PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme,  Série

    Estreias | Confira as 12 principais novidades de streaming da semana

    24 de julho de 2024 /

    Relação tem série baseadas no filme "Bandidos no Tempo", thriller com Will Smith, comédia de ação com Henry Cavill e sci-fi apocalíptica com Nicolas Cage

    Leia mais
  • Filme

    Trailer de sci-fi coreana mostra recriação de mortos por IA

    11 de julho de 2024 /

    "Wonderland" sugere como a tecnologia pode ser usada para facilitar o luto do futuro

    Leia mais
  • Série

    Clássico sul-coreano “Oldboy” vai virar série

    18 de abril de 2024 /

    Diretor do filme original, Park Chan-wook, vai produzir a adaptação para o estúdio Lionsgate

    Leia mais
  • Filme

    Spirit Awards | “Vidas Passadas” vence o “Oscar do cinema independente”

    25 de fevereiro de 2024 /

    A coprodução sul-coreana dirigida por Celine Song vence os troféus de Melhor Filme e Melhor Direção na premiação americana

    Leia mais
  • Filme

    Estreias | Programação de cinema destaca Turma da Mônica Jovem

    18 de janeiro de 2024 /

    O filme da “Turma da Mônica Jovem” é o maior lançamento desta quinta (18/1), ocupando o circuito amplo dos cinemas. Mas as telas também recebem filmes de terror, animação, catástrofe e drama da temporada do Oscar – com dois filmes portugueses no circuito de arte. Confira as estreias da semana.   TURMA DA MÔNICA JOVEM – REFLEXOS DO MEDO   A nova fase na franquia cinematográfica da Turma da Mônica introduz uma mudança significativa de elenco, equipe criativa e produção em relação às versões live-action anteriores. Recebendo hate desde a escalação, por substituir o elenco original amplamente aclamado, e sofrendo questionamentos precoces pela divulgação de trailers de qualidade duvidosa, o lançamento vem confirmar muitos dos temores dos fãs. Para começar, a trama complica a simplicidade dos primeiros lançamentos ao ser apresentada como uma história de terror (ao estilo “Scooby-Doo encontra os Feiticeiros de Waverly Place”), mas não usa o gênero para representar uma jornada de amadurecimento como “Laços” e “Lições”, embora houvesse uma possibilidade clara de explorar os medos/traumas associados à chegada à adolescência e à transição para o Ensino Médio. A história se desenrola no contexto do primeiro dia de aula do Ensino Médio, quando Mônica, Cebola, Magali, Cascão e Milena descobrem que o Museu do Limoeiro está ameaçado de ser leiloado. Determinados a impedir que isso aconteça, os amigos se unem para investigar os motivos por trás da situação e se deparam com segredos antigos e assustadores relacionados ao bairro. À medida que exploram esses mistérios, percebem que estão lidando com uma ameaça maior do que imaginavam, envolvendo elementos sobrenaturais. Há a intenção de abordar temas de terror e suspense, mas falhas técnicas e a falta de conexão entre os intérpretes impedem que a tentativa seja levada a sério. Complicador maior, a história traz uma Magali feiticeira. Embora seja uma característica que os leitores reconhecem dos gibis da versão jovem da Turma, o detalhe não deixa de ser um choque para o público que cresceu com os quadrinhos originais ou descobriu os personagens nos dois filmes recentes. E, no fundo, só serve para tornar a produção mais próxima de um “Detetives do Prédio Azul Jovem”. Por sinal, esse é o grande paradoxo da “Turma da Mônica Jovem”: embora o elenco seja mais velho, o filme é mais infantil, sem o mesmo apelo universal para todas as idades dos anteriores. A direção é de Maurício Eça (“A Menina Que Matou os Pais”), o papel de Mônica é feito pela atriz Sophia Valverde (“As Aventuras de Poliana”) e o grande elenco – com personagens demais – ainda destaca Xande Valois (“Um Tio Quase Perfeito”) como Cebola, Bianca Paiva (“Chiquititas”) como Magali, Theo Salomão (“Escola de Gênios”) como Cascão e Carol Roberto (“The Voice Kids”) como Milena.   MEU AMIGO ROBÔ   A animação sem diálogos é uma fantasia gentilmente excêntrica, ambientada numa versão animada da Nova York dos anos 1980, povoada exclusivamente por animais antropomórficos e robôs surpreendentemente sensíveis. Esta narrativa, que dispensa falas em favor de uma narrativa visual expressiva, é baseada na graphic novel de 2007 de Sara Varon, que originalmente tinha um público-alvo jovem. O filme de Berger, no entanto, mergulha em nostalgia pela Nova York da era Reagan, apelando para um público mais amplo e difícil de definir. Apesar de adequado para crianças, o subtexto incidente e a atmosfera de melancolia podem confundir os mais jovens. Premiado no Annie Awards 2023 (o Oscar da animação) como Melhor Filme Independente, a obra do espanhol Pablo Berger (da versão muda de “Branca de Neve”) explora a relação entre dois personagens principais, um cão e um robô, que vivem uma amizade caracterizada por um companheirismo potencialmente queer, mas mantido em castidade. A história segue o cão, vivendo uma vida solitária no East Village, cuja rotina é interrompida ao montar um robô de um kit que ele compra, inspirado por um infomercial. A amizade entre o cão e o robô floresce através de atividades compartilhadas, como passeios turísticos e patinação no Central Park, ao som de “September” de Earth, Wind and Fire. No entanto, a separação inevitável ocorre quando o companheiro mecânico enferruja após um dia na praia, forçando o cão a enfrentar o inverno sozinho, enquanto o robô se deteriora, sonhando com um reencontro. “Meu Amigo Robô” aborda temas de amor, perda e amizade, sugerindo que relacionamentos finitos não são necessariamente fracassados. A narrativa comovente também se destaca por suas referências visuais inteligentes aos anos 1980 e à vida nas ruas de Nova York, explorando as alegrias e tristezas da vida urbana e a busca por conexão em um mundo frequentemente indiferente.   MERGULHO NOTURNO   Embora não seja adaptação de um conto de Stephen King, o terror compartilha das características tradicionais das obras do autor, confrontando americanos comuns com o sobrenatural. Na trama, o casal formado por Wyatt Russell (“O Falcão e o Soldado Invernal”) e Kerry Condon (de “Os Banshees de Inisherin”) se muda com a filha adolescente (Amelie Hoeferle, de “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”) e o filho caçula (Gavin Warren, de “Fear the Walking Dead”) para uma nova casa, apenas para descobrir que a piscina do quintal é assombrada por espíritos malévolos. A produção da Blumhouse/Atomic Monster expande a história de um aclamado curta-metragem homônimo de 2014, de Rod Blackhurst e Bryce McGuire. A direção é do próprio McGuire, que faz sua estreia em longas e, desde o início, estabelece um clima de suspense e tensão. No entanto, a ampliação da história para o formato de longa-metragem enfrenta desafios. Embora comece de forma promissora, o desenvolvimento da história se depara com complicações em seu roteiro e mitologia, tornando-se vítima de uma narrativa excessivamente elaborada. O que é bizarro diante de uma premissa que se resume, basicamente, a duas palavras: piscina assombrada.   SOBREVIVENTES – DEPOIS DO TERREMOTO   O candidato da Coreia do Sul ao Oscar 2004 traz novas perspectivas para o cinema de catástrofe. A ação se passa em Seul após um terremoto devastador, quando um único edifício permanece em pé, cercado por escombros. A escassez de alimentos e água logo se torna um problema para os moradores sobreviventes, incluindo Min-sung (Park Seo-joon, de “A Criatura de Gyeongseong”), um jovem servidor público, e sua esposa (Park Bo-young, de “Uma Dose Diária de Sol”). A narrativa não se concentra apenas no drama de sobrevivência, mas também examina questões morais complexas. Young-tak (Lee Byung-hun, de “Round 6”), um homem corajoso, é eleito líder pelos moradores e toma decisões difíceis, incluindo a expulsão violenta dos refugiados que buscam abrigo. E assim, o que começa como um microcosmo funcional e igualitário, logo se transforma rapidamente em um estado fascista, evidenciando tensões sociais e políticas. A produção é adaptação de um webtoon (quadrinhos online) de Kim Soong-Nyung, que examina a complexidade moral em tempos de crise e desafia o público a refletir sobre a natureza humana e as escolhas feitas em circunstâncias extremas. A direção é de Um Tae-hwa (“Desaparecimento: O Garoto que Retornou”).   SEGREDOS DE UM ESCÂNDALO   O novo drama de Todd Haynes (“Carol”) é baseado num fato real, mas se apresenta com uma abordagem original e intensa. Estrelado por Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) e Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”), o filme é marcado por personagens moralmente ambíguos, com o objetivo de criar desconforto proposital. A trama segue uma atriz (Portman) que viaja até a Georgia para estudar a vida de uma mulher da vida real (Moore), que ela vai interpretar em um filme biográfico. A personagem de Moore era uma mulher casada que teve um romance com um adolescente de 13 anos, foi presa e após cumprir a pena judicial se casou com o jovem, vivido por Charles Melton (de “Riverdale”). Mas nem duas décadas de distância e uma vida discreta nos subúrbios fizeram o escândalo ser esquecido. E com sua vida revirada pela estranha em sua casa, questões do casal, até então adormecidas, começam a vir à tona. Na sua busca para compreender Gracie, Elizabeth ultrapassa os limites entre curiosidade e invasão, enquanto seu objeto de estudo se mostra defensiva e complexa. Nesse jogo, o filme cria uma atmosfera tensa e estranha, salpicada por um humor sutilmente obsceno, que dialoga com seu tema tabu. A tensão é equilibrada por elementos cômicos, tornando possível arrancar risadas pela audácia da trama. Mas não se trata de uma obra fácil, especialmente para quem evita mergulhar em narrativas sobre indivíduos terríveis. Ousado em sua temática e na construção dos personagens, “Segredos de um Escândalo” traz os atores entregando performances habilidosas e desconcertantes, que resulta numa experiência que pode ser profundamente perturbadora, mas também extasiante para os cinéfilos.   O NATAL DO BRUNO ALEIXO   Bruno Aleixo é uma mistura de urso de pelúcia e cão, com um toque visual que lembra um Ewok do universo “Star Wars”. Seu um humor peculiar, rabugento e irônico ganhou notoriedade com uma série de vídeos na internet e se popularizou com “O Programa do Aleixo”, lançado na TV portuguesa em 2008. Desde então, Aleixo ganhou vários spin-offs online e participações em outros programas, que fizeram crescer seus coadjuvantes e o tornaram um fenômeno pop em Portugal. O personagem foi criado por João Moreira, Pedro Santo e João Pombeiro. Os dois primeiros assinam seu segundo longa – depois de “O Filme do Bruno Aleixo” (2019) – que chega ao Brasil fora de época, devido à temática natalina. A produção narra as recordações de Natais passados de Bruno Aleixo após um acidente de carro que o deixa em coma – entre as memórias, destaca-se um Natal passado na casa de sua avó brasileira. A trama acaba por recontar o tradicional conto de Natal de Charles Dickens de forma original, utilizando diferentes estilos de animação para cada segmento. Essa abordagem criativa oferece ritmos e tonalidades variadas à narrativa. Apesar de ser um pouco ofuscado pelo sucesso de seu antecessor, a produção foi uma das comédias portuguesas mais destacadas de 2022.   MAL VIVER   O drama do português João Canijo (“Sangue do Meu Sangue”) forma um díptico com “Viver Mal”, ambos ambientados em um hotel. Enquanto a outra obra se foca nos hóspedes, o lançamento atual se concentra na equipe, principalmente nas relações femininas em deterioração. O enredo envolve a gerente do hotel, Piedade (Anabela Moreira), sua mãe Sara (Rita Blanco), dona do estabelecimento, e a filha de Piedade, Salomé (Madalena Almeida), que retorna inesperadamente após a morte de seu pai. Completando o elenco, estão Raquel (Clei Almeida), prima e empregada, em um relacionamento complicado com Angela (Vera Barreto), a fiel governanta e cozinheira. A trama explora as tensões familiares e profissionais, que se misturam no local visivelmente desgastado e em dificuldades financeiras, criando um efeito trágico, com personagens femininas refletindo sobre suas vidas em meio a um ambiente de hostilidade, tristeza e desafeto. Venceu o Prêmio do Júri do último Festival de Berlim.

    Leia mais
  • Filme

    Lee Sun-kyun, ator de “Parasita”, é encontrado morto num carro em Seul

    27 de dezembro de 2023 /

    Lee Sun-kyun, ator do filme “Parasita”, foi encontrado morto num carro em Seul nesta quarta-feira (27/12). No filme vencedor do Oscar de 2020, ele interpretou Park Dong-ik, o pai da família rica em cuja casa luxuosa os “parasitas” da trama se empregam. Ele foi encontrado dentro de um veículo em um parque no distrito Seongbuk de Seul e, segundo a agência sul-coreana de notícias Yonhap, deixou um “bilhete que parece um testamento”.   Investigação criminal O ator de 48 anos era investigado por suposto uso de maconha e outras drogas psicoativas. Ele teria consumido as drogas na residência de uma funcionária de um bar sofisticado no badalado bairro de Gangnam, em Seul. Em outubro, o ator alegou ter sido “enganado” pela funcionária e que não tinha conhecimento do caráter ilegal das substâncias. Ele também fez uma declaração sobre a investigação: “Peço sinceras desculpas por causar grande decepção a muitas pessoas por estar envolvido em um incidente tão desagradável. Eu sinto muito pela minha família, que está enfrentando uma dor tão difícil neste momento”. No fim de semana passado, Lee sofreu um longo interrogatório de 19 horas, que começou no sábado (23/12) e terminou no domingo (24/12). A Coreia do Sul tem leis drásticas contra o uso de drogas que permitem processar até os cidadãos do país que consomem drogas no exterior. Por conta disso, várias personalidades tem sido obrigadas a dar explicações à polícia. Além disso, a venda de maconha, que é liberada em alguns países, pode ser punida com pena de prisão perpétua.   Carreira de sucesso internacional Lee estreou como ator na série de comédia “Lovers”, em 2001. Mas sua carreira foi deslanchar a partir de uma parceria com o premiado diretor Hong Sang-soo, com quem filmou “Noite e Dia” (2008), “O Filme de Oki” (2010), “Filha de Ninguém” (2013) e “Nossa Sunhi” (2013), todos exibidos em festivais internacionais, o que o tornou um ator conhecido em todo o mundo. Ele também participou de thrillers de ação populares, como o excelente “Um Dia Difícil” (2014), “Zona Desmilitarizada” (2018) e “Jo Pil-ho: O Despertar da Ira” (2019), antes de filmar sua obra mais famosa em 2020. Primeira produção sul-coreana a vencer o Oscar de Melhor Filme, “Parasita”, do diretor Bong Joon-ho, também conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Seu filme mais recente, “Sleep”, de Jason Yu, foi exibido fora de competição no Festival de Cannes deste ano, na mostra Semana da Crítica. No filme, em que interpreta um marido sonâmbulo que aterroriza a esposa, ele contracena com Jung Yu-mi, reprisando a parceria de “Nossa Sunhi” e “O Filme de Oki”. Além da carreira no cinema, Lee foi aclamado pela crítica por seu papel na série “My Mister”, de 2018, na qual interpretou um arquiteto que enfrenta turbulências pessoais ao descobrir que foi traído pela esposa. Mais recentemente, ele protagonizou a série sci-fi de suspense “Dr. Brain”, distribuída no Brasil pela Star+, e neste ano liderou o elenco de “Vingança: Dinheiro e Poder”. Entretanto, após o escândalo, começou a ser dispensado de novos projetos. Lee era casado com a atriz Jeon Hye-jin (de “O Trono” e “Alerta Vermelho”), com quem teve dois filhos.   Atenção Se você está atravessando um momento difícil e precisa de ajuda, ligue para o CVV (Centro de Valorização a Vida), no número 188, e receba apoio emocional e prevenção do suicídio. A ligação é sigilosa e gratuita para todo o território nacional. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

    Leia mais
  • Filme

    Spirit Awards: Oscar do cinema independente revela indicados da edição de 2024

    5 de dezembro de 2023 /

    O Spirit Awards, principal premiação de produções independentes da indústria audiovisual dos Estados Unidos, realizada pela entidade californiana Film Independent, revelou nesta terça (5/12) os indicados para sua edição de 2024. Os destaques de cinema são “American Fiction”, “Segredos de Um Escândalo” e “Vidas Passadas”, que lideraram a lista com cinco indicações cada. “American Fiction” foi o grande vencedor do Festival de Toronto. O filme é um olhar satírico sobre a indústria editorial, estrelado por Jeffrey Wright (“Westworld”) como Monk, um autor frustrado com a insistência do setor em perpetuar estereótipos raciais. Dirigido por Cord Jefferson, em sua estreia na direção, o filme questiona a obsessão da cultura em reduzir as pessoas a estereótipos, especialmente no entretenimento que lucra e comercializa clichês batidos e ofensivos sobre os negros. Na trama, Monk enfrenta recusas editoriais por não escrever um “livro negro” o suficiente, conforme os padrões estereotipados desejados pela indústria. Frustrado com a indiferença do setor, Monk adota um pseudônimo para escrever seu próprio “livro negro” clichê, “My Pafology”, com a intenção de expor a hipocrisia da indústria. No entanto, seus planos desmoronam quando um editor compra seu livro, que vira um best-seller, arrastando-o para o mundo que ele despreza. “Segredos de um Escândalo” (May December) é o novo filme de Todd Haynes (“Carol”), protagonizado por Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) e Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”). A narrativa segue uma atriz (Portman) que viaja até o Maine para estudar a vida de uma dona de casa suburbana (Moore), que ela vai interpretar em um filme biográfico. A personagem de Moore ficou famosa por conta de um escândalo: anos atrás, ela foi presa ao se envolver com um adolescente de 13 anos e, depois de cumprir a pena judicial, casou-se com o jovem, com quem vive até hoje – interpretado por Charles Melton (de “Riverdale”). Mas nem duas décadas de distância e uma vida discreta nos subúrbios fizeram o escândalo ser esquecido. Com sua vida revirada pela estranha em sua casa, questões do casal, até então adormecidas, começam a vir à tona. Para completar, “Vidas Passadas” é o fenômeno sul-coreano da temporada. A obra de Celine Song já levou o prêmio de Melhor Filme do Gotham Awards, a premiação do cinema indie sediada em Nova York. O drama acompanha um casal de amigos de infância profundamente conectados, que se separam depois que a família de um deles decide sair da Coreia do Sul. Vinte anos depois, eles se reencontram em Nova York para uma semana fatídica. Na edição de 2023, o grande vencedor da premiação indie foi “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, que acabou também vencendo o Oscar. Considerada o Oscar do cinema independente, a premiação só admite filmes produzidos com menos de US$ 30 milhões, motivo pelo qual obras como a premiada “Pobres Criaturas” e o blockbuster “Oppenheimer” ficaram de fora. O mesmo limite não é aplicado às séries concorrentes, o que permite a participação da superprodução pós-apocalíptica “The Last of Us”, da HBO, ao lado de produções com orçamento limitado. “The Last of Us”, por sinal, lidera a relação, empatado com “Sou de Virgem”, da Amazon, com quatro indicações. O critério para participação de séries é apenas serem estreantes. Confira abaixo os indicados nas principais categorias do Spirit Awards 2024. Melhor Filme Todos Nós Desconhecidos American Fiction Segredos de um Escândalo Passages Vidas Passadas We Grown Now Melhor Primeiro Filme All Dirt Roads Taste of Salt Chronicles of a Wandering Saint Earth Mama A Thousand and One Upon Entry Melhor Diretor Andrew Haigh – Todos Nós Desconhecidos Todd Haynes – Segredos de um Escândalo William Oldroyd – Eileen Ira Sachs – Passagens Celine Song – Vidas Passadas Melhor Roteiro David Hemingson – Os Rejeitados Cord Jefferson – American Fiction Laura Moss, Brendan J. O’Brien – Birth/Rebirth Emma Seligman, Rachel Sennott – Clube da Luta para Meninas Celine Song – Vidas Passadas Melhor Primeiro Roteiro Samy Burch – Segredos de um Escândalo Noah Galvin, Molly Gordon, Nick Lieberman, Ben Platt – Acampamento de Teatro Tomás Gómez Bustillo – Chronicles of a Wandering Saint Laurel Parmet – The Starling Girl Alejandro Rojas, Juan Sebastián Vásquez – Upon Entry Melhor Performance Protagonista Jessica Chastain – Memory Greta Lee – Vidas Passadas Trace Lysette – Monica Natalie Portman – Segredos de um Escândalo Judy Reyes – Birth/Rebirth Franz Rogowski – Passagens Andrew Scott – Todos Nós Desconhecidos Teyana Taylor – A Thousand and One Jeffrey Wright – American Fiction Teo Yoo – Vidas Passadas Melhor Performance Coadjuvante Erika Alexander – American Fiction Sterling K. Brown – American Fiction Noah Galvin – Acampamento de Teatro Anne Hathaway – Eileen Glenn Howerton – BlackBerry Marin Ireland – Eileen Charles Melton – Segredos de um Escândalo Da’Vine Joy Randolph – Os Rejeitados Catalina Saavedra – Rotting in the Sun Ben Wishaw – Passagens Melhor Performance Revelação Marshawn Lynch – Clube da Luta para Meninas Atibon Nazaire – Mountains Tia Nomore – Earth Mama Dominic Sessa – Os Rejeitados Anaita Wali Zada – Fremont Melhor Fotografia Monica – Katelin Arizmendi Os Rejeitados – Eigil Bryld All Dirt Roads Taste of Salt – Jomo Fray Chronicles of a Wandering Saint – Pablo Lozano We Grown Now – Pat Scola Melhor Edição Rotting in the Sun – Santiago Cendejas, Gabriel Díaz, Sofía Subercaseaux We Grown Now – Stephanie Filo How to Blow Up a Pipeline – Daniel Garber Acampamento de Teatro – Jon Philpot Upon Entry – Emanuele Tiziani Melhor Documentário Bye Bye Tiberias Four Daughters Going to Mars: The Nikki Giovanni Project Kokomo City The Mother of All Lies Melhor Filme Internacional Anatomia de uma Queda (França) – Justine Triet Godland (Dinamarca/Islândia) – Hlynur Pálmason Mami Wata (Nigéria) – C.J. ‘Fiery’ Obasi Tótem (México) – Lila Avilés Zona de Interesse (Reino Unido, Polônia, EUA) – Jonathan Glazer Prêmio John Cassavetes (Melhor filme feito por menos que US$ 1 milhão) The Artifice Girl Cadejo Blanco Fremont Rotting in the Sun The Unknown Country Prêmio Robert Altman (direção, casting e elenco de filme) Showing Up – Kelly Reichardt Melhor Série Nova Documental ou sem Roteiro Deadlocked: How America Shaped the Supreme Court Dear Mama Murder in Big Horn Stolen Youth: Inside the Cult at Sarah Lawrence Wrestlers Melhor Série Nova Roteirizada Beef Dreaming Whilst Black Sou de Virgem Jury Duty Slip Melhor Performance Protagonista em Série Emma Corrin – Assassinato no Fim do Mundo Dominique Fishback – Enxame Betty Gilpin – Mrs. Davis Jharrel Jerome – Sou de Virgem Zoe Lister-Jones – Slip Bel Powley – A Small Light Bella Ramsey – The Last of Us Ramón Rodríguez – Will Trent Ali Wong – Beef Steven Yeun – Beef Melhor Performance Coadjuvante em Série Murray Bartlett – The Last of Us Billie Eilish – Enxame Jack Farthing – Rain Dogs Nick Offerman – The Last of Us Adina Porter – The Changeling Lewis Pullman – Uma Questão de Química Benny Safdie – The Curse Luke Tennie – Shrinking Olivia Washington – Sou de Virgem Jessica Williams – Shrinking Melhor Performance Revelação em Série Clark Backo – The Changeling Aria Mia Loberti – All the Light We Cannot See Adjani Salmon – Dreaming Whilst Black Keivonn Montreal Woodard – The Last of Us Kara Young – Sou de Virgem

    Leia mais
  • Filme

    Byun Hee-bong, ator de “O Hospedeiro” e “Okja”, morre aos 81 anos

    18 de setembro de 2023 /

    O veterano ator sul-coreano Byun Hee-bong, conhecido por suas colaborações com o diretor Bong Joon-ho (“Parasita”), faleceu aos 81 anos nesta segunda-feira (18/9), após complicações relacionadas ao retorno de um câncer de pâncreas. A informação foi confirmada por sua família à imprensa local. Byun iniciou sua carreira no teatro antes de se tornar dublador na rede de televisão estatal MBC em 1966. Na TV, destacou-se em séries como “The First Republic” (1981) e “The Joseon Dynasty 500 Years: Seouljungmae” (1985).   Parceria com diretor de “Parasita” Apesar da longa carreira, Byun Hee-bong só foi ganhar notoriedade internacional após suas colaborações com o diretor Bong Joon-ho. Ele trabalhou em quatro filmes do cineasta: “Cão que Ladra Não Morde” (2000), “Memórias de um Assassino” (2003), “O Hospedeiro” (2006) e “Okja” (2017). Sua atuação em “O Hospedeiro” lhe rendeu diversas indicações a prêmios de melhor ator coadjuvante na Coreia e na Ásia, convertendo duas delas em vitórias no Asia Pacific Film Festival e no Blue Dragon Awards da Coreia. Ele também foi premiado com a Ordem Eungwan de Mérito Cultural em 2020, a segunda maior condecoração cultural da Coreia do Sul.   Últimos trabalhos Byun continuava ativo até recentemente. Ele foi um ator regular em séries como “Something About 1%” (2003), “My Girlfriend Is a Gumiho” (2010) e “Grandpas Over Flowers Investigation Team” (2014-15). Sua última aparição na tela foi em 2019, na comédia “By Quantum Physics: A Nightlife Venture” e na série dramática “My Lawyer, Mr. Jo 2: Crime and Punishment”, que é uma sequência da série de 2016 “My Lawyer, Mr. Jo”.

    Leia mais
  • Filme

    A Noite das Bruxas: Novo mistério de Agatha Christie é principal estreia de cinema

    13 de setembro de 2023 /

    O novo filme de mistério “A Noite das Bruxas” volta a trazer o detetive Hercule Poirot, vivido por Kenneth Brannagh, de volta aos cinemas. Com distribuição modesta em 600 salas, ele é lançamento mais amplo desta quinta (14/9) e terá a companhia da comédia brasileira “Tire 5 Cartas”, entre os principais lançamentos da semana, que também incluem o média metragem de Pedro Almodóver “Estranha Forma de Vida”, o relançamento comemorativo do cult sul-coreano “Old Boy”, o suspense intenso “Sem Ar”, a animação brasileira “A Ilha dos Ilus” e outros títulos. Confira detalhes e trailers abaixo.   A NOITE DAS BRUXAS   O terceiro filme recente de mistérios de Agatha Christie, dirigido e estrelado por Kenneth Brannagh como o detetive Hercule Poirot, adapta um dos últimos e menos conhecidos livros da escritora britânica, em contraste com as produções anteriores, “Assassinato no Expresso Oriente” (2017) e “Morte no Nilo” (2022), baseadas em obras populares. Isso permite ao roteirista Michael Green tomar muitas liberdades com a história, que encontra Poirot já aposentado em Veneza, onde é persuadido por sua amiga Ariadne Oliver (interpretada por Tina Fey, de “30 Rock”) a participar de uma sessão espírita. O objetivo é descobrir se a médium Joyce (Michelle Yeoh, vencedora do Oscar por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) é uma farsante. O evento ocorre no palazzo onde uma mulher chamada Alicia morreu sob circunstâncias misteriosas. Durante a sessão, um dos convidados morre, instigando Poirot a iniciar uma investigação para identificar o assassino entre os presentes. O filme conta com um elenco internacional, que inclui Kelly Reilly (“Yellowstone”) como Rowena Drake, Jamie Dornan e Jude Hill (ambos do premiado filme “Belfast” de Branagh), e se destaca por seu design de produção e atmosfera gótica. Diferentemente das outras obras, esta pende para o fantástico, incluindo elementos sobrenaturais, aproximando-se do terror, embora preserve a essência de um mistério de Poirot.   TIRE 5 CARTAS   O novo filme de Diego Freitas (“Depois do Universo”) é uma comédia de trambiqueiros com acenos sobrenaturais. A trama se concentra em Fátima, interpretada por Lilia Cabral (“Divã”), uma taróloga que engana seus clientes com a cumplicidade de seu marido Lindoval (Stepan Nercessian, de “Os Parças”), ex-cover de Sidney Magal. A reviravolta ocorre quando um anel valioso e roubado entra em cena. Fátima decide ficar com o anel e foge para São Luís do Maranhão, sua terra natal, desencadeando uma série de eventos. O filme se destaca por ser a maior produção cinematográfica inteiramente rodada em São Luís e não deixou de incluir talentos locais, como Áurea Maranhão e César Boaes. Além disso, o elenco conta com participações especiais dos cantores Alcione e Sidney Magal, e influenciadores digitais como Thaynara OG e Mathy Lemos.   ESTRANHA FORMA DE VIDA   O mini western queer de 31 minutos de Pedro Almodóvar se desenrola em torno dos personagens Jake e Silva, vividos por Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) e Pedro Pascal (“The Last of Us”). Ambos foram um casal secreto 25 anos atrás e agora têm ocupações conflitantes: Jake se tornou o xerife da cidade desértica de Bitter Creek, enquanto Silva reaparece em sua vida com objetivos inicialmente misteriosos. Silva busca reacender um antigo romance, mas Jake enfrenta um dilema moral ligado às suas responsabilidades como xerife. O filme examina temas de amor, responsabilidade e conflito interno. A produção abrange não apenas as tensões românticas, mas também dilemas éticos, já que ambos os personagens se encontram ligados a uma busca por um jovem fora da lei. Esta complexa teia de eventos leva a uma prova de lealdade entre Jake e Silva. A trama, mesmo que breve, apresenta um rico pano de fundo visual, com um design de produção patrocinado pela grife francesa Saint Laurent. A obra foi descrita por Almodóvar como sua resposta ao icônico filme “O Segredo de Brokeback Mountain”, e chama atenção por suas escolhas visuais audaciosas, humor e personagens multifacetados, que proporcionam uma nova abordagem ao gênero western, brincando com suas convenções enquanto as homenageia.   OLD BOY   O clássico de Park Chan-wook volta aos cinemas em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. Divisor de águas, “Old Boy” chamou atenção mundial para o cinema sul-coreano ao vencer o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes. E se hoje é aclamado, na época da estreia dividiu opiniões por sua violência e reviravolta chocante. A produção é um thriller psicológico que narra a história de Oh Daesu (Choi Min-sik). Após uma noite de bebedeira, Daesu desaparece e acaba confinado em uma sala por 15 anos, sem saber o motivo ou o responsável por seu cárcere. A televisão se torna seu único contato com o mundo externo, e durante esse período ele descobre que se tornou suspeito de assassinato. Mas a prisão é apenas o começo da história, que deslancha quando Daesu é libertado, também sem motivo aparente, e busca se vingar. Ele tenta desvendar a identidade de seu captor e entender as razões por trás de seu encarceramento privado. O filme é conhecido por sua estrutura cuidadosamente elaborada e pela intensidade emocional, que não se limita apenas à violência física, mas se estende às complexidades dos personagens e suas motivações. O enredo se desenrola de forma a questionar não apenas “quem” é o responsável pelo encarceramento de Daesu, mas também “por que” ele foi aprisionado, tornando-se um estudo aprofundado da condição humana. O roteiro também introduz outros personagens importantes, como uma chef de sushi interpretada por Gang Hye-jung, que se torna uma aliada significativa para Daesu – e que choca o público ao ter seu papel na trama desvendado. Ao longo dos anos, a obra-prima de Park Chan-wook tem sido estudada em detalhes, rendendo diversas críticas e análises. Os elementos de vingança e fatalidade presentes na história costumam ser comparados a peças de vingança de Shakespeare, enquanto a violência foi alinhada ao cinema de Quentin Tarantino. Mas o filme não se destaca só por sua narrativa, mas também por sua realização técnica, incluindo uma cena de luta em que Daesu usa um martelo num corredor que se tornou icônica. Embora violento, “Old Boy” é muito mais pesado em seus aspectos psicológicos, que o tornam uma sessão de cinema realmente desconfortável.   SEM AR   Na linha dos thrillers de sobrevivência com garotas no fundo do mar, o longa de Maximilian Erlenwein (“Stereo”) é mais “Além das Profundezas” (2020) que “Medo Profundo” (2017). A produção alemã é, na verdade, um remake do filme norueguês, que troca a gélida paisagem nórdica por uma praia ensolarada na ilha de Malta. A trama acompanha duas irmãs, May (Louisa Krause) e Drew (Sophie Lowe), em uma situação desesperadora, quando um mergulho totalmente equipado termina com May presa por uma rocha no fundo do mar. A narrativa ganha urgência com a contagem regressiva do suprimento limitado de oxigênio das irmãs. A relação já tensa entre as duas é extrapolada pela necessidade iminente de sobrevivência, especialmente quando Drew tem que tomar decisões cruciais para salvar May num local sem suprimento ou outros habitantes que possam ajudá-la. O filme se destaca principalmente pela sua fotografia subaquática e pelas atuações de Krause e Lowe, que conseguem transmitir a tensão e o desespero da situação de forma convincente. Enquanto May é apresentada como a mais experiente e calma, Drew se revela uma personagem igualmente competente e engenhosa em situações críticas. A narrativa evita clichês comuns em filmes de suspense e sobrevivência, optando por um desenvolvimento mais realista dos eventos.   A ÚLTIMA RAINHA   Ambientado na Argélia do século 16, o épico histórico explora a aliança frágil entre o Rei Salim Toumi (Tahar Zaoui) e o pirata Aruj (Dali Benssalah) para derrotar os ocupantes espanhóis. Quando o rei é assassinado, o reino entra em caos. A Rainha Zaphira, interpretada por Adila Bendimerad, que também co-escreveu, co-dirigiu e co-produziu o filme, emerge como uma figura de resistência. A obra é a estreia na direção de longas de Damien Ounouri e Bendimerad, e teve trajetória em festivais, incluindo Veneza, onde encontrou receptividade, especialmente entre o público da diáspora argelina. A trama mergulha na história de Zaphira, inicialmente uma mulher politicamente ingênua que se transforma após a morte do rei. O enredo engloba a tensão sexual e a possível traição envolvendo Aruj, destacando principalmente cenas eletrizantes de diálogo entre Benssalah e Bendimerad. O filme também foi notado pelo seu vestuário opulento e sequências de ação ambiciosas, embora tenha como pontos negativos o excesso de didatismo para apresentar o pano de fundo histórico para o público internacional.   A ILHA DOS ILUS   O primeiro longa animado de Goiás a estrear no cinema acompanha Pocó, que está pronto para nascer e viver sua vida de cachorro. Porém, é enviado para uma família errada, o que o obriga a voltar para a Ilha dos Ilús, local mítico onde todos os animais “vivem” antes de nascerem. Inconformado, Pocó quer conhecer sua verdadeira família, mesmo que, para isso, precise descobrir a todo custo uma passagem secreta, que somente Rinco, o lider do clã dos animais rejeitados, sabe encontrar. Sua melhor amiga Oli o ajuda nessa jornada, só que ela é uma espiã da Gakra, uma réptil maligna que pretende invadir a ilha e abalar todo o reino animal. Voltado para crianças de 5 a 12 anos, o filme de Paulo G C Miranda venceu a categoria de Melhor Longa de Animação no Festival Infantil de Moscou (Rússia).   PESSOAS HUMANAS   Este suspense B panamenho-brasileiro de 2018 acompanha James, um imigrante colombiano que integra uma organização criminosa nos Estados Unidos, mas precisa voltar à sua terra natal, Medelín, com um único objetivo: conseguir um fígado e contrabandeá-lo de volta para os Estados Unidos. Nessa viagem, ele encontra outros criminosos, incluindo um brasileiro chamado João, e revive memórias de seu próprio passado violento. O papel de João é vivido por um brasileiro de verdade, o ator Roberto Birindelli (de “Dom”), mas o protagonista colombiano é interpretado pelo venezuelano Luis Fernandez, mais conhecido por novelas locais.   AFTER: PARA SEMPRE   O casal Tessa (Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes Tiffin) vai tentar nova reconciliação, após quatro vexames de bilheteria e crítica. Com menos cenas quentes, o quinto filme pelo menos justifica porque a franquia se chama “After”. Uma dica: Hardin escreve um livro. Mas a dura verdade é que o romance do casal demonstrou não ter futuro desde o primeiro filme. Com míseros 17% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o “After” inicial refletiu sua origem como fanfic ao materializar todos os clichês do gênero, com uma protagonista romântica recatada que encontra um rebelde bonitão e “perde a cabeça”. Mas o clima quentinho de “Cinquenta Tons de Cinza” sem perversões e para adolescentes empolgou muitas meninas. Assim, veio a continuação, “After: Depois da Verdade”, considerada ainda pior com apenas 14% de aprovação. E com faturamento de apenas US$ 2 milhões nas bilheterias dos EUA em 2020 – antes da pandemia! Finalmente, “After – Depois do Desencontro” (2021) conseguiu realizar a façanha que todos esperavam: atingiu 0% com a crítica, mantendo a bilheteria pingada de US$ 2 milhões no mercado doméstico. O desempenho crítico não piorou com “After: Depois da Promessa”, porque 0% é o limite, mas a bilheteria caiu para US$ 1 milhão no ano passado. Que expectativa se pode ter agora em relação ao quinto título? A direção destes últimos é de Castille Landon, que tem planos de fazer pelo menos mais dois longas. Seríssimo.   MIRANTE   O mirante é a janela de um apartamento em Porto Alegre em que o diretor Rodrigo John registra as mudanças do Brasil durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas janelas no centro da cidade, o lado de fora e o de dentro se sobrepõem.

    Leia mais
  • Filme

    A Bailarina: Thriller de ação sul-coreano ganha teaser sangrento

    8 de setembro de 2023 /

    A Netflix divulgou o pôster e o teaser de “A Bailarina”, novo thriller de ação sul-coreano, que chegará no serviço de streaming no dia 6 de outubro. A prévia combina a leveza do balé com a violência dos filmes de vingança, e destaca a atriz Jeon Jong Seo (a Tóquio de “La Casa de Papel: Coreia”) em cenas sangrentas. A protagonista é uma ex-guarda-costas profissional especializada em artes marciais, lutas com espadas e armas de fogo. Ela tem uma amiga bailarina por quem arrisca a vida em nome de uma vingança. O filme é escrito e dirigido por Lee Chung Hyun, que anteriormente fez o suspense “A Ligação”, também disponível na Netflix. E o elenco ainda inclui Park Yoo-Rim (“Drive My Car”) e o estreante Kim Ji-Hoon. A estreia está marcada para 6 de outubro.

    Leia mais
  • Filme

    10 Filmes: As principais estreias para ver em casa

    21 de julho de 2023 /

    Bastante eclética, a programação de cinema em casa desta semana tem comédia de ação, thriller sul-coreano, drama brasileiro, suspenses, romances e punk rock. Confira abaixo a seleção com os 10 principais lançamentos para ver em streaming.   CLONARAM TYRONE! | NETFLIX   A comédia estrelada por John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) e Jamie Foxx (“Dupla Jornada”) combina humor, sci-fi e ação com o estilo do cinema blaxploitation dos anos 1970. Na trama, Boyega interpreta Fontaine, um traficante de drogas que deveria estar morto após ser baleado por seu rival. Só ele que nunca levou o tiro, que atingiu outra pessoa exatamente igual. Ao investigar o mistério, ao lado de Yo-Yo (Teyonah Parris, de “WandaVision”) e do cafetão Slick Charles (Foxx), Fontaine descobre o plano de uma misteriosa organização para clonar a população negra. A direção é de Juel Taylor (roteirista de “Creed II”), que também escreveu o roteiro ao lado de Tony Rettenmaier (“Space Jam 2: Um Novo Legado”).   A BRUXA – PARTE 1: A SUBVERSÃO | HBO MAX   O thriller sul-coreano gira em torno de Ja-yoon (interpretada pela estreante Kim Da-mi), uma adolescente talentosa que vive uma vida pacata em uma cidadezinha rural, até aparecer em um programa de talentos na televisão e atrair a atenção de figuras de seu passado esquecido. É que a jovem aparentemente normal escapou de uma instalação governamental secreta quando criança e possui habilidades especiais. Perseguida, Ja-yoon começa a descobrir seus poderes e a enfrentar uma série de conflitos e lutas – intensas, acrobáticas e criativas – , enquanto tenta desvendar os mistérios de sua origem e identidade. Visualmente impressionante, com sequências de ação de tirar o fôlego e uma estética futurista industrial que contrasta com a simplicidade da vida rural de Ja-yoon, o filme de 2018 é a primeira parte de uma trilogia do diretor Park Hoon-jung (“Nova Ordem”), que lançou a segunda parte nos cinemas no ano passado.   SEDE ASSASSINA | VOD*   A estreia em Hollywood do cineasta argentino Damian Szifrón (“Relatos Selvagens”) é um thriller policial sobre a caça a um sniper assassino. Profissional que mata seus alvos à distância sem deixar pistas, o serial killer escapa de todas as tentativas de captura, até que uma policial inexperiente é recrutada para o caso num palpite do chefe da investigação, e demonstra que seu perfil desajustado pode ser a chave para entender a mente desse assassino. O elenco destaca Shailene Woodley (“Divergente”), Ben Mendelsohn (“Capitã Marvel”) e Jovan Adepo (“Babilônia”). ASSASSINO SEM RASTRO | HBO MAX   Mais um thriller de ação de Liam Neeson (“Busca Frenética”), que mesmo após completar 70 anos segue dando tiros e correndo sem parar – com ajuda de dublês. Desta vez, ele vive um assassino experiente na mira do FBI. Quando se recusa a concluir um trabalho para uma organização criminosa, vira um John Wick da Terceira Idade para caçar e matar as pessoas que o contrataram, antes que elas – ou o FBI – o encontrem primeiro. Para complicar, sua memória começa a vacilar e ele é forçado a questionar todas as suas ações, inclusive em quem pode confiar. A direção é de outro veterano: Martin Campbell, que assinou dois filmes de “007”. Isto ajuda “Assassino sem Rastro” a ser melhor que “Agente das Sombras”, “Missão Resgate”, “Na Mira do Perigo”, “Legado Explosivo” e outros thrillers genéricos recentes da carreira do ator.   DESEJO PROIBIDO | VOD*   O novo drama romântico do polonês Tomasz Mandes, diretor da franquia “365 Dias”, tem todos os defeitos que os fãs de erotismo soft minimizam. O novelão com atores são ruins de corpos belos gira em torno de uma mulher mais velha, que se envolve com um instrutor de paraquedismo 15 anos mais novo. O affair se complica quando a filha da mulher resolve aparecer sem avisar e fica furiosa ao descobrir a relação, decidindo fazer de tudo para acabar com o romance, inclusive se oferecer para o amante da própria mãe. O protagonista masculino é um dos galãs de “365 Dias”, o italiano Simone Susinna, atual affair da cantora Anitta.   A FELICIDADE DAS COISAS | MUBI   A coisa que a protagonista (Patrícia Saravy, de “Tentei”) do drama nacional imagina que possa lhe trazer felicidade é uma piscina, que ela sonha em construir para os filhos na modesta casa de praia em que mora com a mãe. Ela está grávida do terceiro filho e os problemas financeiros tornam cada vez mais difícil ser feliz, mas ela insiste, lutando por seu objeto de desejo, contra tudo e todos, como um símbolo de resistência por suas crianças. A diretora Thais Fujinaga (“A Cidade onde Envelheço”) se inspirou em sua infância para conceber seu segundo longa, que foi filmado na região em que passava os verões na adolescência. Os críticos de carteirinha gostaram. “A Felicidade das Coisas” venceu o prêmio de Melhor Estreia Brasileira, entregue pela Abraccine na Mostra de São Paulo de 2021.   NADA É POR ACASO | AMAZON PRIME VIDEO   O drama espírita nacional acompanha duas mulheres desconhecidas que, após muitos encontros furtuitos, percebem estar ligados por laços formados além dessa vida. Curiosamente, o diretor Márcio Trigo, que estreia no cinema, é mais conhecido por programas humorísticos do Multishow, como “Treme Treme”, “Xilindró” e “Multi Tom”. O elenco destaca Giovanna Lancellotti (“Temporada de Verão”), Mika Guluzian (“Pacto de Sangue”) e Rafael Cardoso (“Salve-se Quem Puder”).   VERGEL | VOD*   Em pleno verão, uma mulher brasileira (Camila Morgado, de “Bom Dia, Verônica”) espera o corpo do seu marido que foi morto durante as férias do casal na Argentina. A burocracia é tanta e a espera tão longa que ela começa a perder a noção do tempo e o senso de realidade. O apartamento onde ela está hospedada é cheio de plantas, que são quase personagens, mas ela sequer consegue cuidar delas. Até que uma vizinha (Maricel Álvarez, de “O Tradutor”) se oferece para ajudar a regar e a mulher encontra nessa desconhecida alguém com quem compartilhar sua dor. Drama minimalista de confinamento, o filme da cineasta argentina Kris Niklison (“Diletante”) também registra a última performance de Maria Alice Vergueiro (“Tapa na Pantera”), falecida em 2020.   RUDE BOY | MUBI   O clássico “perdido” de 1980 co-dirigido por Jack Hazan e David Mingay, é um retrato do cenário punk britânico no auge da banda The Clash. O filme foi rodado durante a produção do álbum “Give ‘Em Enough Rope”, mas ganhou proeminência após o grande sucesso comercial do álbum duplo “London Calling”. O enredo principal se concentra em Ray Gange, um jovem à deriva (que também é um dos roteiristas), que passa de empregado de uma sex shop em Soho a roadie do The Clash. Embora ele se torne parte do círculo interno da banda, Gange representa tudo o que a banda se opõe: a intolerância e a política reacionária. A trama do filme é construída em torno das sessões de gravação e performances ao vivo do The Clash, incluindo o concerto “Rock Against Racism”, que aconteceu em Victoria Park em 1978. Embora o filme tenha estrutura narrativa inconsistente, a força da música e das performances do The Clash compensa tudo, fornecendo um retrato autêntico da banda em seu auge. “Rude Boy” também é lembrado por sua polêmica devido à insatisfação da banda com uma subtrama que difamava os jovens negros em Londres durante a era Thatcher. O grupo até tentou desautorizar o filme. Entretanto, a passagem do tempo o transformou em um documento valioso. Ainda que amargo, é um testemunho do auge do punk e um retrato da época, com uma trilha repleto de clássicos do Clash, como “Career Opportunities”, “I’m So Bored With the USA”, “Stay Free” e “I Fought The Law”.   THE PUNK SINGER | FILMICCA   O documentário retrata a vida e a carreira de Kathleen Hanna, uma figura influente na cultura punk e no universo feminista, e ícone do movimento riot grrrl dos anos 1990. Dirigido por Sini Anderson, o filme demonstra a importância de Hanna para o rock alternativo americano, como vocalista da influente banda Bikini Kill, e sua luta contra a doença de Lyme, que levou ao fim da banda em 2005. A narrativa é construída a partir de uma rica coleção de material de arquivo, incluindo performances ao vivo, entrevistas de vários roqueiros lendários e momentos pessoais, que ilustram a energia e a paixão de Hanna tanto no palco quanto fora dele. A história de Hanna é contada de forma cronológica, desde seus primeiros dias no Bikini Kill, passando pela fundação do movimento riot grrrl, sua influência no Nirvana e sua saída abrupta da cena musical devido à doença de Lyme. O filme também destaca a relação de Hanna com seu marido, Adam Horowitz, também conhecido como Ad-Rock dos Beastie Boys, e a importância de seu apoio durante a fase mais difícil de sua vida. O documentário termina com um concerto de tributo a Hanna em 2010, onde várias bandas interpretam suas músicas e ela mesma se apresenta com seu novo projeto musical, Julie Ruin. Depois disso, a cantora ainda lançou o projeto punk eletrônico Le Tigre. Mas só foi superar a doença em 2015, situação que lhe permitiu dar uma reviravolta. Depois de colocar um The à frente da banda Julie Ruin e lançar dois álbuns, ela retomou o Bikini Kill em 2019. As riot grrls originais tiveram os planos da grande volta atrapalhados pela pandemia, mas tocaram em vários festivais nos últimos dois anos e permanecem juntas até hoje.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

    Leia mais
  • Filme

    Estrela de “Round 6” define primeiro filme da carreira

    2 de abril de 2023 /

    A atriz e modelo sul-coreana Hoyeon, indicada ao Emmy por seu papel em “Round 6”, fará sua estreia nos cinemas. Ela foi escalada em “Hope”, um thriller de elenco internacional dirigido por Na Hong-Jin. Ela vai se juntar ao casal Michael Fassbender e Alicia Vikander (ambos de “A Luz Entre Oceanos”) no primeiro projeto do aclamado diretor sul-coreano desde o sucesso sobrenatural “O Lamento”, de 2016. Hoyeon interpretará uma policial no filme, que vai acompanhar os residentes da cidade portuária de Hopo Port, local onde foi feita uma misteriosa descoberta. Em pouco tempo, os moradores se veem em uma luta desesperada pela sobrevivência contra algo que nunca foi visto antes. “Hoyeon tem tudo a ver com o que imaginei para [a personagem] Sung-Ae”, disse o diretor em comunicado. “Sua energia ousada e brilhante será uma grande fonte de força para o filme”. Casting adicional e pré-produção estão em andamento para as filmagens que ocorrerão ainda este ano na Coreia. Segundo informações, Fassbender e Vikander, que são casados, falarão em inglês no filme, marcando seu segundo trabalho em conjunto após atuarem juntos em “A Luz Entre Oceanos”. Hoyeon já era uma modelo famosa antes de se tornar a primeira artista de língua não-inglesa a ganhar o prêmio de Melhor Atriz em Série Dramática no SAG Awards por “Round 6”. Ela também foi a primeira coreana indicada a Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática no Emmy Awards. Depois desse feito, as principais agências de Hollywood disputaram sua preferência para representá-la. Além de “Hope”, Hoyeon será vista em breve na série de suspense “Disclaimer”, da Apple TV+, desenvolvida por Alfonso Cuaron, e também fará parte do elenco do filme “The Governesses”, de Joe Talbot, junto com Lily-Rose Depp e Renate Reinsve, mas, embora anunciadas antes, estas filmagens só começarão após a conclusão dos trabalhos de “Hope”. .

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie