Desenhos clássicos chegam ao streaming em comemoração aos 100 anos da Disney
A Disney+ anunciou o lançamento de 28 animações clássicas remasterizadas na plataforma. Como parte da celebração de 100 anos do estúdio, curtas animados de 1927 a 1961 vão ganhar novas versões com imagem e áudio restaurados. As produções apresentam aventuras de personagens icônicos como Mickey, Pato Donald, Pateta e Pluto. A lista inclui alguns dos primeiros curtas da Disney, “Trolley Troubles” e “All Wet”, lançados em 1927, e combina alguns dos títulos mais populares do estúdio com alguns dos menos conhecidos. Os lançamentos serão realizados em datas separadas no streaming, começando em julho e se encerrando em outubro, quando o estúdio comemora seu 100º aniversário no dia 16. Uma nova versão dos originais O lançamento comemorativo dos curtas no streaming foi realizado por um setor dedicado à preservação dos clássicos do estúdio, o Walt Disney Studios Restoration and Preservation. A equipe foi coordenada por Kevin Schaeffer em colaboração com a produtora de projetos especiais e animação 2D, Dorothy McKim. Junto a eles, estão o animador Eric Goldberg e Mike Giaimo, encarregado da supervisão de cor. A dupla foi responsável por remasterizar “Cinderela” (1950) e , no momento, eles estão fazendo o mesmo com outro clássico do estúdio, “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937). “Dois de nossos principais talentos artísticos emprestaram sua experiência e paixão ao projeto para garantir que os filmes tenham sua melhor aparência e sejam autênticos às intenções criativas dos cineastas originais”, disse McKim. “Estamos muito animados em compartilhar esses maravilhosos curtas com o público do Disney+. Eles nunca estiveram tão bons visualmente e sonoramente”. Confira o calendário completo dos lançamentos: Estreia na sexta-feira, 7 de julho: “A Dança dos Esqueletos” (1929) “Building a Building” (1933) “Bath Day” (1946) “Figaro and Frankie” (1947) “Goofy Gymnastics” (1949) “Aquamania” (1961) Estreia na sexta-feira, 11 de agosto: “Barnyard Olympics” (1932) “Mickey’s Steam Roller” (1934) “Donald’s Nephews” (1938) “Goofy and Wilbur” (1939) “Donald’s Cousin Gus” (1939) “The Flying Jalopy” (1943) Estreia de 5 a 8 de setembro: “Trolley Troubles” (1927) “All Wet” (1927) “The Barn Dance” (1929) “Playful Pluto” (1934) “Mickey’s Kangaroo” (1935) “Filhotes de Sereias” (1938) “Bone Trouble” (1940) “Pluto, Junior” (1942) Estreia na sexta-feira, 6 de outubro: “When the Cat’s Away” (1929) “Fiddling Around” (1930) “Camping Out” (1934) “Wynken, Blynken and Nod” (1938) “Old Macdonald Duck” (1941) “Inferior Decorator” (1948) “Chips Ahoy” (1956)
Warner Bros celebra 100 anos com recriação de clássicos em curtas inclusivos
Para marcar a comemoração de seu centenário, o Warner Bros Studios encomendou seis curtas baseados em filmes clássicos de seu catálogo. As produções devem ter cerca de 20 minutos cada e serão disponibilizadas ainda neste ano no streaming Max (o futuro ex-HBO Max). As obras escolhidas são filmes dos anos 1930 e 1950, que ganharão adaptação de curta-metragistas em ascensão. Robin Cloud vai ser responsável por “Ardida como Pimenta” (1953), Regan Linton por “Abbott & Costello e o Pé de Feijão” (1952), B. Monét por “Nasce uma Estrela” (1954), Monica Moore-Suriyage por “As Aventuras de Robin Hood” (1938), Juan Pablo Arias Muñoz por “Juventude Transviada” (1955) e Taietsarón:sere ‘Tai’ Leclaire por “O Príncipe e o Mendigo” (1937). Eles vão receber um orçamento do estúdio para as produções, além de mentorias de produtores e diretores renomados. A Warner Bros divulgou ainda que as produções serão adaptadas para os dias de hoje – isto é, com representatividade, diversidade e inclusão. “Estamos entusiasmados em trabalhar com a equipe de Diversidade, Igualdade e Inclusão para expandir oportunidades para uma gama mais ampla de talentos realizarem seus sonhos na Warner Bros.”, disseram em comunicado os CEOs da Warner Bros Pictures, Mike De Luca e Pam Abdy. “Em comemoração ao 100º aniversário do estúdio, estamos entusiasmados em capacitar esses talentosos cineastas a criar com imaginação moderna e diversificada essas produções icônicas, tanto como uma homenagem ao trabalho original quanto como um mecanismo para nos lembrar do poder que temos para contar histórias e retratar as pessoas de uma maneira inclusiva e plena”, acrescentou o diretor de diversidade do grupo, Asif Sadiq.
Netflix lança concurso para descobrir “novos talentos” africanos
A Netflix se juntou à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para lançar um concurso de curtas-metragens que busca descobrir “novos talentos” entre jovens diretores da África subsaariana. O projeto é para jovens, mas não para amadores. Os participantes do concurso devem ter entre 18 e 35 anos, viver e serem originários de um país da África subsaariana e ter pelo menos dois anos de experiência profissional na indústria audiovisual. Isto porque eles receberão um orçamento de US$ 75 mil para criar, filmar e produzir seus curtas-metragens. “A ideia da iniciativa é encontrar grandes talentos, grandes histórias populares que são parte importante da nossa história e herança na África”, explicou o diretor de conteúdo original e aquisições da Netflix na África, o nigeriano Ben Amadasun. Com inscrições abertas até 14 de novembro, o concurso premiará seis vencedores com US$ 25 mil e treinamento com profissionais da indústria, e os melhores serão disponibilizados pela Netflix em 2022. A plataforma já emplacou um sucesso do continente, a série sul-africana “Sangue e Água”, mas seu filme mais bem cotado, o senegalês “Atlantique”, não foi concebido para o streaming, e sim adquirido após vencer o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes em 2019.
Festival de Cannes vai ganhar versão especial em outubro
A organização do Festival de Cannes não desistiu de realizar um evento neste ano. Em comunicado desta segunda-feira (28/9), os responsáveis pelo festival francês informaram que farão uma edição especial entre os dias 27 e 29 de outubro. Ela será uma versão enxuta e centrada principalmente em curtas-metragens. Um dos mais importantes eventos cinematográficos do mundo, o festival estava originalmente programado para acontecer em maio, mas sua edição anual foi cancelada devido à pandemia de coronavírus. Diante da impossibilidade de exibir os filmes, os organizadores chegaram a anunciar a lista de filmes selecionados e firmaram parcerias com outros eventos para celebrar a resistência do cinema diante da crise sanitária. Mas a volta dos festivais, com a realização sem problemas dos eventos de Veneza, Toronto e San Sebastian, inspirou Cannes a retomar os trabalhos. Batizado de Special Cannes, o mini-festival contará com a exibição de quatro longas e todos os curtas-metragens selecionados para a mostra competitiva deste ano. Também serão exibidas as produções universitárias da seção Cinéfondation, que tradicionalmente acontece em paralelo com o evento principal. A competição ainda terá um júri que concederá a Palma de Ouro de curtas-metragens. Os quatro longas que compõem a programação deste mini-festival são “Un Triomphe”, de Emmanuel Courcol e Kad Merad, “Les Deux Alfred”, de Bruno Podalydès, “True Mothers”, de Naomi Kawase, e “Beginning”, de Déa Kulumbegashvili. “A coleção de quatro filmes da seleção oficial, a competição de curtas, a competição de filmes universitários e os encontros traduzem a alegria que nós sentimos por estarmos juntos em Cannes em outubro”, afirmou Thierry Frémaux, diretor do festival, em nota. O evento também aproveitou para confirmar que sua edição de 2021 segue planejada para acontecer entre os dias 11 e 22 de maio.
Trailer revela antologia de curtas feita por diretores famosos em quarentena
A Netflix divulgou o pôster e o trailer de “Feito em Casa” (Homemade), uma antologia de curtas realizados durante a quarentena preventiva contra a pandemia de covid-19, assinada por uma equipe seleta – e impressionante – de 17 cineastas de várias regiões do mundo. A prévia dá uma ideia de como são variadas e criativas as histórias materializadas sem ajuda de equipe e nas condições de cada diretor em isolamento social. Cada curta tem de cinco a sete minutos e uma das curiosidades da produção é que ela registra a primeira parceria entre o diretor chileno Pablo Larrain (“Neruda”) e a atriz americana Kristen Stewart (“As Panteras”), que vão trabalhar juntos a seguir em “Spencer”, cinebiografia da princesa Diana. Larrain é o produtor do projeto e ele encomendou um dos curtas a Stewart, que fez em Los Angeles seu segundo trabalho no formato, após estrear como curtametragista em “Come Swim”, de 2017. Ela não é a única atriz americana a assinar um dos curtas. Maggie Gyllenhaal contribuiu com um filme de Vermont, fazendo sua estreia como diretora, antes de lançar seu primeiro longa na função, “The Lost Daughter”, adaptação de Elena Ferrante estrelada por Dakota Johnson. Seu curta é estrelado por seu parceiro, o ator Peter Sarsgaard – e, segundo Larrain, é o mais surpreendente de todos. Além das atrizes, outra “iniciante” é a diretora de fotografia Rachel Morrison (“Pantera Negra”), que também assina um dos curtas na véspera de descortinar seu primeiro longa, “Flint Strong”, cinebiografia de uma boxeadora olímpica. Mas a lista também inclui cineastas experientes e premiados, como o italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”), a japonesa Naomi Kawase (“Esplendor”), o malinês Ladj Ly (“Os Miseráveis”), o casal libanês Nadine Labaki e Khaled Mouzanar (“Cafarnaum”), a zambiana Rungano Nyoni (“Eu Não Sou uma Bruxa”), a mexicana Natalia Beristáin (“No Quiero Dormir Sola”), o alemão Sebastian Schipper (“Victoria”), o chinês Johnny Ma (“Viver para Cantar”), as britânicas Gurinder Chadha (“A Música da Minha Vida”), de origem indiana, e Ana Lily Amirpour (“Garota Sombria Caminha pela Noite”), de origem iraniana, o americano filho de brasileiros Antonio Campos (“Simon Assassino”), o chileno Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) e, claro, o próprio Larrain, que descreve a experiência da antologia como um “festival de cinema muito estranho, bonito e único”. O filme estreia na próxima terça, dia 30 de junho, em streaming.
Disney lança primeiro curta LGBTQIA+ da Pixar
A Disney+ (Disney Plus) lançou na sexta-feira (22/5) seu primeiro desenho animado com protagonista LGBTQIA+. Trata-se de um curta da Pixar que apresenta um personagem abertamente gay. Intitulado “Out”, o desenho conta a história de Greg, um jovem que decidiu morar com o namorado Manuel, mas tem dificuldades para contar a verdade sobre sua identidade sexual para a família. Ele é surpreendido quando os pais chegam para ajudá-lo na mudança. E, vendo sua agonia, o cachorrinho de Greg tenta ajudá-lo a esconder seu segredo. O detalhe é que há mágica e transferência de corpos envolvida na situação – ao estilo do filme “Soltando os Cachorros” (2006). Dirigido por Steven Hunter, “Out” faz parte da série “Pixar SparkShorts”, uma coleção de curtas da Pixar, que nos episódios anteriores revelaram “Purl”, “Kitbull”, “Smash and Grab”, “Float”, “Wind” e “Loop”. Embora demore os fãs brasileiros ainda não tenham acesso à Disney+ (Disney Plus), a plataforma tem planos de expandir sua cobertura para a América Latina no final de 2020. Veja abaixo o trailer e o pôster de “Out”. The latest heartwarming tale from @Pixar’s #SparkShorts. Start streaming Out tomorrow on #DisneyPlus. pic.twitter.com/gRvBEdK1Iw — Disney+ (Disney Plus) (@disneyplus) May 21, 2020
Sparkshorts: Conheça os curtas da Pixar da nova série da Disney+ (Disney Plus)
A plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus) vai lançar “Pixar SparkShorts”, uma coleção de curtas da Pixar. O projeto ganhou pôsteres e um trailer, que podem ser vistos abaixo. Quatro dos curtas serão disponibilizados no lançamento do serviço, em 12 de novembro nos Estados Unidos: “Purl”, “Kitbull”, “Smash and Grab” e “Float”. Os dois restantes, “Wind” e “Loop”, chegarão à plataforma em 13 de dezembro e 10 de janeiro, respectivamente. Detalhe interessante: a equipe responsável pelos seis curtas se divide igualmente entre cineastas homens e mulheres. Embora demore um pouco mais para os fãs brasileiros poderem acessar a Disney+ (Disney Plus), a plataforma tem planos de expandir sua cobertura para a América Latina em 2020, já com produções locais. De todo modo, a primeira leva dos “Sparkshorts” não é inédita. Os três primeiros curtas tiveram première na SIGGRAPH (conferência de computação gráfica) do ano passado e foram disponibilizados no YouTube. Eles podem ser vistos já, imediatamente, logo abaixo. Confira após o trailer do projeto.
Jonas Mekas (1922 – 2019)
Morreu o cineasta Jonas Mekas, ícone da vanguarda nova-iorquina e um dos grandes pioneiros na luta pela preservação de filmes independentes clássicos. Ele faleceu nesta quarta (23/1), aos 96 anos. O diretor Martin Scorsese assinou um longo texto para louvar o colega e amigo, dizendo que “Jonas Mekas fez e significou tanto para tantas pessoas no mundo do cinema que você precisaria de um dia e uma noite apenas para começar a falar dele”. E começou: “Ele era um profeta. Ele era um empresário. Ele foi um provocador no sentido mais verdadeiro e fundamental – ele provocou as pessoas em novas maneiras de pensar sobre o que uma imagem era, o que era um corte, o que era um filme, o que era compromisso. Quem foi mais comprometido do que Jonas com a arte do cinema? Eu me pergunto”. Nascido na Lituânia, Mekas foi um agitador cultural que trabalhou no jornal The Village Voice, fundou a célebre revista Film Culture e se tornou um dos grandes nomes do cinema experimental, firmando parcerias com artistas como Andy Warhol, John Lennon e Yoko Ono, Allen Ginsberg e Salvador Dalí. Seu primeiro longa, “Guns of the Trees” (1961), acompanhava uma mulher suicida enquanto pessoas tentavam dissuadi-la. Em 1964, ele venceu o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes por “The Brig”, sobre o cotidiano de uma prisão de fuzileiros navais no Japão. Também filmou inúmeros curtas sobre seus amigos Dali, Lennon, Warhol, Ginsberg, José Luis Guerín, etc., num período que se estendeu por cinco décadas, de 1964 a 2013. Entre sua vasta filmografia, destaca-se seu trabalho como diretor de fotografia de “Empire”, o filme em preto e branco de oito horas de duração de Andy Warhol, que não era nada mais que um registro estático do edifício Empire State. Ele ainda registrou o famoso bed-in, como se chamou o protesto pela paz do casal Lennon e Ono, e imagens raras da banda Velvet Underground, de Lou Reed. Apaixonado por cinema, Mekas também realizava exibições especiais e chegou a ser preso em 1964 por conta de uma delas, quando programou uma sessão dupla gay com “Flaming Creatures” (terror sexualmente explícito de 1963), de Jack Smith, e o curta “Canção de Amor” (1950), de Jean Genet. Mas talvez sua maior contribuição ao mundo cinematográfico tenha sido a fundação em 1970 do Anthology Film Archives, descrito como “o centro internacional para a preservação, estudo e exibição de filmes e vídeos, com um foco particular em cinema independente, experimental e de vanguarda”. Prestes a completar 50 anos, o Anthology Film Archives existe até hoje e, por iniciativa própria, restaurou e preservou quase mil filmes, numa média de 25 por ano. “Eu tenho tantas lembranças maravilhosas de Jonas, memórias de momentos em que eu podia sentir o chão mudando sob meus pés”, escreveu Scorsese. “Houve a exibição de ‘Scorpio Rising’ (1963) que ele organizou no centro da cidade, reunindo toda a comunidade underground de Nova York. Houve a vez em que ele e seu irmão Adolfas vieram ao meu hotel, depois que ‘Caminhos Perigosos’ (1973) passou no Festival de Nova York, com pêssegos e champanhe para me receber na família do cinema”, contou o cineasta, que ainda lembrou a última vez que o viu. “Ele discordava apaixonadamente da ideia de que a tecnologia nova e barata desencadearia o caos e marcaria a morte do cinema: ‘Não é a morte do cinema, é o nascimento do cinema! Com todas essas novas ferramentas, imagine a liberdade para os jovens experimentarem – pode haver Mozarts por aí!!’” “Jonas sempre foi alegre, sempre esperançoso. Foi alguém que realmente se dedicou de verdade e sinceramente ao que ele amava. Acho que estamos apenas começando a entender o quanto ele nos deu”, concluiu.
Snapchat anuncia produção de séries e reality shows exclusivos
O Snapchat, rede social de fotos e vídeos curtos que desparecem depois de 24 horas da publicação, anunciou que vai passar a produzir séries e programas originais, criados exclusivamente para a plataforma. Algumas produções já estão disponíveis e novos episódios irão ao ar todos os dias. A empresa se uniu a nomes conhecidos de Hollywood para as produções. A comédia “Co-Ed”, por exemplo, é criação dos irmãos Mark e Jay Duplass, que desenvolveram as séries “Togetherness” e “Room 104” na HBO. Já a série documental “Endless Summer” quer ser a sucessora do “Laguna Beach” da MTV, criada pela produtora Bunim/Murray, responsável pelo popular reality “Keeping Up with the Kardashians”. Há também uma adaptação de franquia cinematográfica: “V/H/S” (Video Horror Shorts), que no cinema reunia diversos curtas de terror, costurados por uma trama envolvendo fitas de VHS, e que no Snapchat vai trazer um horror diferente por episódio. Outras séries de ficção incluem “Class of Lies”, de Tessa Leigh Williams (roteirista de “Riverdale”), sobre duas podcasters do Ensino Médio, e “The Dead Girls Detective Agency”, da diretora Suzi Yoonessi (telefilme “Daphne & Velma”), sobre uma garota que, com a ajuda de suas amigas, investiga como morreu. São, ao todo, doze atrações, que farão parte de uma iniciativa chamada Snap Originals, disponibilizados nos próximos meses na aba Snapchat Discover – e o usuário poderá optar por receber notificação sobre as novidades. Como diferencial, todas as produções terão enquadramento vertical e episódios de cerca cinco minutos de duração. Veja o comercial abaixo. O aplicativo, que já foi sensação entre os jovens, está em baixa desde que o Instagram lançou os Stories, uma função parecida com o serviço oferecido pelo Snapchat. O Instagram informa que mais de 400 milhões de pessoas utilizam os Stories diariamente, enquanto o Snapchat tem uma base de usuários ativos de 188 milhões, menos da metade.
Festival do Minuto anuncia interrupção por falta de recursos
O cineasta Marcelo Masagão, criador do Festival do Minuto, anunciou a interrupção da tradicional mostra, que reúne filmes de profissionais e amadores com até 60 segundos de duração. Masagão anunciou o cancelamento na página oficial do evento no Facebook (veja abaixo), alegando “exigências malucas” de patrocinadores, que culminaram na falta de recursos que impossibilitou a continuidade do festival. O Festival do Minuto existe desde 1991 e só foi suspenso uma vez, em 1999, quando o diretor finalizava seu longa de estreia, “Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos”. Cada edição custava entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, via leis de incentivo. Os temas das safras de filmes eram acordados com os patrocinadores. Empresas e telefonia e logística já foram parceiros da mostra criada por Masagão. Porém, segundo Masagão, os conflitos de interesse cresceram até inviabilizar a realização do festival. “Como condição para patrocinarem, exigiam, por exemplo, que a cor predominante na campanha teria que ser igual à da logo deles. Ou queriam impor temas mais ligados ao marketing que a cultura”, reclamou Masagão, em entrevista ao jornal O Globo. Ele chama atenção ao problema para pedir revisão na lógica das leis de incentivo. “Não é saudável deixar na mão de diretores de marketing a decisão do que será investido na cultura”, avalia. O curador tinha esperança de conseguir financiamento pelo edital de festivais do Ministério da Cultura, que teve inscrições abertas em março. Mas ele também reclama do modelo desta concorrência. “O edital é uma piada de mau gosto. Agora não é só para a produção de filmes que você tem que ter um plano de negócios, também precisa de um para festivais. Ou seja, o MinC fez um edital para quem não precisa de dinheiro, para os eventos de mercado e os grandes festivais”, critica. Masagão afirma que, caso as questões de financiamento não forem equacionadas até o fim do ano, ele pretende cancelar definitivamente o festival. Desde a primeira edição, o Festival do Minuto atrai amadores e estudantes de cinema, mas também inclui filmes de diretores profissionais como Kiko Goifman, Roberto Berliner, Beto Brant, Ana Muylaert e Tata Amaral.
Festival Anima Mundi traz o melhor da animação mundial ao Brasil
A 24ª edição do Anima Mundi leva desde terça-feira (25/10) até domingo (30/10) uma mostra com o melhor da animação mundial ao Rio de Janeiro. A programação desta ano inclui 400 curtas e seis longas, dos quais 108 títulos são nacionais. Outros 45 países também estão representados no festival. Considerado o maior festival de animação da América Latina, o Anima Mundi teve que mudar de data e encurtar sua duração para enfrentar a crise econômica. Mas segue firme e, depois de sair de cartaz no Rio, vem a São Paulo para mais uma semana animada, de 2 a 6 de novembro. Um dos destaques da programação é o longa “The Red Turtle”, nova produção do Studio Ghibli, estúdio de animação japonês conhecido por ter realizado os trabalhos de Hayao Miyazaki (“A Viagem de Chihiro”, “Meu Amigo Totoro”). Trata-se de um filme mudo, que gira em torno de um náufrago, e curiosamente não é assinado por um animador japonês, mas pelo holandês Michael Dudok de Wit em sua estreia em longa-metragem, após ter vencido um Oscar pelo curta “Father and Daughter” (2000). Abordando questões ecológicas, o filme recebeu o Prêmio Especial do Júri na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes 2016. A edição de 2016 conta com duas mostras especiais: a mostra Festival Animix Tel Aviv, que celebra o crescente mercado de animações de Israel, e as Sessões Petrobras, que trazem a première de “Peixonauta – O Filme”, que só estreia em 19 de janeiro de 2017, e uma sessão de “O Menino e o Mundo”, filme de Alê Abreu que venceu o Festival de Annency e foi indicado ao Oscar de Melhor Animação de 2016. Além da exibição de filmes, o evento conta com o Anima Fórum, promovendo encontros entre produtores, animadores e todos os interessados que compõe a cadeia da animação no Brasil para refletir sobre os rumos do setor. Neste ano, as mesas e palestras irão abordar temas como o stop-motion e as novas tecnologias, que agora estão acessíveis a qualquer produtor, entre diversos outros temas. Confira a programação completa no site do festival.
Festival de Annecy exibe quatro curtas animados brasileiros
Considerado o “Cannes da animação”, o Festival de Annecy iniciou nesta semana sua edição 2016 com quatro curtas-metragens brasileiros na programação. O maior destaque pertence a “Caminho dos Gigantes”, de Alois Di Leo, que participa da competição oficial. O filme acompanha as descobertas de uma índia durante um passeio pela selva e marca a volta do país à principal seleção. “O Mundo do Autismo”, de Guilherme Marcondes, aparece na categoria de filmes encomendados, com uma história sobre um menino que só começa a falar aos quatro anos. Na categoria de melhor telefilme, “Puerto Papel – Amor de Papel”, de Alvaro Ceppi e Hugo Covarrubias, conta a história de Matilda, que acorda com poderes novos a cada dia e passa por aventuras na fictícia cidade de Puerto Papel. Por último, na categoria dedicada a filmes de conclusão de curso, “A Man Called Man”, de Guy Gomes Charnaux Rocha, coproduzido no Canadá, conta uma história familiar por meio de referências a filmes de faroestes. O cinema brasileiro esteve ausente do festival na edição do ano passado, após vencer a competição de Melhor Filme de Animação por dois anos consecutivos, com os longas “Uma História de Amor e Fúria” (2013), de Luiz Bolognesi, e “O Menino e o Mundo” (2014), de Alê Abreu. Os premiados deste ano no evento francês serão conhecidos no sábado (18/6). Segundo os organizadores, questões políticas e sociais compõem os principais temas das produções da programação, mas também houve aumento no número de filmes para crianças. Entre os curtas-metragens, observou-se que 34% dos filmes foram dirigidos por mulheres. Além das mostras oficiais, estão previstos eventos especiais com lançamentos de Hollywood, como a pré-estreia mundial de “Pets – A Vida Secreta dos Bichos”, a exibição de sequências de “Moana” e de “Era do Gelo 5 – Rota de Colisão”, produções dos estúdios Illumination, Disney e Blu Sky, respectivamente.











