresentada como filha de Ted Kord (o segundo Besouro Azul dos quadrinhos), que ao tentar preservar o legado de seu pai desaparecido e impedir que sua tecnologia caia nas mãos de sua tia maligna, torna-se responsável por entregar o besouro alienígena a Jaime Reyes, vivido por Xolo Maridueña (“Cobra Kai”). O problema é que o artefato transforma o jovem no hospedeiro de uma arma de outro mundo. Ao se fundir à espinha de Jaime, o traje tecnológico extraterrestre possibilita ao adolescente do Texas aumentar sua velocidade e sua força, além de materializar armas, asas e escudos. Só que o uniforme tem uma agenda própria e não é sempre que obedece aos comandos do jovem – por sinal, a voz emitida pelo traje é fornecida pela cantora Becky G (“Power Rangers”). O roteiro foi escrito por por Gareth Dunnet-Alcocer (do remake de “Miss Bala”), a direção é de Ángel Manuel Soto (“Twelve”) e o elenco ainda destaca Adriana Barraza (“Rambo: Até o Fim”), Damian Alcázar (“O Poderoso Vitória”), Raoul Max Trujillo (“Mayans M.C.”), George Lopez (“As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl”), Harvey Guillén (“What We Do in the Shadows”) e Susan Sarandon (“Thema e Louise”) como a tia vilã de Marquezine. JOGO JUSTO | NETFLIX O suspense erótico, que foi adquirido por US$ 20 milhões em um dos maiores negócios do Festival de Sundance deste ano, acompanha o complexo relacionamento de um casal ambicioso. Vividos por Phoebe Dynevor (“Bridgerton”) e Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”), eles competem pelo poder em uma firma financeira implacável. Quando uma promoção cobiçada surge, as trocas de apoio entre os amantes começam a azedar e se transformar em algo mais sinistro. À medida que a dinâmica de poder muda irrevogavelmente em seu relacionamento, o casal passa a enfrentar o verdadeiro preço do sucesso e os limites inquietantes da ambição. O filme marca a estreia da roteirista e diretora Chloe Domont, que já dirigiu episódios das séries “Ballers” da HBO e “Billions” da Showtime, e recebeu muitas críticas positivas após sua estreia em Sundance, atingindo 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e elogios à sua abordagem do mundo pós-#MeToo. O elenco também inclui Eddie Marsan (“Ray Donovan”), Rich Sommer (“Mad Men”) e Sebastian De Souza (“The Great”). DEZESSEIS FACADAS | PRIME VIDEO A comédia de horror estrelada por Kiernan Shipka (“O Mundo Sombrio de Sabrina”) tem viagem no tempo e psicopata mascarado, numa espécie de mashup de “De Volta para o Futuro”, por sinal citado literalmente na trama, com “Sexta-Feira 13”. O filme acompanha o retorno de um infame serial killer, batizado de “Sweet Sixteen Killer”, na noite de Halloween, 35 anos após o chocante assassinato de três adolescentes, para reivindicar uma quarta vítima. A personagem de Shipka é Jamie, uma jovem de 17 anos que ignora avisos de sua mãe superprotetora (Julie Bowen, de “Modern Family”) e se depara com o maníaco mascarado. Em fuga por sua vida, ela acidentalmente viaja no tempo para 1987, ano dos assassinatos originais. Forçada a navegar pela cultura desconhecida e extravagante dos anos 1980, Jamie se une à versão adolescente de sua mãe (Olivia Holt, de “Manto e Adaga”) para derrotar o assassino de uma vez por todas, tentando evitar ficar presa no passado para sempre. Dirigido por Nahnatchka Khan (“Young Rock”), o terrir tem roteiro de David Matalon (“Até o Fim”), Sasha Perl-Raver (“Let’s Get Merried”) e Jen D’Angelo (“Abracadabra 2”). BOOGEYMAN – SEU MEDO É REAL | STAR+ Adaptação de um conto de Stephen King, o terror atmosférico acompanha uma adolescente e sua irmã mais nova que que se veem atormentadas por uma presença sinistra, enquanto ainda estão se recuperando da trágica morte da sua mãe. Com medo de um monstro que se esconde na escuridão – visto apenas pelas crianças – , elas tentam fazer com que seu pai, ainda em luto, perceba aquela ameaça antes que seja tarde demais. O elenco é formado por Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), Chris Messina (“Eu Me Importo”) e David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”). O roteiro foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e a direção é de Rob Savage (“Cuidado com quem Chama”). CEMITÉRIO MALDITO: A ORIGEM | PARAMOUNT+ Prólogo da obra de Stephen King sobre o cemitério onde os enterros viram ressurreições, o filme se passa em 1969 e segue o jovem Jud Crandall (o personagem de John Lithgow no remake recente), que sonha em deixar sua cidade natal para trás, mas ao descobrir segredos sinistros é forçado a enfrentar uma história familiar sombria que o manterá para sempre conectado àquele local. Juntos, Jud e seus amigos de infância devem lutar contra um antigo mal que toma conta de Ludlow desde a sua fundação e que, uma vez desenterrado, tem o poder de destruir tudo em seu caminho. O elenco também inclui Jackson White (“Me Conte Mentiras”), Forrest Goodluck (“O Regresso”), Jack Mulhern (“Mare of Easttown”), Natalie Alyn Lind (“The Goldbergs”) e Isabella Star LaBlanc (“Solte o Ar Bem Devagar”), além de participações de Pam Grier (“Jackie Brown”), David Duchovny (“Arquivo X”) e Samantha Mathis (“Billions”). A adaptação foi escrita pela roteirista Lindsey Beer (“Sierra Burgess é uma Loser”), que também faz sua estreia na direção no projeto. MANSÃO MAL-ASSOMBRADA | DISNEY+ A adaptação cinematográfica da famosa atração dos parques da Disney dividiu a crítica dos EUA entre os que gostaram de sua proposta de terror infantil e os que lamentaram a falta de graça das piadas. A maioria ficou com o segundo o time. A trama gira em torno de um astrofísico interpretado por LaKeith Stanfield (“Judas e o Messias Negro”), que desenvolveu uma “câmera quântica” capaz de fotografar fantasmas e é convocado pelo Padre interpretado por Owen Wilson (“Loki”) para investigar as visitas espectrais noturnas na mansão mal-assombrada do título. Reunindo ainda uma médium excêntrica (Tiffany Haddish, de “Sócias em Guerra”) e um professor universitário ainda mais excêntrico (Danny DeVito, de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), os protagonistas se juntam para identificar a origem da infestação de fantasmas na casa, recentemente adquirida por uma mãe solteira (Rosario Dawson, de “Ahsoka”) e seu jovem filho. Ao explorar o local, eles descobrem a bola de cristal de Madame Leota (Jamie Lee Curtis, de “Halloween”), que os alerta sobre uma aparição misteriosa conhecida apenas como o “Fantasma da Caixa de Chapéu” – um papel creditado a Jared Leto (“Morbius”), embora o personagem seja totalmente criado por CGI. Apesar de ser uma comédia infantil, “A Mansão Mal-Assombrada” não foge da escuridão inerente a uma história sobre uma casa com espíritos de centenas de pessoas mortas. Há uma quantidade considerável de discussão sobre perda e tristeza, e Stanfield entrega um monólogo sobre sua falecida esposa que é surpreendentemente triste para o que é essencialmente um filme para assustar crianças. Vale lembrar que “Mansão Assombrada” já foi transformada numa comédia com Eddie Murphy, que foi um fracasso de bilheterias em 2003. Mas o estúdio foi destemido e decidiu filmar um roteiro de Kate Dipold, responsável por “Caça-Fantasmas” – também conhecido como “a versão feminina” de “Os Caça-Fantasmas” – , que foi outra atração do gênero terrir infantil a dar prejuízo. A direção é de Justin Simien (“Cara Gente Branca”). TWISTED METAL | HBO MAX A série baseada na franquia de jogos para PlayStation traz Anthony Mackie (“Falcão e o Soldado Invernal”) como John Doe, que precisa atravessar um deserto pós-apocalíptico e entregar um pacote misterioso para conseguir uma vida melhor. Game clássico de combate veicular, “Twisted Metal” começou no PlayStation em 1995 e já conta com oito títulos, em que o jogador enfrenta diferentes motoristas assassinos numa perseguição mirabolante. Desenvolvida por Michael Jonathan Smith (“Cobra Kai”), a trama acompanha John Doe por estradas e cidades devastadas, incluindo Lost Vegas – as ruínas de Las Vegas – , em luta contra diferentes veículos, incluindo um caminhão de sorvete dirigido pelo pior dos vilões: Sweet Tooth, um palhaço aterrorizante que é dublado por Will Arnett (“BoJack Horseman”) e interpretado pelo musculoso lutador de WWE Samoa Joe. O elenco também inclui Stephanie Beatriz (“Brooklyn Nine Nine”), Neve Campbell (“Pânico”) e Thomas Haden Church (“Homem Aranha:...
Os 10 melhores lançamentos de streaming da semana
Nesta semana, a programação de streaming destaca filmes de cineastas renomados e spin-offs de séries de sucesso. Entre os spin-offs, “Gen V” na Prime Video amplia o universo violento de “The Boys”, enquanto “Castlevania: Noturno” dá continuidade à saga de caçadores de vampiros na Netflix. Já na seleção de cinema em casa, os titulares são os diretores Wes Anderson, John Carney, Hirokazu Kore-eda e Ana Lily Amirpour. A lista de recomendações ainda oferece uma variedade de opções que vão de thrillers policiais sul-coreanos à tramas adolescentes brasileiras. Confira abaixo os 10 melhores títulos. GEN V | AMAZON PRIME VIDEO O aguardado spin-off da série “The Boys” mantém o clima violento da série original, com muito sangue, vísceras e palavrões. Mas com personagens mais jovens e um enredo de thriller. Na atração original, “V” é o nome da droga usada pela empresa Vought para dar superpoderes à população. O spin-off apresenta a Universidade Godolkin, uma faculdade exclusivamente de super-heróis, comandada pela Vought. No local, a nova geração V estuda como controlar seus poderes, enquanto disputa os melhores contratos de patrocínio como representantes da companhia, além de uma possível vaga no supergrupo Os Sete. Entretanto, o ano letivo não corre como o previsto. Os estudantes acabam descobrindo uma conspiração no campus e começam a se rebelar. Produzida por Seth Rogen e Evan Goldberg, responsáveis por “The Boys”, a série recebeu uma classificação “R-Rated” (para maiores de 17 anos) nos EUA. Inicialmente desenvolvida pelo roteirista Craig Rosenberg (“O Mistério das Duas Irmãs”), que abandonou o projeto durante a produção do piloto, alegando diferenças criativas, a atração acabou assinada por Michele Fazekas e Tara Butters, criadoras de “Reaper” e “Emergence”, que assumiram o posto de showrunners e fizeram várias mudanças no projeto – inclusive no elenco inicialmente cogitado. Com participação do brasileiro Marco Pigossi (“Cidade Invisível”), visto brevemente no trailer, o elenco destaca Jaz Sinclair e Chance Perdomo (ambos de “O Mundo Sombrio de Sabrina”), Lizze Broadway (“Here and Now”), Maddie Phillips (“Caçadoras de Recompensas”), London Thor (“Shameless”), Derek Luh (“Shining Vale”), Shelley Conn (“Bridgerton”), Patrick Schwarzenegger (o filho de Arnold), Sean Patrick Thomas (“A Tragédia de Macbeth”) e o estreante Asa Germann. A INCRÍVEL HISTÓRIA DE HENRY SUGAR | NETFLIX O novo filme de de Wes Anderson é uma adaptação do escritor Roald Dahl (“A Fantástica Fábrica de Chocolate”) realizada com o estilo visual marcante do cineasta, responsável por “O Grande Hotel Budapeste”, “A Crônica Francesa” e do recente “Asteroid City”. Ou seja, a produção é marcada por grandes simetrias, imagens centralizadas e cores pastéis. Mas acrescenta um detalhe que torna tudo ainda mais artificial que o costume: narração literária. Os personagens comentam falas e pensamentos, como se lessem um livro. Na trama, Henry Sugar estuda meditação e aprende a enxergar sem os olhos, conseguindo até “ver” cartas de baralho de adversários num jogo, o que lhe rende grande fortuna, mas também desgosto pelo dinheiro fácil. Após causar tumulto jogando dinheiro pela janela, ele é aconselhado a fazer filantropia, decidindo criar orfanatos bem equipados. Mas, ao mesmo tempo, torna-se alvo da máfia pela quantidade de dinheiro que ganhou em cassinos, precisando passar a se disfarçar para evitar atentados. Também como é típico dos filmes de Anderson, a adaptação do livro de 1977 é estrelada por um grande elenco, com destaque para Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) no papel-título, além de Ralph Fiennes (“O Grande Hotel Budapeste”), Dev Patel (“A Lenda do Cavaleiro Verde”), Ben Kingsley (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Rupert Friend (“Obi-Wan Kenobi”) e Richard Ayoade (“The IT Crowd”). “A Incrível História de Henry Sugar” é a segunda adaptação de uma obra de Dahl dirigida por Anderson, que em 2009 assinou a animação “O Fantástico Sr. Raposo”. FLORA E FILHO – MÚSICA EM FAMÍLIA | APPLE TV+ O drama musical tem direção de John Carney, um dos maiores especialistas no gênero, responsável por “Apenas uma Vez” (2007), “Mesmo se Nada Der Certo” (2013) e “Sing Street” (2016). Desta vez, ele escalou ninguém menos que Eve Hewson (“Robin Hood: A Origem”), a filha do cantor Bono, do U2, como protagonista. Hewson vive a Flora do título, uma mãe solteira batalhadora da Irlanda, que tem problemas para se conectar com o filho rebelde adolescente (o estreante Orén Kinlan) e lidar com o ex-companheiro (Jack Reynor de “Periféricos”). Ao encontrar um velho violão, ela tenta formar uma conexão com o menino através da música, mas é desprezada. Como ele não se interessa pelo instrumento, ela mesma resolve ter aulas de violão por zoom com um músico decadente de Los Angeles, vivido por Joseph Gordon-Levitt (“Power”). E pouco a pouco a música começa a mudar a via de todos os envolvidos. Como é típico de John Carney, o filme é uma ode ao poder transformador da música, com toques de humor e sensibilidade. A combinação encantou o público do Festival de Sundance deste ano, onde o longa fez sua première sob aplausos calorosos e elogios rasgados da crítica, atingindo 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. MONA LISA AND THE BLOOD MOON | AMAZON PRIME VIDEO A nova fantasia estilizada de Ana Lily Amirpour mergulha no universo sobrenatural e marginal de Nova Orleans. A trama segue Mona Lisa, interpretada por Jeon Jong-seo (“La Casa de Papel: Coreia”), uma paciente foragida de hospital psiquiátrico com habilidades telecinéticas. Após escapar da instituição, ela encontra Bonnie (Kate Hudson, de “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”), uma dançarina de boate que a acolhe não apenas por caridade, mas também pelo potencial de Mona em resolver conflitos de rua. O elenco ainda conta com Craig Robinson (“A Ressaca”) como um policial determinado a capturar Mona e Evan Whitten (“Ahsoka”) no papel de Charlie, filho negligenciado de Bonnie, que se torna o amigo mais próximo da jovem. O filme é ambientado em uma Nova Orleans saturada de cores, capturando a energia vulgar da cidade através de lentes distorcidas e uma variedade de efeitos de iluminação. A narrativa é pontuada por momentos de humor e referências culturais, incluindo uma cena de perseguição particularmente lenta envolvendo Bonnie e o policial, ambos com dificuldades de locomoção. A estética visual do filme é contrastante com o trabalho anterior de Amirpour, “A Girl Walks Home Alone at Night”, que foi filmado em preto e branco e tinha um ritmo mais contemplativo. Premiada no Festival de Veneza, a fantasia oferece não apenas uma experiência visualmente rica, mas também aborda temas de alienação e busca por pertencimento, especialmente através da relação entre Mona e Charlie. Além disso, tem sido comparado a produções de super-heróis anti-convencionais como “Esquadrão Suicida” e “X-Men”, especialmente em sua abordagem de personagens marginalizados com habilidades especiais. Além de seus poderes telecinéticos, Mona Lisa também tem o poder de controlar as ações das pessoas, o que é explorado de forma tensa e às vezes humorística na trama. BROKER – UMA NOVA CHANCE | VOD* O novo filme do premiado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda (“Assunto de Família”) é, curiosamente, falando em sul-coreano e estrelado por astros do país vizinho, como Song Kang-ho (“Parasita”), Gang Dong-won (“Invasão Zumbi 2”) e Doona Bae (“O Mar da Tranquilidade”). Como todos os filmes de Kore-eda, o tema é a família. Quando dois homens encontram um bebê abandonado e decidem procurar um lar para ele, a mãe aparece e desconfia que eles querem vender a criança. Ainda assim, ela acaba se juntando aos dois na missão de encontrar novos pais para a criança, sem saber que são observados por duas detetives de polícia, que investigam um esquema de intermediação de bebês. O filme venceu 10 prêmios internacionais, inclusive o troféu de Melhor Ator no Festival de Cannes passado, conquistado por Song Kang-ho. O PIOR DO MAL | STAR+ A nova série policial sul-coreana é ambientada nos anos 1990 e foca na infiltração de investigadores disfarçados em uma grande organização criminosa, responsável pelo tráfico de drogas entre Coreia, China e Japão. Bastante conhecido por K-dramas românticos e thrillers de ação, Ji Chang-wook (“O Som da Magia”) interpreta Park Joon-mo, um policial dedicado que mergulha no perigoso mundo do crime organizado. Ele é acompanhado por Im Se-mi (“Empire”), que interpreta Yoo Eui-jung, a esposa do protagonista e também policial de narcóticos, e Wi Ha-joon (“Round 6”), que dá vida a Jung Gi-cheol, o enigmático líder da organização criminosa. O roteiro, assinado por Jang Min-suk, também explora vários coadjuvantes em arcos complexos, que mantêm o espectador envolvido do começo ao fim, enquanto alimenta uma atmosfera densa e sombria, que captura a essência do filmes de crime dos anos 1990. CASTLEVANIA: NOTURNO | NETFLIX A série animada derivada de “Castlevania” acompanha o personagem Richter Belmont, protagonista dos jogos “Symphony of Night” e “Blood of Rondo”, que enfrenta uma nova geração de vampiros com planos de dominação mundial. Richter é descendente de Trevor Belmont e Sypha Belnades, protagonistas da série original, e é acompanhado na nova aventura por Maria Renard, originalmente uma caçadora de vampiros que é apresentada nos jogos com apenas 12 anos – e eventualmente desenvolve um domínio poderoso sobre feitiços, espíritos animais e bestas celestiais. Os dois fazem parte do jogo “Castlevania: The Dracula X Chronicles” (remake de “Rondo of Blood”). “Noturno” também avança no tempo, deixando de lado a história medieval de Drácula para apresentar uma trama passada em 1792, durante a Revolução Francesa, o que permite aproveitar o pano de fundo histórico para desenvolver novas intrigas e vilões. Fundamental na História da programação original da Netflix, “Castlevania” foi lançada em julho de 2017 como a primeira série de estilo anime criada especificamente para o serviço de streaming. Bem recebida pela crítica, rapidamente desenvolveu fãs devotados, que estimularam a plataforma a investir em novas atrações no formato. Desta vez, contudo, a produção não conta com roteiros de Warren Ellis (“Red – Aposentados e Perigosos”), showrunner original de “Castlevania”. Depois de terminar a 4ª temporada, ele foi afastado da produção em meio a alegações de má conduta sexual. Sem mais envolvimento com a franquia, Ellis não fez parte do desenvolvimento do spin-off. Em seu lugar, a atração é comandada por Clive Bradley, principal escritor da série islandesa “Trapped”. DESTINOS À DERIVA | NETFLIX A atriz espanhola Anna Castillo (“Um Conto de Fadas Perfeito”) estrela esse thriller de sobrevivência como uma grávida perdida no mar. Na trama, ela se esconde em um contêiner para fugir de um país totalitário com o marido. Separada dele à força, ela precisa lutar pela sobrevivência quando uma violenta tempestade a atira ao mar dentro do container. Sozinha, trancada e à deriva no meio do oceano, ela dá a luz e precisa superar todos os limites para salvar sua vida e a filha, enquanto o container começa a encher de água. A direção é do espanhol Albert Pintó, que assinou o terror “O 3º Andar: Terror na Rua Malasaña” (2020), além de episódios de “La Casa de Papel” e “Sky Rojo”. TUDO IGUAL… SQN 2 DISNEY+ A produção nacional para o público adolescente acompanha Carol (Gabriella Saraivah, de “Juacas”), que aos 16 anos atravessa uma crise com várias mudanças em sua vida, incluindo o súbito segundo casamento de sua mãe, o novo irmão postiço, o primeiro namoro e testes em relação às amizades antigas que ela tanto estima. Se na 1ª temporada, ela e outros personagens tiveram que aprender a lidar com o perdão, a culpa e os arrependimentos para descobrirem que não são mais crianças, agora terão que lidar com os primeiros amores e os conflitos da vida adolescente. A Série é baseada no romance infanto-juvenil “Na Porta ao Lado”, de Luiza Trigo (autora de “Meus 15 Anos”), e conta com roteiros da própria escritora e de André Rodrigues (“Juacas”). O elenco ainda inclui Guilhermina Libanio (“Órfãos da Terra”), Duda Matte (“Ela Disse, Ele Disse”), Ana Jeckel (“Super Nova”), a cantora Clara Buarque, Kiko Pissolato (“O Doutrinador”), Miá Mello (“A Vida Secreta dos Casais”) e vários jovens estreantes. CAMALEÕES | NETFLIX O suspense traz Benicio Del Toro (“Sicario”) como detetive...
Prime Video terá comerciais em 2024 e cobrará mais para quem não quiser vê-los
A Amazon anunciou que a partir de 2024 inserirá anúncios comerciais entre o conteúdo de seu serviço de streaming Prime Video. A mudança será inicialmente implementada nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e Canadá, com expansão posterior para França, Itália, Espanha, México e Austrália. Para os que desejam continuar com uma experiência sem anúncios, a empresa oferecerá um plano adicional que custará US$ 2,99 além do valor padrão de US$ 14,99 (nos EUA). Por enquanto, a nova política não tem previsão para ser implementada no Brasil. No país, a assinatura do Amazon Prime permanece com o valor de R$ 14,99, sem alterações previstas. Impacto no mercado de streaming A decisão da Amazon segue uma tendência crescente no mercado de streaming, que já viu gigantes como Netflix e Disney+ introduzirem planos com anúncios. A Amazon justifica a mudança como uma forma de “continuar investindo em conteúdo e aumentar esse investimento ao longo do tempo”. A empresa já havia dado os primeiros passos nesse sentido ao adquirir direitos exclusivos para a transmissão do campeonato de futebol americano da NFL e ao lançar plataformas gratuitas com suporte de anúncios, como Freevee e Twitch. O modelo que combina receitas de assinaturas e anúncios deve se tornar o novo padrão na indústria do streaming. A mudança é vista como uma resposta às pressões de rentabilidade, especialmente quando se considera o alto custo de produção de conteúdo original.
As 10 melhores estreias de streaming da semana
A seleção abaixo reúne seis séries e quatro filmes que se destacaram entre as estreias de streaming desta semana. A temporada final de “Sex Education” na Netflix e a surpreendente sci-fi “Ninguém Vai Te Salvar” na Star+ são os principais títulos da programação, que ainda tem série derivada da franquia “John Wick”, animação baseada em curta premiado no Oscar e a volta de “American Horror Story”. Confira abaixo as dicas para assistir em casa. SEX EDUCATION 4 | NETFLIX Muita coisa aconteceu desde que Otis (Asa Butterfield), então um adolescente virgem, percebeu que todos os anos embaraçosos em que viveu com sua mãe, uma terapeuta sexual, podiam ajudá-lo a se tornar popular e ainda ganhar dinheiro em sua escola do interior do Reino Unido. Coagido por Maeve (Emma Mackey), a bad girl do colégio, e apoiado por seu melhor amigo e gay assumido Eric (Ncuti Gatwa), ele virou uma lenda por sua consultoria sexual para adolescentes inexperientes. Mas a liberalidade sexual dos estudantes logo se provou demais para os professores puritanos, e a diferença de sensibilidades culminou num escândalo comunitário no final da temporada passada. Agora, depois da façanha de fecharem seu próprio colégio, os alunos da escola Moordale começam a 4ª e última temporada se surpreendendo com a faculdade. A faculdade de Cavendish é um choque cultural para todos os alunos que pensavam que eram progressistas. A nova escola está em outro nível. Há aula de ioga diária no jardim comunitário, uma forte vibe de sustentabilidade e um grupo de crianças que são populares por serem… gentis. Viv (Chinenye Ezeudu) está totalmente chocada com a abordagem não competitiva liderada por estudantes da escola, enquanto Jackson (Kedar Williams-Stirling) ainda está lutando para superar Cal (Dua Saleh). Aimee (Aimee Lou Wood) tenta algo novo fazendo um curso de arte avançado e Adam (Connor Swindells) discute se a educação regular é para ele. Para completar, a Dra. Milburn (Gillian Anderson) enfrenta uma nova rotina com o nascimento de seu novo filho, e Otis e Maeve tentam um relacionamento à distância, após ela seguir para uma universidade americana. Enfim, tudo parece diferente, exceto a jaqueta de Otis, que é a mesma desde o começo da série. Mas apenas parece. A verdade é que, ao longo de suas quatro temporadas, “Sex Education” nunca mudou: segue espirituosa, calorosa, inclusiva, generosa em espírito e simpática até nas fraquezas e falhas de seus personagens, mantendo o mesmo equilíbrio de alegria e melancolia que a transformou em uma das melhores séries sobre amadurecimento. NINGUÉM VAI TE SALVAR | STAR+ O thriller de invasão alienígena traz Kaitlyn Dever (“Last Man Standing”) como uma jovem talentosa e criativa que se vê alienada de sua comunidade e acaba enfrentando sozinha visitantes extraterrestres em uma noite perturbadora. Na trama, ela encontra conforto em sua casa de infância até ser surpreendida por ruídos estranhos e intrusos decididamente não humanos. Perseguida dentro de casa e nas ruas, ela tenta fugir dos seres extraterrestres que ameaçam o futuro da humanidade, mas também a forçam a encarar seu passado. Pode parecer que a trama é conhecida, evocativa de “Sinais” (2002) e “Um Lugar Silencioso” (2018), por exemplo, só que não é. As reviravoltas levam o suspense de uma invasão em casa no campo para direções inesperadas. Direção e roteiro são de Brian Duffield, que chamou atenção com os roteiros de “A Babá” (2017) e “Amor e Monstros” (2020), e a direção de “Espontânea” (2020). Trata-se de mais um acerto do cineasta, que parece ter tendência para criar filmes cult. AMERICAN HORROR STORY: DELICATE | STAR+ A Star+ disponibilizou de surpresa nesta sexta-feira (20/9) o primeiro episódio da 12ª temporada da série antológica de Ryan Murphy, sem nenhum aviso ou menção. Baseada no romance “Delicate Condition” de Danielle Valentine, a trama gira em torno de uma atriz, interpretada por Emma Roberts, dividida entre a carreira e o desejo de se tornar mãe. Porém, o seu sonho se torna um pesadelo quando a gravidez coincide com visões e paranoia, sendo convencida de que uma força sinistra está atuando ao seu redor. Descrita como uma “atualização feminista de ‘O Bebê de Rosemary'”, a história aborda temas de gravidez, maternidade, autonomia corporal das mulheres e o conceito do controle masculino sobre os corpos femininos. Além de Emma Roberts (“Amor com Data Marcada”), que retorna à franquia após um hiato de quatro anos, o elenco destaca Kim Kardashian (“Oito Mulheres e um Segredo”) e Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”), ambas novatas na série, e também inclui Zachary Quinto (“Star Trek”), Michaela Jaé Rodriguez (“Pose”), Matt Czuchry (“O Residente”), Annabelle Dexter-Jones (“Succession”), Odessa A’zion (“Aquele que Habita em Mim”) e Debra Monk (“A Idade Dourada”). O CONTINENTAL: DO MUNDO DE JOHN WICK | AMAZON PRIME VIDEO a minissérie baseada nos filmes de “John Wick” é um prólogo passado nos anos 1970 com muita ação, tiros, kung fu, soul music e black power, evocando os filmes da época. A atração de três capítulos narra a origem do hotel que serve de ponto de encontro e refúgio para os personagens da franquia, acompanhando a chegada do jovem Winston Scott (visto na trilogia cinematográfica com interpretação de Ian McShane) ao famoso Continental. A versão jovem de Winston é vivida por Colin Woodell (“The Flight Attendant”), que, para ajudar o irmão em dificuldades, irá confrontar ninguém menos que Mel Gibson (“Pai em Dose Dupla 2”), intérprete de um personagem chamado Cormac, um chefão do submundo e atual gerente do hotel. Os dois vão disputar o controle do local, com Winston reunindo uma gangue diversificada para tomar de assalto a fortaleza do rival. Os demais atores da produção incluem Katie McGrath (“Supergirl”), Ayomide Adegun (“Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpente”), Peter Greene (“Luta Pela Liberdade”), Hubert Point-Du Jour (“The Good Lord Bird”), Jessica Allain (“A Lavanderia”), Mishel Prada (“Vida”), Nhung Kate (“The Housemaid”) e Ben Robson (“Animal Kingdom”), entre outros. “O Continental” tem roteiro de Greg Coolidge (“Policial em Apuros”) e Kirk Ward (“Wayne”), que compartilham a produção com o roteirista e o diretor dos filmes de “John Wick”, Derek Kolstad e Chad Stahelski. Já a direção dos episódios está a cargo do cineasta Albert Hughes (“O Livro de Eli”). SONG OF THE BANDITS | NETFLIX O faroeste com espadas sul-coreano se passa nos anos 1920, período em que o Japão começou a colonizar Joseon (Coreia) após assumir o controle do país, e acompanha diversos personagens que, por diversos motivos, se encontram na nação sem lei de Gando. Assassinos, ladrões, migrantes e o Exército da Independência enfrentam confrontos intensos com as forças japonesas, até virarem um grupo de sobreviventes astutos. Os “foras da lei”, dotados de habilidades que adquiriram nas sombras da criminalidade, tomam uma decisão audaciosa: eles se unem para lutar contra o domínio estrangeiro e proteger aqueles que amam, independentemente das consequências, tornando-se heróis improváveis da resistência. Com muitas cenas de ação, violência e uma visão emocional, a série explora a resiliência do povo coreano durante um dos períodos mais sombrios de sua história. O roteiro é de Han Jung-hoon (“My Fellow Citizens”) e o elenco destaca Kim Nam-gil (“Memórias de um Assassino”), a cantora Seohyun (do grupo Girls’ Generation), Yoo Jae-myung (“Stranger”), Andrew Lee (“Em Busca de Vingança”), Min Kim (“Black Knight”), Kim Seol-jin (“Vincenzo”) e outros. CASSANDRO | AMAZON PRIME VIDEO Baseado em fatos reais, o filme traz o astro mexicano Gael Garcia Bernal (“Tempo”) como o lutador mexicano Saúl Armendáriz, o primeiro homem assumidamente gay a se tornar campeão de Lucha Libre. Armendáriz se tornou um ícone da comunidade LGBTQIAPN+ latina ao romper com padrões machistas e heteronormativos do esporte durante as décadas de 1980 e 1990, ao se impor nos ringues como Cassandro, um lutador exótico que desafiou preconceitos. O filme teve première mundial durante o Festival de Sundance, no começo do ano. Na ocasião, arrancou elogios rasgados da crítica, que lhe renderam 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas os comentários positivos acabaram ofuscados por uma cena de beijo entre Bernal e o cantor porto-riquenho Bad Bunny (“Trem-Bala”), que viralizou ao ser gravada durante a projeção. O elenco coadjuvante ainda inclui Roberta Colindrez (“Uma Equipe Muito Especial”) e Raúl Castillo (“Army of the Dead”). Já a direção é de Roger Ross Williams, que venceu um Oscar pelo curta documental “Music By Prudence” (2010). PEQUENOS ESPIÕES: APOCALIPSE | NETFLIX O reboot da franquia do cineasta Robert Rodriguez repete a premissa do filme original. Desta vez, Gina Rodriguez (“Jane, a Virgem”) e Zachary Levi (“Shazam!”) vivem espiões transformados em reféns, necessitados de resgatados pelos filhos pequenos, que até então nem desconfiavam do trabalho dos pais. Como novidade, o filme inclui uma ameaça de videogame, que precisa ser enfrentada num ambiente de jogo virtual. Roteiro, direção e produção estão novamente a cargo de Rodriguez, que lançou o filme original em 2001, seguido por “Pequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos Perdidos” no ano seguinte e “Pequenos Espiões 3: Game Over” em 2003. Ele ainda retomou a saga com “Pequenos Espiões 4” em 2011, mostrando as crianças originais já crescidas. Desta vez, porém, a trama é um reboot completo, que abandona o elenco original formado por Antonio Banderas e Carla Gugino como os pais, além de Alexa PenaVega e Daryl Sabara como as crianças. Os quatro atores apareceram ao longo de toda a franquia até então. O novo elenco traz Connor Esterson (“Chad”) e Everly Carganilla (“Depois da Festa”) como os jovens agentes e ainda conta com D.J. Cotrona (“Shazam!”), Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”) e Fabiola Andújar (“Walker”) no elenco. Embora as piadas sejam voltadas para o público infantil, o filme tem uma mensagem para adultos, sobre a importância de aceitar o entretenimento favorito das crianças (no caso, videogames) na dinâmica da vida familiar. PERDIDA | DISNEY+ Depois de passar pelo cinema, a adaptação do livro de Carina Rissi agora se junta a outras fábulas encantadas nas plataformas da Disney. A produção é um fantasia romântica com viagem no tempo ao estilo de “Outlander”, que mostra Giovanna Grigio (“Rebelde”) indo parar no começo do século 19, onde se apaixona por um cavalheiro da época. Na trama, Sofia (Giovanna Grigio) é uma jovem moderna apaixonada por obras antigas, como os clássicos de Jane Austen. Ao tentar convencer uma editora a investir no nicho, ela acaba se frustrando com o pedido negado. Mas logo em seguida é transportada para um mundo semelhante ao dos livros que tanto gosta, ambientados no século 19. Completamente perdida, Sofia conta com a ajuda do galante Ian Clarke (Bruno Montaleone, de “Verdades Secretas”) para resolver o mistério por trás de sua chegada naquele lugar. Produzido pela Filmland Internacional em parceria com a Star Original Productions, o longa marcou a estreia na direção de Katherine Chediak Putnam e Dean Law (do curta “Inferno”). O roteiro é de Karol Bueno (“TupiniQueens”) e Luiza Shelling Tubaldini (“A Princesa da Yakuza”), e o elenco ainda conta com Nathália Falcão (“Desalma”), Bia Arantes (“Órfãos da Terra”), Sérgio Malheiros (“Um Natal Cheio de Graça”), Hélio de la Peña (“Conversa Piada”) e Luciana Paes (“Galeria Futuro”). COMPRO LIKES | STAR+ A nova série nacional de comédia gira em torno do universo dos influenciadores e a obsessão por seguidores e likes nas redes sociais. Criada por André Moraes (“Não Se Aceitam Devoluções”) e André Brandt (“Domingão com Huck”), acompanha a luta de Wagner Sampayo (Fábio Lago, de “Cidade Invisível”), um ator fracassado que deseja alcançar o estrelato, mas paga as contas trabalhando como vendedor de papel e animando asilos e festinhas infantis. Rejeitado em todos os testes de elenco, ele cria um plano para ficar famoso e recorre ao excêntrico guru Johnny Silva (Lúcio Mauro Filho, de “A Grande Família”) para aprender como virar celebridade digital. A partir do conselho do professor e com ajuda daa amiga Sarah (Ana Carolina Machado, de “Não Se Aceitam Devoluções”), ele cria uma vida baseada em mentiras nas redes sociais, invade um conhecido reality show, inventa um romance com uma...
Percy Jackson procura ladrão de raios no teaser da série da Disney+
A Disney+ divulgou um novo teaser de “Percy Jackson e os Olimpianos”. A prévia apresenta Walker Scobbell (“O Projeto Adam”) como o personagem-título, conforme ele descobre um mundo mágico que desconhecida, assume seu lugar no panteão mitológico e recebe sua primeira missão: encontrar o ladrão dos raios de Zeus. As cenas também destacam Leah Sava Jeffries (“Empire”) no papel de Annabeth Chase e Aryan Simhadri (“Doze é Demais”) como Grover Underwood. A série acompanha o adolescente Percy Jackson, que descobre ser filho do deus grego Poseidon e é enviado ao Acampamento Meio-Sangue, retiro exclusivo para semideuses, onde forma amizada com seus novos companheiros de aventuras: Annabeth e Grover. Filha da deusa da sabedoria Atena, Annabeth se revela uma caçadora e estrategista que acaba se envolvendo com o recém-chegado, enquanto Grover é um jovem meio-sátiro, meio-humano, que se torna o melhor amigo e protetor de Percy dentro e fora do Acampamento. O elenco também conta com Megan Mullally (“Will & Grace”), Glynn Turman (“A Voz Suprema do Blues”), Jason Mantzoukas (“The Good Place”), Virginia Kull (“NOS4A2”), Timm Sharp (“Juntos Mas Separados”), Lance Reddick (“John Wick”), Lin-Manuel Miranda (“Em um Bairro de Nova York”) e Toby Stephens (“Perdidos no Espaço”). A produção está a cargo de Jon Steinberg (“The Old Man”) e do autor da franquia literária de Percy Jackson, Rick Riordan. Já a direção é de James Bobin, que já trabalhou várias vezes com a Disney, nos filmes “Os Muppets” (2011), “Muppets 2: Procurados e Amados” (2014), “Alice Através do Espelho” (2016) e na série “A Misteriosa Sociedade Benedict”. A estreia ficou marcada para 20 de dezembro.
“Elementos” registra maior estreia da Disney+ em 2023
A animação “Elementos”, da Pixar, registrou a maior audiência de um lançamento da Disney+ em 2023. Foram 26,4 milhões de visualizações em seus primeiros cinco dias, segundo informações da própria Disney+. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (18/9), também posiciona o filme entre as 10 maiores estreias da história do serviço de streaming. Desempenho e métricas Segundo a Disney, uma visualização é definida pelo tempo total de transmissão dividido pela duração do filme, métrica semelhante à recentemente adotada pela Netflix. Nesta métrica, “Elementos” tornou-se o filme animado mais visto desde o lançamento de Red: Crescer é uma Fera” em março de 2022 nos EUA. Já na América Latina, o desempenho representou o recorde de maior estreia de um filme na Disney+, superando “Red: Crescer é uma Fera”. Para efeito de comparação, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” teve aproximadamente 10,8 milhões de visualizações em seus primeiros cinco dias no Disney+. O filme tornou-se disponível na plataforma em 13 de setembro. Após um início tímido nos cinemas em junho, com uma arrecadação de apenas US$ 30 milhões, “Elementos” surpreendeu ao acumular mais de US$ 484 milhões em bilheteria mundial até o momento. O presidente da Pixar, Jim Morris, declarou anteriormente que o desempenho inicial do filme foi “certamente decepcionante”, mas que depois se tornou “um filme lucrativo para a Disney”. Enredo e produção A nova animação da Pixar se passa numa cidade onde os elementos do fogo, água, terra e ar vivem juntos em harmonia. Apesar disso, a família de Ember sempre ensinou à jovem que os elementos não se misturam. Mas um encontro fortuito faz com que a garota quente embarque numa jornada de descobertas com um jovem aguado, buscando entender até que ponto água e fogo podem se aproximar. O cineasta Peter Sohn (“O Bom Dinossauro”) diz ter buscado inspiração na sua infância como filho de imigrante coreano em Nova York, quando conviveu com muitas pessoas de culturas diferentes. Com a técnica de animação e o visual apurado que são marcas do estúdio, a produção se diferencia das demais animações da Pixar por ser uma história romântica.
Reboot de “Anos Incríveis” é cancelado após duas temporadas
A rede americana ABC confirmou nesta sexta (15/9) o cancelamento de “Anos Incríveis” (The Wonder Years) após sua 2ª temporada, concluída em agosto passado. Elogiadíssima pela crítica, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série é um reboot da famosa atração homônima dos anos 1980, sobre uma família de classe média dos 1960 que tinha sua típica vida suburbana recortada pelo olhar do pequeno Kevin Arnold, vivido por Fred Savage. A nova versão repetia a premissa, a estrutura e a época da produção original, mas mudava todo o contexto ao ser apresentada pelo ponto de vista de uma criança negra. O menino Elisha Williams era quem interpretava o protagonista, Dean, de 12 anos, que vivia em Montgomery, Alabama, em 1968. E além dos intérpretes de sua família, encabeçada por Dulé Hill (“Psych” e “Suits”) e Saycon Sengbloh (“No Escuro/In the Dark”), a produção incluía o astro Don Cheadle (o Máquina de Combate da Marvel) como narrador dos episódios, dando voz à versão adulta de Dean, que conta detalhes de uma infância passada numa época extremamente racista. O responsável pela adaptação foi o comediante Saladin K. Patterson, que assinou episódios de “The Big Bang Theory” e “Psych”, e a produção estava a cargo de Lee Daniels (criador de “Empire”). Um detalhe curioso é que Fred Savage, o eterno Kevin, foi diretor de oito episódios e produtor executivo do reboot. Mas acabou demitido após denúncias de assédio no set. No Brasil, a série teve a 1ª temporada disponibilizada pela plataforma Disney+. Confira abaixo o trailer da atração.
“Barbie”, “Elementos” e as melhores estreias do streaming da semana
O maior blockbuster do ano é o principal lançamento da semana em streaming. Além de “Barbie”, a animação “Elementos”, também sucesso nos cinemas, e a comédia de terror político “O Conde”, recém-premiada no Festival de Veneza, são os longas de maior destaque, enquanto o revival de “Justified”, a nova temporada de “The Morning Show” e a minissérie “Turismo Selvagem” estão entre as dicas de séries. Com cinco filmes e cinco séries, o Top 10 com as melhores estreias pode ser conferido abaixo. BARBIE | VOD* A maior bilheteria de cinema do ano chega às locadoras digitais. A comédia inspirada e inesperada de Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”) reinventa a icônica boneca como uma figura filosófica que enfrenta uma crise existencial no mundo idealizado e rosa das bonecas perfeitas. Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) tem o papel da Barbie Estereotipada que, após uma festa na casa de praia, começa a questionar a perfeição de sua existência, embarcando numa jornada de autodescoberta. No mundo de Barbie, tudo é pré-definido para funcionar perfeitamente: as Barbies ocupam todos os possíveis cargos de trabalho, de juízas do Supremo Tribunal a cientistas, enquanto os Kens, incluindo o Ken Estereotipado interpretado por Ryan Gosling (“La La Land”), existem apenas para servir às suas contrapartes femininas. Quando a Barbie principal percebe que algo está errado – seu café da manhã queima, o leite está vencido, e seus pés arqueados se tornam chatos – ela busca a ajuda da Barbie Estranha, interpretada por Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), que a manda ao mundo real em busca da garota que possui sua versão da boneca. Ao chegar lá na companhia de Ken (Ryan Gosling), Barbie enfrenta a realidade de uma sociedade ainda desequilibrada em relação aos direitos e papéis de gênero. A obra aborda de forma bem humorada e ao mesmo tempo séria questões de feminismo e patriarcado. Gerwig e seu Ken da vida real, o co-roteirista e marido Noah Baumbach, criam uma narrativa que diverte enquanto provoca reflexão. Reforçado por um elenco estelar – Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”), Helen Mirren (“A Rainha”), Simu Liu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Alexandra Shipp (“X-Men: Fênix Negra”), Kingsley Ben-Adir (“Invasão Secreta”), Emma Mackey (“Sex Education”), Michael Cera (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), Issa Rae (“Insecure”), Ncuti Gatwa (“Sex Education”) e até a cantora Dua Lipa – , o filme questiona identidade, estruturas sociais e coragem para abraçar a mudança, provando que histórias importantes e inspiradoras podem surgir das franquias mais improváveis. ELEMENTOS | DISNEY+ A nova animação da Pixar se passa numa cidade onde os elementos do fogo, água, terra e ar vivem juntos em harmonia. Apesar disso, a família de Ember sempre ensinou à jovem que os elementos não se misturam. Mas um encontro fortuito faz com que a garota quente embarque numa jornada de descobertas com um jovem aguado, buscando entender até que ponto água e fogo podem se aproximar. O cineasta Peter Sohn (“O Bom Dinossauro”) diz ter buscado inspiração na sua infância como filho de imigrante coreano em Nova York, quando conviveu com muitas pessoas de culturas diferentes. Com a técnica de animação e o visual apurado que são marcas do estúdio, a produção se diferencia das demais animações da Pixar por ser uma história romântica. O CONDE | NETFLIX Após dois dramas biográficos em inglês (“Jackie” e “Spencer”) e uma minissérie baseada na obra do escritor Stephen King (“Lisey’s Story”), Pablo Larraín volta ao Chile para filmar o monstro mais conhecido do país: o general Augusto Pinochet. Interpretado por Jaime Vadell (“O Clube”), o ditador tem sua desumanidade extrapolada ao ser retratado como um vampiro de 250 anos. Ao longo dos anos, ele deixou sua marca em diversos períodos sangrentos do mundo, até se estabelecer no Chile, onde comanda uma ditadura brutal e vive em isolamento em uma mansão decadente com sua esposa Lucía (Gloria Münchmeyer, de “42 Dias de Escuridão”) e seu antigo braço-direito Fyodor (Alfredo Castro, de “Vermelho Sol”). A trama adquire complexidade com a chegada de Carmencita, interpretada por Paula Luchsinger (“La Jauría”), uma freira contadora com múltiplas agendas, que ajuda Pinochet a lavar seu dinheiro ilegal. O enredo cruza diferentes relações e motivações, colocando em cena os filhos de Pinochet, que anseiam pela herança paterna, e outras personagens que oscilam entre desejar a imortalidade vampírica e buscar uma forma de encerrar a longa existência de Pinochet. O filme explora temas como poder, corrupção e legado, ao mesmo tempo em que mistura elementos de sátira e drama. Filmado em preto e branco para intensificar sua atmosfera gótica, a obra se destaca por uma virada no terceiro ato, que solidifica a tese sobre a persistência do mal e do fascismo. Muito elogiado pela crítica internacional, “El Conde” venceu o prêmio de Melhor Roteiro no recém-encerrado Festival de Veneza. EHRENGARD: A NINFA DO LAGO | NETFLIX A comédia romântica dinamarquesa de época se passa no reino fictício de Babenhausen, onde Cazotte, um autonomeado especialista em amor, é contratado pela ardilosa Grã-Duquesa para transformar o Príncipe num sedutor e garantir um herdeiro. Enquanto buscam uma Princesa adequada, Cazotte ensina ao tímido e introvertido Príncipe herdeiro a arte da sedução. No entanto, o plano dá errado quando um herdeiro é concebido fora do casamento. O escândalo faz a família real se refugiar no castelo, onde o próprio Cazotte se vê apaixonado por Ehrengard, a dama de honra, e começa a perceber que não é especialista em amor coisa nenhuma. Adaptação do livro de Karen Blixen, o filme tem direção do veterano cineasta Bille August, duas vezes vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, por “Pelle, o Conquistador” (1988) e “As Melhores Intenções” (1992). O elenco destaca Sidse Babett Knudsen (“Borgen”) como a Grã-Duquesa, Mikkel Boe Følsgaard (“O Amante da Rainha”) como Cazotte, Emil Aron Dorph (Erna i Krig”) como o Príncipe e a estreante Alice Bier Zanden como Ehrengard. Para completar, a produção conta com cenografia e figurinos de ninguém menos que a Rainha da Dinamarca, Margrethe II (ou Margarida II, no Brasil), que tem um histórico de envolvimento com várias formas de expressão artística desde os anos 1970, incluindo cenografia em produções dinamarquesas. BLUE JEAN | VOD* Este elogiadíssimo drama britânico retrata a vida de uma professora lésbica chamada Jean (interpretada por Rosy McEwen, de “O Alienista”) na Inglaterra dos anos 1980, durante o auge do conservadorismo do governo Thatcher. A trama é ambientada em Newcastle, no nordeste industrial da Inglaterra, onde Jean vive uma vida dupla, escondendo sua sexualidade de seus colegas de trabalho e de sua família por medo das consequências. No entanto, ela tem uma família escolhida, composta por outras mulheres queer, incluindo sua namorada, que é abertamente gay e destemida em relação à sua sexualidade. Quando uma nova estudante entra na aula de educação física de Jean e aparece no bar lésbico que ela frequenta com suas amigas, a protagonista se vê forçada a confrontar sua vida dupla e enfrentar a possibilidade de ser exposta em uma sociedade cada vez mais homofóbica. Importante situar que a trama se passa na época da Cláusula 28 (Clause 28), designação legislativa para leis que proibiam a “promoção da homossexualidade” na Grã-Bretanha. Introduzida por Margaret Thatcher, vigorou de 1988 a 2000 na Escócia e até 2003 na Inglaterra e no País de Gales. Com seu impacto devastador, a Seção 28 causou o fechamento de muitas organizações LGBT+ e limitou a expressão da homossexualidade na educação e em outros espaços públicos, contribuindo para a falta de visibilidade e representatividade, e a perseguição e discriminação contínua contra indivíduos LGBTQIAPN+ no Reino Unido. Longa de estreia da diretora Georgia Oakley, “Blue Jean” venceu quatro prêmios no British Independent Film Awards (BIFA) e tem 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. Considerado um filme importantíssimo, serve de lembrete do que acontece quando conservadores assumem o poder – e que vem se repetindo com novas legislações e ameaças anti-LGBT+ atuais. JUSTIFIED: CIDADE PRIMITIVA | STAR+ O revival da série “Justified”, vencedora de dois Emmys e finalizada há oito anos, coloca o protagonista Rayland Givens num cenário novo. Em vez dos confins do Kentucky, o delegado cowboy interpretado por Timothy Olyphant ressurge em meio às ruas lotadas de Detroit. Além disso, é acompanhado por uma filha crescida, que é assediada pelo assassino que busca prender. A minissérie é uma adaptação do romance “City Primeval: High Noon in Detroit”, do escritor Elmore Leonard (1925–2013). Outra história de Leonard, “Fire in the Hole”, serviu como fonte para “Justified”, que durou seis temporadas, entre 2010 e 2015. Mas vale notar que a presença de Raylan Givens é uma grande licença criativa em relação à trama original de Leonard, que foi publicado em 1980 – cerca de 13 anos antes da criação literária do protagonista de “Justified”. O livro “City Primeval” gira em torno de Raymond Cruz, um detetive de homicídios de Detroit, que tenta prender o assassino de um juiz, apelidado de Oklahoma Wildman. Mas a produção televisiva trocou o protagonista, resgatando o delegado federal do Kentucky. No contexto da franquia televisiva, a atração reflete o desfecho da série original. Tendo deixado o interior de Kentucky oito anos atrás, Raylan agora vive em Miami, um anacronismo ambulante que equilibra sua vida como delegado federal e pai de uma menina de 14 anos. Seu cabelo está mais grisalho e seu chapéu está mais sujo, mas isso não parece tê-lo deixado menos rápido no gatilho. Até que um encontro casual em uma estrada desolada da Flórida acaba levando-o para Detroit, onde cruza o caminho de Clement Mansell, também conhecido como Oklahoma Wildman, um criminoso violento e sociopata que já escorregou pelos dedos da polícia de Detroit antes. O papel do vilão é desempenhado por Boyd Holbrook (“Logan”). A adaptação está a cargo de Michael Dinner e Dave Andron, que trabalharam em “Justified”, com produção de Graham Yost, criador da série original. Dinner também dirige episódios. TURISMO SELVAGEM | AMAZON PRIME VIDEO A minissérie britânica é focada no casal Liv (Jenna Coleman, de “Doctor Who”) e Will (Oliver Jackson-Cohen, de “A Maldição da Residência Hill”), que parecem levar uma vida perfeita até a infidelidade de Will vir à tona. Enquanto Will faz planos para uma viagem de férias de reconciliação, Liv só pensa em vingança, transformando a trip pelos EUA em uma jornada repleta de reviravoltas e emoções, onde acidentes acontecem o tempo todo e assassinato é praticamente uma das atrações da estrada. O elenco também inclui nomes como Ashley Benson (“Pretty Little Liars”), Eric Balfour (“24 Horas”), Talia Balsam (“Mad Men”) e Jonathan Keltz (“Reign”). Adaptação do best-seller de B.E. Jones, a produção é escrita por Marnie Dickens (“O Golpe do Amor”) e dirigida pela premiada cineasta So Yong Kim (“Lovesong”). De quebra, ainda conta com “Look What You Made Me Do (Taylor’s Version)”, de Taylor Swift, em sua trilha sonora. A OUTRA GAROTA NEGRA | STAR+ Híbrido de comédia e suspense, a série explora o racismo sistêmico em ambientes de trabalho predominantemente brancos. A trama gira em torno de Nella (Sinclair Daniel, de “Sobrenatural: A Porta Vermelha”), a única funcionária negra da editora Wagner, até a chegada de Hazel (Ashleigh Murray, de “Riverdale”). A nova contratada faz Nella acreditar que a empresa está finalmente cumprindo sua promessa de diversidade, no entendo o relacionamento entre as duas toma um rumo complexo e sinistro quando Nella começa a receber mensagens ameaçadoras, sugerindo que ela deixe seu emprego – porque só pode haver uma funcionária negra por vez. Desenvolvida pela atriz Rashida Jones (“Silo”), a série é uma adaptação do best-seller homônimo de Zakiya Dalila Harris e usa sátira e horror para examinar questões raciais, como as tensões internas que surgem entre minorias no ambiente profissional, chegando até a incorporar elementos sobrenaturais. O elenco também destaca Eric McCormack (“Will & Grace”) como Richard Wagner, o chefe da editora, além de Brittany Adebumola (“4400”) e Hunter Parrish (“Weeds”). THE MORNING SHOW 3 | APPLE TV+ A série estrelada e...












