Jennifer Garner entra no revival de “Party Down”
O revival de “Party Down” no canal pago americano Starz anunciou quatro novidades em seu elenco, com destaque para a atriz Jennifer Garner (“Dia do Sim”), que terá papel fixo na atração. Garner viverá Evie, uma produtora de blockbusters de sucesso que namora Henry Pollard, o personagem de Adam Scott (mais conhecido por “Parks and Recreation”). Além dela, também foram confirmados Zoë Chao (“Love Life”) como nova chef do buffet Party Down, Tyrel Jackson Williams (“Brockmire”) no papel de um influencer desconectado com a realidade e James Marsden (“Sonic – O filme”) como um astro famoso de uma franquia de super-heróis. Criada por Rob Thomas logo após a decepção do cancelamento de “Veronica Mars”, “Party Down” acompanhava um grupo de empregados de um buffet itinerante de festas de Los Angeles, que sonhava emplacar carreiras em Hollywood. Cada episódio se desenrolava em um evento diferente, enquanto os funcionários do buffet inevitavelmente se envolviam demais na vida dos convidados. O elenco da atração, que durou duas temporadas exibidas de 2009 a 2010, era fenomenal. E seis dos sete integrantes originais confirmaram seus retornos, incluindo o citado Adam Scott. Os demais são Jane Lynch (“Glee”), Ken Marino (“Childrens Hospital”), Martin Starr (“Silicon Valley”), Ryan Hansen (“Veronica Mars”) e Megan Mullally (“Will & Grace”). Quem ficou de fora foi Lizzy Caplan (“Masters of Sex”), que não conseguiu encaixar a série em sua agenda. As gravações em meados de janeiro vão coincidir com os trabalhos da ocupada atriz na série “Fleishman Is in Trouble” na Hulu, e ela ainda tem a série baseada no filme “Atração Fatal” na Paramount+. Integrante da equipe de buffet, a personagem de Caplan era justamente a namoradinha do personagem de Scott, função que agora passa a ser de Garner. O revival da comédia cult contará com seis episódios inéditos, que ainda não possuem previsão de estreia.
Revival de “Party Down” é oficializado
O revival de “Party Down” foi oficializado. O canal pago americano Starz encomendou seis episódios para uma 3ª temporada da série cult de comédia, originalmente exibida de 2009 a 2010. O sinal verde aconteceu após longas negociações com o elenco, que foram concluídas recentemente. Seis dos sete integrantes originais confirmaram seus retornos. Adam Scott (mais conhecido por “Parks and Recreation”), Jane Lynch (“Glee”), Ken Marino (“Childrens Hospital”), Martin Starr (“Silicon Valley”), Ryan Hansen (“Veronica Mars”) e Megan Mullally (“Will & Grace”) fecharam contrato para voltar para a nova temporada. Mas uma das principais integrantes ficou de fora: Lizzy Caplan (“Masters of Sex”). Ela não conseguiu encaixar a série em sua agenda. As gravações em meados de janeiro vão coincidir com os trabalhos da ocupada atriz na série “Fleishman Is in Trouble” na Hulu, e ela ainda tem a série baseada no filme “Atração Fatal” na Paramount+. Criada por Rob Thomas logo após a decepção do cancelamento de “Veronica Mars”, “Party Down” acompanhava um grupo de empregados de um buffet itinerante de festas de Los Angeles, que sonha emplacar carreiras em Hollywood. Cada episódio se desenrolava em um evento diferente, enquanto os funcionários do buffet inevitavelmente se envolviam demais na vida dos convidados. O elenco era fenomenal, como se pode ver pela lista de retornos. Além dos citados, Kristen Bell, a própria “Veronica Mars”, fazia participações especiais, sem esquecer de Jennifer Collidge (“The White Lotus”), J.K. Simmons (“Homem-Aranha”), Ken Jeong (“Community”), Joey Lauren Adams (“Procura-se Amy”), etc. Engraçadíssima, “Party Down” não sobreviveu ao costume inicial do Starz de encomendar apenas duas temporadas de cada série, logo que começou a produzir conteúdo próprio. Mas se tornou cultuada em reprises. A equipe de produtores do revival voltará a reunir os produtores executivos originais: além de Thomas, John Enbom (que atuará como showrunner), o ator Paul Rudd (o “Homem-Formiga”) e Dan Etheridge (que também trabalhou com Thomas em “Veronica Mars” e “iZombie”). A série deve chegar ao Brasil pela plataforma Starzplay. Veja abaixo o trailer de 2010 da versão original.
Crítica norte-americana detona “Cowboy Bebop”
A Netflix fez muito barulho para divulgar a versão live-action de “Cowboy Bebop”, mas não conseguiu mudar a impressão negativa da crítica, estabelecida desde que anunciou a escalação do elenco da atração. A série baseada no popular anime dos anos 1990 chegou no Rotten Tomatoes com apenas 40% de aprovação. “Qual o sentido de adaptar ‘Cowboy Bebop’ numa série live-action”, chega a questionar a crítica da revista The Hollywood Reporter. “Em um aparente esforço para cortejar os fãs do original, a série é fiel além da conta”, continua o texto. “Mas não precisava ter necessariamente o mesmo enredo de cada história, imitar os mesmos enquadramentos e acompanhar o mesmo ritmo narrativo ao som das mesmas melodias da trilha de Yoko Kanno”. Criticando a sensação de cópia inferior, a crítica completa: “O maior pecado da série é que mesmo que ela siga fielmente os caminhos de seu predecessor, ela não captura a mesma magia. O ritmo ágil se tornou pesado, os visuais belíssimos foram reduzidos a efeitos especiais turvos, o humor divertido foi transformado em risadas falsas e a aridez do anime foi substituída por sets de má qualidade”. A Entertainment Weekly reforçou que “a nova adaptação convida a comparações ao constantemente recriar momentos do anime”. “A nova série não tem muitas tramas originais, além das expansões das histórias pregressas dos personagens. Quase todo episódio é baseado na trama dos episódios originais, com pequenos ajustes”. A revista Empire, por sua vez, apontou que, além de ser uma cópia, é uma cópia inferior, que não compreende o que fez o original ser considerado original em primeiro lugar. “Desde o começo, ‘Cowboy Bebop’ parece não compreender o estilo e o subtexto de seu antecessor, se apoiando apenas em seus elementos menos interessantes”, afirma o texto, antes de definir o remake de carne e osso como “uma reencenação vazia, que continuamente convida à comparação com o original, em seu próprio detrimento”. Resumindo, a Slant definiu o esforço como caricato. “A série parece mais cartunesca que o anime que a inspirou”. Mas houve elogios, especialmente dos críticos nerds. As notas positivas foram focadas no elenco central, que “fazem com que valha a pena acompanhar essa jornada”, segundo o site IGN. “John Cho, em particular, é tão descolado sem precisar se esforçar, que é inimaginável o porquê de Hollywood não tê-lo testado mais vezes em papéis de protagonista”, destacou a revista Rolling Stone. Apesar disso, os poucos elogios não foram suficientes para evitar que a produção acabasse recendo o selo de “podre” no Rotten Tomatoes. Baseado no anime cultuadíssimo de Shinichirō Watanabe, que estreou no Japão em 1998, a atração gira em torno das aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de 2071. O elenco traz John Cho (“Procurando…”) como o protagonista Spike Spiegel, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como a femme fatale Faye Valentine e Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e estreia na sexta (19/11) em streaming.
Personagens de “Cowboy Bebop” ilustram coleção de pôsteres
A Netflix divulgou uma coleção de pôsteres da série sci-fi “Cowboy Bebop”, adaptação do anime clássico dos anos 1990, que destaca cada um dos personagens principais. As artes trazem John Cho (“Procurando…”) como o protagonista Spike Spiegel, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como a femme fatale Faye Valentine e Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, além de dois coadjuvantes importantes: Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”) no papel de Julia e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia e – segundo o pôster – cosplay de “The Witcher”. Baseado no anime cultuadíssimo de Shinichirō Watanabe, que estreou no Japão em 1998, a atração gira em torno das aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de 2071. O elenco também inclui Tamara Tunie (“Law & Order: SVU”) como Ana, Mason Alexander Park (“iCarly”) como Gren e um cachorro da raça corgi como Ein, mascote da nave Bebop. Mas até aqui não há o menor sinal de Radical Edward, hacker prodígio que parece ter sido esquecida na adaptação desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e que conta com o diretor do anime, Shinichiro Watanabe, como consultor. A 1ª temporada de dez episódios estreia em 19 de novembro.
Trailer de “Cowboy Bebop” confirma estética de anime
A Netflix divulgou, enfim, o trailer da série sci-fi “Cowboy Bebop”, adaptação do anime clássico. Depois de apresentar a introdução e até um curta-metragem da série, o vídeo confirma que a atração vai usar e abusar da estética do desenho animado original. Além disso, a prévia também destaca a dinâmica instável do trio de protagonistas. Baseado no anime cultuadíssimo de Shinichirō Watanabe, que estreou no Japão em 1998, a atração gira em torno das aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de 2071. O elenco traz John Cho (“Procurando…”) como o protagonista Spike Spiegel, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como a femme fatale Faye Valentine e Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet. Já o elenco de apoio inclui Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”) no papel de Julia, Tamara Tunie (“Law & Order: SVU”) como Ana, Mason Alexander Park (“iCarly”) como Gren e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e conta com o diretor do anime, Shinichiro Watanabe, como consultor da produção. A 1ª temporada de dez episódios estreia em 19 de novembro.
Vídeo de “Cowboy Bebop” apresenta personagens e estética de anime
A Netflix divulgou um vídeo divertido de “Cowboy Bebop”, que usa e abusa da estética de anime para criar efeitos visuais e evocar metalinguagem, além de apresentar a dinâmica do trio de protagonistas. Concebido como um curta-metragem, o vídeo ganhou até pôster. Veja abaixo. Baseado no anime cultuadíssimo de Shinichirō Watanabe, que estreou no Japão em 1998, a atração gira em torno das aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de 2071. O elenco destaca John Cho (“Procurando…”), que interpreta o protagonista Spike Spiegel, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como a femme fatale Faye Valentine e Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, enquanto o elenco de apoio inclui Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”), que tem o papel de Julia, Tamara Tunie (“Law & Order: SVU”) como Ana, Mason Alexander Park (“iCarly”) como Gren e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e conta com o diretor do anime, Shinichiro Watanabe, como consultor da produção. A 1ª temporada com dez episódios com estreia daqui a um mês, em 19 de novembro.
Larry David continua mal-humorado no trailer da volta de “Curb Your Enthusiasm”
A HBO Max divulgou o trailer legendado da 11ª temporada de “Curb Your Enthusiasm”. A prévia destaca o mau humor marcante do criador, produtor, roteirista e protagonista Larry David, que proclama odiar pessoas individualmente, mas amar a humanidade. O vídeo também dá uma mostra das muitas participações especiais dos próximos episódios, que incluem os retornos de Ted Danson (“The Good Place”), Vince Vaughn (“Freaky”) e Jon Hamm (“Em Ritmo de Fuga”), que participaram da temporada passada, e as novidades de Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”), Bill Hader (“Barry”), Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”), Seth Rogen (“Vizinhos”), Julie Bowen (“Modern Family”), Tracey Ullman (“Clube dos Pervertidos”), Lucy Liu (“Elementary”), Patton Oswalt (“Jovens Adultos”), Rob Morrow (“Numbers”) e o veterano Albert Brooks (“Drive”). Apesar deste ser o 11º ano de produção, a série está, na verdade, completando 21 anos desde sua estreia. Ela é tão antiga que é da época em que a HBO traduzia os títulos de suas atrações no Brasil. Embora a tradução nunca tenha pegado, por não ser tradição, ela ainda é mencionada pelo canal, que insiste no título nacional “Segura a Onda”. A trama segue o cotidiano de Larry David no papel de si mesmo, vivendo as misérias e fatos sem sentido de sua vida, ao lado de amigos célebres e anônimos. Co-criador da série “Seinfeld”, David chegou a se cansar da atração e deixá-la cinco anos fora do ar, enquanto tentava fazer outros projetos que não tiveram repercussão. O grande hiato aconteceu entre a 7ª e 8ª temporada, mas não foi o único. A 10ª e mais recente fase da atração só foi ao ar em janeiro de 2020, dois anos após o final da 9ª temporada. Felizmente, a espera por novas desgraças desta vez será menor: a estreia está marcada para 24 de outubro, tanto na HBO quanto na HBO Max. "Odeio pessoas individualmente, mas amo a humanidade." A temporada 11 de #CurbYourEnthusiasm estreia dia 24 de outubro na #HBOMax. pic.twitter.com/c6bVljAgvm — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) October 13, 2021
“Curb Your Enthusiasm” volta com Jon Hamm, Woody Harrelson e Kaley Cuoco
A 11ª temporada de “Curb Your Enthusiasm”, que estreia na HBO neste mês, terá participações especiais de muitos astros famosos. A lista completa foi revelada no Twitter por Richard Lewis, integrante do elenco recorrente. Além de confirmar que volta para um episódio, apesar de seus problemas de saúde – “várias cirurgias no ano passado” – , ele anunciou o retorno de Ted Danson (“The Good Place”), Vince Vaughn (“Freaky”) e Jon Hamm (“Em Ritmo de Fuga”), que participaram da temporada passada, e muitas novidades. Os convidados da série criada, escrita, produzida e protagonizada por Larry David incluem Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”), Bill Hader (“Barry”), Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”), Julie Bowen (“Modern Family”), Tracey Ullman (“Clube dos Pervertidos”), Lucy Liu (“Elementary”), Patton Oswalt (“Jovens Adultos”), Rob Morrow (“Numbers”) e o veterano Albert Brooks (“Drive”). Apesar deste ser o 11º ano de produção, a série está, na verdade, completando 21 anos desde sua estreia. Ela é tão antiga que é da época em que a HBO traduzia os títulos de suas atrações no Brasil. Embora a tradução nunca tenha pegado, por não ser tradição, ela ainda é mencionada pelo canal, que insiste no título nacional “Segura a Onda”. A trama segue o cotidiano de Larry David no papel de si mesmo, vivendo as misérias e fatos sem sentido de sua vida, ao lado de amigos célebres e anônimos. Co-criador da série “Seinfeld”, David chegou a se cansar da atração e deixá-la cinco anos fora do ar, enquanto tentava fazer outros projetos que não tiveram repercussão. O grande hiato aconteceu entre a 7ª e 8ª temporada, mas não foi o único. A 10ª e mais recente fase da atração só foi ao ar em janeiro de 2020, dois anos após o final da 9ª temporada. Felizmente para os fãs do mau humor insuperável do comediante, a espera por novas desgraças desta vez será menor: a estreia está marcada para 24 de outubro. It’s been a bitch recovering from several surgeries this past year but I’m so grateful to have been able to at least make one episode in my 11th season on Curb. And dig these guest stars!!!! Yet again, LD rules and congrats to the cast and crew.❤️RL #HBO #CURB pic.twitter.com/VyGmdIMPWR — Richard Lewis (@TheRichardLewis) October 9, 2021
Tommy Kirk (1941-2021)
O ex-astro mirim Tommy Kirk, um dos maiores ídolos das produções da Disney nas décadas de 1950 e 1960, morreu na noite de terça (28/9) aos 89 anos. A causa da morte não foi revelada. Ele era gay e vivia sozinho, após romper os laços com a família por sua orientação sexual, mas mantinha amizade próxima com a ex-colega Beverly Washburn, com quem contracenou em seu primeiro sucesso de cinema, “O Meu Melhor Companheiro”, de 1957. Os dois se conheceram crianças e nunca se afastaram. Eram, de fato, vizinhos e foi ela quem comunicou sua morte. Em uma entrevista de 1993 à revista Filmfax, Kirk contou que percebeu que era gay aos 17 anos e que isso quase destruiu sua carreira. “Disney era um estúdio de cinema familiar e eu deveria ser o protagonista jovem de seus principais filmes. Depois que descobriram que eu estava envolvido com outro homem, foi o fim da minha trajetória com a Disney. ” “Eu considero minha adolescência como sendo desesperadamente infeliz”, disse Kirk na entrevista. “Eu sabia que era gay, mas não tinha como expressar meus sentimentos. Era muito difícil conhecer pessoas e, naquela época, não havia lugar para ir para se socializar. Foi só no início dos anos 1960 que comecei a ouvir falar de lugares onde os gays se reuniam. Aquele estilo de vida não era reconhecido e eu me sentia muito, muito sozinho. Oh, eu tive alguns encontros breves e muito apaixonados quando adolescente, eu tive alguns casos, mas eles sempre foram clandestinos, coisas do tipo beco sem saída. Éramos desesperados e miseráveis”, desabafou. “Quando eu tinha cerca de 17 ou 18 anos, finalmente admiti para mim mesmo que era isso mesmo, eu não iria mudar. Não sabia quais seriam as consequências, mas tinha a sensação definitiva de que isso destruiria minha carreira na Disney e talvez toda minha carreira de ator. Tudo iria acabar.” A carreira de Tommy Kirk começou de forma impactante em 1956, quando foi escalado, aos 15 anos de idade, como Joe Hardy na adaptação da Disney para os personagens dos livros de mistérios juvenis “Os Hardy Boys”. A trama seriada de “The Hardy Boys: The Mystery of the Applegate Treasure” era exibida como um segmento da versão clássica do “Clube do Mickey”, e seus episódios com tesouros enterrados, pistas misteriosas e esqueletos fizeram tanto sucesso que foram seguidos por uma 2ª temporada, “The Hardy Boys: The Mystery of the Ghost Farm”. A repercussão positiva animou o estúdio a escalar o jovem em seu primeiro longa-metragem. Com direção de Robert Stevenson, que ainda faria os blockbusters “Mary Poppins” e “Se Meu Fusca Falasse” nos anos 1960, “O Meu Melhor Companheiro” marcou a transformação do então adolescente de 16 anos em ícone da Disney. A história do menino que resgatava um vira-latas que parecia não prestar para nada, mas se torna inestimável para uma família no campo, foi uma das maiores bilheterias de cinema de 1957. A Disney tratou de juntar o menino com mais um cachorro em seu filme seguinte, “Felpudo, o Cão Feiticeiro” (1959), mas teve (ainda) mais sucesso com o terceiro lançamento, “A Cidadela dos Robinson”, aventura clássica dirigida por outro mestre, Ken Annakin. A história da família de náufragos que enfrentava piratas numa ilha deserta também marcou época por ser o primeiro filme com personagem queer da Disney, a menina Roberta (Janet Munro), que disfarçava sua identidade para passar por um menino. Kirk também apareceu em “O Fantástico Super-Homem” (1961) e “O Fabuloso Criador de Encrencas” (1963), em que Fred MacMurray deu vida ao professor aloprado Ned Brainard, um inventor atrapalhado que sempre criava problemas. Os dois filmes marcaram novas parcerias com o diretor Robert Stevenson, que em seguida escalou Kirk em seu primeiro papel de protagonista adolescente, “As Desventuras de Merlin Jones” (1964). Foi outro sucesso, que teve continuação em “O Maravilhoso Homem que Voou” (1965), último filme do ator na Disney. Os filmes de Merlin Jones fizeram esforço para estabelecer Annette Funicello como par romântico de Kirk. Os dois começaram a atuar juntos no musical infantil “Uma Aventura na Terra dos Brinquedos”, em 1961, e ao chegarem à puberdade chegaram a encenar cenas mais picantes em “Ele, Ela e o Pijama” (1964), o primeiro lançamento “adulto” do ator fora da Disney. Ao contrário do que Kirk imaginava, o rompimento com a Disney não foi o fim de sua carreira. Funicello o trouxe para a franquia da Turma da Praia. Depois de “Ele, Ela e o Pijama”, que tinha conexão distante com o universo dos surfistas pela participação da gangue dos motoqueiros liderada por Eric Von Zipper (o impagável Harvey Lembeck), Kirk permaneceu naquele universo para estrelar “Fantasma de Biquini” (1966), novamente com Lembeck, “O Mundos dos Biquínis” (1967), terror da Turma da Praia com Boris Karloff (o primeiro “Frankenstein”), e a aventura caiçara “Catalina Caper” (1967). O ator ainda estrelou filmes trash de sci-fi que acabaram se tornando cultuados, como “A Cidade dos Gigantes” (1965), ao lado dos então jovens Ron Howard e Beau Bridges, e “Mars Needs Women” (1968), com a eterna Batgirl Yvonne Craig. Ainda enfrentou o supervilão Dr. Goldfoot no terceiro filme do personagem vivido por Vincent Price, “The Wild Weird World of Dr. Goldfoot”, substituindo o astro da Turma da Praia Frankie Avalon no pastiche de 007, sem esquecer sua tentativa de ser veloz e furioso no filme de corridas “Rivais no Volante” (1967). De fato, boa parte da filmografia de Kirk nos anos 1960 poderia ser descrita, de uma forma ou outra, como cult movies. Mas nem todas as produções trash em que ele se meteu deram certo. Depois de um par de terrores muito, mas muito ruins, “Blood of Ghastly Horror” (1967) e “It’s Alive” (1969), ele finalmente empacou. Ele fez só dois longas na década de 1970 e, depois disso, só voltou aos cinemas em 1995 na comédia sci-fi “Altas Confusões”, remake satírico do clássico “A Mulher de 15 Metros” (1958). Após mais um punhado de terrores lançados direto em vídeo, o ator encerrou a carreira em 2001 com um filme de vampiro, “The Education of a Vampire” (2001). Em 2006, a Disney finalmente demostrou ter superado o preconceito para reconhecer a importância de Kirk para a História do estúdio. Ele e Tim Considine, os dois intérpretes dos irmãos Hardy na série dos anos 1950, foram saudados como Disney Legends, uma honra concedida a poucos artistas por suas contribuições extraordinárias para a The Walt Disney Company. Na cerimônia, Kirk desejou, para sua posteridade, “ser lembrado por meu trabalho na Disney, como ‘O Meu Melhor Companheiro’ e ‘A Cidadela dos Robinson'”. E contou como se sentiu orgulhoso no dia em que Walt Disney o apresentou para a famosa colunista de fofocas Hedda Hopper como seu amuleto da sorte. Tommy Kirk foi um dos maiores campeões de bilheteria da Disney, antes de ser descartado pelo estúdio por homofobia. “O Meu Melhor Companheiro” foi selecionado para preservação por inestimável importância histórica e cultural no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso em 2019.
Teaser revela data da volta de “Curb Your Enthusiasm”
A HBO divulgou o pôster e o teaser nacional da 11ª temporada de “Curb Your Enthusiasm”, que revela a data oficial da estreia dos novos episódios. Apesar deste ser apenas seu 11º ano de produção, a série está completando 21 anos de sua estreia. Ela é tão antiga que é da época em que a HBO traduzia os títulos de suas atrações no país. Embora a tradução nunca tenha pegado, por não ser tradição, ela ainda é mencionada pelo canal com o título nacional de “Segura a Onda”. Produção criada e estrelada por Larry David, “Curb Your Enthusiasm” acompanha o comediante no papel de si mesmo, vivendo as misérias e fatos sem sentido de sua vida cotidiana. Co-criador da série “Seinfeld”, David chegou a se cansar da atração e deixá-la cinco anos fora do ar, enquanto tentava fazer outros projetos que não tiveram repercussão. O grande hiato aconteceu entre a 7ª e 8ª temporada, mas não foi o único. A 10ª e mais recente fase da atração só foi ao ar em janeiro de 2020, dois anos após o final da 9ª temporada. Felizmente para os fãs do mau humor insuperável do comediante, a espera por novas desgraças desta vez será menor: a estreia está marcada para 24 de outubro.
Cowboy Bebop: Abertura da versão live-action recria anime
A Netflix divulgou fotos, o pôster e a abertura oficial da série live-action baseada no anime “Cowboy Bebop”. Apresentada no evento Tudum, a abertura live-action é uma recriação de sua versão animada, incluindo repetições de efeitos gráficos e poses, ao som da mesma música, a icônica “Tank”, de Yoko Kanno. Vale observar que a inspiração do anime original eram as séries clássicas de ação dos anos 1960, como “Mannix”, “O Rei dos Ladrões” e “Os Audaciosos”. A série é estrelada por John Cho (“Procurando…”), que interpreta o protagonista Spike Spiegel, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como a femme fatale Faye Valentine e Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, além de Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”), que tem o papel de Julia, Tamara Tunie (“Law & Order: SVU”) como Ana, Mason Alexander Park (“iCarly”) como Gren e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. Os coadjuvantes são os destaques das imagens, incluindo até Ein, o cachorro da raça corgi que é mascote da nave Bebop. Mas não há o menor sinal de Radical Edward, hacker prodígio que parece ter sido esquecida na adaptação. Mas como ela só aparece a partir do nono episódio da série animada, pode ser que a versão live-action tenha deixado sua introdução para a 2ª temporada. “Cowboy Bebop” é um desenho cultuadíssimo, que estreou no Japão em 1998, contando as aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de em 2071. Após o fim da série, os personagens ainda apareceram num longa de animação, “Cowboy Bebop: O Filme”, em 2001. Originalmente, a versão americana ia ser um filme, que entrou em desenvolvimento na década passada, quando os direitos da adaptação foram adquiridos pela Fox. No projeto de 2009, Keanu Reeves viveria Spike Spiegel, mas a produção foi abandonada após o orçamento beirar os US$ 500 milhões – segundo revelou Reeves. A nova encarnação começou a ganhar vida em 2017 num estúdio televisivo, o Tomorrow Studios, responsável pelas séries “Aquarius” e “Good Behavior”, numa parceria com o estúdio japonês Sunrise, proprietário da franquia, e a produtora Midnight Radio, de Josh Appelbaum, Andre Nemec, Jeff Pinkner e Scott Rosenberg, criadores da série “Zoo”. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e conta com o diretor do anime, Shinichiro Watanabe, como consultor da produção. A 1ª temporada terá dez episódios com estreia marcada para o dia 19 de novembro. Compare abaixo a abertura live-action com o desenho original.
Daniella Pineda rebate críticas à sua aparência em “Cowboy Bebop”
A atriz Daniella Pineda, conhecida pelo papel da bruxa Sophie Deveraux em “The Originals”, publicou vídeos nos Stories de seu Instagram para ironizar a reação às primeiras fotos da série live-action de “Cowboy Bebop” divulgadas nesta semana pela Netflix. Nas imagens, apenas Ein, o cachorro da raça corgi que faz parte da tripulação da nave Bebop, surgiu idêntico a seu equivalente na série anime cultuada do Japão. Já a caracterização de Pineda como Faye Valetine foi considerada a mais diferente de todas. E os fãs reclamaram muito. Nos vídeos, Pineda ridicularizou o fato de não ser igual a uma pin-up desenhada em 2D. “Primeiro, eu gostaria de me desculpar com os fãs por não corresponder anatomicamente à personagem Faye Valentine. Eles procuraram por aquela mulher em todos os lugares e não conseguiram encontrá-la, estranho… Então, ficaram com a minha bunda pequena. Eu sei…”, disse a atriz, que também comentou as diferenças de seu traje em relação ao anime. Na animação, Faye Valentine usa roupas justas e possui medidas desproporcionais, como seios enormes e cintura finíssima. Mesmo assim, tem inspirado muitos cosplays, que não tiveram a mesma dificuldade da produção em recriar o visual da personagem, uma caçadora de recompensas que se juntou à tripulação da Bebop para quitar suas dívidas. Mas se o visual é diferente, a atitude de Pineda deve conquistar fãs, porque sua ironia é pura Faye Valentine. De todo modo, fãs também reclamaram das diferenças de outros intérpretes e até do elenco inteiro, que ainda inclui John Cho (“Procurando…”) como o protagonista Spike Spiegel, Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”) como Julia e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. Curiosamente, a produção ainda não anunciou o intérprete de Radical Edward, hacker prodígio da nave Bebop, que parece ter sido esquecida na adaptação – o que só pioraria a já abalada reputação do projeto entre os fãs da cultuadíssima animação original. Mas como Ed só aparece a partir do nono episódio da série animada, pode ser que a versão live-action tenha deixado sua introdução para a 2ª temporada. Originalmente, a versão americana ia ser um filme, que entrou em desenvolvimento na década passada, quando os direitos da adaptação foram adquiridos pela Fox. No projeto de 2009, Keanu Reeves viveria Spike Spiegel, mas a produção foi abandonada após o orçamento beirar os US$ 500 milhões – segundo revelou Reeves. A nova encarnação começou a ganhar vida em 2017 num estúdio televisivo, o Tomorrow Studios, responsável pelas séries “Aquarius” e “Good Behavior”, numa parceria com o estúdio japonês Sunrise, proprietário da franquia, e a produtora Midnight Radio, de Josh Appelbaum, Andre Nemec, Jeff Pinkner e Scott Rosenberg, criadores da série “Zoo”. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e conta com o diretor do anime, Shinichiro Watanabe, como consultor. A 1ª temporada terá dez episódios com estreia marcada para o dia 19 de novembro. Veja abaixo um tuíte que reúne alguns Stories de Pineda sobre sua caracterização. Queen. The things she's saying should be obvious to anyone with half a brain, and she isn't even being mean about it, even though she has every right to be. #CowboyBebop #anime #DaniellaPineda pic.twitter.com/WhdJNJQNcK — カルロス (@Gotmyselfagun) August 27, 2021










