Polícia de Los Angeles investiga Marilyn Manson por violência e abuso sexual
A polícia de Los Angeles abriu uma investigação contra o cantor Marilyn Manson para apurar as acusações de abuso e violência doméstica reveladas pela atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), ex-namorada do artista, e por outras mulheres. Em comunicado, o Escritório de Vítimas Especiais do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles confirmou que está “investigando alegações” contra Brian Warner, verdadeiro nome de Marilyn Manson. Segundo as denúncias, os episódios teriam ocorrido entre 2009 e 2011, quando o cantor vivia em West Hollywood, na grande Los Angeles. A senadora da Califórnia, Susan Rubio, também pediu ao FBI para investigar as acusações. Após Evan Rachel Wood chamar Manson de “abusador” em seu Instagram, declarando que ele “abusou terrivelmente de mim por anos”, várias outras mulheres se declararam vítimas de agressões e abusos do cantor. Esmé Bianco, que interpretou a prostituta Ros em “Game of Thrones”, chegou a descrever detalhes de tortura física, que incluiu ter sido esfaqueada. Após a onda de acusações, Manson foi dispensado de sua gravadora, teve suas participações nas séries “American Gods” e “Creepshow” cortadas, e acabou ficando sem empresariamento artístico, com o rompimento de seu contrato pela agência de talentos CAA, uma das maiores de Hollywood.
Ray Fisher aproveita escândalo de Buffy para provocar chefões da Warner
O ator Ray Fisher, intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, aproveitou a nova leva de acusações contra Joss Whedon, agora de integrantes das séries “Buffy: A Caça-Vampiros” e seu spin-off “Angel”, para provocar figuras de peso da Warner que teriam acobertado o mau comportamento do diretor. “Só há um motivo para não ter sido processado por Joss Whedon, Toby Emmerich, Geoff Johns, Jon Berg ou Walter Hamada: eles sabem que estou dizendo a verdade”, ele tuitou. De fato, Fisher chegou a desafiar Whedon a processá-lo em julho passado, logo após denunciar o diretor no Twitter por comportamento “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável” no set de “Liga da Justiça”. “Se qualquer coisa que eu disse sobre [Joss Whedon] for mentira, eu o convido, sinceramente, a me processar. Pode vir”, afirmou na ocasião, durante participação na convenção online Justice Con, que contou com a presença de Zack Snyder, o diretor original de “Liga da Justiça”. Snyder acabou se afastando do longa devido a uma tragédia pessoal e a Warner promoveu sua substituição na pós-produção por Whedon, responsável pelo blockbuster “Os Vingadores”, que refez boa parte do filme. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, resultou numa catástrofe – fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. O intérprete de Ciborgue disse que Geoff Johns e Jon Berg, produtores de “Liga da Justiça”, “incentivaram” o mau comportamento do diretor. Ele ainda acusou Johns de ameaçar acabar com sua carreira caso levasse adiante suas reclamações, revelou que o presidente da DC Films, Walter Hamada, pediu para livrar Johns das acusações e que o próprio presidente da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich, teria participado de discussões racistas para eliminar personagens negros e diminuir o seu espaço nas refilmagens do longa. “Antes do processo de refilmagem da ‘Liga da Justiça’, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por antigos e atuais executivos de alto nível da Warner Bros. Pictures”, disse o ator. “Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich”, ele tuitou em outubro. Ele pressionou a empresa até a AT&T, dona da Warner Bros Pictures, conduzir uma investigação interna, que se encerrou em dezembro com um comunicado avisando que “medidas corretivas foram tomadas”. Na prática, porém, o único resultado visível foi o afastamento de Joss Whedon (que ele fez parecer voluntário) da produção de “The Nevers”, a primeira série do produtor cineasta na HBO – com lançamento previsto para abril. Só que após esta pequena vitória, Fisher foi afastado do filme “The Flash”, em que faria uma participação como Ciborgue. Esta aparente punição não passou desapercebida por Charisma Carpenter, intérprete de Cordélia em “Buffy” e uma das testemunhas ouvidas na investigação sobre Whedon, que se revoltou e colocou a boca no mundo, revelando o que sofreu nas mãos de Whedon nos bastidores da série clássica. Foi “a gota d’água para mim”, disse, sobre o afastamento de Fisher. “Me incomoda e entristece que, em 2021, os profissionais ainda tenham que escolher entre a denúncia de irregularidades no local de trabalho e a segurança no emprego”. A denúncia de Carpenter gerou comoção e levou outras atrizes a falarem do “ambiente tóxico” de “Buffy”, abrindo outra crise na empresa, já que a série era uma produção da Warner Bros. TV. Fisher também aproveitou a acusação da atriz para voltar a atacar o presidente da DC Films. ‘O que torna Walter Hamada ‘o tipo mais perigoso de permissível’ é sua disposição de encobrir cegamente seus colegas. Se ele tivesse conseguido desencorajar a investigação de bastidores de ‘Liga da Justiça’, não estaríamos aqui. Ele deve desculpas a Charisma Carpenter e a todos os outros”, apontou, sem que o estúdio se manifestasse. There’s only one reason that I haven’t been sued by Joss Whedon, Toby Emmerich, Geoff Johns, Jon Berg, or Walter Hamada: They know I’m telling the truth. A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 16, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ray Fisher (@ray8fisher)
Atores de Buffy se manifestam em apoio às denúncias das atrizes da série
Os atores masculinos da série “Buffy: A Caça-Vampiros” e seu spin-off “Angel” resolveram se manifestar após as denúncias das integrantes femininas das séries contra o criador das duas atrações, Joss Whedon. As denúncias começaram na quarta-feira passada (10/2), após Charisma Carpenter, a intérprete de Cordélia, revelar abusos e assédio moral cometidos pelo produtor nos bastidores. E, assim como no movimento original do #MeToo, o post acabou gerando um efeito cascata. O desabafo da atriz foi ecoado pela intérprete da própria Buffy, Sarah Michelle Gellar, que disse “ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers”, mas “não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, manifestando apoio às vítimas de abusos. E provocou calafrios, quando Michelle Trachtenberg comentou logo em seguida que o comportamento de Whedon foi impróprio “enquanto eu era uma adolescente” e que “Havia uma regra dizendo que [Whedon] não poderia ficar em uma sala sozinho com Michelle novamente”. David Boreanaz, intérprete de Angel, que trabalhou com Carpenter em “Buffy” e “Angel”, tuitou uma mensagem de apoio à atriz, sem mencionar Whedon. “Estou aqui para ouvi-la e apoiá-la”, ele escreveu no domingo (14/2). “Orgulho da sua força.” Ele apagou em seguida, mas não antes que Carpenter respondesse: “Eu sei que você está aqui para mim, David. Agradeço tudo o que você fez para demonstrar esse apoio também em particular. Especialmente desde quarta-feira… muito obrigada.” Em sua postagem na semana passada, Carpenter disse que a Whedon a chamava de gorda quando estava grávida e perguntou se ela planejava manter seu filho durante uma reunião privada. Como ela queria ser mãe, Whedon “passou a atacar minha personagem, zombar de minhas crenças religiosas, acusar-me de sabotar o programa e, em seguida, despedir-me sem cerimônia na temporada seguinte, assim que dei à luz”. Também expressando seu apoio às atrizes que falaram abertamente, James Marsters, intérprete de Spike nas duas séries, também escreveu no Twitter que “o set de ‘Buffy’ teve desafios”. “Embora eu sempre considere uma honra ter interpretado o personagem de Spike, o set de ‘Buffy’ teve desafios. Não apoio abusos de qualquer tipo e fico com o coração partido ao saber das experiências de alguns integrantes do elenco. Envio meu amor e apoio a todos os envolvidos”, ele escreveu. Já Anthony Head, que viveu Giles, o antigo mentor de Buffy, revelou ter sido surpreendido pelas notícias durante uma participação no programa britânico “This Morning”, do canal ITV. O ator de 66 anos se disse “destruído” pelas alegações das atrizes de que Whedon teria criado um ambiente de trabalho “hostil e tóxico”. “Passei a maior parte da noite acordado apenas repassando minhas memórias, pensando, ‘O que eu não vi?'”, disse Head durante sua entrevista. “Não sou um homem dizendo ‘Eu não vi, então não aconteceu'”, ele continuou. “Estou arrasado. Estou seriamente arrasado porque uma das minhas lembranças – minha lembrança mais querida – foi o fato de que ‘Buffy’ era tão empoderadora. Não apenas pelas palavras no roteiro, mas pela sensação de que havia um sentimento de família por trás da série.” Ele também lamentou que os membros do elenco, que eram em sua maioria mais jovens do que ele, não tenham procurado sua ajuda durante seus momentos mais difíceis. “Eu era uma espécie de figura paterna… Esperava que alguém viesse até mim e dissesse: ‘Estou mal, acabei de ter uma conversa horrível'” “Reconheço que a primeira postagem de Charisma [Carpenter] foi sobre quando ela estava trabalhando em ‘Angel’ e eu estava longe”, observou ele, já que nunca apareceu na série derivada. “Mas há outros posts subsequentes de outras atrizes que me fizeram pensar: ‘Como diabos eu não sabia que isso estava acontecendo?'” Por enquanto, os desabafos estão sendo feitos no universo televisivo do produtor. Mas a própria Carpenter disse que foi inspirada a se posicionar após uma denúncia anterior, de Ray Fisher, o Ciborgue de “Liga da Justiça”, que teve coragem de chamar publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens do longa de 2017 de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela justificou, ao contar o que sofreu. Os integrantes dos dois filmes dos Vingadores, da Marvel, que Whedon escreveu e dirigiu, ainda não se manifestaram sobre o tema. While I will always be honored to have played the character of Spike, the Buffy set was not without challenges. I do not support abuse of any kind, and am heartbroken to learn of the experiences of some of the cast. I send my love and support to all involved. — James Marsters (@JamesMarstersOf) February 12, 2021
Roteirista diz que criador de Buffy gostava de fazer mulher chorar
As acusações desencadeadas pela atriz Charisma Carpenter contra Joss Whedon, criador de “Buffy: A Caça-Vampiros”, continuam inspirando novas denúncias nas redes sociais. Depois das atrizes de “Buffy”, o tema chegou agora às redações das séries produzidas por Whedon. Jose Molina, roteirista de “The Vampire Diaries” e “Agent Carter”, lembrou o começo de sua carreira em “Firefly”, outra criação de Whedon, para afirmar que o produtor gostava de fazer as mulheres roteiristas chorar. Segundo a denúncia, publicada nas redes sociais, o produtor era “casualmente cruel” e “acreditava que ser ruim era engraçado”. “‘Casualmente cruel’ é uma maneira perfeita de descrever Joss. Ele achava que ser mau era engraçado. Fazer as escritoras chorar durante uma sessão de anotações era especialmente histérico. Na verdade, ele adorava se vangloriar sobre a vez que fez uma roteirista chorar duas vezes na mesma reunião”, afirmou. As denúncias começaram na quarta-feira (10/2), após a intérprete de Cordélia em “Buffy” e seu spin-off “Angel”, revelar abusos e assédio moral cometidos pelo produtor nos bastidores da série cultuada. Assim como no movimento original do #MeToo, o post de Carpenter acabou gerando um efeito cascata. O desabafo da atriz foi ecoado pela intérprete da própria Buffy, Sarah Michelle Gellar, que disse “ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers”, mas “não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, manifestando apoio às vítimas de abusos. E provocou calafrios, quando Michelle Trachtenberg comentou logo em seguida que o comportamento de Whedon foi impróprio “enquanto eu era uma adolescente” e que “Havia uma regra dizendo que [Whedon] não poderia ficar em uma sala sozinho com Michelle novamente”. A atriz tinha apenas 15 anos quando virou a irmã de Buffy na televisão. Outras atrizes da série também se manifestaram em meio à polêmica, como Amber Benson, a Tara, e Clare Kramer, a Glory, oferecendo apoio e confirmação. Por enquanto, os desabafos estão sendo feitos no universo televisivo do produtor. Mas a própria Carpenter disse que foi inspirada a se posicionar após uma denúncia anterior, de Ray Fisher, o Ciborgue de “Liga da Justiça”, que teve coragem de chamar publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens do longa de 2017 de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela justificou, ao contar o que sofreu. Os integrantes dos dois filmes dos Vingadores, da Marvel, que Whedon escreveu e dirigiu, ainda não se manifestaram sobre o tema. "Casually cruel" is a perfect way of describing Joss. He thought being mean was funny. Making female writers cry during a notes session was especially hysterical. He actually liked to boast about the time he made one writer cry twice in one meeting. #IStandWithCharismaCarpenter https://t.co/SgPF1rgRby — Jose Molina (@JoseMolinaTV) February 13, 2021
Atriz de Buffy revela que Joss Whedon foi proibido de ficar sozinho com ela
A atriz Michelle Trachtenberg, intérprete de Dawn Summers em “Buffy: A Caça-Vampiros”, acrescentou uma informação alarmante em seu post de denúncia do comportamento impróprio de Joss Whedon, criador da série. “O último comentário que farei”, ela escreveu após a postagem original. “Havia uma regra dizendo que [Whedon] não poderia ficar em uma sala sozinho com Michelle novamente”. O texto completa a acusação feita na quarta-feira (10/2), após Charisma Carpenter, a Cordélia, revelar abusos e assédio moral cometidos pelo produtor nos bastidores da série cultuada. Assim como no movimento original do #MeToo, o post de Carpenter acabou gerando um efeito cascata. O desabafo da atriz foi ecoado pela intérprete da própria Buffy, Sarah Michelle Gellar, que disse “ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers”, mas “não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, manifestando apoio às vítimas de abusos. Michelle Trachtenberg comentou logo em seguida, replicando a declaração de Gellar no seu próprio Instagram, ao lado de um comentário sobre o comportamento de Whedon, “enquanto eu era uma adolescente”, que ela definiu como “impróprio”. “Obrigado Sarah Michelle Gellar por dizer isso”, escreveu Trachtenberg, numa frase de pontuação exagerada. “Eu sou corajosa agora como uma mulher de 35 anos… para repassar isso. Porque isso deve se tornar conhecido. Enquanto eu era adolescente. Com seu comportamento impróprio… Muito impróprio. Então agora as pessoas sabem o que Joss fez.” O comentário sobre a proibição de ficar sozinho com ela “novamente” foi acrescentado após essa frase. Nos comentários, Trachtenberg ainda informou: “O que ele fez foi muito ruim. Mas nós vencemos. Sobrevivendo!” O que Trachtenberg sugere parece muito mais sério que o já revoltante comportamento descrito por Carpenter, que mencionou bullying, perseguição e demissão da série por conta de sua gravidez. A atriz tinha apenas 15 anos quando virou a irmã de Buffy na televisão. Outras atrizes da série também se manifestaram em meio à polêmica, como Amber Benson, a Tara, e Clare Kramer, a Glory, oferecendo apoio e confirmação.
Mais atrizes de Buffy denunciam comportamento impróprio do criador da série
Mais atrizes do elenco da série clássica “Buffy: A Caça-Vampiros” ecoaram as denúncias de abuso e assédio moral feitas na quarta-feira (10/2) por Charisma Carpenter, a Cordélia, contra o criador da série, Joss Whedon. Após a própria Buffy se manifestar, num post em que a atriz Sarah Michelle Gellar disse “ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers”, mas “não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, a intérprete de Dawn, sua irmã na série, Michelle Trachtenberg, replicou a declaração em seu próprio feed do Instagram e comentou que o comportamento de Whedon “enquanto eu era uma adolescente” foi “impróprio”. “Obrigado Sarah Michelle Gellar por dizer isso”, escreveu Trachtenberg, numa frase de pontuação exagerada. “Eu sou corajosa agora como uma mulher de 35 anos… Para repassar isso. Porque. Isso deve. Se tornar conhecido. Enquanto eu era adolescente. Com seu comportamento impróprio… Muito. Impróprio. Então agora. As pessoas sabem. O que Joss. Fez.” Mais tarde, Trachtenberg acrescentou: “O que ele fez foi muito ruim. Mas nós vencemos. Sobrevivendo!” Ao revistar o post original, ainda disse: “O último comentário que eu farei sobre isso: havia uma regra no set dizendo que ele estava proibido de ficar em uma sala sozinho com Michelle novamente”. Um representante da Trachtenberg disse que ela não faria mais comentários. Amber Benson, que interpretou Tara, a namorada da bruxa Willow (Alyson Hannigan), retuitou o textão de Carpenter, em que a intérprete de Cordelia Chase revelou o “histórico de crueldade” de Whedon, e complementou a mensagem afirmando que o programa era um “ambiente tóxico e começava do topo”. “Muitos danos foram causados durante aquele tempo e muitos de nós ainda estamos processando isso mais de 20 anos depois”, concluiu. Por fim, Clare Kramer, que interpretou a vilã Glory na 5ª temporada, disse no Twitter que estava do lado de Carpenter, Benson, Fisher “e outros que têm a força para dizer sua verdade. Grande parte dessa indústria precisa ser reiniciada.” O Fisher mencionado é Ray Fisher, o intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, que chamou publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens do longa de super-heróis de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Carpenter, que abriu as denúncias, disse ter sido inspirada pela atitude do ator. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela afirmou, antes de contar o que sofreu. A atriz disse que o criador de Buffy a chamava de “gorda” durante sua gravidez, ironizava sua religião, aparência e até sua personagem, fazendo as pessoas aprovarem esse comportamento no set. “Ele me acusou de sabotar o programa [por ter engravidado] e me despediu sem cerimônias na temporada seguinte, após eu dar à luz”, revelou. Antes de despedi-la, porém, Whedon a teria obrigado a trabalhar mais horas que o costume, apesar da gravidez. Carpenter disse que “se sentiu impotente e sozinha”, mas, com um bebê a caminho, também sentiu que não tinha outra opção, então “engolir os maus-tratos e continuar”. Essa falta de poder, ela afirma, sugou a alegria de ser uma nova mãe. “Joss era o vampiro”, ela descreveu, citando o tema da série. Em seu longo desabafo, ela também revelou ter testemunhado durante a investigação da WarnerMedia sobre o comportamento de Whedon. Disse que acreditava em Ray Fisher e que foi sua demissão do filme “The Flash”, após fazer sua denúncia, que a fez vir à público. Foi “a gota d’água para mim”. Até o momento, Whedon se recusou a comentar as alegações. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Michelle Trachtenberg (@michelletrachtenberg) Buffy was a toxic environment and it starts at the top. @AllCharisma is speaking truth and I support her 100%. There was a lot of damage done during that time and many of us are still processing it twenty plus years later. #IStandWithRayFisher #IStandWithCharismaCarpenter https://t.co/WJAmDGm76C — Amber Benson (@amber_benson) February 10, 2021 For what it’s worth, I believe and stand with @allcharisma, @ray8fisher, @amber_benson and others who have the strength to come forward with their truth. A lot of this industry needs a reset….. #IStandWithCharismaCarpenter #IStandWithRayFisher — Clare Kramer (@ClareKramer) February 10, 2021
Atriz de Game of Thrones diz ter sido agredida, esfaqueada e perseguida com machado por Marilyn Manson
A atriz Esmé Bianco, que interpretou a prostituta Ros em “Game of Thrones”, revelou ter sofrido violência e tortura física de Marilyn Manson. Em entrevistas ao site The Cut, que faz parte do New York Magazine, ela contou ter sido vítima de agressão do cantor, corroborando a denúncia de Evan Rachel Wood (da série “Westworld”), que iniciou um efeito cascata ao acusá-lo de abusar “terrivelmente” dela, num post publicado nas redes sociais na semana passada. Após escrever no Instagram que também era uma sobrevivente, referindo-se à manifestação de Wood, Esmé Bianco contou os detalhes. E aparentemente foi uma luta pela sobrevivência mesmo. Entre as acusações, ela diz que o cantor a agrediu, esfaqueou e até chegou a correr atrás dela com um machado. Segundo a atriz, Marilyn Manson é um “predador em série” que “quase me destruiu e quase destruiu diversas mulheres”. Os dois se conheceram em 2005 por meio de uma amiga comum – a atriz burlesque Ditta Von Tease, então namorada de Manson. Mas ela só se envolveu com ele muitos anos depois, após o cantor convidá-la a estrelar a gravação do clipe de “I Want to Kill You Like They Do in the Movies”. Ela contou que Manson a avisou que ela “deveria fingir que era maltratada”. Mas durante o trabalho, não houve fingimento. Ela conta que passou os três dias seguintes em lingerie, mal dormindo ou comendo, com Manson servindo cocaína em vez de comida. Ela relata que ele perdia a paciência e jogava a câmera longe. Logo, se tornou violento com ela, amarrando-a com cabos numa posição de oração, açoitando-a com um chicote, e usando um brinquedo sexual elétrico chamado Varinha Violeta em seus ferimentos – o mesmo tipo de “dispositivo de tortura” que Wood disse ter sido usado nela. Bianco revelou ter se apavorado, mas tentou se acalmar dizendo a si mesma que “era apenas Manson sendo teatral. Vamos fazer uma grande arte”. Depois dessa experiência, Manson passou a assediá-la. Ele sempre a procurava quando estava em Londres. “Prepare sua lingerie e saltos”, ele escreveu em um e-mail. O cantor a convenceu a ir aos Estados Unidos em 2010 para estrelar um filme que estava desenvolvendo, “Phantasmagoria”, inspirado em Lewis Carroll (o criador de “Alice no País das Maravilhas”). Ela conta que seu visto na época dependia daquele projeto, e quando quis fugir de Manson, ela temeu que o cantor sabotasse seu visto como vingança. Bianco diz que Manson a levou para a casa dele, onde passou a torturá-la. Ele a mordia durante o sexo sem seu consentimento, deixando todo seu corpo machucado. Em uma ocasião, cortou seu torso com uma faca. “Eu apenas me lembro de estar deitada lá, e não lutei contra isso”, disse a atriz ao Cut. “Foi uma espécie de gota d’água em que perdi todo o senso de esperança e segurança”. Alguns dos cortes e contusões feitos por Manson deixaram cicatrizes permanentes em seu corpo. Ele também controlava sua agenda. “O que vestiria e quando poderia sair”. Até mesmo que horas podia dormir. “Eu costumava acordar sendo violentamente sacudida se fosse dormir sem permissão”. Além disso, era humilhada sempre que os dois recebiam visitas. Logo que “Game of Thrones” estreou, Manson passou a exibir para os amigos uma cena de sexo da atriz e dizia para todos, “Essa é minha namorada, ela é uma vadia”. “Eu me sentia como uma prisioneira. Para ligar para minha família, eu me escondia no armário”, relatou a artista. O ponto final foi a briga em que Marilyn Manson começou a correr atrás dela com um machado. Após isso, em junho de 2011, a atriz fugiu da casa dele enquanto o cantor dormia. Bianco disse que ainda sofre de estresse pós-traumático por causa dos poucos meses que viveu com ele. Manson jamais terminou as filmagens de “Phantasmagoria”, que também contavam com Evan Rachel Wood no papel de Alice. O clipe de “I Want to Kill You Like They Do in the Movies” também nunca foi lançado.
Sarah Michelle Gellar se pronuncia: Orgulho de Buffy, mas não do criador da série
A atriz Sarah Michelle Gellar, que ficou conhecida como a personagem-título de “Buffy: A Caça-Vampiros”, exibida entre 1997 e 2003, resolveu se manifestar após sua ex-colega Charisma Carpenter denunciar o criador da série por abuso e assédio moral. “Apesar de ter orgulho de ter meu nome ligado ao de Buffy Summers, eu não quero ter meu nome ligado ao de Joss Whedon”, escreveu Gellar numa nota divulgada em suas redes sociais. Ela também avisou que não vai se aprofundar na polêmica. “Estou mais focada em cuidar da minha família e em sobreviver a essa pandemia. Então, não farei maiores declarações agora”. Mas acrescentou: “Apoio todos os sobreviventes de abusos e estou orgulhosa deles por falarem disso”. O post é consequência da iniciativa de Charisma Carpenter, que mais cedo nesta quarta (10/2) escreveu um longo texto para falar sobre o sofrimento que passou ao trabalhar com Joss Whedon em “Buffy” e seu spin-off, “Angel: O Caça-Vampiros”, especialmente durante a sua gravidez, em 2003. A intérprete de Cordelia Chase revelou que manteve silêncio por quase 20 anos, mas foi inspirada a contar sua história após Ray Fisher chamar publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça” de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela explicou. Segundo a atriz, o criador de “Buffy”, “Angel”, “Dollhouse”, “Firefly” e “Agents of SHIELD” “criou um ambiente hostil e tóxico desde cedo na minha carreira. Eu sei porque testemunhei. Repetidamente”. “Joss Whedon abusou de sua posição em várias ocasiões, enquanto trabalhava nos sets de ‘Buffy’ e ‘Angel'”, acusou Carpenter, afirmando que o assédio moral que sofreu do diretor-roteirista-produtor “desencadeou uma condição física crônica da qual ainda sofro”. A atriz disse que Whedon a chamava de “gorda” durante sua gravidez, ironizava sua religião, aparência e até sua personagem, fazendo as pessoas aprovarem esse comportamento no set. “Ele me acusou de sabotar o programa [por ter engravidado] e me despediu sem cerimônias na temporada seguinte, após eu dar à luz”, revelou. Antes de despedi-la, porém, Whedon a teria obrigado a trabalhar mais horas que o costume, apesar da gravidez. Carpenter disse que “se sentiu impotente e sozinha”, mas, com um bebê a caminho, também sentiu que não tinha outra opção, então “engolir os maus-tratos e continuar”. Essa falta de poder, ela afirma, sugou a alegria de ser uma nova mãe. “Joss era o vampiro”, ela descreveu, citando o tema da série. Em seu longo desabafo, ela também revelou ter testemunhado durante a investigação da WarnerMedia sobre o comportamento de Whedon. Disse que acreditava em Ray Fisher e que foi sua demissão do filme “The Flash”, após fazer sua denúncia, que a fez vir à público. Foi “a gota d’água para mim”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sarah Michelle (@sarahmgellar)
Atriz de Buffy denuncia abuso e assédio moral de Joss Whedon, criador da série
Uma das séries mais cultuadas da TV americana, conhecida por passar uma imagem de empoderamento feminino, “Buffy: A Caça-Vampiros” tinha bastidores sombrios, que não refletiam sua mensagem. A revelação foi feita por Charisma Carpenter, que interpretou Cordelia Chase na atração e no seu derivado, “Angel: O Caça-Vampiros”. Em um post publicado em seu Instagram, a atriz revelou que manteve silêncio por quase 20 anos e que foi inspirada a contar sua história após Ray Fisher chamar publicamente o comportamento de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça” de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. “Me bateu forte, porque Joss tem um histórico de crueldade”, ela explicou. Segundo a atriz, o criador de “Buffy”, “Angel”, “Dollhouse”, “Firefly” e “Agents of SHIELD” “criou um ambiente hostil e tóxico desde cedo na minha carreira. Eu sei porque testemunhei. Repetidamente”. “Joss Whedon abusou de sua posição em várias ocasiões, enquanto trabalhava nos sets de ‘Buffy’ e ‘Angel'”, acusou Carpenter, afirmando que o assédio moral que sofreu do diretor-roteirista-produtor “desencadeou uma condição física crônica da qual ainda sofro”. Carpenter afirma que o criador de Buffy a chamou de “gorda” quando ela estava grávida de 4 meses, ameaçou demiti-la e fez as pessoas aprovarem esse comportamento no set. A atriz diz que, numa reunião, Whedon “me perguntou se eu ‘iria manter'” a gravidez. “Ele me acusou de sabotar o programa e me despediu sem cerimônias na temporada seguinte, após eu dar à luz”. Antes de despedi-la, porém, Whedon a teria obrigado a trabalhar mais horas que o costume, apesar da gravidez. Carpenter disse que “se sentiu impotente e sozinha”, mas, com um bebê a caminho, também sentiu que não tinha outra opção, então “engolir os maus-tratos e continuar”. Essa falta de poder, ela afirma, sugou a alegria de ser uma nova mãe. “Joss era o vampiro”, ela descreve, usando o tema da série. Em seu longo desabafo, publicado no Instagram nesta quarta-feira (10/2), ela também revelou ter testemunhado durante a investigação da WarnerMedia sobre o comportamento de Whedon. Disse que acreditava em Fisher e que foi sua demissão do filme “The Flash”, após fazer sua denúncia, que a fez vir à público. Foi “a gota d’água para mim”. Ela reforça a crítica: “Me incomoda e entristece que, em 2021, os profissionais ainda tenham que escolher entre a denúncia de irregularidades no local de trabalho e a segurança no emprego”. “Como mãe solteira, cuja subsistência da família depende do meu ofício, estou com medo [das repercussões]. Apesar do meu medo sobre o impacto no meu futuro, não posso mais ficar em silêncio. Isso já está atrasado e é necessário. Está na hora.” Vale observar que Whedon se afastou do comando de “The Nevers”, série que ele criou e na qual trabalharia como showrunner, diretor e roteirista, no final da investigação da WarnerMedia. Em um comunicado oficial sobre a investigação, a WarnerMedia disse que “medidas corretivas foram tomadas”, enquanto a HBO afirmou que seguiria com a produção do programa sem ele. Whedon também emitiu um comunicado, dizendo que os acontecimentos sem precedentes de 2020 afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado”. Descrevendo-se como “genuinamente exausto”, ele afirmou que agora focaria sua energia em sua vida pessoal, “que passará por mudanças animadoras”. Veja o post completo de Charisma Carpenter abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por CHARISMA CARPENTER⚡️ (@karazma)
Evan Rachel Wood revela ameaças por denunciar Marilyn Manson
A atriz Evan Rachel Wood revelou neste sábado (6/2) ter recebido ameaças de vazamento de fotos indiscretas que a registrariam drogada e desinibida quando era menor e namorava Marilyn Manson. As fotos estariam na posse de Leslee Lane, que lidera um fã-clube do cantor, e seriam vazadas assim que Lindsay Elizabeth Warner, esposa de Manson, desse o sinal. Ela explicou em seu Stories, do Instagram, que as ameaças surgiram quando decidiu que tornaria público os abusos que sofreu durante seu relacionamento com o cantor. “Em 19 de dezembro, tive que registrar um boletim de ocorrência policial depois de ser alertada sobre ameaças feitas por Leslee Lane e Lindsay Elizabeth Warner ao conspirarem para liberar fotos minhas quando eu era menor, depois de receber grandes quantidades de drogas e álcool, depois que Brian [nome real do cantor] se apresentou no Halloween em Las Vegas, para ‘arruinar minha carreira’ e ‘me calar'”, escreveu a atriz. Wood incluiu uma troca de mensagens que flagra a confissão do plano e uma cópia do boletim de ocorrência no post, para comprovar que não estava inventando nada. A revelação das fotos comprometedoras seria a “retaliação” que ela mencionou em seu post original, publicado na segunda (1/2). Quando chamou Manson de “abusador”, ela explicou: “Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens”. E completou: “Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”. Além de tornar pública a ameaça, a estrela de “Westworld” aproveitou para fazer novas acusações, descrevendo o antissemitismo de Manson. “Fui chamada de ‘judia’ de maneira depreciativa”, escreveu. “Ele desenhava suásticas na minha mesa de cabeceira quando estava com raiva de mim”. “Minha mãe é judia e fui criada na religião”, continuou Wood. “Porque ela se converteu e não era de ascendência judia, ele dizia coisas como, ‘assim é melhor’ porque eu não era ‘judia de sangue'”. A atriz acrescentou que Manson “não tinha essas tatuagens quando começamos a namorar”, descrevendo símbolos nazistas que ele acrescentou no corpo. Ela ainda explicou que o abuso que sofreu não era parte de nenhum jogo de “sexo ‘pervertido'”. “Brian [nome real do cantor] e eu nunca tivemos um relacionamento ‘BDSM'”, disse ela em outra postagem. “Nós nem mesmo fizemos sexo ‘pervertido’. Nós não tínhamos relações sexuais quando eu era torturada, nem antes nem depois”. Mas acrescentou: “sofri lavagem cerebral e fui manipulada para me tornar submissa”. Evan Rachel Wood também compartilhou histórias semelhantes da fotógrafa Ashley Walters, da modelo Sarah McNeilly, de uma artista que se identificou apenas como Gabriella, além da estudante Ashley Morgan.
Ator francês Richard Berry é acusado de incesto pela filha
O veterano ator francês Richard Berry, conhecido por sucessos como “Consentimento Mútuo” (1994), “Dupla Confusão” (2003), “22 Balas” (2010) e a série animada “Corto Maltese”, foi acusado por sua filha Coline de incesto. O Ministério Público de Paris anunciou nesta quarta (3/2) a abertura de uma investigação preliminar, após Coline Berry registrar uma queixa de “estupro, agressão sexual e corrupção de menores” contra o pai. Em uma publicação do Instagram, a denunciante de 44 anos contou como seu pai a “beijou com a língua” e a fez participar “de jogos sexuais em um contexto evidente de violência machista” durante a adolescência. Richard Berry reagiu à notícia com uma nota em que desmente “com firmeza e sem ambiguidade essas acusações imundas”. “Nunca tive relações inadequadas ou incestuosas com Coline, nem com nenhum de meus filhos”, afirmou o ator em um longo texto publicado em seu Stories do Instagram. Ele se defende dizendo que as “alegações (de sua filha) eram falsas” e “mudaram com o tempo”. Coline Berry também usou o Stories para rebater, explicando que “o que mudou foi a atitude do meu pai: no início ele se mostrou violento, e depois me pediu que virasse a página, que não o fizesse parecer um pedófilo”. Nascida em 1976, Coline Berry teria, segundo ela conta, “reconstruído sua história” após a publicação em janeiro do livro de Camille Kouchner, “La Familia Grande”, no qual revela os abusos sexuais que seu irmão gêmeo sofreu nas mãos do conhecido cientista político francês Olivier Duhamel. A publicação dessas acusações causaram uma grande comoção na França e provocaram uma chuva de depoimentos com a hashtag #MeTooInceste, que lembra o movimento #MeToo de 2017.
Estilista acusa Marilyn Manson de agressão armada durante ensaio
Mais uma acusação veio à tona contra Marilyn Manson. A estilista e cineasta Love Bailey, diretora do vindouro musical “Slather”, acusou o cantor de apontar uma arma para a sua cabeça e lhe ameaçar com agressividade homofóbica. Bailey, que é transexual, publicou seu desabafo após Evan Rachel Wood (da série “Westworld”), ex-namorada do polêmico cantor, dar início a uma corrente de acusações contra abusos cometidos por Manson. A própria atriz republicou os posts de Bailey em seu Stories do Instagram. “Não sou fã da cultura do cancelamento, mas quando alguém como Marilyn Manson aponta uma arma para sua cabeça, é hora de falar”, desabafou Bailey sobre o assunto, num primeiro post na segunda (1/2). “É 2021 e temos que tirar o poder dessas pessoas horríveis, para que não façam mal a ninguém”. relatou a artista, que afirmou que vai procurar as autoridades para registrar um boletim de ocorrência, mas que por enquanto pretende manter a identidade da atriz envolvida na história em segredo. “Sinto que é uma questão urgente falar diretamente para a câmera e dar meu depoimento do que aconteceu na noite em que conheci Marilyn Manson”, continuou a diretora num vídeo publicado em suas redes sociais, relembrando que era uma estilista de 20 anos quando recebeu o convite para participar de um ensaio para a revista LoveCat — hoje rebatizada como Galore. Ela deveria trabalhar com uma atriz no ensaio e quando chegou lá viu que o estúdio de gravação do artista estava cheio de pôsteres com mulheres nuas e havia na sala de estar um punhado de desenhos sombrios no chão, que, segundo ela, pareciam tentar abrir “algum portal demoníaco”. Quando foi chamada ao quarto onde Manson e a atriz estavam, identificou gaiolas em que ele deveria prender suas “vítimas”. Segundo a estilista, eles haviam acabado de fazer sexo e a tal atriz parecia estar dopada, cambaleante. Ela chegou a machucar o tornozelo, enquanto Manson caía na gargalhada. Foi quando tentou alcançar a atriz para ajudá-la, que recebeu uma arma na cara. “Uma grande Glock, uma Glock de metal, não uma arma de brinquedo. Ele colocou isso direto na minha testa e disse: ‘Eu não gosto de bichas’. Então ele riu, em um tom agressivo”, contou Bailey. “Me lembro de ter ficado chocada naquele momento”, continuou, visivelmente emocionada. “Há anos tenho sido silenciada para não dizer nada por causa da indústria, por causa da indústria da moda, por causa desses fotógrafos que vão colocar você na lista negra por mencionar o nome deles”, prosseguiu. Em seu vídeo no Instagram, Love ainda acrescentou o depoimento de duas outras pessoas que a acompanharam no dia em que foi ameaçada. Sua assistente na ocasião confirmou a história, dizendo ter visto as “artes demoníacas” na sala de estar, além de lembrar que ter sido barrada, porque Manson não permitia assistentes no local. Uma amiga de Bailey, por sua vez, contou que a estilista ligou para ela depois do incidente e recordou que ela estava “em choque” e sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Love Bailey não revelou o nome da atriz que estava com Manson na ocasião, mas Evan Rachel Wood também postou denúncias de uma artista conhecida como Gabriella, da fotógrafa Ashley Walters, da modelo Sarah McNeilly e da modelo Ashley Lindsay Morgan. Todas elas afirmaram que foram vítimas de agressão sexual e abuso físico e emocional nas mãos de Manson. Pouco tempo depois, Manson se manifestou nas redes sociais para negar os relatos, que seriam “distorções”. “Obviamente, minha vida e minha arte são há anos imãs para controvérsia, mas essas recentes declarações a meu respeito são distorções horríveis da realidade. Meus relacionamentos íntimos sempre foram completamente consensuais, com pessoas que pensavam como eu. Independente de como – e porque – outros estão escolhendo deturpar o passado agora, essa é a verdade”, afirmou o cantor. Após a onda de acusações, Manson foi dispensado de sua gravadora, teve suas participações nas séries “American Gods” e “Creepshow” cortadas, e acabou acabou ficando sem empresariamento artístico, com o rompimento de seu contrato pela agência de talentos CAA, uma das maiores de Hollywood. Para completar, a senadora Susan Rubio, da Califórnia, escreveu uma carta para o Promotor-Geral dos EUA (Monty Wilkinson) e o diretor do FBI (Christopher Wray), pedindo a abertura de um inquérito oficial contra o artista. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Love Bailey (@loveisbailey) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Love Bailey (@loveisbailey)











