Florence + The Machine lança terceiro clipe temático
A banda Florence + The Machine lançou seu terceiro clipe consecutivo com direção de Autumn de Wilde (do filme “Emma”), completando uma trilogia temática em duas semanas. Apesar de ser uma canção dançante, o vídeo de “My Love” mantém a atmosfera soturna dos anteriores, trazendo de volta as dançarinas macabras e a coreografia impressionante de Ryan Heffington (do filme “tick, tick…BOOM!”). Além da dança e dos figurantes, a produção também resgata o elemento do tempo congelado, que no clipe de “King” introduziu a orquestra vista com mais destaque no novo vídeo. Com o lançamento de “My Love”, a banda revelou o título de seu novo álbum: “Dance Fever”. Descrito pela cantora Florence Welch como um “conto de fadas em 14 faixas”, o disco estará disponível em 13 de maio. O último álbum do Florence + The Machine foi “High as Hope”, lançado em 2018.
Florence + The Machine lança clipe de coreografia impactante
A banda Florence + The Machine lançou um novo clipe. “Heaven is Here” foi gravado no mesmo cenário, com as mesmas dançarinas e a mesma diretora do clipe anterior, “King”, e oferece uma continuação temática, focando numa dança energética e mórbida. Em seu Instagram, a cantora Florence Welch revelou que “Heaven is Here” foi a primeira música que ela escreveu no lockdown. “Queria fazer algo monstruoso. Este clamor de alegria, fúria e pesar foi o que saiu de mim”. A direção minimalista da cineasta Autumn de Wilde (do filme “Emma”) torna a performance bastante eloquente, mas todos os elogios devem ser dirigidos ao coreógrafo Ryan Heffington (do filme “tick, tick…BOOM!”) por materializar puro horror com movimentos de dança. “E cada música que eu escrevi/Tornou-se uma corda de fuga/Amarrada no meu pescoço/Para me puxar para o céu”, diz a parte mais dramática da canção, antes da tela escurecer. “Heaven is Here” e “King” farão parte do novo disco da banda, que ainda não tem título ou previsão de lançamento. O último álbum do Florence + The Machine foi “High as Hope”, lançado em 2018.
Descubra o punk rock feminino atual em 10 clipes novos
Hey ho, let’s go, a lista de novos clipes musicais independentes desta semana destaca novidades da cena punk em diversas configurações, do punk pop californiano ao ska punk, sem esquecer o hardcore. Com um detalhe: todas as músicas são entoadas por vozes femininas. A lista tem até um extra: um documentário da última turnê de um dos grupos mais veteranos da seleção, The Interrupters, que encerra a coleção de vídeos. O Top 10 semanal (sem rankeamento) é disponibilizado em dois formatos: convencional, com breves informações sobre os artistas abaixo de cada vídeo, e via playlist (localizada no final do post), para quem preferir uma sessão contínua – método mais indicado para assistir numa Smart TV (opção Transmitir, na aba de configurações do Chrome, ou Mais Ferramentas/Transmitir etc no Edge). THE LINDA LINDAS | EUA A banda punk pop de Los Angeles foi o maior hype do ano passado, graças à ousadia de uma música chamada “Racist, Sexist Boy” e a pouca idade de suas integrantes: as irmãs Mila e Lucia de la Garza, de 11 e 15 anos respectivamente, sua prima Eloise Wong, de 13 anos, e a amiga mais velha que faz os solos de guitarra, Bela Salazar, de 17. As irmãs que originaram a banda são filhas de Carlos de la Garza, engenheiro de som de discos de Bad Religion, Paramore e Wolf Alice, entre outras bandas, e começaram a tocar na garagem com a prima em 2018. “Talking to Myself” é o single mais recente do álbum de estreia do quarteto, “Growing Up”, previsto para 8 de abril. PANIC SHACK | PAÍS DE GALES O quinteto feminino de Cardiff se diverte com um punk colorido, ao estilo dos Rezillos, com direito até ao figurino da época. Uma curiosidade do clipe de “Mannequin Man” é que, embora mostre a banda nas ruas de Londres, elas filmaram suas participações em sua cidade natal, criando a ilusão com chroma key. A música faz parte de seu primeiro EP, “Baby Shack”, que também chega em 8 de abril. NEW ROCK CITY | EUA O guitarrista Kick e a vocalista Rossano formaram New Rock City em, claro, New York City há exatamente uma década, compartilhando uma paixão mútua pela intersecção de punk rock, glam e new wave dos anos 1970 e 1980. Suas músicas tem clara influência de Joan Jett, Billy Idol, New York Dolls e The Pretenders. O clipe de “Da Ratman!” tenta evocar o período com a recriação da atmosfera de shows em porões clássicos do rock, como o club nova-iorquino CBGB. O terceiro single do álbum “Radio 85”, previsto para o final do ano, tem produção de Matt Chiaravalle, que trabalhou com a banda Blondie – uma das atrações icônicas do CBGB. NOBRO | CANADÁ Com um punk rock clássico, veloz e barulhento, a banda de Montreal liderada pela baixista/vocalista Kathryn McCaughey vem conquistando fãs desde sua apresentação no festival canadense WayHome em 2017. “Eat Slay Chardonnay”, com refrão inspirado nos Ramones, faz parte de seu segundo EP, “Live Your Truth Shred Some Gnar”, lançado em 23 de fevereiro pelo selo Big Scary Monsters. THE LETS GO | JAPÃO O trio feminino liderado pela cantora/guitarrista Coco já atravessou várias formações desde 2006, incluindo um período com a baixista Sakura Anno, filha do líder da lendária banda punk japonesa Guitar Wolf. Após passar a maior parte de 2021 como dupla, “In My Head” é a primeira gravação da nova formação, que ganhou um clipe animado fofíssimo em homenagem à banda favorita de Coco, Mariko e da novata Manami: Ramones. DICK MOVE | NOVA ZELÂNDIA O nome da banda de Auckland é gíria para comportamento baixo, geralmente associado a babacas do sexo masculino. Não por acaso, faz punk rock feminista. “O nome da banda é uma oportunidade perfeita para incorporar uma inversão de papéis”, definiram os músicos em 2019. Dick Move também é uma superbanda local, formada por integrantes dos grupos Master Blaster, Shitripper, Na Noise e Dateline, que decidiram tocar juntos após uma noite de bebedeira num bar. O que começou como brincadeira virou o álbum “Chop!” em 2020. Curiosamente, só agora em março, dois anos depois do lançamento do disco, o single “Ladies Night” ganhou seu primeiro clipe. DRINKING BOYS AND GIRLS CHOIR | COREIA DO SUL O trio de Daegu é o representante hardcore da lista. As garotas e o rapaz da banda já tem dois álbuns e “National Police Sh!t” faz parte do primeiro, lançado em 2018. O detalhe é que a música foi revistada neste ano com um novo clipe, após a política interromper um show dos DGAGC em Busan. Imagens da confusão foram incorporados ao vídeo. GRUMPSTER | EUA Liderado pela cantora e baixista Falyn Walsh, o trio representa o punk pop californiano dos anos 1990 (estilo de Green Day, Blink-182, etc) com guitarras bastante distorcidas e melodias acessíveis. “Looking Good” é o segundo single gravado pelos músicos após assinarem com a Pure Noise Records no ano passado, e antecipa a preparação ao segundo álbum, após a estreia em 2019 pelo diminuto selo Asian Man Records. CATBITE | EUA Formada por ex-membros de The Snails e a vocalista/tecladista Brittany Luna em 2018, Catbite é um quarteto de ska punk da Filadélfia influenciado pela energia do movimento 2 Tone dos anos 1980, mas também pelas melodias do punk pop dos 1990. “Police Man (Kick Me in the Head)” é uma reinvenção completa de “Policeman”, única música da superbanda The Silencers, formada por integrantes do Rancid, Wix e Slackers em 1997, e foi lançada na sexta (4/3) numa coletânea de artistas da gravadora Stubborn (“Still Stubborn – Volume 2”). THE INTERRUPTERS | EUA Os três irmãos Bivona e a cantora Aimee Allen estão entre os veteranos da turma. Apadrinhados por Tim Armstrong, do Rancid, o quarteto de Los Angeles já tem três álbuns de estúdio e lançaram seu primeiro disco ao vivo de ska punk no ano passado, gravado em Tóquio. O clipe acústico é resultado de um ensaio desses shows e foi disponibilizado como bônus do documentário da turnê – que pode ser visto completo aqui abaixo. THE LINDA LINDAS | EUA | PANIC SHACK | PAÍS DE GALES | NEW ROCK CITY | EUA | NOBRO | CANADÁ | THE LETS GO | JAPÃO | DICK MOVE | NOVA ZELÂNDIA | DRINKING BOYS AND GIRLS CHOIR | COREIA DO SUL | GRUMPSTER | EUA | CATBITE | EUA | THE INTERRUPTERS | EUA
Anitta sensualiza em clipe do porto-riquenho Lenny Tavárez
O cantor porto-riquenho Lenny Tavárez lançou o clipe de “Que Vamo’ Hacer?”, que destaca a participação de Anitta. O vídeo de reggaeton romântico traz os dois e um carro, entre compras, danças e a cama. Gravado nas ruas de Miami, ainda tem Anitta com uma câmera de liquidação na mão, registrando alguns takes de baixa resolução – referência a uma possível sex tape. A letra entoada com respiração ofegante, com pitadas de português, não precisa de maior tradução que as poses sensuais da brasileira. A direção é da colombiana Laura Castellanos (da Tokyo Films), que chega ao sexto clipe de Lenny Tavárez. Por curiosidade, esta não é primeira parceria entre Anitta e o cantor porto-riquenho. Tavárez é o autor de “Envolver”, que a poderosa lançou em novembro passado.
Novo clipe de Camila Cabello é sobre fim do romance com Shawn Mendes
A cantora Camila Cabello lançou o clipe de “Bam Bam”, sua faixa de rompimento, que conta com parceria de Ed Sheeran. A música é claramente sobre o fim do relacionamento com o também cantor Shawn Mendes. “À medida em que vou ficando mais velha, as prioridades mudam. E sinto que foi assim para nós dois”, explicou Camila em entrevista à Apple Music. “Nós dois começamos a namorar muito jovens. É como se estivéssemos realmente aprendendo a ser adultos saudáveis”, completou, basicamente recitando a letra de “Bam Bam”. “Você disse que odiava o oceano, mas agora está surfando/ Eu disse que te amaria por toda a vida, mas acabei de vender nossa casa/ Nós éramos crianças no começo, acho que somos adultos agora”, começa a letra da canção. Já o refrão, misturando inglês e espanhol, indica a superação: “Sim, o amor veio e me derrubou/ Mas estou em pé de novo/ Assim é a vida, sim/ Sim, é apenas a vida, baby/ Eu mal ficava em pé, mas agora estou dançando”. A letra é ilustrada com o vídeo de uma noitada desastrada, em que Camila e Ed Sheeran, em lugares/países diferentes, sofrem esbarrões e acidentes, cada um buscando seu caminho. A opção de Camila após ser atingida por um drinque é derrubar uma garrafa inteira em seu vestido, enquanto Ed materializa literalmente o ditado de ir para a chuva para se molhar. A direção é de Mia Barnes, que comanda seu primeiro clipe após ser fotógrafa de set de várias produções musicais assinadas por Dave Meyers. “Bam Bam” é parte do novo álbum de Camila Cabello, “Familia”, que será lançado em 8 de abril. Fãs brasileiros poderão conferir a música ao vivo em setembro, quando a cantora se apresentar no Rock in Rio.
Banda Haim lança 10º clipe dirigido por Paul Thomas Anderson
A banda Haim lançou seu 10º clipe dirigido pelo cineasta Paul Thomas Anderson e o primeiro desde que o diretor transformou a cantora-guitarrista Alana Haim em atriz, no filme “Licorice Pizza”, indicado a três Oscars. “Lost Track” mostra as irmãs Haim como socialites do passado, às voltas com rotinas monótonas de salão de festas, enquanto Danielle Haim começa a perder a paciência. Num post em seu Instagram, elas explicaram que tinham anotado o verso “I’ll never get back what I lost track of” há mais de um ano, mas não sabiam como continuá-lo. Mas a ideia veio durante uma sessão de fotos de Paul Thomas Anderson com Alana para a revista W. “Surgiu a oportunidade de incluir um elemento musical enquanto eles faziam o vídeo da sessão. Paul mencionou o livro ‘Encontro em Samarra’ como uma possível direção. Pesquisamos um pouco sobre o livro e fomos inspiradas pela cena em que a personagem principal joga uma bebida na cara de alguém em um clube de campo. Fomos inspiradas pela ideia de alguém fazendo algo tão drástico para sair de uma situação na qual se sentia desconfortável… só para sentir alguma coisa”. O resultado pode ser conferido abaixo.
Veja 10 clipes com a nova psicodelia indie
Nesta semana, a seleção de novos clipes musicais independentes da Pipoca Moderna embarca numa viagem psicodélica, que leva o ouvinte por sons lisérgicos de décadas atrás, atravessa nuvens carregadas de guitarras shoegazer e desagua num arco-íris dreampop. Junto a artistas em começo de carreira, a lista contempla lançamentos de duas bandas veteranas, que apesar de tocar rock desde os anos 1990, ainda são consideradas “obscuras” por grande parte do público. O Top 10 semanal (sem rankeamento) é disponibilizado em dois formatos: convencional, com breves informações sobre os artistas abaixo de cada vídeo, e via playlist (localizada no final do post), para quem preferir uma sessão contínua – método mais indicado para assistir numa Smart TV (opção Transmitir, na aba de configurações do Chrome, ou Mais Ferramentas/Transmitir etc no Edge). MNNQNS | FRANÇA O quarteto de Rouen lançou um clipe psicodélico para anunciar seu segundo álbum, “The Second Principle”, previsto para a primavera europeia (nosso outono). Mixado por Jolyon Thomas (que já trabalhou com U2), o disco promete combinar psicodelia, pop e pós-punk para manter MNNQNS como a mais internacional das bandas francesas. ELEPHANT STONE | CANADÁ Primeiro single do EP conceitual “Le Voyage de M. Lonely dans la Lune”, a música encontra o personagem-título isolado por uma epidemia mundial, que força o resto da população do planeta a ficar em casa e o convence a deixar a Terra. O disco é o primeiro cantado inteiramente em francês pela banda psicodélica de Montreal, formada em 2009 por Rishi Dhir (ex-The Datsons e The High Dials), e foi dedicado aos fãs canadenses que falam o idioma. THE ASTEROID Nº 4 | EUA Das garagens da Filadélfia para uma viagem de ácido ao espaço sideral, a psicodelia de The Asteroid Nº 4 começou a descer em direção à Terra em meados dos anos 1990. Atualmente estacionada em São Francisco, após mais de 25 anos de estrada, a banda inspirada tanto por Pink Floyd quanto por Ride fez uma colagem criativa de cenas de filmes dos anos 1960 para divulgar o primeiro clipe do álbum “Tones of the Sparrow”, previsto para 25 de março. LOW | EUA Outro remanescente dos anos 1990, Low é hoje seu núcleo fundador: o casal Alan Sparhawk e Mimi Parker. Eles já foram mórmons praticantes e aprimoraram a prática de tocar o mais lento possível, a ponto de inspirar um novo rótulo da crítica: slowcore. O som mudou muito em 30 anos. A psicodelia de “All Night” faz parte do 13º álbum da banda, “Hey What”, lançado pela gravadora Sub Pop em setembro passado com produção de BJ Burton, que trabalhou até com a rapper Lizzo. RENATA ZEIGUER | EUA A ex-líder da banda Cantina iniciou sua carreira solo em 2018 e prepara seu segundo álbum, “Picnic In The Dark”, com novas melodias suaves de influência sessentista, previsto para 8 de abril pela Northern Spy Records. BATTLE AVE | EUA A banda nova-iorquina retorna de um hiato de sete anos em abril com “I Saw the Egg”, terceiro álbum de uma carreira quase abandonada. Curiosamente, “Fool” deveria ter entrado no último disco, mas acabou ficando de fora por não ser pessimista como as demais faixas e quase foi esquecida, até o vocalista Jesse Doherty encontrar sua demo antes de entrar em estúdio para o novo trabalho. A música aborda o amor assumido em todo seu constrangimento, tema que a banda costuma evitar, e só foi redimida porque Doherty virou um “bobão” em sua própria vida, casando-se e virando pai. JUST MUSTARD | IRLANDA O quinteto irlandês queria fazer uma música que todos pudessem dançar. O resultado é a microfonia shoegazer de “Still”, garantia de pista… vazia. O segundo álbum da banda, “Heart Under”, chega quatro anos após o disco inaugural, no dia 27 de maio. TALLIES | CANADÁ Formado em 2019 em Toronto, o trio segue o shoegazer/dreampop de Lush, My Bloody Valentine, The Sundays e Beach House com muita microfonia e vocais femininos melódicos, cortesia da cantora-guitarrista Sarah Cogan. EMPATH | EUA Mais rock da Filadélfia. “Elvis Comeback Special” é o quarto e último single de “Visitor”, segundo álbum da banda shoegazer, lançado há duas semanas pela Fat Possum Records. A colisão sonora de guitarras microfonadas, teclado sessentista, solo de bateria e resquícios dissonantes de melodia não devia combinar, mas é ancorada perfeitamente pelo fiapo de voz de Catherine Elicson – quase como uma faixa perdida da melhor fase do Dinosaur Jr. COLATURA | EUA O trio do Brooklyn, Nova York, faz um dreampop melódico com reminiscências das baladas femininas dos anos 1960. Banda mais nova da lista, vai lançar seu primeiro álbum, “And Then I’ll Be Happy”, no dia 22 de abril. MNNQNS | FRANÇA | ELEPHANT STONE | CANADÁ | THE ASTEROID Nº 4 | EUA | LOW | EUA | RENATA ZEIGUER | EUA | BATTLE AVE | EUA | JUST MUSTARD | IRLANDA | TALLIES | CANADÁ | EMPATH | EUA | COLATURA | EUA
Doja Cat vira Mulher-Gato, boneca e fada no novo clipe de Tyga
O rapper Tyga lançou o clipe de “Freaky Deaky” nesta sexta-feira (25/2), com participação da cantora Doja Cat. O clipe apresenta o namoro do futuro, numa época de aplicativos evoluídos, em que maquiagem e vestuário são materializados com auxílio da computação. Neste cenário imaginário, as fantasias correm soltas, com Doja Cat aparecendo como uma Mulher-Gato, uma boneca dominatrix e uma (sa)fadinha com asas, sempre de lingerie para satisfazer ou punir o parceiro. Só que tudo pode ser um sonho da cantora. A direção é de Christian Breslauer, responsável pelo recente “Boys Don’t Cry”, de Anitta. Os fãs brasileiros vão poder conferir Doja Cat ao vivo daqui a um mês. Ela vai se apresentar em 25 de março, no primeiro dia de Lollapalooza, no mesmo palco de Machine Gun Kelly e da banda The Strokes.
Clipe clássico de “Barbie Girl” atinge 1 bilhão de visualizações no YouTube
Sucesso em 1997, o clipe de “Barbie Girl”, da banda dinamarquesa Aqua, ultrapassou a marca de 1 bilhão de visualizações no YouTube nesta quinta-feira (24/2). A música, que ironiza a “vida perfeita” da boneca Barbie, foi um fenômeno mundial, chegando a entrar no Top 10 de sucessos Billboard Hot 100, nos EUA, e tocar sem parar em vários países. O clipe colorido foi o maior chamariz para a gravação. O vídeo do hit dinamarquês foi o sétimo clipe dos anos 1990 a atingir a marca de 1 bilhão de visualizações no YouTube. Antes de “Barbie Girl”, os vídeos mais vistos da década foram “November Rain” do grupo Guns N’ Roses (1,8 bilhão), “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana (1,4 bi), “What’s Up” do 4 Non Blondes (1,2 bi), “Zombie” do Cranberries (1,1 bi), “I Will Always Love You” (1,1 bi) de Whitney Houston e “I Want It That Way” do Backstreet Boys (1 bi). Relembre o clipe clássico abaixo.
Florence + The Machine lança clipe gótico empoderado
Florence + The Machine divulgou o clipe de “King” com carregado clima gótico. Dirigido pela cineasta Autumn de Wilde (do filme “Emma”), o vídeo traz Florence Welch num robe com capuz rosa escuro, flutuando de forma sobrenatural e hipnótica à frente de um coven de seguidoras e cavaleiros para serem sacrificados. A música de texturas esparsas e baixo pulsante é inspirada na encruzilhada da cantora, ao chegar aos 35 anos sem filhos. “Discutimos na cozinha sobre ter filhos/Sobre o fim do mundo e a escala da minha ambição/E quanto vale a arte”, começa a letra, antes de explodir no refrão empoderado: “Eu não sou mãe/Eu não sou noiva/Eu sou Rei”. Ela detalhou o contexto em comunicado, que atesta a intenção de manifesto do lançamento. “Como artista, nunca pensei muito no meu gênero. Eu era tão boa quanto os homens e chega junto com eles todas as vezes. Mas agora, pensando em ser uma mulher nos meus 30 anos e no futuro… De repente, sinto essa ruptura da minha identidade e dos meus desejos. Que ser uma artista, mas também querer uma família, pode não ser tão simples para mim quanto para meus colegas homens. Eu me modelei quase exclusivamente em artistas masculinos e, pela primeira vez, senti um muro cair entre mim e meus ídolos, pois tenho que tomar decisões que eles não tomaram”. “King” é a primeira música da banda de Florence desde o tema do filme “Cruella” (2021). Já o álbum mais recente, “High as Hope”, foi lançado em 2018 – por sinal, também teve um clipe, “Big God”, realizado pela mesma diretora. Veja abaixo um dos melhores clipes do ano até agora.
Depois de recorde no YouTube, “Baby Shark” vai virar filme
A Paramount Global anunciou a produção de um filme do Baby Shark, personagem introduzido pela música infantil viral de mesmo nome. O longa animado deve manter a estética do clipe do tubarãozinho, que se tornou o vídeo musical mais visto da história do YouTube, com mais de 10,2 bilhões de visualizações. O vídeo da canção infantil bateu “Despacito”, recordista anterior da categoria, em novembro de 2020. A produção do filme está a cargo da Nickelodeon e da Pinkfong Company, empresa sul-coreana que adaptou a canção infantil e lançou o vídeo animado com o personagem. Confira o vídeo recordista abaixo.
Alok lança clipe com Juliette e astros do reggaeton
O DJ Alok lançou o clipe de “Un Ratito”, que reúne a vencedora do “BBB 20” Juliette e os astros do reggaeton porto-riquenho Luis Fonsi, Lunay e Lenny Tavárez. A canção mescla trechos cantados em português e em espanhol e seu vídeo, que destaca Juliette em fase sensual, teve cenas gravadas em Miami, nos EUA, e no Rio de Janeiro. O resultado dessa mistura deve fazer sucesso, porque é tão genérico que periga encher pistas de piseiro. Mais difícil será tocar em clubs de música eletrônica. Alok quer ser o David Guetta brasileiro e, em sua tentativa de agradar muitos, distancia-se cada vez mais do núcleo inovador da EDM (electronic dance music). Originalmente lançada na primeira festa do “BBB 22”, “Un Ratito” teve uma trajetória conturbada antes de virar clipe, graças a uma briga entre Alok e os produtores Sean e Kevin Brauer, irmãos que dizem ter trabalhado de graça para o brasileiro. Os irmãos afirmaram à revista Billboard que trabalharam em pelo menos 14 faixas para o DJ sem receber nenhum crédito e a polêmica fez com que uma postagem inicial da música fosse retirada do YouTube. A dupla também afirmou que eles — não Alok — criaram a ramificação do deep house Brazilian Bass, cuja crescente popularidade levou Alok a assinar com a Spinnin’ Records, gravadora de dance music da Warner. Eles revelaram emails e mensagens trocadas pelo WhatsApp com Alok por mais de seis anos — bem como gravações de áudio de Alok discutindo pedidos de produção, faixas finalizadas e documentos. A assessoria de Alok chama a polêmica de “narrativa falsa”.











