Rocketeer vai ganhar novo filme na Disney+
A Disney+ vai lançar um filme baseado no personagem de quadrinhos Rocketeer. E, para variar, será uma produção racialmente diversa da concepção original. Intitulado “The Return of the Rocketeer”, o filme tem roteiro de Edward Ricourt (“Truque de Mestre”) e está sendo produzindo pelo casal David e Jessica Oyelowo, por meio de sua produtora Yoruba Saxon. David Oyelowo, que interpretou Martin Luther King em “Selma”, está considerando estrelar a produção. O projeto do reboot foi anunciado pela primeira vez em 2016 com planos de ser estrelado por uma mulher negra, e na época foi bastante criticado pelos fãs da obra original. Mas como diria uma roteirista brasileira sobre polêmica racial de poucos anos atrás, isso “foi há muito tempo”. Criado em quadrinhos por Dave Stevens em 1982, Rocketeer era uma homenagem aos antigos seriados de aventura dos anos 1930 e 40. A trama acompanhava Cliff Secord, um piloto destemido que descobre um misterioso jetpack em 1938 que lhe permite voar. Além do visual baseado no seriado “O Homem Foguete (1949), os quadrinhos também conquistaram muitos fãs por conta da namorada do protagonista, Betty (Jenny no cinema), baseada na famosa pin-up Betty Page. O personagem ganhou um filme em 1991, estrelado por Billy Campbell (da série “The Killing”) e Jennifer Connelly (que dez anos depois venceu o Oscar por “Uma Mente Brilhante”), e dirigido por Joe Johnston, que depois revisitou o período em outra adaptação de quadrinhos, “Capitão América: O Primeiro Vingador” (2011). A nova versão vai acompanhar um piloto aposentado da cidade de Tuskegee que assume o manto do Rocketeer. A época em que a trama se passa não foi divulgada, mas Tuskegee ficou famosa por ter sido a cidade onde foram conduzidas experiências médicas anti-éticas com a população negra nos anos 1930. Além desse projeto, a Disney lançou uma série animada passada nos dias de hoje, em que Rockeeter é vivido por uma menina. A produção está disponível na Disney+ e conta com participação especial de Billy Campbell dublando um descendente do Rocketeer original.
O Céu da Meia-Noite: Sci-Fi de George Clooney ganha novo vídeo dublado em português
A Netflix divulgou um novo pôster e mais um trailer de “O Céu da Meia-Noite” (The Midnight Sky), primeira sci-fi dirigida por George Clooney (“Caçadores de Obras-Primas”). Assim como os anteriores, o terceiro vídeo do filme foi disponibilizado no Brasil apenas em versão dublada em português. A divulgação não ofereceu nenhuma versão legendada como alternativa. Mais acostumado a se alternar entre dramas e comédias, Clooney comanda desta vez uma catástrofe apocalíptica, baseada no livro “Good Morning, Midnight”, de Lily Brooks-Dalton. E aparece também diante das câmeras, como um cientista barbudo, isolado no Ártico com sua filha, enquanto tenta fazer contato com a tripulação da nave espacial Aether para impedir seu retorno, porque depois deles partirem a Terra sofreu uma mudança desastrosa. Paralelamente, os astronautas, que retornam de uma missão pioneira em busca de vida no espaço, seguem alheios ao que aconteceu no planeta. Roteirizado por Mark L. Smith (de “O Regresso” e “Operação Overlord”), o filme também inclui em seu elenco Felicity Jones (“Rogue One”), Kyle Chandler (“O Primeiro Homem”), David Oyelowo (“Selma”) e Tiffany Boone (“Hunters”) como astronautas, além da pequena estreante Caoilinn Springall como a filha do personagem de Clooney. A estreia está marcada para 23 de dezembro. Veja abaixo a versão dublada em português e a original em inglês, ambas embaladas pela música “No Surprises”, da banda Radiohead.
George Clooney foi hospitalizado ao perder peso para filme
O ator George Clooney contou que, quatro dias antes de começar a rodar seu novo filme, “O Céu da Meia-Noite”, precisou ser hospitalizado com fortes dores no estômago. Ele explica que desenvolveu uma pancreatite pelo fato de ter perdido rapidamente 12 quilos para o papel de um cientista no longa, que ele também dirige. “Acho que estava me esforçando demais para perder peso rapidamente e provavelmente não estava cuidando de mim mesmo”, revelou, em entrevista ao tabloide britânico The Mirror. “Levou algumas semanas para ficar melhor, e, como diretor, não é fácil, uma vez que você precisa de energia”, contou. Mais magro, com olheiras e abatido, Clooney ainda deixou uma barba branca crescer, mudando completamente sua aparência para o filme. O que dividiu opiniões em sua família. “Eu deixei crescer uma barba grande e feia, e meu filho [Alexandre, 3 anos] adorou, porque ele escondia coisas na minha barba, das quais eu não sabia até chegar ao trabalho e perceber: ‘Tem um picolé preso aqui'”, contou. “Mas minha esposa [Amal] e filha [Ella, 3] ficaram muito felizes quando me barbeei, porque era muito difícil encontrar um rosto por trás de toda aquela bagunça”, brincou. No filme, Clooney interpreta um astrônomo que, depois de uma catástrofe mundial, precisa avisar a tripulação de uma nave sobre os perigos de voltar ao planeta Terra. O ator afirmou que o trabalho é “o maior” de sua carreira, acrescentando que gravar nas frias temperaturas na Finlândia ajudou na construção de seu personagem. Baseado no livro “Good Morning, Midnight”, de Lily Brooks-Dalton, “O Céu da Meia-Noite” foi roteirizado por Mark L. Smith (de “O Regresso” e “Operação Overlord”) e também inclui em seu elenco Felicity Jones (“Rogue One”), Kyle Chandler (“O Primeiro Homem”), David Oyelowo (“Selma”) e Tiffany Boone (“Hunters”) como astronautas, além da pequena estreante Caoilinn Springall como filha do personagem de Clooney. A estreia está marcada para 23 de dezembro.
Mundo em Caos: Sci-fi com Tom Holland e Daisy Ridley ganha trailer legendado
A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer legendado de “Mundo em Caos” (Chaos Walking), sci-fi distópica estrelada por Tom Holland (o Homem-Aranha da Marvel) e Daisy Ridley (a Rey de “Star Wars”). Junto com os pôsteres e fotos revelados pelo estúdio americano Lionsgate, o vídeo marca o começo da campanha promocional da produção, após mais de três anos das filmagens originais – a primeira foto oficial veio à tona em 2017! A grande ironia é que, diante do quadro atual, o melhor para o filme seria um atraso maior. Afinal, os planos de estreia – marcada para janeiro – podem ser revistos a qualquer momento, diante do aumento crescente de casos de covid-19. Com direção de Doug Liman (“No Limite do Amanhã”), o filme adapta o primeiro volume da franquia literária homônima de Patrick Ness (autor de “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”) e pode originar uma trilogia cinematográfica. A trama se passa em outro planeta, após a Terra ficar inabitável. Quando um vírus infecta aquela civilização, exterminando as mulheres e fazendo com que os pensamentos de todos os homens sejam externados sem controle, o caos se instala e abre caminho para um autocrata corrupto (Mads Mikkelsen, de “Rogue One”) tomar o poder. É neste lugar distópico que a astronauta vivida por Daisy Ridley vai parar, após sua nave apresentar problemas. Considerada uma ameaça para os homens, que não conseguem saber o que ela pensa, a jovem tem ajuda de um adolescente (Holland) que nunca viu uma mulher na vida para escapar da política de genocídio. Ao mesmo tempo, sua presença também é sinal de que outras mulheres podem existir além das fronteiras conhecidas. O grande elenco de “Mundo em Caos” ainda inclui David Oyelowo (“Selma”), Nick Jonas (“Jumanji: Próxima Fase”), Ray McKinnon (“Mayans FC”), Kurt Sutter (criador de “Sons of Anarchy”), Cynthia Erivo (“The Outsider”), Demián Bichir (“A Freira”) e Óscar Jaenada (“Rambo: Até o Fim”). Até segunda ordem, a estreia deve acontecer em 28 de janeiro no Brasil, uma semana após o lançamento do filme nos EUA.
Novo filme de Angelina Jolie é alvo de ataques racistas na internet
O filme “Come Away”, que traz Angelina Jolie em um drama relacionado à fábulas encantadas, virou alvo de ataques racistas na internet. Na trama, a estrela de “Malévola” é casada com David Oyelowo (“Selma”) e eles são pais de três crianças negras cheias de imaginação. Quando um dos irmãos morre em um acidente, Peter e Alice buscam escapar da depressão ao criar um lugar mais alegre em suas imaginações, que os leva, respectivamente, para a Terra do Nunca e o País das Maravilhas. A expectativa de que os personagens de “Peter Pan” e “Alice no País das Maravilhas” pudessem ser crianças negras aflorou o racismo americano, reunindo uma turba virtual de linchamento no site IMDb, que reúne opiniões e notas do público em geral, e no YouTube, na página do trailer oficial, com xingamentos, ironias e ameaças devido especificamente à raça dos personagens. Não é a primeira vez que isso acontece. Sites de cinema que permitem comentários e avaliações de usuários têm sido usados de forma estratégica por “conservadores” para travar uma guerra cultural, visando desqualificar e impedir qualquer iniciativa de progresso social. Filmes como “Star Wars: O Despertar da Força”, “Pantera Negra” e “Capitã Marvel” viraram alvos de campanhas de ódio no YouTube, IMDb e Rotten Tomatoes, mas a Disney superou a sabotagem com uma fortuna em marketing e branding. Por outro lado, “Caça-Fantasmas”, que trouxe mulheres nos papéis principais, perdeu essa luta. Filmes independentes, como “Come Away”, têm ainda menos chances contra ataques coordenados por campanhas nas redes sociais. Estas iniciativas já miraram até filmes brasileiros, como o inédito “Marighella”. Ao sofrer a prática de “review bombing” (ser bombardeado por críticas negativas) antes da estreia, o filme dirigido por Wagner Moura foi um dos que levou o site Rotten Tomatoes a aprimorar sua política de segurança, com bloqueio de robôs e proibição de comentários sobre títulos não lançados em circuito comercial. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, o astro David Oyelowo, que além de estrelar também produz “Come Away”, contou que o caso atual não é o primeiro de sua carreira. Ele viu uma reação online semelhante contra seu longa-metragem de 2016, “Um Reino Unido”, onde interpretou o príncipe Seretse Khama, que se apaixona e se casa com uma mulher branca britânica, Ruth Williams, interpretada por Rosamund Pike. “Tivemos um fluxo tão grande de comentários racistas que a Fox Searchlight teve que tirar nossa página do Facebook do ar”, lembrou Oyelowo. “Isso tem sido algo que tenho experimentado ao longo da minha carreira regularmente”, acrescentou. “Ser uma pessoa negra, que tende a gravitar em torno de conteúdos edificantes… Parece que essas pessoas acham isso o mais deplorável.” Ao notar o movimento coordenado contra “Come Away”, o IMDb desabilitou os comentários sobre o filme, que assim ficou sem nota e perdeu todas as resenhas. Embora o portal tenha estabelecido regras similares as do Rotten Tomatoes para evitar “review bombing”, deixou uma brecha ao permitir resenhas sobre filmes exibidos em festivais. “Come Away” tem estreia marcada em circuito limitado e em locações premium de vídeo sob demanda (PVOD) em 13 de novembro, mas sua première aconteceu em janeiro passado no Festival de Sundance. O detalhe é que, embora as avaliações dos usuários estivessem disponíveis desde a sessão de Sundance, os produtores notaram uma mudança drástica na pontuação do filme no IMDb após a revelação do trailer em 9 de outubro. “Para um longa que ainda não foi lançado – as classificações deveriam ser baseadas na opinião das pessoas que assistiram aos filmes – estava claro que havia algo no tom e na natureza do filme que estava incomodando certas pessoas”, diz Oyelowo. No YouTube, os comentários ao trailer permanecem, concentrando-se no fato de que os personagens de Alice e Peter são retratados por atores mirins negros. O diretor de gerenciamento de projetos do YouTube, Tom Leung, está desde fevereiro do ano passado trabalhando com a equipe de desenvolvimento de produtos para encontrar uma forma de combater as “dislike mobs”, observando que uma opção seria acabar com a função de like e deslike da plataforma. David Oyelowo observa que as atitudes racistas contra seu filme estão em contraste completo com o momento histórico atual. “Acabamos de passar um verão em que todos, após o assassinato de George Floyd, sentiram a necessidade, com razão, de emitir declarações sobre como se sentem sobre a injustiça racial e o que farão a respeito”, ele observou. “Somos curadores culturais e podemos construir um mundo que queremos ver fazendo conteúdos desta natureza. E as empresas de tecnologia precisam se aprimorar” para, na opinião do ator, impedir o equivalente à prática do criminoso e repugnante linchamento racista em sua versão virtual. Isto, claro, não tem nada a ver com críticas negativas baseadas no resultado artístico da produção. De fato, “Come Away” não está sendo considerado exatamente uma obra-prima pela crítica americana. Com 57% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa também não é um lixo. Mas as discussões sobre seu conteúdo não giram em torno de opiniões racistas, e sim a respeito de seu ritmo e qual, afinal, seria seu público, já que parece um filme para adultos. Veja abaixo o trailer que despertou ódio na parte mais branca da internet. O filme tem previsão de estreia para fevereiro de 2021 no Brasil.
O Céu da Meia-Noite: Sci-fi apocalíptica de George Clooney ganha trailer
A Netflix divulgou o pôster e o trailer de “O Céu da Meia-Noite” (The Midnight Sky), primeira sci-fi dirigida por George Clooney (“Caçadores de Obras-Primas”). Mais acostumado a se alternar entre dramas e comédias, ele comanda uma catástrofe apocalíptica, baseada no livro “Good Morning, Midnight”, de Lily Brooks-Dalton. E aparece também diante das câmeras, como um cientista barbudo, isolado no Ártico com sua filha, enquanto tenta fazer contato com a tripulação da nave espacial Aether para impedir seu retorno. Enquanto isso, os astronautas que foram a uma missão pioneira em busca de vida no espaço continuam sem saber que a Terra já não é mais a mesma. Roteirizado por Mark L. Smith (de “O Regresso” e “Operação Overlord”), o filme também inclui em seu elenco Felicity Jones (“Rogue One”), Kyle Chandler (“O Primeiro Homem”), David Oyelowo (“Selma”) e Tiffany Boone (“Hunters”) como astronautas, além da pequena estreante Caoilinn Springall como a filha do personagem de Clooney. A estreia está marcada para 23 de dezembro. O trailer foi disponibilizado apenas em versão dublada pela Netflix Brasil. A versão nacional pode ser vista abaixo, seguida pela versão original, que permite a inclusão de legendas em português pela configuração do YouTube.
O Dia em que o Presidente Desapareceu: Coronavírus cancela série sobre livro de Bill Clinton
O canal pago americano Showtime desistiu do projeto de transformar em série o livro de suspense “O Dia em que o Presidente Desapareceu” (The President Is Missing), escrito pelo ex-presidente americano Bill Clinton e o escritor James Patterson (autor das obras que originaram as séries “Zoo”, “Instinct” e filmes como “Beijos Que Matam” e “A Sombra do Inimigo”). Durante uma entrevista sobre o novo filme da Netflix, “Rebecca”, a atriz Ann Dowd (a Tia Lydia de “The Handmaid’s Tale”), que gravou o piloto da série, revelou à revista Variety que a produção foi descartada, explicando que uma combinação de fatores, da pandemia à situação política do país, estariam por trás do fim da série. Outra fonte da publicação teria confirmado que a pandemia teve um papel significativo na decisão do canal. “Por causa da pandemia, as coisas precisaram ser mudadas no roteiro para refletir o que acontece com o presidente. Simplesmente não teria funcionado. Teria que ser re-contextualizada”, disse Dowd. O Showtime perdeu bastante dinheiro com esse projeto. Para começar, teria pago uma fortuna pelos direitos da publicação, lançada em julho de 2018 – valores estimados pelo The Hollywood Reporter em mais de US$ 10 milhões – e ainda liberou um grande orçamento para a produção do piloto, que trazia David Oyelowo (“Selma”) no papel principal. O enredo da série abandonada giraria em torno do desaparecimento de um presidente americano, com níveis de detalhes que só alguém que já ocupou o cargo poderia oferecer. Clinton foi o 42º presidente americano e, antes de “O Dia em que o Presidente Desapareceu”, já tinha publicado livros de não-ficção. Oyelowo viveria o vice-presidente James Martin, que é inesperadamente catapultado ao poder após a presidente Jillian Stroud (Dowd) desaparecer, e caminha direto para uma crise secreta que ameaça o mundo, tanto dentro quanto fora da Casa Branca. Veja o comercial nacional do livro abaixo.
Angelina Jolie é mãe de Peter Pan e Alice em trailer de fantasia
A Relativity Media divulgou o trailer de “Come Away”, que traz Angelina Jolie em nova história relacionada à fábulas encantadas. Na trama, a estrela de “Malévola” é casada com David Oyelowo (“Selma”) e eles são pais de dois jovens cheios de imaginação, Peter e Alice. Quando o terceiro irmão morre em um acidente, Peter e Alice tentam evitar que seus pais se afundem na depressão por esta tragédia, até se verem divididos entre o lar entristecido e um lugar mais alegre em suas imaginações, que os leva, respectivamente, para a Terra do Nunca e o País das Maravilhas. O elenco também inclui Anna Chancellor (“Pennyworth”), Gugu Mbatha-Raw (“Uma Dobra no Tempo”), Michael Caine (“Tenet”), Derek Jacobi (“Assassinato no Expresso Oriente”), Clarke Peters (“Jessica Jones”), David Gyasi (“Troia: A Queda de Uma Cidade”) e as crianças Keira Chansa (“The Irregulars”), Jordan A. Nash (“Harlots”) e Reece Yates (“Les Miserábles”). “Come Away” foi escrito pela estreante em longas Marissa Kate Goodhill e será o primeiro filme live action dirigido por Brenda Chapman, que escreveu e dirigiu “Valente” (2012) para a Disney-Pixar, vencedor do Oscar de Melhor Animação. Exibido no Festival de Sundance, o filme não empolgou, atingindo apenas 57% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia está marcada para 13 de novembro nos EUA, mas não há previsão de lançamento no Brasil.
O Céu da Meia-Noite: Sci-fi apocalíptica de George Clooney ganha primeiras fotos
A Netflix divulgou as primeiras fotos de “O Céu da Meia-Noite” (The Midnight Sky), primeira sci-fi dirigida por George Clooney (“Caçadores de Obras-Primas”). O astro aparece atrás e também diante das câmeras nas cinco fotografias reveladas, que ainda destacam outros atores da produção: Felicity Jones (“Rogue One”), Kyle Chandler (“O Primeiro Homem”), David Oyelowo (“Selma”) e Tiffany Boone (“Hunters”). Mais acostumado a se alternar entre dramas e comédias, Clooney comanda uma catástrofe apocalíptica, baseada no livro “Good Morning, Midnight”, de Lily Brooks-Dalton. Roteirizado por Mark L. Smith (de “O Regresso” e “Operação Overlord”), o filme se desdobra em duas tramas paralelas, acompanhando Augustine (Clooney), um cientista solitário no Ártico, que pode ser o último homem da Terra, enquanto ele tenta fazer contato com a tripulação da nave espacial Aether para impedir seu retorno, e a astronauta Sullivan (Jones), que comanda uma missão pioneira à Júpiter sem saber que a Terra já não é mais a mesma. O último filme dirigido por Clooney foi a comédia de humor negro “Suburbicon: Bem-vindos ao Paraíso”, de 2017, que não foi bem-recebida por público e crítica. Depois disso, ele estrelou, produziu e dirigiu a série “Catch 22” na plataforma de streaming Hulu. Atualmente em pós-produção, “O Céu da Meia-Noite” ainda não tem previsão de estreia.
Zoë Saldaña se diz arrependida por ter vivido Nina Simone no cinema
A atriz Zoë Saldaña (“Guardiões da Galáxia”) se disse arrependida por interpretar Nina Simone na cinebiografia “Nina”, lançada em 2016. Na época da produção, a escalação de Saldaña rendeu polêmica entre ativistas negros, porque a atriz tem pele mais clara e traços latinos, que não condiziam com a negritude da cantora. “Eu nunca deveria ter interpretado Nina. Eu deveria ter feito tudo que podia, na época – porque eu tenho um tipo de poder, embora não seja o mesmo [das pessoas brancas] – para pressionar pela escalação de uma mulher negra para interpretar Nina, que era uma mulher negra excepcionalmente perfeita”, disse a atriz numa live no Instagram, durante conversa com Steven Canals, criador da série “Pose”, cujo tema era justamente afro-latinidade e “colorismo” (discriminação baseada em tons de pele negra). Filha de pai dominicano com raízes haitianas e de mãe porto-riquenha, Saldaña precisou usar maquiagem para escurecer sua pele, além de usar próteses dentárias e próteses para alargar o nariz, de modo a assumir feições afro-americanas. Ela foi bastante criticada por essa “black face”, mesmo sendo negra. Os herdeiros da cantora reforçaram que Zoë “não era negra o suficiente” para o papel e India Arie, que viveu a cantora na série “American Dreams” (em 2003) defendeu que Nina Simone fosse interpretada por Viola Davis, que havia acabado de vencer o Oscar por “Histórias Cruzadas” (2011). Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, India Arie lembrou que a pele escura foi determinante para Nina Simone, não apenas por sua participação destacada nos movimentos civis. “Ela teria tido uma carreira diferente se fosse mais parecida com Lena Horne ou Dorothy Dandridge. Ela poderia ter sido a primeira pianista negra famosa em todo o mundo”, disse. No auge da polêmica, Lisa Simone Kelly, a filha de Nina Simone, veio a público defender Zoë Saldaña, declarando que o problema não estava na atriz, mas nos responsáveis pelo filme, especialmente a diretora e roteirista Cynthia Mort (roteirista do thriller “Valente”), que teria inventado quase toda a história e não recebido aprovação para as filmagens. “Ela [Zoë] claramente trouxe o melhor de si para o projeto e, infelizmente, está sendo atacada por algo que não é sua culpa, pois não é responsável pelas mentiras do roteiro”. A produção também foi acusada de privilegiar o período de decadência da cantora, quando ela enfrentava internações hospitalares por seu alcoolismo e o desinteresse do mercado. No Facebook, a conta de Nina Simone chegou a sugerir um boicote ao longa-metragem, pedindo aos fãs para fazerem suas próprias homenagens, ficando em casa no dia da estreia nos cinemas. Hoje, Zoë Saldaña concorda com todas as críticas. “Na época, eu achei que tinha permissão para interpretá-la, porque sou uma mulher negra. E sou mesmo. Mas estamos falando de Nina, e ela teve uma jornada que deveria ser honrada de forma específica… ela merecia melhor, e eu sinto muito, porque amo a música dela”, acrescentou a atriz. Ela finalizou o assunto fazendo um apelo para Hollywood contar novamente a história da cantora, desta vez com uma atriz afro-americana e apresentando sua importância de forma correta. Ver essa foto no Instagram Zoe Saldana (@zoesaldana) sits down with "Pose" (@poseonfx) creator and executive producer Steven Canals (@stevencanals) to chat about Afro-Latinidad, colorism in the Latinx community, Nina Simone, and more. #AfroLatinx #AfroLatinidad #BESE #ZoeSaldana #StevenCanals #Pose #PoseFX #AfroLatinos #Dominican #PuertoRican Uma publicação compartilhada por BESE (@bese) em 3 de Ago, 2020 às 6:54 PDT
Mais de 300 artistas assinam manifesto para Hollywood abandonar visão policial das pessoas negras
Mais de 300 artistas, executivos e ativistas negros assinaram uma carta aberta aos grandes estúdios de Hollywood pedindo que eles quebrem parcerias de longa data com departamentos de polícia pelos EUA, abandonem a visão policial preconceituosa sobre as pessoas negras no cinema e invistam dinheiro em conteúdos antirracistas. Publicada no site da revista Variety, a carta é uma reação aos protestos que se seguiram ao assassinato de George Floyd por policiais brancos, que deram maior visibilidade ao já antigo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) contra o racismo estrutural – manifestado especialmente na violência da polícia americana contra negros. O manifesto pede à indústria do entretenimento que se afaste da polícia, mude a perspectiva das histórias brancas sobre a aplicação da lei e valorize talentos, histórias, carreiras e salários negros. Também chama atenção da indústria do entretenimento por seu encorajamento à “epidemia de violência policial e cultura de anti-negritude”, através de inúmeros filmes e séries com foco na perspectiva da polícia. “A maneira como Hollywood e a grande mídia contribuíram para a criminalização do povo negro, a deturpação do sistema legal e a glorificação da corrupção e violência policial tiveram consequências terríveis na vida dos negros”, diz o documento. O ator Kendrick Sampson (de “Insecure”), que foi ferido por policiais em uma manifestação recente, e a atriz Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”) ajudaram o movimento Black Lives Matter a elaborar o texto, que foi assinado pela maioria dos astros do filme “Pantera Negra”, como Michael B. Jordan, Chadwick Boseman, Angela Bassett e Danai Gurira, além de Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Viola Davis (“How to Get Away with Murder”), Anthony Mackie (“Vingadores: Ultimato”), Cynthia Erivo (“Harriet”), Issa Rae (“Insecure”), Billy Porter (“Pose”), Idris Elba (“A Torre Negra”), David Oyelowo (“Selma”), Sterling K. Brown (“This Is Us”) e Janelle Monáe (“Estrelas Além do Tempo”).
Ator e diretora de Selma dizem que filme foi vítima de racismo no Oscar
O filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014), que a Paramount liberou de graça para aluguel digital nos EUA, em apoio aos protestos contra o racismo estrutural, teria sido vítima deste mesmo racismo durante o Oscar 2015. Um dos filmes mais aclamados pela crítica em 2014, alcançando 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Selma” teve uma recepção frustrante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, recebendo apenas duas indicações ao Oscar: Melhor Canção Original (que ganhou) e Melhor Filme. Mas todos esperavam uma nomeação histórica para Ava DuVernay em Melhor Direção, além do reconhecimento da atuação impressionante de David Oyelowo como Martin Luther King Jr. Enquanto isso, dramas medíocres como “O Jogo da Imitação” (8 indicações), “A Teoria de Tudo” (5 indicações) e “Sniper Americano” (6 indicações) saíram consagrados. A frustração da equipe de “Selma” voltou à tona nesta semana, durante uma conversa de Oyelowo com a Screen International, em que ele acusou a Academia de ter sido racista. O ator lembrou que os atores de Selma usaram camisetas “I Can’t Breathe” em homenagem a Eric Garner, que, assim como no recente caso de George Floyd, foi sufocado até a morte por policiais brancos em julho de 2014. Integrantes da Academia teriam comentado que eles estavam “mexendo com m****” e não votariam no filme porque “onde já se viu fazer isso?” DuVernay confirmou o relato de Oyelowo no Twitter. “História verdadeira”, ela escreveu. Na ocasião, nenhum ator negro foi indicado entre as 20 vagas de interpretação possíveis do Oscar, disparando uma campanha histórica que enquadrou o racismo da Academia nas redes sociais com a hashtag #OscarSoWhite. Nos anos seguintes, a Academia mudou de comando e rumos, trabalhando para diversificar seu quadro de membros. Isto resultou nas vitórias até então impensáveis de “Moonlight” (2016) e “Parasita” (2019) na premiação, apesar da derrota do impactante “Infiltrado na Klan” (2018) para o convencional “Green Book” (2018) no ano retrasado. True story. https://t.co/l7j8EUg3cC — Ava DuVernay (@ava) June 5, 2020









