Desenho baseado em Jurassic World volta a soltar dinossauros do parque
Você levaria seus filhos para um parque de diversões em que há seguidas tragédias com vítimas fatais e ameaças constantes de segurança? Pois é. Não importa quantas vezes as criaturas fujam, causem caos, morte e destruição, sempre é possível ver o Parque dos Dinossauros lotado de crianças nas produções da franquia. A nova animação “Jurassic World: Acampamento Jurássico” não é exceção. No trailer dublado em português, divulgado pela Netflix, as crianças que viajam ao parque não demoram a ser perseguidas por dinossauros furiosos. Nos filmes, o parque da ilha Nublar, mais conhecida como ilha dos dinossauros, já foi desativado, evacuado e destruído durante uma explosão vulcânica – em “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018) – , porque não dava mais para contar sempre a mesma história da rebelião de criaturas no parque. Mas o desenho insiste e retoma a premissa tradicional. A animação foi desenvolvida por Scott Kreamer (“Kung Fu Panda: Lendas do Dragão Guerreiro”) e Lane Lueras (“Star vs. As Forças do Mal”) e conta com produção de Steven Spielberg e Colin Trevorrow, respectivamente diretores de “Jurassic Park” (1993) e “Jurassic World” (2015). A estreia está marcada para 18 de setembro na Netflix. Confira abaixo também um novo pôster e o trailer com a dublagem original em inglês.
Acampamento Jurássico: Netflix revela trailer de série animada de Jurassic World
A Netflix divulgou os pôsteres e o trailer dublado em português da primeira série animada derivada da franquia “Jurassic Park”. A prévia de “Acampamento Jurássico” (Jurassic World: Camp Cretaceous) revela que a trama é basicamente a mesma de “Jurassic World”, com crianças correndo perigo após ataques de animais pré-históricos, à solta no parque temático. Nos filmes, o parque da ilha Nublar, mais conhecida como ilha dos dinossauros, já foi desativado, evacuado e destruído durante uma explosão vulcânica – em “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018). A animação foi desenvolvida por Scott Kreamer (“Kung Fu Panda: Lendas do Dragão Guerreiro”) e Lane Lueras (“Star vs. As Forças do Mal”) e conta com produção de Steven Spielberg e Colin Trevorrow, respectivamente diretores de “Jurassic Park” (1993) e “Jurassic World” (2015). A estreia está marcada para 18 de setembro. Confira abaixo também o trailer com a dublagem original em inglês.
Curta oficial de Jurassic World mostra dinossauros soltos após o último filme
A Universal Pictures divulgou um curta derivado do universo de “Jurassic World”. Dirigido por Colin Trevorrow, que também comanda a franquia, “Battle at Big Rock” se passa um ano após os eventos de “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018). O vídeo mostra o que aconteceu após os dinossauros saíram da Ilha Nublar e se espalharem pelo continente, mostrando o encontro inesperado dos bichos com uma família acampada num parque nacional. O elenco é encabeçado por Natalie Martinez (“Corrida Mortal”) e André Holland (“Moonlight”). A história foi escrita por Emily Carmichael, que também será roteirista de “Jurassic World 3”. A previsão de estreia da continuação é apenas para junho de 2021.
Dinossauros invadem a Lua em trailer e fotos da continuação de Deu a Louca nos Nazis
A Vertical Entertainment divulgou o trailer, dois pôsteres e mais de 40 fotos de “Iron Sky: The Coming Race”, continuação do cult “Deu a Louca nos Nazis” (Iron Sky), sobre nazistas na Lua. A sequência do fenômeno trash ganhou maior orçamento e incluiu até dinossauros e alienígenas na trama, que se passa após a 3ª Guerra Mundial – entre a Terra e a Lua – ter deixado o planeta destruído. O diretor é o mesmo, o finlandês Timo Vuorensola, que costumava fazer filmes amadores de “Star Trek” antes de se tornar famoso. Entretanto, a prévia sugere uma típica sequência hollywoodiana, com mais efeitos e mais absurdos, como nazistas montados em dinossauros. O elenco inclui Lara Rossi (“Robin Hood – A Origem”), Vladimir Burlakov (“Deutschland 86”), Tom Green (“Os Aliens Estão Entre Nós”) e as voltas de Julia Dietze, Stephanie Paul e Udo Kier, repetindo seus papéis do primeiro filme. A estreia está marcada para janeiro na Finlândia e em abril nos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Tubarões atacam dinossauros no novo trailer do último Sharkanado
O canal pago Syfy divulgou um novo trailer do sexto telefilme da franquia “Sharknado”. Intitulado “The Last Sharknado: It’s About Time”, a prévia promete encerrar a série de filmes trash com viagens no tempo. E a prévia mostra tubarões comendo dinossauros, enfrentando bruxaria medieval, lutando contra a independência dos Estados Unidos e virando robôs no futuro. Isto mesmo. Depois de expandir as fronteiras dos ataques de tubarões voadores para o mundo, incluindo o Rio de Janeiro no filme anterior, os Sharknados agora atacam também no passado e no futuro. A continuação é novamente dirigida por Anthony C. Ferrante e volta a contar com os protagonistas Ian Ziering (série “Barrados no Baile”), Tara Reid (“American Pie: O Reencontro”) e Cassandra Scerbo (série “Make It or Break It”), especialistas na catástrofe inusitada dos tornados repletos de tubarões, criados por condições meteorológicas bizarras. A exibição do besteirol está marcada para domingo (19/8), inclusive no Brasil – com transmissão às 22h, também no Syfy.
Jason Statham enfrenta Megatubarão em mais de uma dezena de pôsteres internacionais
A Warner Bros. divulgou 11 novos pôsteres internacionais de “Megatubarão”, filme que coloca Jason Statham (“Velozes & Furiosos 7”) contra o maior tubarão do mundo. Além do inglês Staham, o elenco multinacional também destaca a chinesa Li Bingbing (“Transformers: A Era da Extinção”), o neozelandês Cliff Curtis (série “Fear the Walking Dead”), o japonês Masi Oka (série “Heroes”). os australianos Ruby Rose (“Resident Evil 6: O Capítulo Final”) e Robert Taylor (série “Longmire”) e os americanos Rainn Wilson (série “The Office”) e Page Kennedy (série “Weeds”). O filme adapta o primeiro volume de uma franquia literária, iniciada em 1997 por Steve Alten e que já dura sete livros. Mas apesar do título, o protagonista dos livros não é o monstro, mas Jonas Taylor, um paleobiologista que estuda a espécie de tubarão Megalodon (vem daí o nome Meg, do título original em inglês), um dos maiores predadores conhecidos da pré-história. No filme, Taylor é vivido por Statham. O projeto da adaptação existe desde a época do lançamento do primeiro livro, quando a Disney chegou a encomendar um roteiro a Belle Avery e Dean Georgaris (ambos do remake de “Sob o Domínio do Mal”). Na ocasião, a produção não foi adiante porque a Warner lançou “Do Fundo do Mar” (1999). E os trailers deixam claro que as duas produções têm cenas parecidas. A versão atual foi escrita por James Vanderbilt (“O Espetacular Homem-Aranha”) e pelos irmãos Erich e Jon Hoeber (“Battleship”) e tem direção de Jon Turteltaub (“A Lenda do Tesouro Perdido”). A estreia está marcada para esta quinta (9/8) no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Jason Statham enfrenta Megatubarão em comercial e novos pôsteres
A Warner Bros. divulgou três novos pôsteres e um comercial de “Megatubarão”, filme que coloca Jason Statham (“Velozes & Furiosos 7”) contra o maior tubarão do mundo. A prévia aparece um apanhado de cenas de vários filmes de peixes assassinos, desde o clássico de Steven Spielberg de 1975 até “Piranha 3D” (2010). O filme adapta o primeiro volume de uma franquia literária, iniciada em 1997 por Steve Alten e que já dura sete livros. Mas apesar do título, o protagonista dos livros não é o monstro, mas Jonas Taylor, um paleobiologista que estuda a espécie de tubarão Megalodon (vem daí o nome Meg, do título original em inglês), um dos maiores predadores conhecidos da pré-história. No filme, Taylor é vivido por Statham. O projeto da adaptação existe desde a época do lançamento do primeiro livro, quando a Disney chegou a encomendar um roteiro a Belle Avery e Dean Georgaris (ambos do remake de “Sob o Domínio do Mal”). Na ocasião, a produção não foi adiante porque a Warner lançou “Do Fundo do Mar” (1999). E a prévia deixa claro que as duas histórias tem cenas parecidas. A versão atual foi escrita por James Vanderbilt (“O Espetacular Homem-Aranha”) e pelos irmãos Erich e Jon Hoeber (“Battleship”) e tem direção de Jon Turteltaub (“A Lenda do Tesouro Perdido”). Além do inglês Staham, o elenco multinacional também destaca a chinesa Li Bingbing (“Resident Evil 5: Retribuição”), o neozelandês Cliff Curtis (série “Fear the Walking Dead”), o japonês Masi Oka (série “Heroes”). os australianos Ruby Rose (“Resident Evil 6: O Capítulo Final”) e Robert Taylor (série “Longmire”) e os americanos Rainn Wilson (série “The Office”) e Page Kennedy (série “Weeds”). A estreia está marcada para 9 de agosto no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo Jurassic World mostra que a franquia não têm fôlego para tantas sequências
Quando “Jurassic World” saiu em 2015, a continuação disfarçada de reboot atualizou a franquia e conceitos do amado filme original de 1993 para uma nova geração. Mas a sequência tinha a obrigação de levar a franquia adiante e não condená-la à repetição eterna do esquema “dinossauros à solta, salve-se quem puder”. Pois bem. “Jurassic World: Reino Ameaçado” troca o sem sal Colin Trevorrow, do “Jurassic World” anterior, pelo muito mais talentoso J.A. Bayona na direção. Mas se “Jurassic Park” era só efeitos digitais com um fiapo de roteiro, “Reino Ameaçado” exagera em narrativas sem saber muito bem qual caminho trilhar. São mais ou menos quatro filmes diferentes misturados na mesma trama e todos mal desenvolvidos, resultando um roteiro esquizofrênico que não consegue fazer suas diferentes partes dialogarem entre si. A primeira parte é uma versão atualizada de “O Mundo Perdido: Jurassic Park”, mas com um vulcão em erupção. A ideia chega a ser bacana para os fãs incondicionais, porque juntar vulcão e dinossauros soa como algo digno de blockbuster. Mas não é bem por aí. Afinal, quando a correria de humanos, dinossauros e lava tomam conta da tela, o filme encerra o primeiro ato para dar lugar a um dos momentos mais chatos de toda a franquia. Porém, antes de implodir, essa parte do vulcão traz uma interessante discussão a respeito de direitos dos animais (algo explorado em “O Mundo Perdido”), uma nova extinção dos dinossauros e termina com uma cena emocionante, que é a melhor do filme. E, cá entre nós, apenas esse ato renderia um longa satisfatório, caso fosse devidamente desenvolvido. Seria repetitivo, mas não vergonhoso. Mas, então, vem o segundo ato, que não passa de um intervalo longo para o clímax, apenas para repetir tudo aquilo que já sabíamos e sem trazer a mínima novidade: a raça humana não aprende, quer brincar de Deus e ganhar muito dinheiro sem saber exatamente onde e como gastar. Os protagonistas, novamente interpretados por Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, não tem muito o que fazer nesse segmento, então ficam parados, falando e pensando, enquanto a trama vira um leilão de dinossauros tão divertido quanto as cenas de políticos no senado de “Star Wars: A Ameaça Fantasma”. E numa mansão estilo Bruce Wayne, onde a Batcaverna dá lugar a um laboratório/prisão. Vejam só o nível do entretenimento: saímos da ilha para uma mansão. Nesse meio tempo, entre até mesmo um clone humano na trama, que não é essa revelação tão surpreendente que os roteiristas queriam. Enfim, esse cenário logo vira um filme de terror censura livre, temática em que J.A. Bayona se sente à vontade e permite ao diretor de “O Orfanato” e “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” exercitar sua verdadeira vocação entre sombras, luzes e sustos. É o terceiro ato. Bayona acha espaço para seu toque pessoal mesmo quando demonstra o quanto “Jurassic Park” e Steven Spielberg inspiraram sua criatividade como cineasta. Mas é um tanto esquisito ver que os planos gigantescos e abertos da ilha no primeiro ato foram substituídos por um pega-pega dentro de uma mansão proporcionada por mais um dinossauro mutante (o T-Rex não é assustador o suficiente?). Os críticos que reclamaram quando Spielberg mostrou um velociraptor abrindo porta no “Jurassic Park” original, não poderiam prever que, um dia, “Reino Ameaçado” traria um dino sorrindo sarcasticamente e outro capaz de “lê” uma placa (vai saber) sobre vazamento de gás de modo a correr tão rápido quanto Tom Cruise antes de ser consumido pelo impacto e o fogo. O ato final dentro de “Reino Ameaçado” é um gancho safado para mais uma sequência. É uma reviravolta tão inesperada quanto esdrúxula, porque o filme não conduz a trama para esse um clímax, que lembra outra franquia com animais, indicando um futuro diferente, mas que não garante a empolgação desejada. Pelo contrário, a ideia de um “Planeta dos Dinossauros” causa estranheza, desconfiança e a sensação de que tentaram inovar, mas sem a mínima certeza do que estavam fazendo. De positivo, Chris Pratt e Bryce Dallas Howard apresentam seus personagens de forma mais humana e vulnerável neste longa. O tema clássico de John Williams continua lindo, embora toque com vontade mesmo só nos créditos finais e conduzido aqui pelo mestre Michael Giacchino. Os efeitos visuais e sonoros também permanecem incríveis, como já eram desde o início dos anos 1990. A conclusão é que, na verdade, “Jurassic Park” não nasceu para ter tantas sequências. No máximo, uma continuação. Mas, diferente de “Alien” e “O Exterminador do Futuro”, o público parece correr para os cinemas cada vez que um novo longa é lançado. Mesmo que repita praticamente a mesma história de sempre, filme atrás de filme. E qualquer tentativa de sair disso apenas se mostra uma alternativa ainda pior.
Surfista brasileiro vai processar Universal por usar sua imagem sem autorização em Jurassic World
O surfista brasileiro Felipe Cesarano, especialista em ondas gigantes, deve entrar com um processo contra a Universal Pictures nos Estados Unidos, devido à utilização de sua imagem sem autorização no filme “Jurassic World: Reino Ameaçado”. O estúdio usou uma cena que o capta surfando em Jaws, na ilha de Maui, no Havaí, em 2016, e a tratou digitalmente para incluir nela um dinossauro gigante, que avança em sua direção sob a onda gigantesca às suas costas. A imagem foi um dos grandes destaques do marketing do filme, como pode ser visto abaixo. Cesarano, também conhecido pelo apelido de “Gordo”, achou o resultado “maneiro”, mas lamentou que nunca foi consultado à respeito disso, nem teve seu trabalho divulgado pela produção. “Achei maneiro, mas antiprofissional”, definiu o surfista em entrevista para o site GloboEsporte.com. “Fiquei meio surpreso. Vi o trailer e eu estava lá. Aí vi no Instagram, estavam usando minha onda. A única onda surfada do filme sou eu, sem autorização. Fiquei meio chateado. Não é nem a questão de dinheiro, mas se o mundo sabe se sou eu ali minha carreira poderia levantar. A imagem aparece eu não ganhei nada”, argumentou. “Já estou falando com alguns advogados amigos meus que estão me aconselhando entrar com uma ação lá fora [nos Estados Unidos]”, contou. “Eu não acho justo. A gente já vive uma situação difícil, arrisco minha vida ali, é uma questão de risco de vida, meu trabalho”, protestou. Ao mesmo tempo, sentiu um sentimento ambivalente, porque achou “engraçado e até satisfatório estar no cinema e ver a onda, que já é grande, ainda mais em 3D”. Dirigido pelo espanhol J.A. Bayona e produzido por Steven Spielberg, “Jurassic World: Reino Ameaçado” já está em cartaz no Brasil. A ameaça imprevisível de #JurassicWorld2 começa em 14 de junho! Garanta ingressos para as sessões em 3D, IMAX, IMAX 3D, 4DX, 3D ATMOS e DBOX: bit.ly/jurassicworld2_ingressos ?⠀ Uma publicação compartilhada por Universal Pictures Brasil (@universalpicsbr) em 11 de Jun, 2018 às 6:20 PDT
Jurassic World: Reino Ameaçado estreia com US$ 111 milhões na China
A estratégia da Universal de realizar uma estreia internacional antecipada de “Jurassic World: Reino Ameaçado” continuando dando dividendos. Após um primeiro fim de semana com faturamento de US$ 151,1 milhões em 48 países, o filme dos dinossauros chegou em mais 51 mercados, entre eles a China, onde teve faturamento gigante. A estreia chinesa atingiu US$ 111,9 milhões, segundo estimativa da própria Universal. O montante representa a segunda maior estreia do estúdio no país, atrás apenas de “Velozes e Furiosos 8” no ano passado. E como segunda-feira é feriado na China, as bilheterias devem continuar infladas. Graças a este desempenho, a arrecadação mundial do quinto título da franquia “Jurassic Park” já atingiu US$ 370m em 10 dias, e antes de chegar aos Estados Unidos, onde estreia na sexta (22/6). Oficialmente, o filme também só estreia no Brasil no próximo fim de semana, mas já está em “pré-estreia”. Na prática, entrou em cartaz em mais de 1,5 mil salas em todos os horários comerciais já na quinta passada (14/6), após uma reavaliação do mercado. Como “Han Solo: Uma História Star Wars” não teve o desempenho esperado e “Os Incríveis 2” vem mais forte que o previsto, o estúdio decidiu antecipar a distribuição no país, e o resultado nas bilheterias nacionais deve ser confirmado na segunda-feira (18/6).
Vídeo legendado traça evolução dos dinossauros de Jurassic Park ao novo Jurassic World
A Universal divulgou um novo vídeo legendado de “Jurassic World: Reino Ameaçado”, que traz Steven Spielberg, diretor do primeiro “Jurassic Park”, Colin Trevorrow, diretor do primeiro “Jurassic World”, e J.A. Bayona, diretor do filme atual, discutindo a evolução da franquia, desde a criação da história por Michael Crichton. De forma significativa, Spielberg comete o ato falho de declarar que os novos filmes o remetem a seu trabalho original. E esta é a maior crítica que se pode fazer aos “novos” longas. Também chama atenção como a Universal mudou a estratégia de divulgação, avisando, ao final do vídeo, sobre “sessões a partir de 14 de junho”. Reparem que a palavra “estreia” foi omitida. É que a estreia está marcada oficialmente para a próxima semana, mas o estúdio decidiu antecipar o lançamento, supostamente devido à Copa do Mundo – espera-se que não, pois denotaria completa falta de planejamento, considerando-se que a Copa do Mundo estava no calendário antes do filme – , mas provavelmente por conta da estreia de “Os Incríveis 2” na semana seguinte – ganhando assim uma semana a mais para dominar as bilheterias. Assim, com um elenco novamente encabeçado por Chris Pratt e Bryce Dallas Howard (ambos de “Jurassic World”), o novo filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Jurassic World é maior lançamento nos cinemas, embora só “estreie” na semana que vem
A estreia de “Jurassic World: Reino Ameaçado” está marcada apenas para a próxima quinta (21/6). Mas a Universal não quis esperar. Chamando de “pré-estreia”, disponibilizou quase 1500 cópias do longa nos cinemas já nesta semana. Isto é mais que qualquer outro lançamento programado para esta quinta (14/6). A nomenclatura chama de outra coisa, mas disponibilizar um filme em metade do parque exibidor nacional em horário normal e cobrar ingresso é diferente de fazer uma sessão especial em horário único, a popular pré-estreia. Impossível ignorar que milhões de espectadores levarão o filme ao topo das bilheterias deste fim de semana, refletindo o fato inegável de que se trata do maior lançamento da programação, oficial ou não. A continuação de “Jurassic World” chegou ao mercado internacional na semana passada e já faturou US$ 150 milhões. Mas a crítica não se empolgou tanto, com 65% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme tem muitos efeitos, recorde de dinossauros, mas não envolve como os anteriores. Isto se deve ao roteiro, escrito pelo diretor do filme passado, Colin Trevorrow. Se a trama de “Jurassic World” foi considerado uma cópia de “Jurassic Park”, a história de sua continuação é “Jurassic Park 2” em vários detalhes. E não há nada que o diretor espanhol J.A. Bayona (“O Impossível”) possa fazer para esconder a falta de originalidade. A verdade é que, enquanto o público continuar pagando, o estúdio continuará reciclando seus dinossauros, sem perceber que isso também leva a franquia cada vez mais próxima da extinção. Os demais lançamentos comerciais da semana – as estreias oficiais – não são realmente competição para o blockbuster. Fica o alerta: a comédia sexual da terceira idade “Do Jeito que Elas Querem” tem 54% no Rotten Tomatoes e o romance de doença de “Sol da Meia-Noite” conseguiu apenas 18%. Por sua vez, os estrangeiros do circuito limitado passaram sem deixar marcas pelo circuito dos festivais. Se for arriscar algum, o russo “Dovlatov” oferece um retrato histórico da estagnação cultural gerada pelo stalinismo. Os destaques da programação ficam por conta das estreias brasileiras. São cinco, ao todo. Com maior distribuição, “Talvez uma História de Amor” surpreende por apresentar uma trama de comédia romântica sem cair nos clichês típicos do gênero. O primeiro longa dirigido por Rodrigo Bernardo (da minissérie “(Des)Encontros”) é uma adaptação do romance homônimo do francês Martin Page, escrito em 2008, exemplar da escola da dramaturgia do absurdo. Na história, Mateus Solano (“Confia em Mim”) leva um fora em sua secretária eletrônica. O problema é que ele não faz ideia de quem é a voz. O medo de sofrer de amnésia dispara uma obsessão, fazendo com que ele busque pistas sobre a identidade daquela que amigos lhe dizem ter sido a mulher da sua vida. E o fato de todos se lembrarem do casal o leva à perplexidade, fazendo-o tomar uma decisão surreal: reconquistar a mulher que ele não lembra. “Amores de Chumbo”, por sua vez, aborda sexo na terceira idade com mais propriedade que “Do Jeito que Elas Querem”. Primeiro longa de ficção de Tuca Siqueira, parte de um aprofundamento de situações vislumbradas pela cineasta no documentário “A Mesa Vermelha” (2012) sobre ex-presos políticos. No drama, um triângulo amoroso interrompido pela ditadura é retomado décadas depois, numa abordagem bastante sensível. Há ainda uma antologia de terror e uma comédia adolescente. O melhor de todos os lançamentos desta quinta, porém, é o documentário “Baronesa”, vencedor do Festival de Mar del Plata e da Mostra de Tiradentes. Longa de estreia da diretora Juliana Antunes, registra o cotidiano da favela sob o ponto de vista das mulheres. A narrativa é tão rica que parece ficção, com direito a piadas, balas perdidas e drama humano. E os temas das conversas projetadas nas telas rendem mais conversas fora delas, sem fim. Além de relevante, é muito bem feito, demonstrando que documentário não precisa parecer sempre programa de TV Educativa. Confira abaixo todos os filmes, com sinopses oficiais e trailers, que estreiam nesta semana nos cinemas – inclusive os menos cotados. Jurassic World: Reino Ameaçado | EUA | Aventura Três anos após o fechamento do Jurassic Park, um vulcão prestes a entrar em erupção põe em risco a vida na ilha Nublar. No local não há mais qualquer presença humana, com os dinossauros vivendo livremente. Diante da situação, é preciso tomar uma decisão: deve-se retornar à ilha para salvar os animais ou abandoná-los para uma nova extinção? Decidida a resgatá-los, Claire (Bryce Dallas Howard) convoca Owen (Chris Pratt) a retornar à ilha com ela. Do Jeito que Elas Querem | EUA | Comédia Nos arredores da Califórnia, quatro amigas de longa data estão na casa dos 60 anos e decidem ler no clube do livro mensal o romance “Cinquenta Tons de Cinza”. Esse não é o tipo de livro que elas leem normalmente, o que faz com que a vida dessas mulheres bem-sucedidas e inteligentes mude completamente. Sol da Meia-Noite | EUA |Romance Katie (Bella Thorne) é uma jovem de 17 anos que vive protegida dentro de sua casa desde a sua infância. Confinada no local durante os dias, ela possui uma rara doença que faz com que a menor quantidade de luz solar seja mortal. Sua situação muda quando seu destino se cruza com o de Charlie (Patrick Schwarzenegger) e eles iniciam um romance de verão. Talvez uma História de Amor | Brasil | Comédia Quando chega em casa, depois de mais um dia corriqueiro no trabalho, Virgílio (Mateus Solano) liga a secretária eletrônica e ouve um recado perturbador. É uma mensagem de Clara (Thaila Ayala), comunicando o término do relacionamento dos dois. Virgílio, contudo, não faz a menor ideia de quem é Clara. Perturbado devido ao seu jeito metódico e controlador, ele não se lembra de ter se relacionado com ninguém, mas todos ao seu redor pareciam saber do relacionamento dos dois, perguntando como ele estava se sentindo com o término. Agora, ele precisa encontrar essa mulher misteriosa. Amores de Chumbo | Brasil | Drama Um misterioso triângulo amoroso do passado ressurge anos depois. Miguel (Aderbal Freire Filho) e Lúcia (Augusta Ferraz) estão prestes a comemorar seu aniversário de 40 anos de casamento, mas a chegada de Maria Eugênia (Juliana Carneiro da Cunha) acaba atrapalhando os planos do casal, já que, junto com seu retorno, voltam também as memórias dos amores vividos entre Miguel e Maria. Além dos horrores dos anos de chumbo, período da ditadura militar no Brasil. Baronesa | Documentário | Brasil Andreia e Leidiane são grandes amigas que moram em casas vizinhas na Vila Mariquinhas, na Zona Norte de Belo Horizonte. Elas trocam confidências, guardam sofrimentos e compartilham laços, mas quando uma guerra entre traficantes deixa o clima tenso, Andreia passa a cogitar ir embora da região. Em 97 Era Assim | Brasil | Comédia Quatro garotos de 15 anos só pensam em uma coisa: perder a virgindade. Sem dinheiro para contratarem uma prostituta, os meninos fazem tudo para conseguirem economizar uma grana, enquanto encaram os compromissos do colégio e as tensões da adolescência. Mas, nessa jornada, o que eles realmente vão descobrir é o valor da verdadeira amizade. O Nó do Diabo | Brasil | Terror Há dois séculos atrás, no período da escravidão, uma fazenda canavieira era palco de horrores. Anos depois, o passado cruel permanece marcado nas paredes do local, mesmo que ninguém perceba. Eventos estranhos começam a se desenvolver e a morte torna-se evidente. Cinco contos de horror ilustram a narrativa. O Caminho dos Sonhos | Drama | Alemanha Grécia, 1984. Theres e Kenneth, dois jovens que cantam nas ruas gregas para financiar suas férias, se conhecem e acabam se apaixonando perdidamente. Entretanto, acabam se separando porque precisam voltar para seus respectivos lares. Agora, 30 anos depois, eles se reconectam e algo adormecido desperta em seus corações. Dovlatov | Drama | Rússia, Polônia, Sérvia Mais um aniversário da Revolução Russa está sendo comemorado em 1971, mas o país não apresenta progresso político, econômico ou cultural. Os manuscritos do judeu Sergei Dovlatov (Milan Maric) são rejeitados regularmente pela mídia oficial por ter uma visão indesejada na União Soviética. Outros censurados passam por problemas similares, como seu amigo escritor Joseph Brodsky (Artur Beschastny), que foi exilado à força pelo governo. Mazinger Z: Infinity | Animação | Japão Depois de um período de dez anos, o piloto Koji Kabuto e seu robô Mazinger Z precisam enfrentar novamente Dr. Hell. Durante uma série de escavações no Monte Fuji, a montanha mais alta do Japão, foi encontrado o Infinity, um artefato que abriga a humanoide Lisa. Dr. Hell deseja roubar o Infinity para despertar Goragon, uma poderosa arma que permite a criação de novos mundos. Koji assume o controle de Mazinger mais uma vez para impedir que o cientista consiga pôr o plano em ação. Safári | Documentário | Áustria Em meio a grande selva da África, turistas caçadores alemães e austríacos estão de férias no local. Em meio aos antílopes, zebras e gnus que pastam pela selva, eles ficam na espreita, esperando suas presas. Eles atiram, pulam de emoção e posam para uma foto com o animal abatido. Um filme sobre a natureza humana.
Novo Jurassic World tem estreia monstruosa com mais de US$ 150 milhões no mercado internacional
A estratégia da Universal de realizar uma estreia internacional antecipada de “Jurassic World: Reino Ameaçado” deu certo. Aproveitando-se do vácuo gerado pelo fraco desempenho de “Han Solo: Uma História Star Wars”, o filme dos dinossauros liderou as bilheterias em todos os 48 países em que foi lançado neste fim de semana – incluindo Coréia do Sul, Russia, Índia, Taiwan, Reino Unido e Irlanda. Ao todo, o longa dirigido pelo espanhol J.A. Bayona (“O Impossível”) faturou US$ 151,1 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição. Mais do que o total somado por “Han Solo” em três fins de semana consecutivos – US$ 136,1 milhões. Para atingir esse montante, vários recordes caíram – como a maior abertura da história da Coreia do Sul – , porque, apesar dos valores elevados, a produção ainda não está sendo exibida nos principais mercados do mundo, como a China, Austrália, América Latina e América do Norte. Só na América Latina, a expectativa é de uma arrecadação de mais US$ 100 milhões, segundo projeções do estúdio, compartilhadas pelo site Deadline. Na sexta (15/6), o filme chega na China. Mas a estreia no Brasil só vai acontecer na próxima semana, em 21 de junho. Por sinal, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.










