Chris Noth é demitido da série “The Equalizer” após denúncias de assédio
Chris Noth foi demitido da série criminal americana “The Equalizer”, inspirada nos filmes lançados no Brasil com o título de “O Protetor”. Noth interpretava William Bishop na atração protagonizada por Queen Latifah, que está atualmente exibindo sua 2ª temporada nos EUA. No Brasil, a série é disponibilizada pela plataforma Globoplay. “Chris Noth não vai mais filmar episódios adicionais de ‘The Equalizer’, com efeito imediato”, disseram a produtora Universal Television e a rede americana CBS em um breve comunicado. O ator ainda será visto nos episódios já gravados da série dramática, mas sua participação não se estenderá a uma possível 3ª temporada. A decisão foi tomada após duas mulheres revelarem abusos do ator numa reportagem da revista The Hollywood Reporter, outra se manifestar em publicação do site Daily Beast e a atriz Zoe Lister-Jones (“Life in Pieces”) revelar sua experiência com a má conduta sexual do colega durante o trabalho. Em decorrência das acusações, o ator já tinha sido dispensado pela agência de talentos que o representava. As denúncias vieram à tona após Chris Noth repetir o papel de Mr. Big em “And Just Like That”, continuação de “Sex and the City” lançada na sexta passada (10/12) na HBO Max. Segundo o depoimento das mulheres ouvidas pelo THR, o revival da série clássica serviu como gatilho para lembrarem tudo de ruim que aconteceu. Mr. Big morreu nos episódios iniciais da série de streaming, evitando maiores constrangimentos relacionados à presença do ator na atração. Ele negou todas as acusações, chamando os incidentes de “consensuais”. “As acusações feitas por pessoas que conheci anos, até décadas atrás são categoricamente falsas”, declarou em comunicado.
Protagonista é dispensado de “The Goldbergs” por mau comportamento
A série “The Goldbergs” perdeu seu patriarca. Poucos meses após a morte de George Segal, intérprete do vovô da família da rede americana ABC, o ator Jeff Garlin foi desligado da comédia em consequência de várias denúncias de mau comportamento e investigações internas. Garlin não retornará mais ao programa, apesar de ter ainda gravações pendentes da 9ª temporada, atualmente em exibição. Os representantes da Sony Pictures Television, que produz a comédia, não fizeram comentários e nenhuma decisão foi tomada ainda sobre o cancelamento ou renovação da série para sua 10ª temporada. Em termos de audiência, trata-se de uma das atrações mais sólidas da ABC. O ator foi afastado após denúncias de assédio moral. “Ele é extremamente abusivo, verbal e emocionalmente”, disse uma fonte da produção ao site Deadline. De acordo com a fonte, que pediu para não ser identificada, uma assistente de câmera fez uma reclamação ao chefe de departamento sobre o uso da palavra “vagina” por Garlin. Depois que o ator descobriu, ele supostamente colocou as mãos em volta dela e continuou dizendo “vagina” em seu rosto repetidamente. Ele normalmente faz piadas ofensivas, que incluem órgãos genitais, e também incomoda os colegas de trabalho com uma mania de dar apelidos desagradáveis aos integrantes da produção. Sempre mau humorado, ele também criou um climão com um casal de figurantes que é muito querido dos produtores, xingando a mulher por supostamente andar devagar à sua frente. De acordo com as fontes do Deadline, o elenco e a equipe ficaram chocados ao testemunhar a agressão verbal e “esta foi a gota d’água” em termos de tolerância às grosserias do ator. Desde desse incidente, que aconteceu há cerca de dois meses, Garlin foi chamado pelo departamento de Recursos Humanos da produção. Mas, ao voltar ao set, seu comportamento não mudou e ele ainda zombou das orientações do RH. Para completar a temporada, “The Goldbergs” vai usar o mesmo recurso adotado pela Globoplay para incluir Camila Queiroz no capítulo final de “Verdades Secretas 2”: um dublê com rosto substituído por computação gráfica. Assim será a participação do patriarca Murray Goldberg, inclusive, num episódio que deveria ser especialmente comemorativo, já que a temporada chegará ao fim com a exibição de seu 200º episódio. Garlin também faz parte do elenco da cultuada comédia “Curb Your Enthusiasm” na HBO, mas não há informações de problemas nesta produção.
Novo “Massacre da Serra Elétrica” ganha teaser e fotos
A Netflix revelou duas fotos e o primeiro teaser de “O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface”, novo capítulo da longeva franquia de terror. Junto da prévia, a plataforma também anunciou a data de estreia da produção. Veja abaixo. A empresa adquiriu os direitos de distribuição após negociações com o estúdio Legendary, que pretendia exibir o filme nos cinemas. A Legendary não estava muito satisfeita com o projeto e chegou a demitir os diretores Andy e Ryan Tohill (de “The Dig”), que estavam à frente da produção, devido a “diferenças criativas”. Com a demissão, o diretor de fotografia David Blue Garcia (“Blood Fest”) acabou promovido à direção. Garcia já tinha experiência na função, tendo rodado o thriller “Tejano” com um orçamento de US$ 58 mil, além de vários comerciais. De quebra, é natural do Texas. O novo “Massacre da Serra Elétrica” será uma continuação direta do longa original de 1974, dirigido por Tobe Hooper. Isto significa que o filme vai ignorar todas as sequências posteriores – exatamente como a Universal fez com “Halloween”. O problema é que não é a primeira vez que isso acontece com esta franquia. Quem assina roteiro e produção são o cineasta uruguaio Fede Alvarez e seu parceiro Rodo Sayagues, ambos responsáveis por “O Homem nas Trevas” (2021), e o elenco inclui Elsie Fisher (“Oitava Série”), Sarah Yarkin (“Motherland: Fort Salem”), Jacob Latimore (“Maze Runner”), Moe Dunford (“Vikings”), Nell Hudson (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) e Alice Krige (“Maria e João: O Conto das Bruxas”). O novo “O Massacre da Serra Elétrica” será o nono filme da franquia ao todo, e o primeiro desde “Leatherface”, de 2017, um prólogo que buscou mostrar a origem do assassino com máscara de pele humana. A estreia está marcada para 18 de fevereiro. Desde 1974 me dando susto. O meu novo filme O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface chega dia 18 de fevereiro. 😳😳😳😳😳 pic.twitter.com/YmiqFySx2i — netflixbrasil (@NetflixBrasil) December 4, 2021
Kevin Spacey terá que pagar US$ 31 milhões à produtora de “House of Cards”
O ator Kevin Spacey foi condenado a pagar à MRC Entertainment, produtora da série “House of Cards”, quase US$ 31 milhões por má conduta sexual nos bastidores da série. O veredito foi proferido por uma corte de arbitragem e nesta segunda (22/11) a MRC deu entrada na Corte Superior de Los Angeles para confirmar a sentença. O intérprete de Frank Underwood foi demitido da produção após denúncias de abuso sexual. As acusações, que incluíam tocar um assistente de produção, fizeram com que o MRC conduzisse uma investigação e, por fim, rescindisse seus contratos de atuação e produção. De acordo com a decisão de 19 de outubro, Spacey violou repetidamente as obrigações contratuais de fornecer serviços “de maneira profissional” e “consistente com as orientações, práticas e políticas razoáveis” da produtora. Além disso, a produtora teve que interromper as gravações da 6ª temporada da série, reescrever a temporada e encurtá-la de 13 para oito episódios para cumprir o prazo de entrega. Além disso, a Netflix optou por cancelar a série após o escândalo. Spacey chegou a alegar que tinha direito a uma indenização, porque foi a decisão da MRC e da Netflix de demiti-lo — ou seja, não sua conduta — que causou perdas financeiras. Não conseguiu convencer. A produção de “House of Cards” foi interrompida dois dias após a primeira denúncia, quando o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) revelou que Spacey tentou abusar dele quando tinha 14 anos, em 1986. Desde então, as denúncias contra o ator se multiplicaram, e até funcionários da atração resolveram acusá-lo. Além de demitir Spacey de “House of Cards”, a Netflix também cancelou o lançamento da cinebiografia de Gore Vidal, “Gore”, estrelada e produzida pelo ator, que já se encontrava em pós-produção. Outro prejuízo causado pelo ator foi a refilmagem de “Todo o Dinheiro do Mundo”. O diretor Ridley Scott decidiu refazer parte do filme para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Spacey também chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas impediram todos os casos de ir a julgamento. Por conta disso, ele não foi condenado e ainda brincou num vídeo de 2019 que aquele “foi um ano muito bom”. Embora “House of Cards” tenha sido cancelada, Spacey continua postando vídeos caracterizado como seu personagem. No ano passado, comparou sua situação à das pessoas que perderam empregos durante a pandemia.
Batwoman: Warner defende Dougray Scott de acusações de Ruby Rose
Ruby Rose voltou a atacar a produção de “Batwoman” e seu ex-colega Dougray Scott, que interpretou seu pai na série. Ela publicou vários Stories do Instagram, retomando acusações que fez inicialmente na semana passada. Entre os pontos principais estão a falta de segurança no set, que lhe rendeu muitos machucados, a exigência de precisar trabalhar dez dias após passar por uma cirurgia devido a um acidente nas gravações e o desrespeito de Scott aos colegas de trabalho. A Warner Bros., que já tinha se pronunciado após as primeiras acusações, dizendo que Ruby Rose tinha sido demitida da série por “mau comportamento”, subiu o tom para defender Dougray Scott. Chamando Scott de “profissional consumado”, o estúdio condenou explicitamente os comentários da atriz e afirmou que nunca houve qualquer “alegação de intimidação ou de comportamento abusivo contra ele” durante toda a produção. Ao contrário do que aconteceu com Rose. O estúdio reforçou que ela foi demitida por “várias reclamações sobre seu comportamento no local de trabalho”. “Condenamos os comentários feitos por Ruby Rose sobre Dougray Scott. A Warner Bros. considera o Sr. Scott um profissional consumado e nunca recebeu qualquer acusação contra ele de bullying ou de comportamento abusivo de sua parte. O Sr. Scott era muito respeitado e admirado por seus colegas e era um líder no set”, pronunciou-se a Warner em um comunicado. “A Warner Bros. Television não renovou a opção de Ruby Rose por mais uma temporada por causa de várias reclamações sobre seu comportamento no local de trabalho, que foram amplamente analisadas pelo estúdio”. Dougray Scott refutou as acusações, mas segundo Ruby Rose não teria feito apenas isso. Num de seus Stories, ela revelou que está sendo processada no valor de US$ 10 milhões por calúnia e difamação. A atriz acrescentou que tem “muitas testemunhas apresentando reclamações piores do que apenas a sua raiva”. E ameaçou o produtor Greg Berlanti, criador do “Arrowverso”, por supostamente compartilhar seu advogado com o ator, dizendo que vai vencer o processo e “usar o dinheiro do caso para enfrentar Berlanti”. A saída repentina da protagonista no final da 1ª temporada de “Batwoman” pegou os fãs da série de surpresa. Mas a atração continuou a ser produzida com uma nova personagem principal. Javicia Leslie assinou contrato para virar uma segunda Batwoman, diferente da personagem de Rose. Leslie interpreta Ryan Wilder, que assume o capuz da heroína após o desaparecimento repentino de Kate Kane, a personagem de Rose. Atualmente em sua 3ª temporada, “Batwoman” é exibida no Brasil pela plataforma HBO Max.
Dougray Scott nega acusações de abusos em “Batwoman”
Acusado por Ruby Rose de ter comportamento abusivo no set de “Batwoman”, Dougray Scott emitiu uma declaração em que nega as acusações da ex-colega, dizendo que a atriz inventou tudo. “Como a Warner Bros. Television já comunicou, eles decidiram não manter Ruby na 2ª temporada por causa de vários depoimentos sobre seu comportamento no set”, disse Scott em comunicado. “Eu nego as afirmações difamatórias e prejudiciais feitas por ela contra mim. A situações foram completamente inventadas e nunca aconteceram”. A nota foi uma reação a uma série de Stories da atriz publicados nesta quarta (20/10), em que ela lista de assédio sexual à ambiente de trabalho inseguro, revela acidentes, constrangimentos e maus-tratos e mira desde a equipe de produção à colegas de elenco, para explicar porque nunca mais voltaria a trabalhar trabalhar em “Batwoman”. Ela começou sua lista de queixas atacando Peter Roth, ex-presidente do braço televisivo da Warner Bros., afirmando que ele assediava sexualmente as jovens mulheres da equipe, além de tê-la ameaçado logo no começo do trabalho, quando sofreu um acidente que a levou a passar por cirurgia, forçando-a a voltar ao set em 10 dias. Rose listou outros acidentes graves para descrever um ambiente de trabalho inseguro, criado pela pressa da showrunner Caroline Dries de terminar a 1ª temporada em meio à pandemia de coronavírus, enquanto outras séries da Warner tinham optado por suspender as gravações. Também acusou colegas de elenco: Dougray Scott de comportamento não profissional, por ferir uma dublê e gritar com a equipe, e Camrus Johnson, por ter espalhado o boato de que ela era uma “atriz-problema”. Sobre Dougray Scott, que saiu da série ao final da 2ª temporada, ela disse especificamente: “Feriu uma dublê e gritava como uma cadela com as mulheres. Ele era um pesadelo, chegava e ia embora quando queria, e abusava das mulheres. Como protagonista, mandei um e-mail pedindo que proibissem gritos no set, mas negaram”. Em resposta às acusações, a Warner Bros. TV oficializou, com outras palavras, que ela era realmente uma “atriz-problema”. “Apesar da história revisionista que Ruby Rose está agora compartilhando online contra os produtores, elenco e equipe, a rede e o estúdio, a verdade é que a Warner Bros. Television decidiu não exercer sua opção de manter contratada Ruby para a 2ª temporada de ‘Batwoman’ com base em várias reclamações sobre seu comportamento no local de trabalho, que foram extensivamente revisadas e tratadas em particular por respeito a todos os envolvidos”, disse o comunicado oficial do estúdio, que foi mencionado por Scott em seu próprio depoimento.
Warner diz que Ruby Rose foi demitida de “Batwoman” por mau comportamento
A Warner Bros. TV, estúdio responsável pela produção de “Batwoman”, divulgou uma declaração com palavras fortes em resposta às denúncias graves feitas por Ruby Rose, ex-estrela da série, que acusou nesta quarta (20/10) os produtores de criar um ambiente tóxico e perigoso. No comunicado, a Warner Bros. TV corrobora a afirmação de Rose de que ela foi demitida do programa, mas diz que a ação foi o resultado de uma investigação interna sobre “reclamações sobre comportamento no local de trabalho” contra a atriz. Essa investigação sobre o comportamento de Rose circulou como boato por muito tempo, mas só foi oficialmente confirmada agora. “Apesar da história revisionista que Ruby Rose está agora compartilhando online contra os produtores, elenco e equipe, a rede e o estúdio, a verdade é que a Warner Bros. Television decidiu não exercer sua opção de manter contratada Ruby para a 2ª temporada de ‘Batwoman’ com base em várias reclamações sobre seu comportamento no local de trabalho que foram extensivamente revisadas e tratadas em particular por respeito a todos os envolvidos”, diz o comunicado. A nota foi uma reação a uma série de Stories da atriz publicados no Instagram, em que ela lista de assédio sexual à ambiente de trabalho inseguro, revela acidentes, constrangimentos e maus-tratos e mira desde a equipe de produção à colegas de elenco, para explicar porque nunca mais voltaria a trabalhar trabalhar em “Batwoman”. Ela começou sua lista de queixas atacando Peter Roth, ex-presidente do braço televisivo da Warner Bros., afirmando que ele assediava sexualmente as jovens mulheres da equipe, além de tê-la ameaçado logo no começo do trabalho, quando sofreu um acidente que a levou a passar por cirurgia, forçando-a a voltar ao set em 10 dias. Rose listou outros acidentes graves para descrever um ambiente de trabalho inseguro, criado pela pressa da showrunner Caroline Dries de terminar a 1ª temporada em meio à pandemia de coronavírus, enquanto outras séries da Warner tinham optado por suspender as gravações. Também acusou colegas de elenco: Dougray Scott de comportamento não profissional, por ferir uma dublê e gritar com a equipe, e Camrus Johnson, por ter espalhado o boato de que ela era uma “atriz-problema”. Segundo a Warner Bros. TV, ela era realmente uma “atriz-problema”. Agora, oficialmente.
Ruby Rose faz denúncias graves sobre bastidores de “Batwoman”
A atriz Ruby Rose publicou uma série de denúncias graves sobre os bastidores de “Batwoman” no Stories de seu Instagram nesta quarta (20/10). A lista tem de tudo, de assédio sexual à ambiente de trabalho inseguro, revela acidentes, constrangimentos e maus-tratos e mira desde a equipe de produção à colegas de elenco. Revelando que não pediu para sair, mas foi demitida da série em maio de 2020, ela se dirige em seu desabafo à showrunner Caroline Dries, a quem chama de “sem coração”, e aos produtores executivos Greg Berlanti e Sarah Schechter, afirmando que eles “deviam se envergonhar”. “Por favor, aos meus queridos fãs, parem de perguntar se eu vou retornar a essa série terrível. Eu não voltaria por nenhum dinheiro no mundo, nem se apontassem uma arma para a minha cabeça. E eu não me demiti! Eu não desisto. Foram eles que arruinaram a Kate Kane e destruíram a Batwoman, não eu”, escreveu. Ela começa sua lista de queixas atacando Peter Roth, ex-presidente do braço televisivo da Warner Bros., afirmando que ele assediava sexualmente as jovens mulheres da equipe. Rose relembra que o executivo usava sua posição de poder para obrigá-las a realizarem tarefas constrangedoras, como tocarem sua virilha sob o pretexto de arrumar suas roupas. Além disso, ele também a ameaçou. Rose mostrou a cirurgia a que precisou se submeter após sofrer um acidente grave no set. Na ocasião, ela quase teve danos na sua medula espinhal. Com dores crônicas e correndo o risco de ficar paraplégica, ela passou por uma cirurgia de emergência para reparar as contusões. Agora, acrescenta que foi ameaçada por Roth para voltar ao trabalho em dez dias “ou ele demitiria toda a equipe e elenco, e eu decepcionaria todo mundo”. Listando outros acidentes no set, ela lembrou que “um membro da equipe teve queimaduras de terceiro grau pelo corpo todo, e não nos ofereceram terapia após vermos a pele caindo de seu rosto. Eu fui a única que enviou flores e cartões”. Citou também o caso da assistente de produção Amanda Smith, de 30 anos, que ficou tetraplégica após ser atropelada por um guindaste, para acusar a showrunner Caroline Dries por acelerar o ritmo de produção quando todas as outras séries simplesmente interromperam os trabalhos durante a pandemia de coronavírus. “O acidente só aconteceu porque nossa série se recusou a parar quando todas as outras pararam”, apontou a atriz. “Caroline Dries não tem coração e queria terminar a temporada em plena pandemia, e eu disse que isso era uma má ideia… Todo mundo estava distraído, checando amigos e colegas e vendo os sets de ‘Riverdale’, ‘The Flash’ e ‘Supergirl’ fechando… Senti que algo ruim aconteceria… E agora uma pessoa nunca mais voltará a caminhar. E nós fechamos no dia seguinte, por ordem do governo”. Rose acusa a rede The CW de inicialmente se recusar a pagar os custos hospitalares da assistente de produção, que precisou recorrer ao financiamento coletivo do GoFundMe. A atriz também diz que brigou com pessoas no set pela falta de segurança. “Pergunte ao pessoal de cabelos e maquiagem o que eu fiz por eles, depois que dois foram hospitalizados”. Em sua denúncia, ela ainda cita que “disseram que eu precisava fazer uma cena de sexo sem um minuto sequer para processar tudo”. Sobre o elenco, acusa o ator Dougray Scott de comportamento não profissional: “Feriu uma dublê e gritava como uma cadela com as mulheres. Ele era um pesadelo, chegava e ia embora quando queria, e abusava das mulheres. Como protagonista, mandei um e-mail pedindo que proibissem gritos no set, mas negaram”. Reclamou até de Camrus Johnson, que teria ironizado o fato dela ter chegado atrasada um dia, após ficar internada no hospital, acusando-o de ser responsável por boatos que circularam na época de sua saída da série, que a taxaram de “atriz-problema”, e do fato da produção não providenciar um motorista para ela ir ao trabalho após ser proibida de dirigir devido a cirurgia. “‘Pegue um táxi’, me disseram”. Não ficou claro o que motivou o desabafo desta quarta, mas Ruby Rose já tinha insinuado que teve bons motivos para deixar “Batwoman” e não quis torná-los públicos na ocasião por decisão própria. Alguns meses após sair da série, ela mencionou os problemas de bastidores. “Não foi uma escolha fácil, mas aqueles que sabem, sabem… Eu não queria passar sem reconhecer todos os envolvidos, e como esta série foi importante para a TV e a nossa comunidade [LGBTQIA+]. Eu fiquei quieta por enquanto, porque esta foi a minha escolha. Adoro vocês”, escreveu. Na época de sua saía, o editor do site TVLine, Michael Ausiello, ouviu de suas fontes que a decisão não teria sido exclusiva da atriz, como ela finalmente admitiu agora. “Não foi 100% decisão dela. Foi um término. Ela não estava feliz trabalhando na série. Isso a tornava alguém divertida com que se trabalhar? Não. Então, todo mundo decidiu que seria do interesse da série e de todos os envolvidos que eles seguissem caminhos diferentes”, disse a fonte na produção. A saía de Rose no final da 1ª temporada pegou os fãs da série de surpresa. Mas a atração continuou a ser produzida com uma nova protagonista. Javicia Leslie assinou contrato para virar uma nova Batwoman, diferente da personagem de Rose. Leslie interpreta Ryan Wilder, que assume o manto de Batwoman após o desaparecimento repentino de Kate Kane, a personagem de Rose. Em meio a todo esse drama, Wallis Day acabou sendo introduzida no final da 2ª temporada como uma “versão alterada” de Kate, após passar por uma cirurgia plástica de reconstrução facial devido a um acidente de avião. Sua performance agradou aos fãs, que esperam vê-la novamente em breve, no papel que Ruby Rose perdeu ou abandonou.
Marvel Comics demite desenhista brasileiro
A Marvel Comics anunciou na sexta-feira (10/9) que Joe Bennett, desenhista brasileiro conhecido pelos quadrinhos de “O Imortal Hulk”, não trabalha mais na empresa. O artista foi demitido após 25 anos e o motivo do desligamento não foi divulgado. No entanto, a demissão aconteceu poucos dias após críticas de um colega de trabalho, Al Ewing, que declarou em suas redes sociais que não trabalharia mais com ele após um problema na edição nº 43 de “O Imortal Hulk”, onde a vitrine de uma joalheria foi desenhada com inclusão de uma estrela de Davi e um erro de grafia (jewery), cuja combinação foi considerada uma citação racista. “Esta não foi a primeira vez que tive ciência de um problema com o Joe. Eu tenho falado nos bastidores, mas isso não conforta as pessoas que são as vítimas dessa propaganda brutal”, disse Ewing sobre o quadrinho desenhado por Bennet. Bolsonarista, Bennett já tinha gerado controvérsias ao fazer uma ilustração do então deputado Jair Bolsonaro em 2017 como um herói que enfrentava figuras animalizadas de outros políticos brasileiros e ao celebrar o tapa dado por Augusto Nunes em Glenn Greenwald num dos maiores vexames do programa “Pânico”, da Jovem Pan. “Esse tapa foi meu também! Devia ter dado era um soco!!”, escreveu o quadrinista em sua rede social. Após os leitores da Marvel reclamarem, ele apagou o post e pediu desculpas a Greenwald. Artista de traços impactantes e viscerais, Bennett ainda não se manifestou sobre os comentários do roteirista Al Ewing ou sobre sua demissão. O trabalho de Bennett e Ewing em “O Imortal Hulk” foi indicado ao Eisney Award, o Oscar dos quadrinhos, em 2019.
Netflix vai lançar novo “Massacre da Serra Elétrica”
A Netflix vai lançar o próximo longa da franquia de terror “O Massacre da Serra Elétrica”. A plataforma adquiriu os direitos de distribuição após negociações com o estúdio Legendary, que pretendia exibir o filme nos cinemas. A Legendary não estava muito satisfeita com o projeto e chegou a demitir os diretores Andy e Ryan Tohill (de “The Dig”), que estavam à frente da produção, devido a “diferenças criativas”. Os irmãos foram demitidos e o diretor de fotografia David Blue Garcia (“Blood Fest”) promovido à direção. Garcia já tinha experiência na função, tendo rodado o thriller “Tejano” com um orçamento de US$ 58 mil, além de vários comerciais. De quebra, é natural do Texas. O novo “Massacre da Serra Elétrica” será uma continuação direta do longa original de 1974, dirigido por Tobe Hooper. Isto significa que o filme vai ignorar todas as sequências posteriores – exatamente como a Universal fez com “Halloween”. O problema é que não é a primeira vez que isso acontece com esta franquia. A produção está a cargo do cineasta uruguaio Fede Alvarez (do remake de “A Morte do Demônio” e “O Homem nas Trevas”) e o elenco inclui Elsie Fisher (“Oitava Série”), Sarah Yarkin (“Motherland: Fort Salem”), Jacob Latimore (“Maze Runner”) e Moe Dunford (“Vikings”). O novo “O Massacre da Serra Elétrica” será o nono filme da franquia ao todo, e o primeiro desde “Leatherface”, de 2017, um prólogo que buscou mostrar a origem do assassino.
“The Chi” é renovada para 5ª temporada
O canal pago americano Showtime anunciou a renovação de “The Chi”, série dramática estrelada pelo ator-mirim Alex R. Hibbert, revelação de “Moonlight”, para sua 5ª temporada. A renovação vem um dia após o final do quarto ano da produção, que se encerrou com uma média de 4,2 milhões de telespectadores semanais, uma das maiores audiências da história do canal. A 5ª temporada está programada para estrear em 2022. A grande sintonia reforça como a série lidou bem com a demissão de Jason Mitchell (“Straight Outta Compton”) ao final da 2ª temporada. Seu personagem, um dos protagonistas das primeiras temporadas, sumiu da trama após denúncias contra o comportamento do ator nos sets em relação às mulheres. Ele foi acusado de ser desrespeitoso com as colegas e até com as chefes. Criada por Lena Waithe, vencedora do Emmy 2017 de Melhor Roteiro de Comédia por “Master of None”, “The Chi” também tem produção do rapper Common (“Selma”), de Elwood Reid (criador de “The Bridge”) e do cineasta Rick Famuyiwa (“Dope – Um Deslize Perigoso”). A serie estreou em janeiro de 2018 nos Estados Unidos, com 87% de aprovação da crítica. O título é uma abreviatura de Chicago e a série se passa na região mais pobre daquela cidade, acompanhando um grupo de residentes que se vê ligados por acaso. Além do menino de “Moonlight”, o elenco ainda inclui Jacob Latimore (“Sleight”), Birgundi Baker (“Black Lightning”), Yolanda Ross (“The Get Down”), Curtiss Cook (“House of Cards”), Luke James (“Star”) e os estreantes Michael V. Epps e Shamon Brown Jr. Inédita no Brasil, a série não chegou com a disponibilização do conteúdo do Showtime na plataforma Paramount+ no país. Veja abaixo o trailer da temporada mais recente da atração.
Showrunner de “Bull” é demitido por abusos morais
A rede CBS demitiu o produtor Glenn Gordon Caron, showrunner da série “Bull”, após denúncia dos roteiristas da produção sobre abusos morais e a transformação do ambiente de trabalho num local tóxico. O ator Freddy Rodriguez, que estava na atração desde estreia, também deixou o elenco, mas sua saída não foi acompanhada por maiores justificativas. Segundo apurou a revista The Hollywood Reporter, a CBS iniciou uma investigação privada sobre os bastidores da produção após roteiristas reclamarem que foram demitidos sem razão aparente pelo showrunner após a conclusão da 5ª temporada, no último dia 17 de maio, nos EUA. Escritores envolvidos na produção falaram à reportagem, sob condição de anonimato, que o produtor era desrespeitoso com os funcionários. “Todo mundo ficava tenso o tempo todo. No mínimo, todos ali tinham crises de ansiedade”, denunciou um roteirista. Não é a primeira vez que o produtor é acusado de ser abusivo. Roteiristas de sua série anterior, “Medium” (2005-2011), também denunciaram o mau comportamento. “Era um ambiente tóxico enquanto estive lá. E, agora que tenho mais experiência, posso dizer que há outras maneiras de dizer que os roteiros não funcionam sem precisar atacar os escritores de maneira cruel”, disse Melinda Hsu Taylor ao Hollywood Reporter. Também não é a primeira vez que abusos são denunciados nos bastidores de “Bull”. A atriz Eliza Dushku chegou a receber US$ 9,5 milhões em compensações da CBS depois de acusar a rede de demiti-la por ter denunciado assédio do protagonista da atração, Michael Weatherly. Apesar da acusação da atriz, a rede continuou a renovar a série e manter Weatherly como astro. “Mais de 10 milhões de pessoas veem ‘Bull’ toda semana. Michael é adorado pelo nosso público e, mesmo depois dessas denúncias, todo mundo continua assistindo. Então, é uma atração popular que queremos manter no ar”, disse sem rodeios o presidente da emissora, Kelly Kahl, em 2019. Renovada para sua 6ª temporada, a série agora será comandada por duas mulheres, Kathryn Price e Nichole Millard, que já faziam parte do time de roteiristas da atração. Nem o produtor Glenn Gordon Caron e nem o ator Freddy Rodriguez emitiram pronunciamentos sobre suas saídas. No Brasil, “Bull” é exibida pelo canal pago A&E.











