Al Pacino exigiu teste de DNA após gravidez da namorada
O ator e cineasta Al Pacino (“O Poderoso Chefão”), de 83 anos, exigiu um teste de DNA após descobrir a gravidez de sua namorada, a produtora Noor Alfallah, de 29 anos. Segundo o site TMZ, o ator acreditava que não seria capaz de engravidá-la ou a qualquer outra pessoa, portanto duvidou que o filho fosse dele. Conforme a imprensa, o astro tinha problemas médicos que o impediam de se reproduzir. Além disso, a idade também é um fator que poderia reduzir essas chances. Isso porque os homens, em geral, têm a fertilidade reduzida a partir dos 45 anos, apesar de continuarem produzindo espermatozóides até o final da vida. “Fomos informados de que Noor agradeceu e mostrou com o teste que ele era realmente o pai”, disseram as fontes. Noor está grávida de oito meses e este será 4º filho do astro. Al Pacino é pai dos gêmeos Olivia Pacino e Anton James Pacino, de 22 anos, com a atriz Beverly D’Angelo; e Julie Pacino, de 33 anos, com Jan Tarrant. A produtora também já namorou com o músico Mick Jagger, vocalista da banda The Rolling Stones (hoje com 79 anos), entre 2017 e 2018. Em 2019, ela foi vista com o ator Clint Eastwood (que possui 93 anos), mas negou os rumores sobre um possível relacionamnento. Noor também já se relacionou com o milionário Nicolas Berggruen, de 61 anos. Al Pacino e Noor, que possuem 54 anos de diferença de idade, começaram a ser vistos juntos em abril de 2022. Porém, a imprensa internacional afirma que eles já estavam namorando desde a pandemia. De acordo com rumores, Al Pacino e Noor enfrentam problemas de relacionamento. Inclusive, a notícia veio dois meses após os boatos de que Noor planejava terminar o romance.
Toni Collette e Nicholas Hoult negociam estrelar “último filme de Clint Eastwood”
O ator e cineasta Clint Eastwood (“Cry Macho: O Caminho para Redenção”) começou a definir o elenco de seu novo filme. Aos 92 anos, ele negocia com Nicholas Hoult (“O Menu”) e Toni Collette (“Hereditário”) para “Juror #2”, um drama jurídico que está em desenvolvimento no estúdio Warner. Depois de meses tentando encontrar a combinação certa de atores e semanas de conversas com Hoult e Collette, os dois receberam ofertas oficiais. A trama vai acompanhar um jurado em um julgamento por assassinato, que percebe que pode ter causado a morte da vítima e precisa lidar com o dilema de manipular o júri para salvar a si mesmo ou revelar a verdade e se entregar. Hoult interpretaria esse jurado e Collette seria a promotora do caso. Será um reencontro dos dois atores, que trabalharam juntos há duas décadas, quando Hoult era uma criança, em “Um Grande Garoto” (2002). Fontes apontam que Eastwood pode se aposentar após as filmagens de “Juror #2”, que está sendo chamado de o “último filme de Clint Eastwood”. “Juror #2” será o 40º filme dirigido por Clint Eastwood, que já venceu dois Oscar de Melhor Diretor, por “Os Imperdoáveis” (1992) e “Menina de Ouro” (2004). O início da produção é previsto para junho, o que fará com que Eastwood tenha 93 anos quando as câmeras começarem a rodar. Com isso, se tornará o cineasta mais velho ainda em atividade. Contudo, caso realmente se aposente após “Juror #2”, ele não baterá o recorde histórico do português Manoel de Oliveira (1908-2015), que tinha 107 anos quando dirigiu seu último filme. O longa não tem previsão de estreia.
Aos 92 anos, Clint Eastwood vai dirigir mais um filme
O ator e cineasta Clint Eastwood (“Cry Macho: O Caminho para Redenção”) vai dirigir um novo filme. De acordo com o site Discussing Film, o projeto se chama “Juror #2” e estaria sendo desenvolvido para a Warner. A trama vai acompanhar um jurado em um julgamento por assassinato, que percebe que pode ter causado a morte da vítima e precisa lidar com o dilema de manipular o júri para salvar a si mesmo ou revelar a verdade e se entregar. Fontes apontam que Eastwood pode se aposentar após as filmagens de “Juror #2”, que está sendo chamado de o “último filme de Clint Eastwood”. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre a produção, mas Eastwood já estaria de olho em uma “jovem estrela” para protagonizar o filme. “Juror #2” não tem estreia prevista. Este será o 40º filme dirigido por Clint Eastwood, que já venceu dois Oscar de Melhor Diretor, por “Os Imperdoáveis” (1992) e “Menina de Ouro” (2004).
Jack Ging, ator de “Esquadrão Classe A”, morre aos 90 anos
O ator Jack Ging, conhecido pelo seu papel como Harlan “Bull” Fulbright na série “Esquadrão Classe A”, morreu na última sexta-feira (9/9), aos 90 anos. Ging morreu de causas naturais na sua casa, na Califórnia, conforme confirmou a sua esposa, Apache Ging, ao site The Hollywood Reporter. Além da participação em oito episódios de “Esquadrão Classe A”, Ging também é conhecido pela sua parceria com Clint Eastwood (“Cry Macho”), tendo atuado ao lado do astro nos filmes “A Marca da Forca” (1968), dirigido por Ted Post, “Perversa Paixão” (1971) e “O Estranho Sem Nome” (1973), ambos dirigidos pelo próprio Eastwood. Jack Lee Ging nasceu em 30 de novembro de 1931, em Alva, Oklahoma. Ele frequentou o internato em Santa Fé, Novo México, e serviu quatro anos no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Depois disso, jogou futebol americano por três temporadas na Universidade de Oklahoma e mais uma temporada na Liga Canadense de Futebol Americano. Inspirado por Tyrone Power (“Testemunha de Acusação”), que também foi membro dos Fuzileiros Navais, Ging resolver tentar a sorte como ator. Ele estudou atuação em Nova York e em 1958 conseguiu seus primeiros papeis, nas séries “The Rough Riders” e “Highway Patrol”, além de ter feito uma participação não-creditada no filme “A Delícia de um Dilema”. Em pouco tempo, Ging começou a se tornar um rosto conhecido na TV, aparecendo em oito episódios de “Mackenzie’s Raiders” (entre 1958 e 1959) e em 14 episódios de “Tales of Wells Fargo” (1961), além de ter feito diversas outras participações esporádicas em outras séries. Ainda que “Tales of Wells Fargo” fosse uma série de sucesso e representasse uma boa exposição para Ging, ele ficou insatisfeito com a sua participação. “Do jeito que acabou, eu estava apenas segurando o cavalo de Dale Robertson [protagonista da série]”, lembrou ele. Ging acabou abandonando a série, o que constituía uma quebra de contrato. Foram necessários algumas negociações para que ele pudesse continuar trabalhando na indústria. Enquanto isso, ele foi para o cinema. Ging estrelou o filme “Surpresas do Destino” (1960), sobre um herói relutante nos últimos dias da Guerra da Coréia, e fez uma participação em “Ecos do Passado” (1960), sobre um sujeito que retorna para sua cidade natal depois de passar seis anos preso. Ainda participou de “Intimidade Perigosa” (1966), “O Homem-Cobra” (1973), “Bolt – O Homem Relâmpago” (1973) e “Die Sister, Die!” (1978), entre outros. De volta à TV, também se destacou na série policial “Mannix” (entre 1968 e 1974) e teve um papel recorrente em “Tempo Quente” (aparecendo em mais de 30 episódios entre 1984 e 1985). Sua participação em “Esquadrão Classe A” foi igualmente recorrente, em episódios exibidos entre 1983 e 1986, e acabou quando seu personagem foi morto. O ator chegou a brincar com isso. “Era uma série para crianças. Eles davam 10 mil tiros de metralhadoras de todos os telhados e jogaram bombas e granadas, mas ninguém nunca foi morto – exceto eu”, contou ele certa vez, rindo. Seu último trabalho como ator foi uma participação na série “De Pernas Pro Ar”, em 1994. Além de atuar, Jack Ging também gostava muito de jogar golfe com outros atores, como Dean Martin (“Um Rally Muito Louco”) e James Garner (“Diário de uma Paixão”).
Clint Eastwood ganha 2º processo contra empresa fraudulenta
O ator Clint Eastwood recebeu US$ 2 milhões pelo processo contra fabricantes do remédio canabidiol (CDB*) que violaram a sua marca registrada. As ações foram movidas em 2020, após as empresas usarem sua imagem de forma indevida para relacioná-lo à droga. Este já é o segundo veredito a favor de Eastwood em um par de processos que ele abriu contra os falsos endossos. A condenação emitida no último domingo (24/06) descreve que a indenização “é uma representação razoável do valor justo de mercado pelos serviços do Sr. Eastwood ao emprestar seu nome influente e conhecido a uma campanha”. Além disso, a decisão alega que Norok Innovation perpetuou um golpe online e se apropriou da fama do ator para direcionar o tráfego para um site de produtos varejistas. A primeira vitória de Eastwood ocorreu em outubro de 2021, quando o astro recebeu cerca de US$ 6,1 milhões em indenização contra a Mediatonas UAB – uma empresa lituana que publicou uma entrevista falsa para endossar os produtos. Na ação, Eastwood deixou claro que, apesar de não ser contra “essa indústria legítima”, não tem negócios nem nunca conversou com nenhuma das empresas envolvidas na fraude, e que não endossava os produtos “sob nenhuma circunstância”. Ao longo de sua carreira, Eastwood travou inúmeras batalhas legais para proteger sua imagem fora dos filmes de Hollywood. A mesma situação ocorreu com Sandra Bullock e Ellen DeGeneres. *O CBD é um composto não-psicoativo da cannabis e também é derivado da planta de cânhamo. Legalizado nos EUA em 2018, é usado para tratar condições como dor, insônia e ansiedade.
Clint Eastwood vence processo milionário contra indústria farmacêutica
O astro Clint Eastwood, de 91 anos, venceu o processo que moveu contra empresas que usaram sua imagem e nome de forma fraudulenta para vender canabidiol, produto feito à base de maconha. Com a vitória, ele deve receber US$ 6,1 milhões de indenização. Eastwood entrou com duas ações no tribunal de Los Angeles contra várias empresas por tentar relacioná-lo à droga de diferentes maneiras, mas a sentença recaiu sobre a fabricante do produto na Lituânia. O primeiro processo tinha como alvo a publicação e divulgação de artigos com entrevistas falsas, ilustradas por fotos e vídeos de Eastwood, alegando que o astro de 90 anos é usuário e entusiasta da droga. Os textos também atribuíam ao diretor encontros para promover e vender produtos e ainda foram usados em e-mails de spam com o assunto “Clint Eastwood expõe um segredo impactante hoje”, que faziam referência a uma suposta entrevista à rede NBC, que foi manipulada digitalmente para parecer que ele endossava os produtos. O segundo processo visava 10 empresas e indivíduos de vários estados americanos, acusados de usarem tags embutidas nos códigos de páginas do remédio para que buscas com o nome do ator apontassem para os sites do produto. Na ação, Eastwood deixou claro que, apesar de não ser contra “essa indústria legítima”, não tem negócios nem nunca conversou com nenhuma das empresas envolvidas na fraude, e que não endossava os produtos “sob nenhuma circunstância”. Ele também acusou as empresas de difamação, por fazer crer que ele utilizava as mercadorias vendidas pela rede. Mas o tribunal não considerou o caso de difamação, apenas os argumentos da defesa do ator de que seu nome e imagem foram usados indevidamente. Além dos US$ 6 milhões em indenização, a fabricante do produto também deve pagar os custos dos honorários advocatícios de Eastwood e está proibida de continuar usando o nome do ator, sua imagem e qualquer referência a ele no futuro.
“Shang-Chi” vira filme mais bem-sucedido da pandemia na América do Norte
Líder das bilheterias pelo quarto fim de semana consecutivo, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” faturou mais US$ 13,3 milhões para atingir um total de US$ 196,5 milhões nos EUA e Canadá. A quantia transformou a produção da Marvel/Disney no filme mais bem-sucedido da pandemia no mercado norte-americano. O montante superou com folga a arrecadação de “Viúva Negra”, que liderava o ranking com US$ 183,4 milhões. Mas o filme de Scarlett Johansson continua na frente na soma mundial. “Shang-Chi” tem US$ 166,9 milhões no exterior, totalizando US$ 363,4 milhões em todo o mundo, contra US$ 378 milhões globais de “Viúva Negra”, que foi lançada simultaneamente na Disney+. O bloqueio do lançamento na China, que vetou a produção devido à opiniões do astro Simu Liu sobre o país, impediu o filme do herói antigamente conhecido como Mestre do Kung Fu de atingir maior faturamento internacional. Apesar do sucesso norte-americano, o longa nem de longe ameaça o domínio global de “Velozes & Furiosos 9”, maior blockbuster de 2021, com US$ 716,5 milhões de ingressos vendidos ao redor do mundo. Mas “Shang-Chi” demonstra ter fôlego para acrescentar ainda muitos milhões em sua conta. Neste fim de semana, sua bilheteria foi quase o dobro da obtida pelo segundo filme melhor colocado, o musical da Universal “Querido Evan Hansen”, que rendeu US$ 7,5 milhões. Principal estreia de sexta passada (24/9), a adaptação da Broadway amargou rejeição da crítica, atingindo apenas 33% de aprovação no Rotten Tomatoes. O fracasso acontece num ano que experimenta excesso de lançamentos musicais, tanto nos cinemas quanto em streaming. Culpa de “La La Land”. A realidade das bilheterias tem demonstrado que o desempenho do filme de 2016 foi pontual e não um retorno à era de ouro dos musicais de Hollywood. Lançado poucos meses após o desastre de “Cats”, “Em um Bairro de Nova York”, adaptação da peça de Lin-Manuel Miranda, também chegou durante a pandemia e se saiu um pouco melhor, com um faturamento inicial de US$ 11,5 milhões, mas atingiu apenas US$ 29,8 milhões no mercado interno – ainda que com uma diferença: estreou simultaneamente na HBO Max. O desastre de “Querido Evan Hansen” deixa claro que aquilo que funciona no palco não tem garantia nas telas. A produção da Universal tentou repetir o fenômeno da montagem de 2016, premiada com seis troféus Tony (o Oscar do teatro), ao escalar o mesmo ator, Ben Platt, no papel principal. Só que, agora com 27 anos, ele foi ridicularizado por tentar passar por estudante do Ensino Médio na versão cinematográfica. O pódio das bilheterias norte-americanas se completa com “Free Guy – Assumindo o Controle”. A comédia fantasiosa estrelada por Ryan Reynolds faturou US$ 4,1 milhões em seu sétimo fim de semana, atingindo um total doméstico de US$ 114,1 milhões. Globalmente, o filme está com US$ 317,4 milhões graças à diferença feita pelo lançamento chinês, que responde por US$ 94 milhões da conta. O terror “A Lenda de Candyman” e o drama “Cry Macho – O Caminho para a Redenção”, estrelado e dirigido por Clint Eastwood, fecham o Top 5 com US$ 2,5 milhões e US$ 2,1 milhões de arrecadação no fim de semana, respectivamente.
“Shang-Chi” segue no topo das bilheterias com US$ 320 milhões mundiais
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” manteve a liderança das bilheterias dos EUA e Canadá pelo terceiro fim de semana seguido. Ainda exibido em 4 mil cinemas, o filme da Marvel/Disney arrecadou US$ 21,7 milhões nos últimos três dias, elevando seus rendimentos a US$ 176,9 milhões no mercado doméstico. Com isso, “Shang-Chi” se tornou o segundo lançamento de maior bilheteria do ano na América do Norte, atrás apenas da “Viúva Negra”. Mas, ao contrário do filme estrelado por Scarlett Johansson, o longa com Simu Liu teve lançamento exclusivo nos cinemas e deve ultrapassar a bilheteria total de US$ 183 milhões de “Viúva Negra” até o próximo fim de semana. No mundo inteiro, a produção do herói antigamente conhecido como Mestre do Kung Fu arrecadou US$ 320,6 milhões até o momento (mais US$ 20,3 milhões vieram do exterior neste fim de semana), apesar de não ter sido lançado na China, maior mercado cinematográfico do mundo, por censura política. Outro lançamento da Disney ocupa o 2º lugar. “Free Guy – Assumindo o Controle” continua a mostrar fôlego em seu sexto final de semana, caindo apenas 7% em relação à semana passada. A comédia de ação estrelada por Ryan Reynolds faturou mais US$ 5,2 milhões para tingir o total doméstico de US$ 108,5 milhões. Melhor que isso, o filme se tornou um fenômeno na China. Graças aos US$ 85,6 milhões vindos do mercado chinês, está prestes a cruzar os US$ 300 milhões mundiais. A principal estreia da semana, “Cry Macho”, do diretor Clint Eastwood, ficou em 3º lugar nos EUA, faturando US$ 4,5 milhões de 3,9 mil cinemas. O neo-western dividiu a crítica, com 52% de aprovação e se tornou o terceiro lançamento consecutivo da Warner a fracassar nas bilheterias domésticas, após “Maligno” e “Caminhos da Memória”. Todos estes títulos têm em comum o fato de terem sido lançados simultaneamente na HBO Max nos EUA. E o mesmo vai acontecer com o esperado “Duna”, que já começou a ser exibido (exclusivamente nos cinemas) em alguns países neste fim de semana. O lançamento internacional de “Duna” chegou ao todo, em 24 mercados, onde o filme assumiu o 1º lugar e rendeu US$ 36,8 milhões, um desempenho acima das expectativas para a superprodução dirigida por Denis Villeneuve. As melhores performances foram na Rússia (US$ 7,6 milhões), França (US$ 7,5 milhões) e Alemanha (US$ 4,9 milhões). A estreia da sci-fi no Brasil vai acontecer apenas em 21 de outubro, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novo filme de Clint Eastwood é principal estreia dos cinemas
O grande lançamento da semana nos cinemas é “Cry Macho – O Caminho para a Redenção”, dirigido e estrelado por Clint Eastwood. O filme marca a volta do ator, atualmente com 91 anos de idade, aos papéis de cowboy que o consagraram na juventude. Com clima de faroeste moderno, a trama gira em torno de um ex-astro de rodeio que aceita o pedido de um antigo patrão para trazer o filho do homem para casa, afastando-o de sua mãe alcoólatra. Atravessando a zona rural do México em seu caminho de volta para o Texas, a dupla enfrenta uma jornada inesperadamente desafiadora, na qual o cavaleiro cansado do mundo tenta encontrar seu próprio senso de redenção ensinando ao menino o que significa ser um bom homem. Outro destaque é a estreia comercial de “Meu Nome É Bagdá”, que chegou a ter sessões especiais no começo da pandemia. O drama brasileiro conta a história de uma jovem de 16 anos (Grace Orsato) que é a única menina a frequentar a pista de skate de seu bairro. Mas, com sua atitude, abre caminho para outras. Dirigido por Caru Alves de Souza, foi premiado no Festival de Berlim do ano passado. “Meu Nome É Bagdá” venceu o Grand Prix da mostra Generation do Festival de Berlim, que no mesmo ano também premiou o mexicano “Los Lobos”, de Samuel Kishi, mais um drama impactante da programação da semana. A trama se concentra no cotidiano tedioso de duas crianças, que emigram para os Estados Unidos com sua a mãe, mas passam seus dias trancados em um pequeno apartamento esperando que ela volte do trabalho, com a esperança de visitarem juntos a Disneylândia. Para partir de vez o coração, há ainda um terceiro drama sobre crianças, “Filho-Mãe, da iraniana Mahnaz Mohammadi, que mostra como a sociedade conservadora (machista) do Irã força uma mãe a ter que decidir entre o filho e um novo marido. Menos empolgantes são os lançamentos que chegam em mais cinemas: “Mate ou Morra”, outro thriller com looping temporal, “Escape Room 2”, continuação de um terror que já não tinha empolgado em seu lançamento original, e uma tentativa esforçada de thriller nacional. Dirigido por Márcio Garcia, “Reação em Cadeia” tem boas ideias e reviravoltas, centrado num contador que descobre negociatas políticas, mas escorrega nas armadilhas dos clichês do gênero. Veja abaixo os trailers das sete estreias de cinema desta quinta-feira (16/9). Cry Macho – O Caminho para a Redenção | EUA | Drama Meu Nome É Bagdá | Brasil | Drama Los Lobos | México | Drama Filho-Mãe | Irã | Drama Reação em Cadeia | Brasil | Ação Mate ou Morra | EUA | Ação Escape Room 2 – Tensão Máxima | EUA | Terror
Com 91 anos, Clint Eastwood volta a viver cowboy em trailer legendado
A Warner Bros. divulgou as primeiras fotos, o pôster nacional e o trailer legendado de “Cry Macho”, dirigido e estrelado pelo ícone Clint Eastwood, que volta a interpretar um cowboy aos 91 anos de idade. “Cry Macho” é baseado no livro homônimo de 1975, escrito por N. Richard Nash, que tem clima de faroeste moderno e gira em torno de um ex-astro de rodeio e criador de cavalos que aceita o pedido de um antigo patrão para trazer o filho do homem para casa, afastando-o de sua mãe alcoólatra. Atravessando a zona rural do México em seu caminho de volta para o Texas, a dupla enfrenta uma jornada inesperadamente desafiadora, durante a qual o cavaleiro cansado do mundo tenta encontrar seu próprio senso de redenção ensinando ao menino o que significa ser um bom homem. Por conta desta sinopse, o filme será lançado nos cinemas brasileiros com um subtítulo genérico de telefilme edificante: “O Caminho da Redenção”. O último filme em que Clint Eastwood atuou foi “A Mula”, de 2018, depois de um hiato de seis anos. Ele também dirigiu “A Mula”, como fará em “Cry Macho – O Caminho da Redenção”. O roteiro foi escrito por Nick Schenk, o mesmo de “A Mula” e “Gran Torino”, e o elenco ainda inclui Dwight Yoakam (“Logan Lucky”), Fernanda Urrejola (“Narcos: Mexico”), Natalia Traven (“Desaparecidos”) e o adolescente Eduardo Minett (“A Rosa dos Milagres”). A estreia está marcada para 16 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nacional.
Buddy Van Horn (1928–2021)
Wayne “Buddy” Van Horn, dublê veterano que trabalhou com Clint Eastwood em mais de 30 filmes, três deles como diretor, morreu em 11 de maio aos 92 anos. A notícia só veio à público nesta segunda (31/5). Algumas vezes creditado como Wayne, outras como Buddy Van Horn, ele “nasceu nos fundos do Universal Studios”, de acordo com o obituário publicado pelo Los Angeles Times. Seu pai havia trabalhado no estúdio como veterinário dos cavalos usados em vários filmes, por isso Van Horn montou seu primeiro pônei ainda criança nos sets de filmagens e se tornou um cavaleiro habilidoso, conseguindo emprego como figurante e dublê de westerns. Um de seus primeiros trabalhos foi como dublê de Guy Williams na série “Zorro” (1957-59), da Disney. Na década de 1960, seu talento como cavaleiro serviu para deixar atores como Gregory Peck, Lee Marvin e Jeremy Stewart “bem na foto” de vários westerns famosos. Isso levou ao trabalho como dublê de Eastwood, que começou a carreira como cowboy de filmes passados no Velho Oeste. A parceria iniciou durante as filmagens de “Meu Nome É Coogan” (1968), segundo filme da produtora de Eastwood, a Malpaso Productions, e o ator gostou tanto de trabalhar com Van Horn que o promoveu a coordenador de dublês no quarto lançamento de sua empresa, “Os Abutres Têm Fome” (1970). Os dois filmes foram dirigidos por Don Siegel, que também assinou o longa que marcou uma nova fase da carreira de Van Horn, longe dos cavalos. A mudança ocorreu a partir de “Perseguidor Implacável” (1971), que lançou a franquia “Dirty Harry” e o personagem mais famoso de Eastwood. Van Horn também acompanhou Eastwood em sua transformação em diretor, a partir de seu segundo longa na função, “O Estranho sem Nome” (1973). Neste filme, Eastwood ainda o escalou como ator, explorando suas semelhanças físicas para dar um toque sobrenatural à trama, como o delegado assassinado que o recém-chegado personagem-título vinga. O sucesso da parceria continuou por décadas, incluindo o filme vencedor do Oscar “Menina de Ouro” (2004), até ser encerrada em 2011 com “J. Edgar”, devido a problemas de saúde do antigo dublê. A amizade e confiança também permitiu que Van Horn se tornasse diretor de filmes de Eastwood. Ele comandou três sucessos do astro nos anos 1980, “Punhos de Aço: Um Lutador de Rua” (1980), “Dirty Harry na Lista Negra” (1988) e “Cadillac Cor-de-Rosa” (1989).
Jessica Walter (1941 – 2021)
A atriz Jessica Walter, que viveu a matriarca Lucille Bluth na série de comédia “Arrested Development”, morreu aos 80 anos, enquanto dormia em sua casa, em Nova York, na noite de quarta-feira (24/3). Natural de Nova York, Walter também teve carreira no cinema, fazendo sua estreia em 1964 no drama “Lilith” de Robert Rossen (1964). Ela ainda integrou “O Grupo” (1966) e “Grotesca Despedida” (1968), ambos de Sidney Lumet, e “Grand Prix” (1966), drama de Fórmula 1 de John Frankenheimer, antes de se destacar no primeiro longa-metragem dirigido por Clint Eastwood, “Perversa Paixão” (1971). No suspense clássico, interpretou Evelyn, uma mulher desequilibrada com quem o DJ vivido por Eastwood tinha um caso sem importância, apenas para descobrir que ela era uma psicopata possessiva. Apesar desses papéis iniciais, Walter sempre privilegiou o trabalho televisivo, aparecendo como atriz convidada em quase uma centena de séries. Ela integrou o elenco fixo de alguma delas, a começar pelo drama jurídico “For the People”, que durou uma temporada em 1965, contracenando com o jovem William Shatner antes dele virar o Capitão Kirk de “Jornada nas Estrelas”. Uma década depois, ela viveu o papel-título de “Amy Prentiss” (1974), uma minissérie derivada de “Têmpera de Aço” (Ironside), como a jovem chefe dos detetives do Departamento de Polícia de São Francisco. A performance lhe rendeu a vitória no Emmy como Melhor Atriz de Minissérie. Walter ainda teve um papel recorrente em “Trapper John, MD” (1979–1986), que lhe rendeu indicação ao Emmy, ao mesmo tempo em que alimentou uma rotina de séries de uma temporada com “Bare Essence” (1983), “Three’s a Crowd” (1984) e “Aaron’s Way” (1988). Outra especialidade da atriz foi a dublagem. Entre 1991 e 1994, deu voz em inglês à Fran Sinclair (Fran da Silva Sauro, no Brasil), a mulher do protagonista Dino (Earl, em inglês) no sucesso infantil “Família Dinossauros”. Também dublou a Vovó Bondade na série da Arlequina (“Harley Quinn”), lançada em 2019, e desde 2009 dava vida à Malory Archer, a mãe e chefe autoritária do protagonista da série “Archer”, que está renovada para a sua 12ª temporada. A atriz ainda teve papéis recorrentes em “Saving Grace” (2007–2010), “90210” (2008–2013), “Jennifer Falls” (2014) e coestrelou com George Segal, também falecido nesta semana, duas temporadas da sitcom “Retired at 35” entre 2011 e 2012. Mesmo com uma carreira tão ampla, seu trabalho mais conhecido foi realmente a matriarca de “Arrested Development”, pelo qual voltou a ser indicada ao Emmy. A manipuladora e alcoólatra Lucille Bluth acabou sendo um marco da TV americana, adorada pela crítica e uma das razões do culto da série. Em “Arrested Development” (também conhecida como “Caindo na Real”), uma família rica perdia tudo após a prisão do pai por crimes de colarinho branco e precisa se virar para manter o padrão de vida. Mas enquanto um dos irmãos se esforça para pagar as contas e fazer todos “caírem na real”, os demais seguiam delirando com fantasias, restando à Lucille a impressão de que só ela pensava em como recuperar a fortuna, o que geralmente conduzia a alguma ideia/golpe mirabolante. O elenco impressionante da série ainda destacava Jason Bateman, Will Arnett, Tony Hale, David Cross, Portia de Rossi, Jeffrey Tambor, Michael Cera e Alia Shawkat. Apesar de aclamação crítica e de um Emmy de Melhor Comédia, a a atração criada por Mitchell Hurwitz acabou cancelada por baixa audiência na Fox após três temporadas, exibidas entre 2003 e 2006. Mas seu culto duradouro inspirou um retorno sete anos depois pela Netflix, que produziu mais duas temporadas da atração – a mais recente exibida em 2019.










