PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Jean-Claude Bernardet, referência da crítica de cinema, morre aos 88 anos

    12 de julho de 2025 /

    Intelectual belga naturalizado brasileiro marcou gerações como crítico, cineasta, escritor e professor, e teve legado reconhecido em obras e homenagens

    Leia mais
  • Filme

    Conheça os filmes que disputam a vaga do Brasil no Oscar 2023

    30 de agosto de 2022 /

    A Academia Brasileira de Cinema inovou neste ano na definição do candidato que vai representar o Brasil na busca por uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar. O comitê responsável pela seleção anunciou nesta terça (30/8) uma lista com seis candidatos pré-selecionados, após uma primeira avaliação dos filmes inscritos. Um deles será o representante brasileiro no Oscar. Os escolhidos foram “A Mãe”, de Cristiano Burlan, “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodansky, “Carvão”, de Carolina Markowicz, “Marte Um”, de Gabriel Martins, “Pacificado”, de Paxton Winters, e “Paloma”, de Marcelo Gomes. Apenas dois destes longas tiveram lançamento comercial: “Marte Um” e “Pacificado”, que é dirigido por um americano. “A Viagem de Pedro” estreia já nesta quinta (1/9). Mas os demais ainda não tem previsão. “Carvão” e “Paloma”, inclusive, terão première no Festival do Rio. Curiosamente, a lista não incluiu “Regra 34”, de Júlia Murat, vencedor do Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, nem “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, premiado no Festival de San Sebastián, na Espanha, e vencedor do Festival do Rio do ano passado. “A Mãe” vendeu o Prêmio do Júri do Festival de Gramado, realizado no início do mês, enquanto “Marte Um” levou o Prêmio do Júri Popular no festival gaúcho. Exibido no Festival de Sundance, nos EUA, “Marte Um” também encantou a crítica dos EUA, atingindo 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. “A Viagem de Pedro”, em que Cauã Reymond vive Dom Pedro I, rendeu o prêmio de Melhor Direção para Laís Bodanzky no Festival do Rio do ano passado. “Carvão” foi selecionado para exibição no Festival de Toronto, importante vitrine para o Oscar. “Paloma” está na seleção internacional do Festival de Munique. E “Pacificado” é uma coprodução dos EUA, que traz o cineasta Darren Aronofsky como produtor e venceu a Concha de Ouro do Festival de San Sebastián. A comissão que irá definir o representante nacional é formada por 25 profissionais do mercado audiovisual nacional, dentre cineastas, atores, produtores e críticos. Os integrantes são Aly Muritiba (diretor), André Pellenz (diretor), Ariadne Mazzetti (produtora), Barbara Cariry (produtora), Cavi Borges (diretor), Cibele Amaral (diretora), David França Mendes (diretor), Eduardo Ades (diretor), Guilherme Fiuza (produtor), Hsu Chein (diretor), Irina Neves (produtora), Jeferson De (diretor), João Daniel Tikhomiroff (diretor), João Federici (curador), José Geraldo Couto (crítico), Juliana Sakae (documentarista), Marcelo Serrado (ator), Marcio Fraccaroli (executivo), Maria Ceiça (atriz), Patricia Pillar (atriz), Petra Costa (diretora), Renata Almeida (produtora de eventos), Talize Sayegh (diretora), Waldemar Dalenogare Neto (pesquisador) e Zelito Viana (diretor). O filme selecionado será revelado na próxima segunda-feira (5/9). Depois disso, o escolhido vai disputar uma nova peneira numa comissão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Os 15 títulos pré-selecionados, entre candidatos de todo o mundo para a categoria de Melhor Filme Internacional, serão divulgados em 21 de dezembro. Esta relação sofrerá um novo corte para chegar aos cinco indicados finais em 24 de janeiro de 2023. Finalmente, o vencedor será conhecido em 12 de março de 2023, no palco do Dolby Theatre, em Los Angeles.

    Leia mais
  • Filme

    Filme sobre violência na Amazônia, “Noites Alienígenas” vence Festival de Gramado

    21 de agosto de 2022 /

    O Festival de Cinema de Gramado consagrou “Noites Alienígenas” como vencedor de sua 50ª edição, em cerimônia que aconteceu na noite de sábado (20/8) na serra gaúcha. O longa de Sérgio de Carvalho venceu seis Kikitos, incluindo Melhor Filme e três troféus de atuação, divididos entre Gabriel Knoxx (Melhor Ator), Chico Diaz (Melhor Ator Coadjuvante) e Joana Gatis (Melhor Atriz Coadjuvante), além de uma Menção Honrosa para Adanilo Reis. Premiado também pela crítica, a coleção de Kikitos foi um grande reconhecimento à primeira produção do Acre exibida no festival, em seus 50 anos de existência. Com tema bastante atual e relevante, o filme aborda o impacto da chegada das facções criminosas do sudeste do Brasil na Amazônia, ameaçando a vida local. Já o troféus de Melhor Direção e Atriz ficaram com “A Mãe” e sua intérprete, Marcélia Cartaxo. O drama de Cristiano Burlan acompanha uma mãe solo da periferia de São Paulo que, ao voltar para casa à noite e não encontrar seu filho adolescente, inicia uma busca que ameaça a tranquilidade dos traficantes locais. O Prêmio do Público ficou com “Marte Um”, que além disso venceu um Prêmio Especial do Júri e os Kikitos de Melhor Roteiro e Trilha Sonora. O filme de Gabriel Martins acompanha uma família de periferia que tenta viver seus sonhos num país que acaba de eleger como presidente um homem que representa o contrário de tudo que eles são. O júri do festival ainda reconheceu a qualidade técnica de Tinnitus, de Rui Poças, premiado nas categorias de Fotografia, Montagem e Direção de Arte. A produção narra a história de uma atleta de Saltos Ornamentais que sofre uma crise de tinnitus (zumbido no ouvido) e cai do trampolim. Afastada do esporte, ela troca os saltos por uma pacata vida num aquário, onde trabalha fantasiada de sereia. Os quatro filmes não deram espaço para “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Clube dos Anjos”, de Angelo Defanti, e “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, que saíram do evento apenas com o certificado de participação. A 50ª edição do evento também inovou com sua primeira competição entre documentários, que premiou “Um Par para Chamar de Meu”, de Kelly Cristina Spinelli. O filme discute temas como solidão e sexualidade na terceira idade, ao mostrar mulheres que pagam para ter um par e continuar dançando em bailes e festas. Uma dessas mulheres é a mãe da diretora. Na competição estrangeira, o destaque foi “9”, coprodução do Uruguai e Argentina dirigida pela dupla Martín Barrenechea e Nicolás Branca. O 9 do título se refere à numeração da camisa de um jogador de futebol de sucesso, que sofre assédio da mídia e a pressão de seu entorno, e procura escapar do inferno em que sua vida se transformou. Venceu os Kikitos de Melhor Longa e Ator Estrangeiro (Enzo Vogrincic). Considerado um grande sucesso, a volta do festival ao seu formato presencial fez a ocupação dos hotéis de Gramado chegar a 90%, conforme o sindicato do setor. Mais de 300 mil pessoas passaram pela cidade durante o evento, de acordo com autoridades. Além das sessões de cinema, o evento foi marcado por homenagens ao diretor Joel Zito Araújo, vencedor do Festival de Gramado de 2004 com “Filhas do Vento”, que recebeu o Troféu Eduardo Abelin, à atriz gaúcha Araci Esteves, vencedora do Festival de Brasília de 1997 por “Anahy de las Misiones”, agraciada com o Troféu Cidade de Gramado, e ao astro Marcos Palmeira, atualmente no ar na novela “Pantanal”. Ele recebeu o Troféu Oscarito por sua carreira, após ter conquistado dois Kikitos no festival gaúcho por seus desempenhos em “Barrela: Escola de Crimes” (1990) e “Dedé Mamata” (1988). Confira abaixo um vídeo do Canal Brasil sobre o grande vencedor e a lista dos premiados do Festival de Cinema de Gramado de 2022. LONGAS BRASILEIROS Melhor Longa (Júri do Festival): “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho Melhor Longa (Júri da Crítica): “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho Melhor Direção: Cristiano Burlan, “A Mãe” Melhor Longa (Júri Popular): “Marte Um”, de Gabriel Martins Melhor Ator: Gabriel Knoxx, “Noites Alienígenas” Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, “A Mãe” Menção Honrosa: Adanilo Reis, “Noites Alienígenas” Prêmio Especial: “Marte Um”, de Gabriel Martins Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz, “Noites Alienígenas” Melhor Atriz Coadjuvante: Joana Gatis, “Noites Alienígenas” Melhor Fotografia: Rui Poças, “Tinnitus” Melhor Roteiro: Gabriel Martins, “Marte Um” Melhor Montagem: Eduardo Serrano, “Tinnitus” Melhor Direção de Arte: Carol Ozzi, “Tinnitus” Melhor Trilha Musical: Daniel Simitan, “Marte Um” Melhor Desenho de Som: Ricardo Zollmer, “A Mãe” Melhor Documentário: “Um Par para Chamar de Meu”, de Kelly Cristina Spinelli Menção Honrosa para Documentário: “Elton Medeiros: O Sol Nascerá” LONGAS ESTRANGEIROS Melhor Longa (Júri do Festival): “9”, de Martín Barrenechea e Nicolás Branca Melhor Longa (Júri da Crítica): “9”, de Martín Barrenechea e Nicolás Branca Melhor Direção: Néstor Mazzini, “Cuando Oscurece” Melhor Longa (Júri Popular): “La Pampa”, de Dorian Fernández Moris Prêmio Especial: Direção de Arte de Jeff Calmet, “La Pampa” Melhor Ator: Enzo Vogrincic, “9” Melhor Atriz: Anajosé Aldrete, “El Camino Del Sol” Melhor Fotografia: Sergio Armstrong, “Inmersión” Melhor Roteiro: Agustin Toscano, Moisés Sepúlveda e Nicolás Postiglione, “Inmersión” LONGAS GAÚCHOS Melhor Direção: Bruno Gularte Barreto, “5 Casas” Menção Honrosa: Clemente Viscaíno, Por “Despedida”, e Filme “Campo Grande É o Céu” Melhor Longa (Júri Popular): “5 Casas”, de Bruno Gularte Barreto Melhor Ator: Hugo Noguera, “Casa Vazia” Melhor Atriz: Anaís Grala Wegner, “Despedida” Melhor Fotografia: Ivo Lopes Araújo, “Casa Vazia” Melhor Roteiro: Giovani Borba, “Casa Vazia” Melhor Montagem: Vicente Moreno, “5 Casas” Melhor Direção de Arte: Gabriela Burk, “Despedida” Melhor Trilha Musical: Renan Franzen, “Casa Vazia” Melhor Desenho de Som: Marcos Lopes e Tiago Bello, “Casa Vazia” CURTAS BRASILEIROS Melhor Curta (Júri do Festival): “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli Melhor Curta (Júri da Crítica): “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli Melhor Direção: Leonardo Martinelli, “Fantasma Neon” Melhor Curta (Júri Popular): “Elemento Tinta”, de Luiz Maudonnet e Iuri Sales Prêmio Canal Brasil: “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli Menção Honrosa: “Imã de Geladeira”, de Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo Prêmio Especial: “Serrão”, de Marcelo Lin Melhor Ator: Dennis Pinheiro, “Fantasma Neon” Melhor Atriz: Jéssica Ellen, “Último Domingo” Melhor Fotografia: Fernando Macedo, “Último Domingo” Melhor Roteiro: Fernando Domingos, “O Pato” Melhor Montagem: Danilo Arenas e Luiz Maudonnet, “O Elemento Tinta” Melhor Direção de Arte: Joana Claude, “Último Domingo” Melhor Trilha Musical: ‘Nhanderekoa Ka´Aguy Porã’, de Coral Araí Ovy e Conjunto Musical La Digna Rabia, “Um Tempo Pra Mim” Melhor Desenho de Som: Alexandre Rogoski, “O Fim da Imagem”

    Leia mais
  • Filme

    Festival de Gramado anuncia filmes de sua 50ª edição

    8 de julho de 2022 /

    A organização do Festival de Cinema de Gramado anunciou os filmes de sua competição deste ano, que marca a 50ª edição do evento. Segundo os organizadores, mais de mil longas e curtas foram inscritos para o festival, mas apenas 50 produções foram selecionadas. Na disputa do Kikito de Melhor Filme nacional entraram novos trabalhos de Cristiano Burlan (diretor de “Antes do Fim”), Julia Rezende (de “Depois a Louca Sou Eu”), Gabriel Martins (“O Nó do Diabo”), Sérgio de Carvalho (“O Olhar Que Vem De Dentro”), Angelo Defanti (“Meia Hora e as Manchetes que Viram Manchete”), José Eduardo Belmonte (“Alemão”) e Gregório Graziosi (“Obra”). Desta lista, só Belmonte já foi premiado em Gramado, mas não por longa-metragem – pelo curta “Tepê” (2000). Além das exibições, estão marcadas homenagens ao diretor Joel Zito Araújo, vencedor do Festival de Gramado de 2004 com “Filhas do Vento”, que receberá o Troféu Eduardo Abelin, e à atriz gaúcha Araci Esteves, vencedora do Festival de Brasília de 1997 por “Anahy de las Misiones”, agraciada com o Troféu Cidade de Gramado. Mais detalhes da programação e outras homenagens serão anunciadas no próximo dia 13 de julho, em evento a ser realizado no Rio de Janeiro. O 50º Festival de Gramado vai acontecer na serra gaúcha entre os dias 12 e 20 de agosto. Confira abaixo lista de filmes selecionados para a disputa do troféu Kikito. Longas-metragens brasileiros “A Mãe”, de Cristiano Burlan “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende “Marte Um”, de Gabriel Martins “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho “O Clube dos Anjos”, de Angelo Defanti “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte “Tinnitus”, de Gregório Graziosi Longas-metragens estrangeiros “9” (Uruguai/Argentina), de Martín Barrenechea e Nicolás Branca “Cuando Oscurece” (Argentina/Uruguai), de Néstor Mazzini “El Camino de Sol” (México), de Claudia Sainte-Luce “Inmersión” (Chile), de Nicolas Postiglione “La Boda de Rosa” (Espanha/França), de Iciar Bollain “La Pampa” (Peru/Chile/Espanha), de Dorian Fernández Moris “O Último Animal” (Portugal/Brasil), de Leonel Vieira Longas-metragens gaúchos “Casa Vazia”, de Giovani Borba “Campo Grande é o Céu”, de Bruna Giuliatti, Jhonatan Gomes e Sérgio Guidoux “Despedida”, de Luciana Mazeto e Vinícius Lope “Don Never Raised – Cachorro Inédito”, de Bruno de Oliveira “5 Casas”, de Bruno Gularte Barreto Curtas-metragens brasileiros “Benzedeira”, de Pedro Olaia e San Marcelo “Deus Não Deixa”, de Marçal Vianna “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli “Imã de Geladeira”, de Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo “Mas Eu Não Sou Alguém”, de Gabriel Duarte e Daniel Eduardo “O Elemento Tinta”, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles “O Fim da Imagem”, de Gil Baroni “O Pato”, de Antônio Galdino “Serrão”, de Marcelo Lin “Socorro”, de Susanna Lira “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão “Um Tempo pra Mim”, de Paola Mallmann “Solitude”, de Tami Martins e Aron Miranda “Tekoha”, de Carlos Adriano Curtas-metragens gaúchos “A Diferença entre Mongóis e Mongoloide”, de Jonatas Rubert “Apenas para Registro”, de Valentina Ritter Hickmann “Drapo A”, de Alix Georges e Henrique Lahude “Fagulha”, de Jéssica Menzel e Jp Siliprandi “Johann e os Imãs de Geladeira”, de Giordano Gio “O Abraço”, de Gabriel Motta “Madrugada”, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza “Mby’a Nhendu”, de Gerson Karaí Gomes “Mora”, de Sissi Betina Venturin “Nação Preta do Sul – O curta”, de Nando Ramoz e Gabriela Barenho “Nós que Fazemos Girar”, de Lucas Furtado “Olho por Mim”, de Marcos Contreras “Perfection”, de Guilherme G. Pacheco “Possa Poder”, de Victor Di Marco e Márcio Picoli “Sinal de Alerta Lory F”, de Fredericco Restori “Sintomático”, de Marina Pessato “Tudo Parece em Constante Movimento”, de Cristine de Bem e Canto

    Leia mais
  • Filme

    Festival Sesc Melhores Filmes disponibiliza sucessos da crítica de graça

    21 de agosto de 2020 /

    Principal endereço do cinema de arte de São Paulo, o Cinesesc começou a 46ª edição de seu Festival Sesc Melhores Filmes, que este ano acontece online e de graça, na plataforma Em Casa com Sesc. A seleção reúne 13 dos melhores principais títulos lançados nos cinemas brasileiros em 2019, como o polonês “Guerra Fria”, Melhor Direção em Cannes e indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro, o dinamarquês “Rainha de Copas”, prêmio do público em Sundance, e o sueco “Border”, igualmente premiado em Cannes. A maioria, porém, são títulos nacionais, entre eles dois longas também premiados em Cannes, “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de João Salaviza e Renée Nader Messora. Alguns títulos ficarão disponíveis por 30 dias na plataforma digital, mas outros, como o citado “Bacurau”, terão sessão única – neste caso, no domingo (23/8). O acesso aos filmes estão disponíveis no site oficial: https://melhoresfilmes.sescsp.org.br/. A lista de títulos pode ser conferida abaixo. “Bacurau”, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho. “Border”, de Ali Abbasi. “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de Renée Nader Messora e João Salaviza. “Cine São Paulo”, de Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli. “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro. “Elegia de um Crime”, de Cristiano Burlan. “Greta”, de Armando Praça. “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski. “Inferninho”, de Pedro Diogenes e Guto Parente. “Los Silencios”, de Beatriz Seigner. “No Coração do Mundo”, de Gabriel Martins e Maurílio Martins. “Rainha de Copas”, de May El-Toukhy. “Torre das Donzelas”, de Susanna Lira.

    Leia mais
  • Filme

    Elegia de um Crime completa trilogia trágica sobre uma família brasileira

    7 de abril de 2019 /

    Há quem diga que Cristiano Burlan, diretor de “Elegia de um Crime”, construiu sua obra (ou boa parte dela) em torno da morte de sua família. Para quem não sabe, este novo trabalho é o terceiro da chamada trilogia do luto, que começou com os filmes “Construção” (2007), sobre a morte do pai do diretor, e “Mataram Meu Irmão” (2013), de título autoexplicativo. “Elegia de um Crime” é sobre a morte de sua mãe. Pode haver algum oportunismo, mas a história das obras de arte é cheia desse tipo de situação, em que artistas procuram transformar uma tragédia ou uma dor em algo belo, transcendental. O documentário traz à tona uma série de questionamentos, a partir da apresentação de familiares e da história que vai sendo construída da vida e da morte de Isabel Burlan da Silva, assassinada pelo namorado, aos 52 anos de idade. O crime ocorreu em 2011 e Burlan volta a Uberlândia para conversar com os irmãos e também com outras pessoas próximas sobre fatos relativos à mãe. E eis que, no meio de tudo isso, surge uma revelação sobre o próprio diretor: ele foi adotado. Isso pode trazer à tona alguns questionamentos a respeito da natureza do sangue como possível elemento de dádiva ou maldição para uma família. Afinal, Cristiano parece muito diferente dos outros dois irmãos, que enveredaram pelo crime e passaram pela prisão mais de uma vez. Um dos irmãos, inclusive, é o personagem mais trágico da história, mostrando-se extremamente fragilizado, física e espiritualmente, e muito arrependido de tudo que fez na vida. Conta do preconceito que sofre por ter fama de ladrão, mas logo em seguida o diretor faz questão de mostrar que o mesmo rapaz cairia mais uma vez, como se roubar ou cometer um crime fosse uma doença, tanto quanto o alcoolismo ou o vício em outras drogas. Mas as circunstâncias econômicas e sociais são também fundamentais para entender o que ocorre com essa família. Mas, voltando à questão da adoção, o momento mais emocionante do filme é a conversa de Cristiano com a irmã, que diz já saber sobre ele ter sido adotado e até conta a comovente história de Isabel e o filho que nasceu morto. Daí, ela ter compensado com uma criança adotada e até fantasiava o parto de Cristiano, como se para apagar a perda da criança que não sobreviveu. E o curioso é que essas questões se mostram até mais intensas na estrutura dramática do filme do que a própria morte da mãe de Burlan, que é o motivo de o filme existir. De todo modo, a figura da mãe e as circunstâncias trágicas de sua morte fornecem muitos momentos fortes, como o descaso da polícia, coisa que já aparece desde o prólogo, com Cristiano ligando para a Polícia Militar de uma cidade informando o paradeiro do assassino e recebendo a resposta de que isso não é da alçada deles. Há também a visita à casa onde ocorreu o crime, etc. Assim, se há oportunismo por parte do cineasta, o resultado do filme faz com que nos esqueçamos disso e nos solidarizemos com o drama trágico daquela família.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie