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    Henry Jaglom morre aos 87 anos após carreira fora do padrão em Hollywood

    25 de setembro de 2025 /

    Diretor independente explorou relações pessoais em obras fora do padrão e manteve parceria com Orson Welles

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    “Quantum Leap” é cancelada após duas temporadas

    6 de abril de 2024 /

    Continuação de uma série cultuada de título igual, a atração estava entre as menores audiências de sua emissora

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    “Quantum Leap” é renovada para 2ª temporada

    13 de dezembro de 2022 /

    A rede NBC anunciou sua primeira renovação da temporada. E é de uma série estreante: a sci-fi “Quantum Leap”. A série é continuação de uma produção dos anos 1990, também conhecida no Brasil como “Contratempos”, e parte da investigação do que aconteceu com o antigo protagonista da trama, o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula), que há 30 entrou no acelerador Quantum Leap e desapareceu. Com a retomada do projeto, na esperança de desvendar os mistérios da máquina de viagem no tempo, um novo cientista é enviado pelo tempo em corpos de diferentes pessoas nas mais variadas épocas: o Dr. Benjamin “Ben” Song, vivido por Raymond Lee (“Here and Now”). “Estamos entrando em uma 2ª temporada graças ao incrível trabalho de nosso elenco, produtores, roteiristas e todos que desempenharam um papel em dar uma nova vida a esta icônica série da NBC”, disse Lisa Katz, presidente de conteúdo roteirizado da NBCUniversal Television. “Enquanto continuamos a trazer o público para nossos dramas imperdíveis, é gratificante saber que ‘Quantum Leap’ terá um lugar de destaque na próxima temporada, tanto em nossa programação da NBC quanto no dia seguinte na [plataforma] Peacock.” Em seus primeiros oito episódios, “Quantum Leap” teve uma média de 4,34 milhões de espectadores e uma classificação de 0,6 entre adultos de 18 a 49 anos após uma semana de exibição na medição da Nielsen. Esses números não incluem streaming, e a NBCU geralmente não fornece dados de sua plataforma Peacock. A rede diz, no entanto, que desde a estreia a série acumulou 10,8 milhões de espectadores e uma classificação de 2,0 na faixa demográfica de 18 a 49 anos em todas as plataformas, triplicando sua audiência total e quadruplicando sua classificação demo desde a exibição inicial. O reboot tem produção de Steven Lilien (criador de “Deus Me Adicionou”), Bryan Wynbrandt (showrunner de “La Brea”) e Martin Gero (criador de “Blindspot”). O criador do “Quantum Leap” original, Don Bellisario, também está a bordo como produtor. E além de Lee, o elenco ainda inclui Anastasia Antonia (“Este Jogo Se Chama Assassinato”), Ernie Hudson (“Os Caça-Fantasmas”), Mason Alexander Park (“Sandman”), Jewel Staite (“Family Law”) e Georgina Reilly (“Murdoch Mysteries”). Atualmente em hiato de midseason, a série, que ainda é inédita no Brasil, retorna com novos capítulos em 2 de janeiro nos EUA. Veja abaixo uma apresentação da série.

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    Scott Bakula dia que recusou participação no reboot de “Quantum Leap”

    16 de setembro de 2022 /

    O ator Scott Bakula não vai participar do reboot de “Quantum Leap”, série clássica que ele estrelou na década de 1990 (e que no Brasil ganhou o nome de “Contratempos”). A informação foi divulgada pelo próprio Bakula, numa publicação no seu Instagram. “Não tenho nenhuma conexão com essa nova série, seja na frente da câmera ou atrás dela”, escreveu Bakula na legenda de uma foto da série original. Especulações a respeito do envolvimento do ator circulam desde que o canal americano NBC encomendou o piloto do reboot, em janeiro, e só aumentaram à medida que os atores da nova versão lançaram informações relativas à presença de seu personagem em entrevistas. “Quem sabe?”, disse o novo protagonista, Raymond Lee (“Here and Now”), em entrevista ao site E! News. “Todo mundo que conheço que está envolvido no reboot adoraria vê-lo retornar”, acrescentou Ernie Hudson (“Os Caça-Fantasmas”) ao site TVLine. “Eu sei que o convite foi lançado, mas não sei qual é a resposta dele.” De fato, o convite foi feito, conforme o próprio Bakula admite na sua postagem. Mas foi recusado. “Em janeiro, o piloto foi vendido e um roteiro foi enviado para mim, porque o personagem Sam Beckett estava nele, o que faz sentido, certo? Como muitos de vocês têm me perguntado nos últimos meses: ‘Como vocês pode fazer ‘Quantum Leap’ sem Sam?’ (ou Al, aliás). Bem, acho que estamos prestes a descobrir”, escreveu Bakula. Segundo a sinopse oficial: “Faz 30 anos desde que o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula) entrou no acelerador Quantum Leap e desapareceu. Agora, uma nova equipe foi montada para reiniciar o projeto na esperança de entender os mistérios por trás da máquina e do homem que a criou”. “Essa é a história. Como a série sempre esteve próxima de mim e é querida no meu coração, foi uma decisão muito difícil passar adiante o projeto, uma decisão que perturbou e confundiu tantos fãs da série original. No entanto, a ideia de alguém ‘saltar’ no tempo e viver no lugar de outra pessoa continua sendo um conceito muito atraente e tão digno de exploração, especialmente considerando o estado atual da humanidade. Nesse espírito, estou cruzando os dedos para que esse novo elenco e equipe tenham a sorte de aproveitar a magia que impulsionou o ‘Quantum Leap’ original nos corações e mentes das gerações passadas e presentes. Desejo-lhes boa sorte e bons saltos!”, completou Bakula. Para quem não lembra, “Quantum Leap” durou originalmente cinco temporadas, transmitidas entre 1989 e 1993. Seus episódios acompanhavam um cientista que, após uma experiência, passava a viajar involuntariamente no tempo, “saltando” nos corpos de pessoas de diferentes eras. Além de Bakula no papel principal, o elenco destacava Dean Stockwell, intérprete de um holograma que acompanhava as aventuras do protagonista. Stockwell faleceu em novembro passado, aos 85 anos. Por seus papéis, os dois atores receberam indicações ao Emmy em quatro anos consecutivos. O reboot está sendo produzido por Steven Lilien (criador de “Deus Me Adicionou”), Bryan Wynbrandt (showrunner de “La Brea”) e Martin Gero (criador de “Blindspot”). O criador do “Quantum Leap” original, Don Bellisario, também está a bordo como produtor. E além de Lee e Hudson, o elenco ainda inclui Anastasia Antonia (“Este Jogo Se Chama Assassinato”), Mason Alexander Park (“Sandman”), Jewel Staite (“Family Law”) e Georgina Reilly (“Murdoch Mysteries”). A nova versão de “Quantum Leap” estreia na próxima segunda (19/9) no canal americano NBC. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Scott Bakula (@scottbakula)

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    Confirmado: Série clássica “Quantum Leap” vai ganhar reboot

    5 de maio de 2022 /

    A rede americana NBC oficializou o reboot da série clássica “Quantum Leap”, sci-fi dos anos 1990 que também é conhecida no Brasil como “Contratempos”. Além de anunciar a produção da 1ª temporada, a emissora revelou a primeira foto da atração, que apresenta o novo protagonista, o ator Raymond Lee (“Here and Now”). A sinopse do projeto diz: “Faz 30 anos desde que o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula) entrou no acelerador Quantum Leap e desapareceu. Agora, uma nova equipe foi montada para reiniciar o projeto na esperança de entender os mistérios por trás da máquina e do homem que a criou”. A descrição sugere que o astro da série original, Scott Bakula, está a bordo, mas até o momento ele não foi confirmado na produção. De todo modo, até o momento o reboot só gravou o piloto que resultou em sua aprovação. Segundo o site Deadline, o episódio será parcialmente regravado para servir de capítulo inicial da série. Para quem não lembra, “Quantum Leap” durou originalmente cinco temporadas, transmitidas entre 1989 e 1993. Seus episódios acompanhavam um cientista que, após uma experiência, passava a viajar involuntariamente no tempo, “saltando” nos corpos de pessoas de diferentes eras. Além de Bakula no papel principal, o elenco destacava Dean Stockwell, intérprete de um holograma que acompanhava as aventuras do protagonista. Stockwell faleceu em novembro passado, aos 85 anos. Por seus papéis, os dois atores receberam indicações ao Emmy em quatro anos consecutivos. O reboot está sendo produzido por Steven Lilien (criador de “Deus Me Adicionou”), Bryan Wynbrandt (showrunner de “La Brea”) e Martin Gero (criador de “Blindspot”). O criador do “Quantum Leap” original, Don Bellisario, também está a bordo como produtor. Veja abaixo a foto de Raymond Lee na nova versão e o trailer da série original.

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    Série clássica “Quantum Leap” pode ganhar reboot

    13 de janeiro de 2022 /

    A série clássica “Quantum Leap”, sci-fi dos anos 1980 que também é conhecida no Brasil como “Contratempos”, pode ganhar uma continuação/reboot. A rede NBC encomendou um piloto que se aprovado retomará a história da série. A sinopse do projeto diz: “Faz 30 anos desde que o Dr. Sam Beckett (Scott Bakula) entrou no acelerador Quantum Leap e desapareceu. Agora, uma nova equipe foi montada para reiniciar o projeto na esperança de entender os mistérios por trás da máquina e do homem que a criou”. A descrição faz parecer que o astro da série original, Scott Bakula, está a bordo. Nada é oficial, mas segundo fontes do site The Hollywood Reporter, o ator pode estar envolvido. A série, que durou cinco temporadas, transmitidas entre 1989 e 1993, acompanhava um cientista que involuntariamente passa a viajar no tempo ao “saltar” nos corpos de pessoas de diferentes eras. Em novembro, o ator Dean Stockwell, que compartilhava o protagonismo com Bakula dando vida a um holograma, faleceu de causas naturais aos 85 anos. Por seus papéis, os dois atores receberam indicações ao Emmy em quatro anos consecutivos. O reboot está sendo produzido por Steven Lilien (criador de “Deus Me Adicionou”), Bryan Wynbrandt (showrunner de “La Brea”) e Martin Gero (criador de “Blindspot”). O criador do “Quantum Leap” original, Don Bellisario, também está a bordo como produtor. Veja abaixo o trailer da série original.

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    Dean Stockwell (1936–2021)

    9 de novembro de 2021 /

    O famoso ator Dean Stockwell, que teve carreira longuíssima e repleta de clássicos – e até filmou no Brasil – , morreu na manhã do último domingo (7/11) de causas naturais, aos 85 anos. Filho de Harry Stockwell, que dublou o Príncipe Encantado em “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), Dean e seu irmão mais velho, Guy Stockwell (“Beau Gest”), começaram a trabalhar ainda nos anos 1940 como atores mirins. Ao estrear na Broadway com 7 anos, ele chamou atenção da MGM e se mudou para Hollywood, onde passou a filmar e estudar ao lado de colegas de classe famosos, como Roddy McDowall, Elizabeth Taylor, Jane Powell e Russ Tamblyn. A estreia no cinema foi como uma criança fugitiva no famoso musical “Marujos do Amor” (1945) ao lado de Frank Sinatra e Gene Kelly. O sucesso do filme o fez emendar várias produções no período, até começar a ser escalado como protagonista aos 12 anos, em “O Órfão do Mar” (1948), de Henry King, e “O Menino de Cabelos Verdes” (1948), de Joseph Losey, em que viveu os personagens-títulos. Em sua infância, ele foi dirigido por alguns dos maiores mestres da velha Hollywood, em obras como “A Luz é para Todos” (1947), de Elia Kazan, que lhe rendeu um Globo de Ouro juvenil, “Capitães do Mar” (1949), de Henry Hathaway, “O Jardim Encantado” (1949), de Fred M. Wilcox, “O Testamento de Deus” (1950), de Jacques Tourneur, e “Era Sempre Primavera” (1950), de William A. Wellman. Seu papel-título na aventura “Kim” (1950), na qual contracenou com Errol Flynn, chegou a inspirar o lançamento de uma revista em quadrinhos. Mas seu contrato com a MGM acabou quando ele chegou os 16 anos. No auge da popularidade, Stockwell decidiu pausar a carreira para se formar na Hamilton High School em Los Angeles e estudar na faculdade em Berkeley, antes de, inspirado por “On the Road”, viajar pelo país. Só que, após um hiato de cinco anos, encontrou dificuldades para retomar as atividades, passando a atuar na TV, onde fez vários teleteatros, e também nos palcos. Até que seu desempenho na Broadway lhe reconduziu ao cinema. Após uma década vivendo o bom menino, ele reapareceu em “Estranha Obsessão” (1959), de Richard Fleischer, como um dos psicopatas universitários que matam um colega só para provar que era possível cometer um crime perfeito. Stockwell reprisava um papel que tinha vivido nos palcos de Nova York, e que por isso sabia de cor. De fato, foi tão magistral que acabou consagrado no Festival de Cannes de 1959 com o troféu de Melhor Ator. A partir daí, emendou outros papéis dramáticos importantes. Em “Filhos e Amantes” (1960), de Jack Cardiff, foi um jovem artista que busca uma vida diferente de sua família de mineiros. Em outro clássico, “Longa Jornada Noite Adentro” (1962), de Sydney Lumet, foi o filho doente terminal de uma família doentia, inspirado na juventude do escritor Eugene O’Neill. A interpretação depressiva lhe rendeu seu segundo prêmio de Melhor Ator em Cannes, em 1962. Apesar do impacto dessas produções, seu filme seguinte, “Nasce uma Mulher”, só estreou em 1965, e para se manter Stockwell precisou ampliar as participações na TV, conseguindo um papel recorrente na popular série médica “Dr. Kildare” em 1965. Isto, porém, fechou-lhe as portas das produções de prestígio, iniciando outra fase em sua carreira. Stockwell descobriu as drogas, mudou-se para San Francisco e entrou na contracultura como um hippie sábio em “Busca Alucinada” (1968), filme psicodélico de Richard Rush que também trazia Jack Nicholson como guitarrista de uma banda de rock. E após uma rápida transformação em vilão de terror em “O Altar do Diabo” (1970), mergulhou de vez no cinema contracultural. Viveu o pistoleiro Billy the Kid no filme dentro do filme de “O Último Filme” (1971), obra maldita do eterno hippie Dennis Hopper, de quem se tornou amigo inseparável. Foi ainda um repórter-lobisomem nos bastidores do poder político em “O Lobisomem de Washington” (1973), cult marginal de Milton Moses Ginsberg. E voltou a encontrar Hopper como um hipster em “Tracks” (1974), de Henry Jaglom, sobre traumas da Guerra do Vietnã. Foram filmes cultuadíssimos, mas que pagaram bem menos que ele estava acostumado. Por isso, sua carreira televisiva como ator convidado multiplicou-se com participações em “Bonanza”, “Missão: Impossível”, “Mannix”, “Galeria do Terror”, “Columbo”, “Cannon”, “São Francisco Urgente”, “Os Novos Centuriões”, “Casal 20” e “Esquadrão Classe A”, entre muitas outras séries. Sem atenção de Hollywood, Stockwell estrelou “Alsino e o Condor” (1982), produção da Nicarágua que acabou indicada ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, e o mexicano “Matar um Estranho” (1983). Até se desiludir de vez e resolver abandonar o cinema para vender imóveis no Novo México. Entretanto, para complementar a renda, aceitou fazer um último filme de um diretor alemão. Tudo mudou com o filme do tal alemão. Em 1984, ele viveu o irmão de Harry Dean Staton em “Paris, Texas”. O drama do cineasta Wim Wenders acabou vencendo o Festival de Cannes e se tornando um dos longas mais famosos da década. Sua filmografia reviveu com uma coleção de pequenas participações inesquecíveis. Ele apareceu na primeira versão da sci-fi “Duna” (1984), sob a direção de David Lynch, no cult adolescente “A Lenda de Billie Jean” (1985) e no thriller policial “Viver e Morrer em Los Angeles” (1986), de William Friedkin, antes de atingir o ápice com sua melhor pequena participação de todas, o cafetão-traficante Ben de “Veludo Azul” (1986), novamente dirigido por Lynch e ao lado do velho amigo Dennis Hopper. A cena em que ele canta Roy Orbison para o torturado Kyle MacLachlan figura entre as mais icônicas do cinema moderno. Em seguida, ele enfrentou Eddie Murphy em “Um Tira da Pesada II” (1987) e fez uma dobradinha de filmes para Francis Ford Coppola, “Jardins de Pedra” (1987) e “Tucker: Um Homem e seu Sonho” (1988), até ter seu status de ladrão de cenas consagrado pela Academia, com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho como um chefão da máfia na comédia “De Caso com a Máfia” (1988), de Jonathan Demme. Foi nesse período que acabou vindo filmar no Brasil, onde, sem falar português, viveu o patrão de “Jorge, um Brasileiro” (1988), drama caminhoneiro dirigida por Paulo Thiago, com Carlos Alberto Riccelli e Glória Pires no elenco. Na projeção nacional, foi dublado por Odilon Wagner. Ao voltar aos EUA, Stockwell passou a se dedicar a seu papel mais duradouro na TV, interpretando o almirante Al Calavicci em cinco temporadas da série “Quantum Leap” (1989–1993), que lhe renderam indicações ao Emmy em quatro anos consecutivos. “Ele costumava anunciar sua chegada no estúdio com um grito: ‘A diversão começa agora!’. Palavras mais verdadeiras nunca foram ditas”, lembrou Scott Bakula, seu colega de elenco na série, em depoimento à imprensa nesta terça (9/11). Stockwell ainda fez nova parceria com Dennis Hopper em “Atraída pelo Perigo” (1990), foi um agente de talentos desesperado num dos melhores longas de Robert Altman, “O Jogador” (1992), atuou no thriller de ação “Força Aérea Um” (1997), com Harrison Ford, e até retomou as colaborações com Coppola em “O Homem Que Fazia Chover” (1997), vivendo um juiz corrupto. Mas depois disso seus melhores papéis foram na TV, principalmente como John Cavill, um dos robôs humanoides vilões do reboot de “Battlestar Galactica”, entre 2006 e 2009. Em 2015, ele se aposentou da carreira de ator e passou a se dedicar às artes plásticas. Artista talentoso, Stockwell já tinha se destacado ao projetar a arte da capa de um álbum de Neil Young, “American Stars ‘n Bars”, de 1977, e exibia suas obras por várias regiões nos Estados Unidos com seu nome completo: Robert Dean Stockwell.

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    Bradford Dillman (1930 – 2018)

    19 de janeiro de 2018 /

    Morreu Bradford Dillman, que fez diversos filmes de prestígio e produções cultuadas, como “Fuga do Planeta dos Macacos” (1971), “Nosso Amor de Ontem” (1973) e “Piranha” (1978). Ele faleceu na terça (16/1) em Santa Monica, na California, devido a complicações de pneumonia, aos 87 anos. Dillman nasceu em 14 de abril de 1930, em São Francisco, e passou seus verões em Santa Barbara, atuando em produções teatrais locais. Após servir como oficial na Guerra da Coréia, ele entrou no lendário Actors Studio, de Lee Strasburg, junto com James Dean e Marilyn Monroe. E de lá fez sua estreia na Broadway em 1956, com a peça “Longa Jornada Noite Adentro”, pelo qual foi premiado como melhor ator do ano, o que lhe rendeu um contrato com o estúdio 20th Century Fox. Ele iniciou a carreira cinematográfica em 1958, como coadjuvante no drama “Um Certo Sorriso” (1958), de Jean Negulesco, e no filme de guerra “Três Encontros com o Destino”, de Philip Dunne, e recebeu o Globo de Ouro como o estreante mais promissor daquele ano. Sua carreira ganhou ainda mais impulso quando ele estrelou o suspense “Estranha Compulsão” (1959), ao lado de Dean Stockwell. O filme de Richard Fleischer recriava o famoso caso de Leopold e Loeb, dois estudantes de direito que mataram um colega para provar que poderiam cometer o crime perfeito. A história também tinha inspirado “Festim Diabólico” (1948), de Alfred Hitchcock. Mas a versão de Fleischer foi mais premiada, rendendo um troféu compartilhado de Melhor Ator a Dillman, Stockwell e Orson Wells no Festival de Cannes. O começo retumbante lhe encheu de trabalho. No ano seguinte, foi a Londres filmar o suspense “Círculo de Decepção” (1960), seu primeiro papel de protagonista, e se apaixonou no set por sua colega de trabalho, a modelo e atriz Suzy Parker. Os dois casaram e viveram juntos até a morte dela, em 2003. Em ascensão, também estrelou a cinebiografia de “São Francisco de Assis” (1961), do mestre Michael Curtiz. Mas, a partir daí, tomou uma decisão inusitada para a época, passando a fazer participações em atrações televisivas. Ele apareceu em mais de uma centena de séries, chegando até a ter um papel recorrente como um padre em “Dr. Kildare”, além de viver um vilão em um episódio duplo de “O Agente da UNCLE” que foi adaptado para o cinema. Onipresente na telinha, Dillman deixou sua marca em “Mulher-Maravilha”, “Mod Squad”, “São Francisco Urgente”, “James West”, “Missão Impossível”, “O Sexto Sentido”, “O Homem de Virgínia”, “Têmpera de Aço”, “A Ilha da Fantasia”, “As Panteras”, “O Incrível Hulk”, “Barnaby Jones”, “Galeria do Terror” e em muitas outras produções. Ao mesmo tempo, manteve-se presente no cinema, estrelando os suspenses “Obsessão de Amar” (1965) e “A Noite Convida ao Crime” (1968), o filme de guerra “A Ponte de Remagem” (1969), seu primeiro terror, “Balada Para Satã” (1971), e sua primeira sci-fi, “Fuga do Planeta dos Macacos” (1971). Voltou a trabalhar num filme premiado em “Nosso Amor de Ontem” (1973), no qual interpretou o melhor amigo de Robert Redford. Segundo a filha do ator, a obra foi a que melhor captou a essência de Dillman, particularmente durante a cena em um barco, quando os dois atores relembram suas vidas e os melhores momentos do passado. O filme venceu dois Oscars, por trilha e música original. Dillman também coestrelou dois longas da franquia “Dirty Harry” com Clint Eastwood, “Sem Medo da Morte” (1976) e “Impacto Fulminante” (1983). E se especializou em filmes de desastre com ataques de animais. Ele estrelou três produções do gênero: “Praga Infernal” (1975), “O Enxame” (1978) e o clássico “Piranha” (1978). O ator ainda participou de dois novelões televisivos, “Falcon Crest” (num arco entre 1982 e 1983) e “Dinastia” (em 1984), antes de embarcar em diversos filmes B que estagnaram sua carreira. Seu último trabalho foi um telefilme: “O Coração da Justiça” (1992), dirigido pelo brasileiro Bruno Barreto.

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  • Curtis Hanson
    Etc,  Filme

    Curtis Hanson (1945 – 2016)

    21 de setembro de 2016 /

    Morreu o diretor Curtis Hanson, um dos diretores mais interessantes do cinema americano dos últimos anos, embora só tenha sido reconhecido pela Academia com um Oscar, pelo roteiro do brilhante “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997). Ele faleceu na noite de terça-feira (20/9) em sua casa, em Hollywood, aos 71 anos. Autoridades policiais informaram que paramédicos foram chamados até sua residência e ele já estava morto quando chegaram. Aparentemente, a causa da morte do diretor, que há anos sofria com Alzheimer, foi um ataque do coração. Hanson nasceu em Reno, Nevada, mas cresceu em Los Angeles. Apaixonado pela sétima arte desde muito jovem, abandonou o colegial para trabalhar como fotógrafo freelance e, posteriormente, editor de uma revista de cinema. A experiência lhe permitiu estrear como roteirista aos 25 anos, assinando a adaptação de um conto clássico de H.P. Lovecraft no terror barato “O Altar do Diabo” (1970), produzido pelo rei dos filmes B Roger Corman, que acabou cultuado por reunir a ex-surfista e boa moça Sandra Dee com o hippie Dean Stockwell. Corman estimulou Hanson a passar para trás das câmeras, e ele estreou como diretor dois anos depois com outro terror, desta vez uma obra original que ele próprio imaginou. “Sweet Kill” (1972) era a história de um desajustado que descobre ser, na verdade, um psicopata, ao matar acidentalmente uma jovem e gostar. O ex-ídolo juvenil Tab Hunter tinha o papel principal. Ele ainda rodou o trash assumido “Os Pequenos Dragões” (1979), sobre karatê kids que tentam salvar uma jovem sequestrada por uma mãe e seus dois filhos maníacos, antes de subir de degrau e trabalhar com um dos pioneiros do cinema indie americano, o cineasta Samuel Fuller. Hanson escreveu o clássico thriller “Cão Branco” (1982), dirigido por Fuller, sobre uma atriz que resgata um cachorro sem saber que ele foi treinado para ser violento e atacar negros. Comentadíssima, a obra lhe rendeu os primeiros elogios de sua carreira. A boa receptividade a “Cão Branco” abriu-lhe as portas dos grandes estúdios. A Disney lhe encomendou o roteiro de um filme na mesma linha, “Os Lobos Nunca Choram” (1983), em que um pesquisador, enviado pelo governo para verificar a ameaça dos lobos no norte do país, descobre que eles são benéficos para a região. E a MGM lhe entregou a direção de “Porky 3” (1983), que, apesar do título nacional, não tinha relação alguma com a famosa franquia canadense de comédias sexuais passadas nos anos 1950 – “Porky’s 3” (com o detalhe da grafia correta) foi lançado dois anos depois! Mas é fácil entender porque a distribuidora quis passar essa falsa impressão. A trama acontecia no começo dos anos 1960 em torno de quatro adolescentes americanos, entre eles um certo Tom Cruise, que viajam até Tijuana, no México, querendo cair na farra, num pacto para perder a virgindade. Hanson não escreveu “Porky 3”, mas histórias de apelo adolescente se tornaram frequentes em sua filmografia. Tanto que seu trabalho seguinte foi um telefilme teen, “The Children of Times Square” (1986), uma espécie de “Oliver Twist” contemporâneo, sobre jovens sem-teto nas ruas de Nova York. Ele completou sua transição para o cinema comercial especializando-se em suspenses, numa sequência de lançamentos do gênero que fez a crítica compará-lo a Alfred Hitchcock. “Uma Janela Suspeita” (1987), inclusive, devia sua premissa a “Janela Indiscreta” (1954), mostrando um crime testemunhado a distância, por um casal que não deveria estar junto naquele momento. A testemunha era interpretada por ninguém menos que a fabulosa atriz francesa Isabelle Huppert. “Sob a Sombra do Mal” (1990) também tinha premissa hitchockiana, evocando “Pacto Sinistro” (1951), mas ganhou notoriedade pelo timing, lançado logo após o vazamento de sex tapes de seu protagonista, o ator Rob Lowe. Ele aparecia no filme num raro papel de vilão, ironicamente chantageando o futuro astro de “The Blacklist”, James Spader, por conta de gravações sexuais. Foi o melhor papel da carreira de Lowe e o empurrão definitivo para Hanson se tornar conhecido. Seu filme seguinte estabeleceu sua fama como mestre do suspense, num crescendo assustador. “A Mão Que Balança o Berço” (1992) fez bastante sucesso ao explorar um tema que marcaria a década: a mulher simpática, que abusa da confiança de suas vítimas. Poucas psicopatas foram tão temidos quanto a babá vivida por Rebecca De Mornay, que em pouco tempo se viu acompanhada por Jennifer Jason Lee em “Mulher Solteira Procura…” (1992) e Glenn Close em “Atração Fatal” (1987), na lista das mulheres que transformaram intimidade em ameaça. O quarto thriller consecutivo, “O Rio Selvagem” (1994), trouxe Meryl Streep como uma mãe que leva sua família para navegar nas corredeiras de um rio, apenas para ver todos sequestrados por Kevin Bacon, armado. Mas foi o quinto suspense que o transformou definitivamente num cineasta classe A. Obra-prima, “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997) inspirava-se na estética do cinema noir para contar uma história de corrupção policial e brutalidade, repleta de reviravoltas, tensão e estilo, passada entre a prostituição de luxo, disputas mafiosas e os bastidores de Hollywood nos anos 1950. O filme resgatou a carreira de Kim Basinger, sex symbol da década anterior, como uma garota de programa que passou por plástica para ficar parecida com uma estrela de cinema, e ajudou a popularizar seu par de protagonistas, recém-chegados do cinema australiano, Russell Crowe e Guy Pearce, como policiais que precisam superar seu ódio mútuo para não acabar como Kevin Spacey, que mesmo saindo cedo da trama, também já demonstrava o talento que outros cineastas viriam a explorar. Hanson venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme, baseado no livro homônimo de James Ellroy, e Basinger o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Mas “Los Angeles: Cidade Proibida” foi indicado a mais sete prêmios da Academia, inclusive Direção e Melhor Filme do ano, e só não venceu tudo porque havia um “Titanic” em seu caminho. A boa fase seguiu com o drama “Garotos Incríveis” (2000), reconhecido pela ótima atuação de Michael Douglas e por render um Oscar ao cantor Bob Dylan, de Melhor Música Original. E rendeu outro espetáculo cinematográfico contra todas as apostas, quando Hanson decidiu dirigir Eminem no filme “8 Mile – Rua das Ilusões” (2002). Baseada na vida real do rapper, a produção conquistou elogios rasgados e um Oscar (de Melhor Canção) para Eminem, que teve sua carreira impulsionada. Seus filmes finais não foram tão brilhantes. Ele tropeçou ao tentar fazer sua primeira comédia romântica, ainda por cima de temática feminina, “Em Seu Lugar” (2005), que mesmo assim teve bons momentos com Cameron Diaz e Toni Colette. Mas a insistência em emplacar um romance fez de “Bem-Vindo ao Jogo” (2007), em que Eric Bana se dividia entre o poker e Drew Barrymore, o pior desempenho de sua carreira. O telefilme “Grande Demais Para Quebrar” (2011), sobre a depressão financeira de 2008, rebateu a maré baixa com nada menos que 11 indicações ao Emmy. Infelizmente, as ondas foram altas demais em “Tudo por um Sonho” (2012), sua volta ao cinema. Ele não conseguiu completar o filme, que tinha Gerard Butler como surfista, após sofrer um colapso no set. Michael Apted foi chamado às pressas para finalizar o longa e Hanson nunca mais voltou a filmar. O Alzheimer tomou conta e, embora o estúdio não comentasse qual doença tinha levado o diretor ao hospital, aquele foi o fim da sua carreira.

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    Arthur Hiller (1923 – 2016)

    17 de agosto de 2016 /

    Morreu o cineasta Arthur Hiller, que em sua longa carreira foi capaz de levar o público às lágrimas, com “Love Story – Uma História de Amor” (1970), e ao riso farto, com muitas e muitas comédias. Ele também presidiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos anos 1990, e veio a falecer nesta quarta-feira (17/8) de causas naturais aos 92 anos de idade. Nascido em 22 de novembro de 1923, em Edmonton, no Canadá, Hiller começou sua carreira de diretor com “Se a Mocidade Soubesse” (1957), um drama romântico moralista, sobre jovens de diferentes classes sociais que querem se casar após o primeiro encontro, estrelado pelo então adolescente Dean Stockwell. E, durante seus primeiros anos na profissão, alternou sua produção cinematográfica com a direção de múltiplos episódios de séries clássicas, como “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Detetives”, “Cidade Nua”, “Rota 66”, “O Homem do Rifle”, “Gunsmoke”, “Perry Mason” e “A Família Addams”. A situação só foi mudar a partir do sucesso de suas primeiras comédias românticas, “Simpático, Rico e Feliz” (1963) e “Não Podes Comprar Meu Amor” (1964), ambas estreladas por James Garner. Após repetir as boas bilheterias com “A Deliciosa Viuvinha” (1965), com Warren Beatty, e “Os Prazeres de Penélope” (1966), com Natalie Wood, ele passou a se dedicar exclusivamente ao cinema. Hiller se especializou em comédias sobre casais atrapalhados, atingindo o auge com “Forasteiros em Nova York” (1970), escrito por Neil Simon, em que a mudança de Jack Lemmon e Sandy Dennis para Nova York dá hilariamente errada, mas também soube demonstrar desenvoltura em outros gêneros, enchendo de ação o clássico de guerra “Tobruk” (1967), com Rock Hudson e George Peppard, e, claro, fazendo chover lágrimas com “Love Story” (1970). “Love Story” foi um fenômeno digno de “Titanic” (1997), com filas, cinemas lotados e muito choro. A história do casal apaixonado, vivido por Ali MacGraw e Ryan O’Neal, é considerada uma das mais românticas do cinema (entrou no Top 10 do American Film Institute), mas também uma das mais trágicas. Opostos em tudo, O’Neal vivia Oliver, um estudante atlético e rico de Direito, enquanto MacGraw era Jenny, uma estudante de Música pobre. Os dois se conhecem na faculdade e conseguem ver, além das diferenças óbvias, tudo o que tinham em comum para compartilhar. Mas o casamento não é bem visto pela família rica do noivo, que corta Oliver de sua herança, deixando o casal desamparado quando ele descobre que Jenny tem uma doença terminal – leuquemia. A popularidade do filme também rendeu reconhecimento a Hiller, que foi indicado ao Oscar de Melhor Direção. Mas ele não quis se envolver com o projeto da continuação, “A História de Oliver” (1978). Em vez disso, preferiu rir das histórias de doença em sua obra seguinte, “Hospital” (1971), que lhe rendeu o Prêmio Especial do Juri no Festival de Berlim. A comédia acabou vencendo o Oscar de Melhor Roteiro, escrito por Paddy Chayefsky, considerado um dos melhores roteiristas de Hollywood, com quem o diretor já tinha trabalhado no começo da carreira, em “Não Podes Comprar Meu Amor”. A melhor fase de sua carreira também contou com “Hotel das Ilusões” (1971), seu segundo longa escrito pelo dramaturgo Neil Simon, “O Homem de la Mancha” (1972), versão musical de “Dom Quixote”, com Peter O’Toole e Sofia Loren, e o polêmico drama “Um Homem na Caixa de Vidro” (1975), sobre um nazista procurado que se disfarça de judeu rico em Nova York – que rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator para o austríaco Maximilian Schell. Mas apesar dos desvios, comédias continuaram a ser seu gênero preferido. Ele chegou, por sinal, a lançar uma das mais bem-sucedidas duplas cômicas de Hollywood, juntando Gene Wilder e Richard Pryor em “O Expresso de Chicago” (1976). O cineasta voltou a dirigir a dupla em outro grande sucesso, a comédia “Cegos, Surdos e Loucos” (1989), e perfilou um verdadeiro “quem é quem” do humor em filmes como “Um Casamento de Alto Risco” (1979), com Peter Falk e Alan Arkin, “Uma Comédia Romântica” (1983), com Dudley Moore, “Rapaz Solitário” (1984), com Steve Martin, “Que Sorte Danada…” (1987), com Bette Midler, e “Milionário num Instante” (1990), com Jim Belushi. Hiller, que também dirigiu cinebiografias (“Frenesi de Glória”, em 1976, e “Ânsia de Viver”, em 1992) e até um filme de horror (“Terrores da Noite”, em 1979), deixou muitas marcas no cinema, inclusive em produções nem tão famosas. Exemplo disso é “Fazendo Amor” (1982), um dos primeiros filmes a mostrar de forma positiva um gay que sai do armário e termina seu casamento para procurar encontrar o amor com outros homens. Após dominar as bilheterias das décadas de 1970 e 1980, o diretor conheceu seus primeiros fracassos comerciais nos anos 1990. O período coincidiu com seu envolvimento com a organização sindical da indústria. Ele presidiu o Sindicato dos Diretores de 1989 a 1993 e a Academia de 1993 a 1997. E não foram poucos fracassos, a ponto de fazê-lo desistir de filmar. A situação tornou-se até tragicômica por conta de “Hollywood – Muito Além das Câmeras” (1997), longa sobre os bastidores de um filme ruim, que explorava a conhecida prática de Hollywood de creditar ao pseudônimo Alan Smithee qualquer filme renegado por seu diretor. Pois Hiller renegou o trabalho, escrito pelo infame Joe Eszterhas (“Showgirls”), que virou metalinguisticamente a última obra de Alan Smithee no cinema – depois disso, o Sindicato dos Diretores proibiu que a prática fosse mantida. Ele ganhou um prêmio humanitário da Academia em 2002, em reconhecimento a seu trabalho junto à indústria cinematográfica, e a volta à cerimônia do Oscar o animou a interromper sua já evidente aposentadoria para filmar um último longa-metragem, nove anos após seu último fracasso. Estrelado pelo roqueiro Jon Bon Jovi, “Pucked” (2006), infelizmente, não pôde ser creditado a Alan Smithee. Hiller teve uma vida longa e discreta, estrelando sua própria love story por 68 anos com a mesma mulher, Gwen Hiller, com quem teve dois filhos. Ela faleceu em junho. Ele morreu dois meses depois.

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  • Filme

    Max Rose: Trailer dramático destaca volta de Jerry Lewis ao protagonismo cinematográfico

    7 de agosto de 2016 /

    A Paladin divulgou o pôster e o trailer de “Max Rose”, drama estrelado pelo lendário Jerry Lewis, em seu primeiro papel de protagonista em duas décadas. Mas, ao contrário da maioria de seus filmes, trata-se de um drama introspectivo, centrado no personagem-título, um pianista de jazz idoso que sofre com a perda recente de sua esposa, com quem viveu por mais de 50 anos. Dias antes da morte da mulher, Max descobriu algo que o fez acreditar que seu casamento foi uma mentira, e então ele começa a explorar seu próprio passado e encarar uma coleção de personagens de uma era quase esquecida. O ótimo elenco do drama ainda inclui o cineasta Peter Bogdanovich (“Uma História de Amor”), Dean Stockwell (“Veludo Azul”), Claire Bloom (“O Discurso do Rei”), Kevin Pollak (“Imaginem Só”), Kerry Bishé (“Argo”), Fred Willard (“50 Tons de Preto”), Lee Weaver (“O Virgem de 40 Anos”) e Mort Sahl (“Nada É para Sempre”), que trabalhou com Lewis nos anos 1960, no programa cômico de variedades “The Jerry Lewis Show”. Conhecido por diversas comédias de sucesso dos anos 1960, como “O Professor Aloprado” (1963) e “O Mensageiro Trapalhão” (1960), Jerry Lewis não protagonizava um filme desde a comédia “Rir É Viver” (1995). E, antes disso, seu último papel principal tinha sido no clássico “O Rei da Comédia” (1983), dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Robert De Niro. De 1966 até 2010, ele desempenhou o papel de apresentador do Teleton, fazendo maratonas televisivas para levantar dinheiro para entidades beneficentes, aparecendo apenas em pequenas participações no cinema, como na produção brasileira “Até que a Sorte nos Separe 2” (2013) e no recente thriller de ação “The Trust” (2016). Dirigido por Daniel Noah (“Twelve”), o filme teve sua première há três anos, no Festival de Cannes, e só vai estrear agora em setembro, em lançamento limitado nos EUA. Não há previsão para sua chegada ao Brasil.

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