Timothée Chalamet negocia estrelar remake da sci-fi clássica Duna
O jovem ator americano Timothée Chalamet, indicado ao Oscar 2018 por “Me Chame pelo seu Nome”, está em negociações para estrelar a nova versão de cinema do romance clássico de ficção científica “Duna”, que será dirigida pelo canadense Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”). Ele viverá o protagonista da história, o jovem nobre Paul Atreides, papel que foi interpretado por Kyle MacLachlan na primeira adaptação da obra do escritor Frank Herbert, dirigida por David Lynch em 1984. Na época, o filme foi mutilado pelo produtor Dino De Laurentiis e, apesar de visualmente inovador, dividiu a crítica sem empolgar o público. Conhecido por ser um dos livros de ficção científica mais complexos de todos os tempos, a obra de 1965 também originou uma minissérie do canal Syfy em 2000. A trama se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local sofra um atentado. Apenas seu filho escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em especial, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O filme terá roteiro de Eric Roth, que conquistou o Oscar por “Forrest Gump” (1995) e foi indicado outras três vezes ao prêmio da Academia. A movimentação em torno do primeiro nome do elenco indica o começo da pré-produção, mas por enquanto não se conhece o cronograma das filmagens, nem a previsão da estreia do longa, que será lançado pelo estúdio Legendary.
Diretor de Distrito 9 vai filmar continuação de RoboCop
O diretor sul-africano Neill Blomkamp (de “Distrito 9”, “Elysium” e “Chappie”) vai dirigir um novo filme do RoboCop. Segundo o site Deadline, o longa deve se chamar “RoboCop Returns” e se baseia num roteiro dos criadores do clássico de 1987, Edward Neumeier e Michael Miner, que estão envolvidos na produção. A trama foi originalmente concebida para ser o segundo filme da franquia e previa que um astro de reality show se tornaria presidente dos Estados Unidos. A ficção se tornou realidade e a MGM achou que a coincidência valia uma revisitação, recuperando o roteiro original que em 1990 foi preterido por uma história tosca do autor de quadrinhos Frank Miller. O roteirista Justin Rhodes, que escreveu a vindoura continuação de “O Exterminador do Futuro”, será responsável por reescrever e atualizar o conceito original. Em entrevista ao Deadline, Blomkamp afirmou que o “RoboCop” original é uma de suas grandes influências cinematográficas. “É um grande clássico do final século 20. Uma sequência que for realmente passada no mundo do filme de Paul Verhoeven é algo que eu adoraria assistir”, disse. A influência de “RoboCop” é bastante clara no longa mais recente do diretor. Em “Chappie” (2015), um robô policial ganhava consciência e desafiava as autoridades. Em 2014, o diretor brasileiro José Padilha (de “Tropa de Elite”) dirigiu um remake de “RoboCop”, com Joel Kinnaman no papel-título, mas não está claro se”RoboCop Returns” terá relação com esse filme e se o ator repetirá o papel. O longa de Padilha não se saiu tão bem no mercado norte-americano, mas arrecadou US$ 240 milhões em todo o mundo e teve desempenho particularmente forte na China.
Quentin Tarantino teria chorado ao assistir o remake de Suspiria
O diretor italiano Luca Guadagnino (“Me Chame pelo Seu Nome”) revelou ter mostrado uma cópia do remake de “Suspiria”, que ele dirigiu, para Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”). E o resultado emocionou o colega ilustre. Em entrevista ao jornal La Repubblica, Guadagnino contou: “Nós somos amigos desde quando fomos jurados no Festival de Filmes de Veneza. Eu estava nervoso, mas ansioso para ouvir seus conselhos. Nós vimos em sua casa e a reação dele me deixou muito feliz. Ele adorou o filme, e no fim estava chorando e me abraçou. Isso porque é um terror, mas um drama também. Porque este é um filme de terror mas também é um melodrama, meu objetivo era fazer com que você visse o terror sem ser capaz de desviar o olhar porque você se identifica com os personagens. A Amazon ficou muito feliz”. Segundo Guadagnino, seu “Suspiria” não é exatamente um remake, por não ser fiel ao clássico de Dario Argento, mas uma evocação do que sentiu quando assistiu ao terror de 1977 pela primeira vez. Em entrevista anterior ao site IndieWire, o cineasta revelou que se trata de uma homenagem a um dos filmes que mais o impactou na adolescência. No filme original, Jessica Harper interpretava uma estudante que entra numa academia de balé afastada na Alemanha, apenas para descobrir que o lugar era um covil de bruxas. Cultuadíssimo, “Suspiria” foi o primeiro filme da “trilogia das bruxas” de Argento, que também inclui “A Mansão do Inferno” (1980) e “O Retorno da Maldição: A Mãe das Lágrimas” (2007). O elenco do remake inclui Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”), Tilda Swinton (“Doutor Estranho”), Chloë Grace Moretz (“A 5ª Onda”), Mia Goth (“Ninfomaníaca”) e a própria Jessica Harper. A sinopse oficial diz: “Quando uma escuridão cresce no centro de uma renomada companhia de dança, sua diretora artística (Swinton), uma jovem americana recém-chegada (Johnson) e um psicoterapeuta enlutado envolvem-se num pesadelo sangrento e suspirante”. O roteiro é de David Kajganich, criador da série “The Terror”, que trabalhou com Guadagnino em “Um Mergulho no Passado” (2015). E a trilha foi composta pelo vocalista do Radiohead, Thom Yorke, que também pretende homenagear o trabalho original, criado pela banda de rock progressivo Goblin. A estreia está marcada para 2 de novembro nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Diretor alemão de Em Pedaços vai estrear em Hollywood com remake do terror Chamas da Vingança
O cineasta alemão de origem turca Fatih Akin vai fazer sua estreia em Hollywood com uma nova adaptação do romance “A Incendiária” (Firestarter), de Stephen King, publicado em 1980. Uma das principais inspirações da série “Stranger Things”, o livro já rendeu um filme clássico em 1984, intitulado “Chamas da Vingança” no Brasil. A trama gira em torno de uma menina chamada Charlie, que foi originalmente vivida por Drew Barrymore aos 9 anos de idade. Filha de um homem submetido a experiências científicas na faculdade, ela nasceu com poderes pirocinéticos – em suma, a capacidade de criar fogo com a mente. Quando uma agência governamental descobre as habilidades da criança, pai e filha precisam fugir se não quiserem ser capturados e estudados. A história também teve uma adaptação televisiva, o fraco telefilme “Vingança em Chamas” (2002), produzido para o canal pago americano SyFy, e quase virou série de TV no canal pago TNT em 2014, mas este projeto não foi adiante. A produção quase virou o terceiro longa dirigido pelo roteirista Akiva Goldsman, após o péssimo “Um Conto do Destino” (2014) e o fraco “Stephanie” (2017), igualmente sobre uma menina superpoderosa. Goldsman também escreveu a fraquíssima adaptação de “A Torre Negra”, de Stephen King, e isso acabou pesando contra sua definição. Mas ele será produtor do filme, ao lado de Martha de Laurentiis, produtora do filme de 1984, e Jason Blum, dono do estúdio Blumhouse. Akin, por sua vez, é um dos cineastas mais notáveis do cinema europeu atual, venceu o Globo de Ouro 2018 de Melhor Filme em Língua Estrangeira por “Em Pedaços” (2017) e sua filmografia inclui outras produções premiadas como “Contra a Parede” (2004), “Do Outro Lado” (2007) e “Soul Kitchen” (2009). O diretor alemão trabalhará com um roteiro de Scott Teems (série “Rectify”) e produção do estúdio Universal, que levará o filme aos cinemas em data ainda não divulgada.
Versão com atores de Dumbo ganha primeiro trailer legendado
A Disney divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Dumbo”, versão com atores do clássico animado de 1941 com direção de Tim Burton (“Alice no País das Maravilhas”). A prévia apresenta uma versão idealizada da vida no circo, com muitas cores e glamour, além de localizar a trama no período do desenho original. O vídeo também revela o visual do personagem-titulo, com suas enormes orelhas de abano, que lembram os traços do desenho clássico. As orelhas lhe rendem ridicularização e o apelido de Dumbo (uma ofensa derivada da palavra “dumb”, estúpido), mas também lhe permitem voar. Entretanto, a história não se desenvolve da mesma forma, pois dispensa os bichos falantes. Fica claro pelo trailer que a relação de Dumbo com o rato Timóteo foi substituída pela interação do elefantinho com duas crianças – os estreantes Nico Parker e Finley Hobbins. Na verdade, o roteiro escrito por Ehren Kruger (“Transformers: A Era da Extinção”) parece ter muito pouco a ver com o desenho famoso, pois é repleto de personagens humanos, interpretados por Colin Farrell (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”), Eva Green (“O Lar das Crianças Peculiares”), Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) e Danny DeVito (série “It’s Always Sunny in Philadelphia”), entre outros. Segundo a sinopse, o dono de um circo em dificuldades financeiras, Max Medici (Danny DeVito), convoca a ex-estrela Holt Farrier (Colin Farrell) e seus filhos Milly (Nico Parker) e Joe (Finley Hobbins) para cuidar de um elefante recém-nascido cujas orelhas enormes o transformam em piada. Mas quando eles descobrem que Dumbo pode voar, o circo renasce, atraindo o persuasivo empresário V.A. Vandevere (Michael Keaton), que recruta o elefantinho para seu mais novo empreendimento, o Dreamland. Dumbo passa a fazer sucesso ao lado da acrobata Colette Marchant (Eva Green), mas logo Holt descobre que Dreamland é cheio de segredos sombrios. “Dumbo” tem estreia prevista para 28 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Trailer do novo Halloween descarta todas as continuações e remakes do clássico de 1978
A Universal divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Halloween”, filme que tem o mesmo título do terror original de 1978. A prévia mostra que todas as continuações e remakes são ignoradas pela nova trama, que mostra o psicopata Michael Myers trancado num hospício pelos últimos 40 anos e ainda renega a teoria de que ele era irmão de Laurie Strode. O estopim para o novo pesadelo é a chegada de uma equipe de documentaristas, que resolve provocar o monstro com sua máscara, inspirando-o a escapar para terminar o que começou. Entretanto, sua “vítima” original também esperou todo esse tempo para se vingar. O filme marca os retornos de Jamie Lee Curtis ao papel de Laurie Strode, personagem que já tinha morrido no cronologia original e virado adolescente nos remakes de Rob Zombie, e até de Nick Castle, o primeiro ator a viver o psicopata Michael Myers no clássico de John Carpenter. Devido à idade avançada – tem 70 anos – , ele alternou o trabalho com um dublê. O diretor do longa de 1978 também está de volta, desta vez como produtor e autor da trilha sonora. E, para surpresa dos fãs da franquia, quem assina a direção é David Gordon Green, responsável por comédias péssimas, como “O Babá(ca)” (2011) e o fracasso de Sandra Bullock “Especialista em Crise” (2015). Para completar, o roteiro foi escrito por ele e seu parceiro comediante, o ator Danny McBride. Os dois produziram juntos a série “Eastbound & Down” da HBO. Esta parceria talvez ajude a explicar porque o trailer não tem quase tensão e clima de terror. A estreia está marcada para 25 de outubro no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Trailer do remake de Suspiria com direção de Luca Guadagnino é obra de pesadelos
A Amazon divulgou um novo pôster, fotos e o primeiro trailer do remake de “Suspiria”, clássico do terror italiano, que ganha nova versão assinada pelo cineasta Luca Guadagnino (“Me Chame pelo Seu Nome”). A prévia investe em tensão crescente, explorando uma atmosfera carregada de suspense, até atingir o ápice em cenas de pesadelo puro. O tom, por sinal, é diferente do filme original, sem o predomínio do vermelho, opressivo e psicodélico, que marcou o longa de 1977. Segundo Guadagnino, seu “Suspiria” não é exatamente um remake, por não ser fiel à obra de Dario Argento, mas uma evocação do que sentiu quando assistiu ao terror pela primeira vez. Em entrevista ao site IndieWire, o cineasta revelou que se trata de uma homenagem a um dos filmes que mais o impactou na adolescência. No filme original, Jessica Harper interpretava uma estudante que entra numa academia de balé afastada na Alemanha, apenas para descobrir que o lugar era um covil de bruxas. Cultuadíssimo, “Suspiria” foi o primeiro filme da “trilogia das bruxas” de Argento, que também inclui “A Mansão do Inferno” (1980) e “O Retorno da Maldição: A Mãe das Lágrimas” (2007). O elenco do remake inclui Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”), Tilda Swinton (“Doutor Estranho”), Chloë Grace Moretz (“A 5ª Onda”), Mia Goth (“Ninfomaníaca”), um misterioso Lutz Ebersdorf, que se diz psicólogo renomado e ex-ator de teatro de vanguarda, mas sem registro em fontes autênticas, além da própria Jessica Harper. A sinopse oficial diz: “Quando uma escuridão cresce no centro de uma renomada companhia de dança, sua diretora artística (Swinton), uma jovem americana recém-chegada (Johnson) e um psicoterapeuta enlutado (Ebersdorf) envolvem-se num pesadelo sangrento e suspirante”. O roteiro é de David Kajganich, criador da série “The Terror”, que trabalhou com Guadagnino em “Um Mergulho no Passado” (2015). E a trilha foi composta pelo vocalista do Radiohead, Thom Yorke, que também pretende homenagear o trabalho original, criado pela banda de rock progressivo Goblin. A estreia está marcada para 2 de novembro nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Pôster de Fahrenheit 451 traz Michael B. Jordan queimando um livro
A HBO divulgou um pôster do remake do clássico sci-fi “Fahrenheit 451”. A imagem mostra Michael B. Jordan (“Pantera Negra”) queimando um livro, observado por Michael Shannon (“A Forma da Água”), e confirma a data de exibição. Baseado na influente trama distópica do escritor Ray Bradbury, originalmente publicada em 1953 – e que já virou um filme cultuado de François Truffaut em 1966 – , “Fahrenheit 451” se passa num futuro totalitário, em que as pessoas sofrem lavagem cerebral de programas de televisão idiotizantes e são proibidas de ler. Nesta sociedade, o trabalho do corpo de bombeiros é um dos mais importantes. Mas em vez de apagar fogos, eles são responsáveis por incendiar bibliotecas e qualquer resquício de cultura antiquada. O nome da obra se refere à temperatura (451 em graus fahrenheit) da queima dos livros. Enquanto no filme europeu dos anos 1960 todos os personagens eram brancos, a nova versão segue o bombeiro negro Montag (papel de Jordan), que passa a questionar a motivação dos subversivos para esconder livros. O elenco também traz Michael Shannon como o chefe dos bombeiros, Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) como Millie, a mulher de Montag, cuja imersão nas mídias sociais e consumismo resultam num casamento distante, e Sofia Boutella (“A Múmia”) como Clarisse, uma apaixonada por literatura que desperta dúvidas no protagonista sobre o seu próprio trabalho. O filme da HBO tem roteiro e direção de Ramin Bahrani (“A Qualquer Preço” e “99 Casas”) e estreia em 19 de maio.
Apple vai produzir série baseada em Fundação, um dos maiores clássicos da sci-fi
A Apple está desenvolvendo uma série baseada na trilogia de livros iniciada com o clássico “Fundação”, de Isaac Asimov, uma das obras mais famosas da ficção científica. Segundo a revista Variety, o projeto está sendo desenvolvido pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”), em parceria com a produtora Skydance. Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império e passa a liderar um grupo conhecido como A Fundação, para preservar os humanos e criar um novo império. Em 1981, após a trilogia da “Fundação” ser incensada como um dos trabalhos mais importantes da ficção científica moderna, Asimov foi convencido por seus leitores a escrever um quarto livro, que se tornou “Limites da Fundação” (1982). Inspirado, ele escreveu mais uma sequência, “Fundação e Terra” (1986), além de dois prólogos, “Prelúdio para Fundação” (1988) e “Origens da Fundação” (1993), e interligou na sua série vários outros trabalhos, criando um universo ficcional unificado. Não é a primeira vez que esta trama é considerada material rico para uma série. A HBO tentou fazer uma adaptação em 2015, com o co-criador de “Westworld”, Jonathan Nolan. Mas o orçamento se provou impeditivo para a TV. Considerado um dos maiores escritores da ficção científica, Issac Asimov (1942-1993) formulou as chamadas “leis da robótica” e já teve um de seus livros mais conhecidos adaptados por Hollywood: “Eu, Robô”, estrelado por Will Smith em 2004.
Remake de Fahrenheit 451 com Michael B. Jordan ganha trailer legendado
A HBO divulgou um trailer legendado do remake do clássico sci-fi “Fahrenheit 451”. A prévia mostra livros queimando e o trabalho dos bombeiros – que não é o esperado – , com ênfase na doutrinação de crianças sobre a importância de acabar com a cultura. A tensão crescente deságua no começo do questionado do bombeiro vivido por Michael B. Jordan (“Pantera Negra”), que chega a confrontar seu chefe, interpretado por Michael Shannon (“O Homem de Aço”). O destaque é a cena em que Shannon oferece “A Metamorfose”, de Franz Kafka, para Jordan ler, como prova da inutilidade da literatura, numa ironia desconcertante. Baseado na influente trama distópica do escritor Ray Bradbury, originalmente publicada em 1953 – e que já virou um filme cultuado de François Truffaut em 1966 – , “Fahrenheit 451” se passa num futuro totalitário, em que as pessoas sofrem lavagem cerebral de programas de televisão idiotizantes e são proibidas de ler. Nesta sociedade, o trabalho do corpo de bombeiros é um dos mais importantes, responsável por incendiar bibliotecas e qualquer resquício de cultura antiquada. O nome da obra se refere à temperatura (451 em graus fahrenheit) da queima dos livros. Enquanto no filme europeu dos anos 1960 todos os personagens eram brancos, a nova versão segue o bombeiro negro Montag (papel de Jordan), que passa a questionar a motivação dos subversivos para esconder livros. O elenco também inclui Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) como Millie, a mulher de Montag, cuja imersão nas mídias sociais e consumismo resultam num casamento distante, e Sofia Boutella (“A Múmia”) como Clarisse, uma apaixonada por literatura que desperta dúvidas no protagonista sobre o seu próprio trabalho. O filme da HBO tem roteiro e direção de Ramin Bahrani (“A Qualquer Preço” e “99 Casas”) e estreia em maio.
Diretor de X-Men: Fênix Negra vai filmar remake de Fuga do Século 23
A Warner retomou seus planos de realizar um remake de “Fuga do Século 23” (Logan’s Run). O projeto já tem quase duas décadas e trocou de roteiristas e diretores inúmeras vezes. Mas agora vai, parece, talvez. Segundo o site Deadline, o estúdio quer levar às telas um roteiro de Peter Craig (das duas partes de “Jogos Vorazes: A Esperança”) com direção de Simon Kinberg, também roteirista, que vai estrear oficialmente como diretor em “X-Men: Fênix Negra”. Esta equipe foi definida após o estúdio recusar os projetos de, entre outros diretores, Joseph Kosinski (“Tron: Legacy”), Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) e Nicolas Winding Refn (“Demônio de Neon”), além de roteiros de Alex Garland (“Ex-Machina” e “Aniquilação”), Tim Sexton (“Filhos da Esperança”) e Ryan Condal (criador de “Colony”). A história original é baseada num romance cultuado de ficção de científica, escrito por William F. Noland e George Clayton em 1967. A história se passa no futuro distópico e seu protagonista chamado Logan (Michael York, no filme original) é um caçador de foragidos de uma rígida lei populacional, que determina que todas as pessoas que completam 21 anos sejam mortas. Mas quando chega sua vez, ele também decide escapar. A adaptação cinematográfica original também se tornou cult e rendeu até uma série de TV, mas trazia uma diferença em relação à trama literária: os adultos eram condenados à morte ao completar 30 anos. Lançado em 1976, tinha direção de Michael Anderson (“1984”) e também foi estrelado por Jenny Agutter (“Equus”), Peter Ustinov (“Quo Vadis”) e Farrah Fawcett (série “As Panteras”). Curiosamente, a Warner tinha contratado Kinberg para escrever o roteiro e produzir a adaptação em 2015. Três anos depois, o projeto tem outro roteirista e Kinberg virou diretor.
Emily Blunt desce dos céus no primeiro teaser do Retorno de Mary Poppins
A Disney divulgou um pôster e o primeiro teaser da volta de Mary Poppins ao cinema. A prévia registra Emily Blunt (“A Garota no Trem”) descendo dos céus, em meio a uma tarde especialmente ventosa, espantando Lin-Manuel Miranda e uma criança, que lutam para empinar uma pipa. “O Retorno de Mary Poppins” se passa em Londres, durante os anos 1930, e encontra Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), as crianças de quem Mary foi babá há muitos anos, já adultos. Michael mora com seus três filhos e sua governanta (Julie Walters) e, depois de uma tragédia pessoal, ele vê a babá mágica retornar para ajudar sua família. Só que, dessa vez, ela vem acompanhada de um amigo muito especial, Jack (Lin-Manuel Miranda), responsável por acender as luzes da cidade. Juntos, eles ajudam a família a recuperar a alegria que tinham antes. A trama terá ainda Meryl Streep no papel de Topsy, a excêntrica prima de Mary Poppins, além de Colin Firth e até Dick Van Dyke, intérprete do simpático limpador de chaminés Bert no filme de 1964, numa aparição especial. Com direção de Rob Marshall (“Caminhos da Floresta”), o longa chegará aos cinemas no Natal de 2018.










