Vídeo revela que Paulo Gustavo odiou filmar Minha Mãe É uma Peça 2 – O Filme
Que a crítica não está exatamente morrendo de vontade de ver “Minha Mãe É uma Peça 2 – O Filme”, não é segredo para ninguém. Mas parece que até Paulo Gustavo detestou fazer o “O Filme 2”. Ao menos, é o que consta como aparente “piada” de um vídeo de bastidores divulgado pela Downtown Filmes. No material, o ator aparece montado como Dona Hermínia, reclamando de como é chato, ruim, terrível filmar. Chega a chorar, porque deve ser mesmo insuportável trabalhar como estrela de cinema, num país com tantos desempregados. Enfim, “Minha Mãe É uma Peça 2 – O Filme” não é um drama de sensibilidade social. É só mais um “O Filme” besteirol. O trailer, que foi divulgado em outubro, não tem a menor graça. Mas bateu recorde de visualizações, antecipando previsões de muito sucesso para o filme. O próprio Paulo Gustavo é um dos roteiristas, ao lado de Rafael Dragaud e Fil Braz, que escreveram o primeiro “O Filme” – e que foi a maior bilheteria nacional de 2013. Já a direção é de César Rodrigues, que comandou o ator em “Vai que Cola”, o “O Filme” de 2015.
Didi e Dedé voltam a se juntar no trailer de Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood
A Downtown Filmes divulgou o primeiro trailer de “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, 50º filme de Renato Aragão como Didi e que ainda marca a volta da grife “Os Trapalhões” aos cinemas, 18 anos após último filme em que Aragão filmou com o velho parceiro Dedé Santana, “Simão, o Fantasma Trapalhão” (1998). Trata-se de uma adaptação do recente musical de teatro “Os Saltimbancos Trapalhões” (2014), por sua vez inspirado no filme homônimo de 1981, estrelado pelos quatro trapalhões: Didi, Dedé, Mussum (1941-1994) e Zacarias (1934-1990). O detalhe é que o longa dos anos 1980 já era uma adaptação do musical infantil “Os Saltimbancos” (1977), com canções de Chico Buarque, que, por sua vez, também não era original, mas uma adaptação de um espetáculo italiano. É, portanto, a adaptação da adaptação da adaptação da adaptação. Entendeu, ô da poltrona? O saudosismo deve ser o maior apelo da produção, porque a prévia não parece especialmente engraçada, nem as coreografias vistas sugerem algo mais elaborado. O elenco ainda inclui Roberto Guilherme, outro membro do programa original “Os Trapalhões”, mais lembrado como o Sargento Pincel. A eles se unem Letícia Colin, Alinne Moraes, Emílio Dantas, Maria Clara Gueiros, Livian Aragão, Rafael Vitti, Nelson Freitas, Marcos Frota e Dan Stulbach. O longa conta a história da trupe do Grande Circo Sumatra que, juntos, tentam reverter a crise financeira da companhia. A trupe vai em busca de uma saída para a crise e Didi acredita – por meio de seus sonhos mirabolantes com animais falantes – que encontrarão a solução. Um novo show começa a ser criado, mas a ganância do Barão (Roberto Guilherme), a vigarice do Satã (Marcos Frota) e o poder manipulador do prefeito da cidade (Nelson Freitas) podem colocar tudo a perder. Dirigido por João Daniel Tikhomiroff (“Besouro”), “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” tem estreia marcada para 19 de janeiro.
Concorrência de youtubers faz Eu Fico Loko passar por cima de Internet – O Filme
A Paris Filmes ia lançar dois filmes com o mesmo tema quase na mesma semana. Acabou prevalecendo o bom senso e a popularidade de Christian Figueiredo. A cinebiografia do youtuber, que usa como título o nome do canal do YouTube “Eu Fico Loko”, teve a preferência da distribuidora e agora chegará antes aos cinemas. Originalmente previsto para março, o filme foi adiantado para 12 de janeiro há poucas semanas e permanecerá nesta data. Já “Internet – O Filme”, estrelado por outros youtubers, ia estrear em janeiro, mas acabou adiado para 23 de fevereiro. A trama é ambientada em uma convenção de youtubers, em que os personagens entram em conflito em busca de fama. Que sincronicidade. Para resumir, os dois filmes contam histórias de youtubers que querem ser famosos e fizeram filmes em que interpretam youtubers que querem ser famosos. Mas um passou por cima dos demais. Ao menos, nas prioridades do estúdio.
Eu Fico Loko: Trailer da cinebiografia do youtuber Christian Figueiredo parece série teen americana
A Paris Filmes divulgou o trailer de “Eu Fico Loko”, cinebiografia do youtuber Christian Figueiredo. A prévia é bem mais promissora que o primeiro vídeo, mostrando que, por trás do projeto de vaidade, há uma história com personagens de série teen americana dos anos 1990 – época em que ainda não havia diversidade racial nos elencos. Até o termo “loser” é evocado. Mas isso não dura muito, pois a certa altura a quarta parede e o encantamento são quebrados por uma aparição do cara-de-pau em pessoa: Christian Figueiredo entra em cena para comentar… a cena. Sua participação, por sinal, não se resume à metalinguagem. Ele também está no elenco, no papel de Christian Figueiredo “adulto”. Mas não parece interpretar tão bem o personagem quanto o jovem Filipe Bragança (novela “Chiquititas”), mais à vontade como Christian Figueiredo adolescente. A direção é de Bruno Garotti, que estreia na função após trabalhar como diretor assistente dos dois “S.O.S.: Mulheres ao Mar” e “Linda de Morrer”, entre outras produções. E o elenco ainda destaca Alessandra Negrini (“2 Coelhos”) como a mãe do rapaz. A estreia está prevista para 12 janeiro, mas vale avisar que, em janeiro, chega “Internet – O Filme”, sobre outros youtubers que queriam ser famosos e fizeram um filme em que interpretam youtubers que queriam ser famosos. O bagulho é mesmo pra ficar loko.
Paulo Gustavo vai trocar Vai que Cola por nova série de humor
Paulo Gustavo vai trocar a série “Vai que Cola” por uma nova atração. Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, o humorista está desenvolvendo a “A Vila”, nova série diária para o canal pago Multishow, que deve estrear no segundo semestre de 2017. Na trama, ele será um ex-palhaço que estaciona o trailer em uma vila, após a falência do circo onde trabalhava. Na nova vizinhança, entra em contato com novos coadjuvantes, entre eles Monique Alfradique e Teuda Bara. A série terá 25 capítulos e a ideia é apresentar a cada semana um episódio temático com um diferente gênero de humor, como “terrir” (mistura com terror), comédia romântica, policial e clown, com trapalhadas típicas de palhaços. O cenário terá uma arena rodeada pela plateia, assim como o “Vai que Cola”. Mas a saída de Paulo Gustavo do “Vai que Cola”, após quatro temporadas e um “O Filme”, não se dará de forma brusca. Ele gravará pequenas participações para “passar o bastão” para os colegas que continuam na atração: Cacau Protásio, Marcus Majella, Samantha Schmutz, Letícia Lima e Rafael Infante. Líder de audiência na TV paga no horário em que é exibido, às 22h30, “Vai que Cola” viu sua audiência no Multishow crescer 14% em 2016.
TOC: Tatá Werneck é obcecada por Ingrid Guimarães em trailer divertido de comédia
A Downtown Filmes divulgou o pôster e o trailer de mais um de seus besteiróis. O surpreendente é que desta vez a comédia parece engraçada – sério! No meio das cenas de pastelão, há resquícios palpáveis de humor inteligente, com direito até – pasmem! – metalinguagem. A principal sacada de “TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva” é colocar lado a lado Tatá Werneck, que estreia como protagonista no cinema, e Ingrid Guimarães, no papel de diva de cinema. O diálogo entre as duas, que fecha o trailer, resume o status de cada uma, entre alfinetadas passivo-agressivas. Mas é a cena em que um taxista detona as comédias nacionais, tão improvável quanto impagável, que dá a maior piscadela para o espectador. De fato, já na sequência inicial do vídeo fica claro que “TOC” não é um besteirol convencional, com tema romântico-carioca. O vídeo abre com explosões num clima de sci-fi pós-apocalíptica. Trata-se de um sonho da personagem de Tatá, que se chama Kika K, uma estrela em ascensão que logo de cara demonstra sua obsessão pela rival, Ingrid, vivida por Ingrid, uma atriz de sucesso. O elenco também inclui Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”) como um fã obsessivo, Bruno Gagliasso (“Mato sem Cachorro”) como o namorado galã e Vera Holtz (“Família Vende Tudo”) como a empresária exigente da personagem de Tatá. Roteiro e direção são divididos por Paulinho Caruso e Teodoro Poppovic, que trabalharam juntos na série “Destino”, da HBO, e pela prévia parecem não ter nenhum dos vícios dos roteiristas humoristas da rede Globo. A estreia está marcada para 2 de fevereiro.
Roteirista de Até que a Sorte nos Separe rompe com a Globo durante a criação de nova série
O roteirista Paulo Cursino, responsável pelas duas franquias mais bem-sucedidas da atual onda besteirol do cinema brasileiro, “De Pernas pro Ar” e “Até que a Sorte nos Separe”, brigou com a rede Globo durante o desenvolvimento de uma nova série de comédia. O desentendimento aconteceu em torno do projeto “A Cara do Pai”, desenvolvido por ele desde o ano passado. O projeto foi aprovado e, em agosto, Cursino recebeu a encomenda de escrever mais 12 episódios em tempo recorde. Segundo disse ao colunista Flávio Ricco, do UOL, o trabalho deveria ser feito “sem equipe e em menos de três meses”. Ele acabou não aceitando as condições impostas e, diante do impasse, preferiu se afastar do projeto e se desligar da Globo. Mesmo assim, a Globo mantém a estreia do programa para dezembro, com apenas os quatro episódios já escritos, estrelados por Leandro Hassum (“Até que a Sorte nos Separe”) e Mel Maia (“Qualquer Gato Vira-Lata 2”). A ideia é continuar a produção com novos capítulos numa 2ª temporada, que estará sob responsabilidade de Daniel Adjafre (das séries “S.O.S. Emergência” e “Batendo o Ponto”). Cursino estava há quase 20 anos na emissora carioca, tendo escrito inúmeros episódios para séries como “Sob Nova Direção”, “A Grande Família”, “Sai de Baixo” e “SOS Emergência”, entre outras. O efeito colateral dessa mudança é que ele agora terá mais tempo para escrever besteiróis para o cinema. Como estava envolvido com “A Cara do Pai”, este ano só emplacou “O Suburbano Sortudo”, que estourou nas bilheterias. Mas já tem engatilhado “Divórcio 190” para março, com direção de Pedro Amorim (“Superpai”). Além disso, atualmente escreve a cinebiografia do comediante Mussum. Detalhe: seus besteiróis costumam ser coproduções da Globo Filmes.
Paris Filmes quer exportar besteiróis brasileiros para o mundo
A Paris Filmes firmou uma parceria de coprodução internacional com a Globalgate Entertainment, empresa que tem como membros produtoras independentes do mundo todo, como a Gaumont (França), Lionsgate (EUA), Televisa (México), e Wanda (China), visando realizar remakes de sucessos estrangeiros e oferecer filmes brasileiros para refilmagem no exterior. Segundo um dos sócios da Paris Produções, Sandi Adamiu, já existem planos para uma versão brasileira do blockbuster francês “Intocáveis” (2011) e aparente interesse nos besteiróis nacionais. “A gente já mostrou interesse pelo remake do filme francês ‘Intocáveis’. E pretendemos oferecer ‘Até que a Sorte Nos Separe’ e ‘Internet – O Filme’, que é o nosso próximo lançamento”, ele revelou, em entrevista à revista Veja. Responsável também por longas nacionais como “Carrossel: O Filme” (2015) e “Mais Forte que o Mundo” (2016), a Paris Produções começará a negociar com as empresas estrangeiras da Globalgate em dezembro deste ano. Por isso, ainda não há previsão de quando sucessos europeus poderão ganhar versão brasileira ou quando as comédias nacionais chegarão aos cinemas estrangeiros. Além da troca de direitos de roteiros, a parceria também permitirá o desenvolvimento de coproduções internacionais. “Nós também podemos investir nos remakes. Se a França decidir rodar ‘Até Que a Sorte Nos Separe’, posso investir e entro como coprodutor. É uma parceria puramente de desenvolvimento de conteúdo, mas é uma abertura para o Brasil voar”, completa Adamiu. Vale adiantar que uma grandiosa franquia nacional deve se destacar aos olhos do mercado estrangeiro, a bem-sucedida série de filmes “O Filme”, que já rendeu várias continuações e derivados, tantos são os lançamentos com esta demoninação nos cinemas brasileiros.
Volta dos Trapalhões aos cinemas ganha primeiras fotos oficiais
A produção de “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” divulgou as primeiras fotos oficiais do filme, que registra a volta dos Trapalhões aos cinemas, após hiato de nada menos que 25 anos. O último filme em que Renato Aragão usou o nome Trapalhão tinha sido “Didi, o Cupido Trapalhão”, de 2003. Mas Trapalhões no plural não rendia título desde “Os Trapalhões e a Árvore da Juventude”, de 1991, derradeiro filme de Mussum e único dos “Trapalhões” sem Zacarias. No filme, Renato volta a se juntar com seu velho parceiro Dedé Santana. Os dois sobreviventes da trupe de humoristas ainda são acompanhados por Roberto Guilherme, outro saudoso membro do programa “Os Trapalhões”, mais lembrado como o Sargento Pincel. A eles se une uma nova geração de atores, como Letícia Colin, Alinne Moraes, Emílio Dantas, Maria Clara Gueiros, Livian Aragão, Rafael Vitti, Nelson Freitas, Marcos Frota e Dan Stulbach. A produção é baseada na versão musical de “Os Saltimbancos Trapalhões”, peça montada em 2014 com a participação do eterno Didi, que foi inspirada no filme homônimo dos “Trapalhões” de 1981. O detalhe é que o filme original já era uma adaptação do musical infantil “Os Saltimbancos” (1977), com canções de Chico Buarque, que, por sua vez, também era uma adaptação de um espetáculo italiano. A nova versão não chega a ser exatamente um remake, pois inclui nova história e até uma música inédita de Chico Buarque. O longa conta a história da trupe do Grande Circo Sumatra que, juntos, tentam reverter a crise financeira da companhia, provocada pela lei que proíbe a participação de animais em espetáculos. A trupe vai em busca de uma saída para a crise e Didi acredita – por meio de seus sonhos mirabolantes com animais falantes – que encontrarão a solução. Um novo show começa a ser criado, mas a ganância do Barão, a vigarice do Satã e o poder manipulador do prefeito da cidade podem colocar tudo a perder. Em comunicado, Renato Aragão afirmou que o longa vai resgatar a memória afetiva daqueles que acompanharam Os Trapalhões: “Esse filme vai atingir duas ou três gerações. O pai, o filho e o neto. O pai vai induzir o filho e ele mesmo, com certeza, vai ter aquele saudosismo de relembrar o primeiro filme ao assistir o segundo”. Dirigido por João Daniel Tikhomiroff (“Besouro”), “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” tem estreia marcada para 19 de janeiro.
O Amor no Divã: Trailer de novo besteirol volta a mostrar ricos em crise afetiva
Se não matar o cinema brasileiro, a overdose de besteiróis em produção pode deixar alguns produtores ricos. É a aposta do Tortuga Studios com “O Amor no Divã”. Embora não seja continuação de “Divã” (2009) e “Divã a 2” (2015), o terceiro “Divã” tenta fisgar o público pelas semelhanças, ao retratar brancos bem-sucedidos, que aparecem dirigindo carros de luxo, frequentando Academia e morando em casas amplas, enquanto atravessam a dura crise que é ter dinheiro para tratar de seus problemas afetivos com psicanalista. Como se vê, a cara do Brasil neste momento de recessão aguda. O filme tem direção do ator Alexandre Reinecke (novela “As Pupilas do Senhor Reitor”), que passou pelo teatro antes de fazer esta estreia no cinema. Mas o formato lembra uma sitcom, girando em torno de uma psicóloga (Zezé Polessa) especializada em terapias de casal, que trata de um casal em crise e até de seu marido, que costumava ser galã romântico e agora lida com a impotência (o tempo passa, Daniel Dantas). Já o casal é formado por Paulo Vilhena (ex-adolescente a caminho da calvice) e Fernanda Paes Leme, que curiosamente fez “Divã a 2”. Franquia! A estreia será no dia 8 de dezembro.
O Shaolin do Sertão vai ganhar continuação
Graças às ótimas médias de público, “O Shaolin do Sertão” vai ganhar continuação. O próprio cineasta Halder Gomes anunciou a novidade, avisando que a Downtown Filmes deu o sinal verde para a produção. “Diga ao povo que vai ter ‘O Shaolin do Sertão 2′”, ele escreveu no Facebook. A comédia já foi assistida por cerca de 440 mil espectadores, 150 mil só no Ceará, onde se tornou o filme brasileiro mais bem-sucedido de todos os tempos. Deste modo, “O Shaolin do Sertão” será o segundo longa de Halder a ganhar continuação. Atualmente, o diretor trabalha na sequência de seu sucesso anterior, “Cine Holiúdy” (2012). Os dois filmes têm em comum, além do diretor e do ator Edmilson Filho, um humor despretensioso, que referencia “Os Trapalhões” e a cultura do sertão nordestino, num contraste marcante com os besteiróis urbanos feitos no Rio e São Paulo. “O Shaolin do Sertão 2” terá novamente roteiro de L.G. Bayão e seguirá Aluísio Li (Edmilson Filho) em busca de suas “raízes chinesas”. Com o sucesso, o diretor até pretende convidar ídolos das artes marciais nacionais e um “ídolo internacional dos filmes de luta” para participarem da sequência, que só deve chegar aos cinemas em 2018. Aproveite e leia a crítica de “O Shaolin do Sertão”.
Eu Fico Loko: Cinebiografia de Christian Figueiredo ganha clipe. Isto mesmo: cinebiografia de Christian Figueiredo!
Nesses dias em que 15 minutos de fama vale por uma vida inteira, mais um Youtuber está ganhando filme. A diferença é que, ao contrário da fantasia de fada de Kéfera Buchmann, o filme de Christian Figueiredo é uma cinebiografia. A obsessão do rapaz por se tornar popular atingiu outro nível, incentivada por produtores que consideram que sua história de vida é cinematográfica. Tudo bem, vai ver que ele lutou numa guerra, liderou um movimento, criou uma lei famosa, compôs hits que marcaram época, teve papéis icônicos, viveu romances escandalosos… Não? Não, ele tem 22 anos mesmo e seu filme é a história de um moleque que quer ser popular. O final é spoiler: ele vai fazer um filme sobre como era um moleque que queria ser popular. Enfim, Justin Bieber começou assim. E a maioria das pessoas sem idade para votar acha que ele é talentoso. E, como Justin Bieber começou assim, a primeira prévia do filme de Christian Figueiredo é um clipe. Ou melhor, um trailer com música, que os produtores chamam de clipe. E quer saber como as pessoas que podem votar não entendem nada (e sem precisar ver quem elegem)? O clipe/trailer já foi visto 1,7 milhão de vezes em quatro dias, no canal do Youtuber. O nome do filme, claro, é “Eu Fico Loko”, o mesmo do canal. A direção é de Bruno Garotti, que estreia na função após trabalhar como diretor assistente dos dois “S.O.S.: Mulheres ao Mar” e “Linda de Morrer”, entre outras produções. E o elenco destaca Alessandra Negrini (“2 Coelhos”) como a mãe do rapaz. A estreia dessa loucura está prevista para março. Vale avisar que, em janeiro, estreia “Internet – O Filme”, sobre Youtubers que queriam ser famosos e fizeram um filme sobre serem Youtubers que queriam ser famosos. O bagulho é loko.











