“Ainda Estou Aqui” recebe três indicações ao Prêmio Platino
Filme de Walter Salles disputa Melhor Filme Ibero-Americano, Melhor Direção e Melhor Atriz com Fernanda Torres
“Argentina 1985” é o grande vencedor dos Prêmios Platino 2023
Os Prêmios Platino 2023, considerados o “Oscar Ibero Americano”, consagraram o filme argentino “Argentina, 1985”, dirigido por Santiago Mitre e estrelado por Ricardo Darín. Na premiação realizada na noite de sábado (22/4), o drama de época conquistou cinco prêmios, incluindo Melhor Ficção, Melhor Ator para Darín, Roteiro, Direção de Arte e o troféu de Educação e Valores. Embora tenha perdido o Oscar de Melhor Filme Internacional para o alemão “Nada de Novo no Front”, “Argentina, 1985” se destacou entre os ibero-americanos e conquistou também o Prêmio do Público, mostrando que a história do promotor Julio Strassera, encarregado do primeiro processo que a sociedade civil argentina promoveu contra os criminosos da Ditadura Militar no país, foi uma luta importante para diferentes públicos pelo mundo. Outros destaques da noite foram o ator porto-riquenho Benício Del Toro, que recebeu o Platino em homenagem à sua carreira, e o filme espanhol “As Bestas”, de Rodrigo Sorogoyen, que levou prêmios importantes como Melhor Direção, Edição de Som e Melhor Montagem, além do Platino de Melhor Ator Coadjuvante para Luis Zahera. O cinema europeu ainda teve Laia Costa premiada como Melhor Atriz em longa de ficção por “Cinco Lobitos”, de Alauda Ruiz de Azúa. Na categoria de séries, o grande vencedor foi “Notícia de Um Sequestro”, do chileno Andrés Wood, que levou os prêmios de Melhor Série do Público, Melhor Criador de Série para Wood, Melhor Atriz para a colombiana Cristina Umaña, Melhor Atriz Coadjuvante para a também colombiana Majida Issa e, é claro, o de Melhor Série de Ficção. Apesar de não ter emplacado indicados entre os finalistas deste ano, o Brasil marcou presença na premiação com o ator Alejandro Claveaux e a cantora Letrux, que representaram o país e cantaram “País Tropical”, de Jorge Benjor, em um número que contou com arranjos mais “latinizados” da canção, com direito a capoeirista e passista no palco. A premiação também evidenciou um desafio enfrentado pelo cinema latino-americano: a ampliação da carreira dos filmes em todo o continente. Eloísa López-Gómez, distribuidora brasileira e uma das votantes do país nos Prêmios Platino, destacou a necessidade de investir mais na distribuição e na divulgação das produções, tanto entre os países latinos de língua espanhola entre si, mas principalmente das produções brasileiras em um mercado tão vasto quanto o ibero-americano. Sem serem vistos, os filmes brasileiros tem poucas chances de serem premiados. “Argentina, 1985” teve distribuição mundial da Amazon Prime Video.
Cerimônia anual do Prêmio Platino é cancelada no México
O Prêmio Platino, mais importante evento anual de premiação de cinema e TV da Ibero-América, adiou indefinidamente sua 7ª edição, citando preocupações com a pandemia de coronavírus. Programado para 3 de maio, no México, a premiação também pretendia realizar um evento para o mercado, que tinha expectativa de reunir cerca de 300 produtores e 700 profissionais da indústria, com o objetivo de promover alianças e projetos na comunidade audiovisual ibero-americana. “Por respeito e solidariedade à nossa sociedade, e para apoiar e contribuir com as ações de prevenção e regulação da saúde recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os organizadores do Prêmio Platin, a Entidade de Gerenciamento de Direitos dos Produtores Audiovisuais da Espanha (EGEDA) e a Federação Ibero-Americana de Produtores de Cinema e Fotografia (FIPCA) anunciam que a 7ª edição dos prêmios foi adiada, sem nova data”, diz o comunicado oficial. No entanto, a votação online do público, com base nas indicações, foi mantida e os vencedores serão anunciados posteriormente.
O Cidadão Ilustre é o grande vencedor do Prêmio Platino 2017
A quarta edição Prêmio Platino, que contempla os destaques do ano no cinema Ibero-americano, consagrou o filme argentino “O Cidadão Ilustre”, de Andrés Duprat, vencedor de três troféus: Melhor Filme, Ator (para Oscar Martínez) e Roteiro (para o diretor Duprat). O Brasil foi representado na premiação com o troféu de Melhor Atriz para Sonia Braga, por sua atuação em “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. Saiba mais aqui. Pedro Almodóvar foi eleito o Melhor Diretor por “Julieta”, que também conquistou o prêmio de Melhor Canção Original. Mas o filme mais premiado do evento foi a fantasia “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, que levou quatro troféus por categorias técnicas: Edição, Direção de Arte, Fotografia e Edição de Som. O filme do espanhol J.A. Bayona é uma coprodução da Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, falada em inglês com elenco hollywoodiano e orçamento de blockbuster. Durante a cerimônia, foi anunciado ainda que a próxima edição do Prêmio Platino será realizada no México. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Prêmios Platino 2017 Melhor Filme “O Cidadão Ilustre”, de Andrés Duprat Melhor Direção Pedro Almodóvar, por “Julieta” Melhor Ator Oscar Martínez, por “O cidadão ilustre” Melhor Atriz Sonia Braga, por “Aquarius” Melhor Roteiro Andrés Duprat, por “O Cidadão Ilustre” Melhor Edição, Direção de Arte, Fotografia e Edição de Som “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Canção Original Alberto Iglesias, por “Julieta” Melhor Animação “Psiconautas: Los Niños Olvidados” Melhor Documentário “Nacido em Siria”, de Hernán Zin Melhor Filme de Estreia “De Longe te Observo”, de Lorenzo Vigas Melhor Minissérie ou Série “Quatro estações em Havana” Prêmio de Platino de Honra Edward James Olmos
Sonia Braga vence o Prêmio Platino de Melhor Atriz por Aquarius
A brasileira Sonia Braga venceu o Prêmio Platino do Cinema Iberoamericano de Melhor Atriz por “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. A cerimônia de premiação aconteceu na noite de sábado (22/7), na Espanha. Curiosamente, ela tinha sido homenageada com um prêmio pela carreira na primeira edição do Prêmio Platino, criado em 2013 para se tornar uma espécie de Oscar das línguas portuguesa e espanhola, ao contemplar os destaques de cada ano no cinema produzido na Ibero-América. Logo após ser premiada, Sonia conversou com a imprensa internacional e afirmou que tem orgulho da experiência com o longa. “Aquarius é o filme mais importante que já fiz”, disse ela, que estrelou clássicos do cinema como “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985), de Hector Babenco, e “Dona Flor e seus Dois Maridos” (1976), de Bruno Barreto. Veja a lista completa dos vencedores do Prêmio Platino 2017 aqui.
Troféu do cinema ibero-americano premia Aquarius e Boi Neon
A 3ª edição do Prêmio Fênix Ibero-Americano de Cinema consagrou o filme chileno “Neruda”, de Pablo Larraín, e destacou duas produções brasileiras, “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, e “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro. Os filmes brasileiros levaram dois troféus cada: Melhor Direção e Atriz (Sônia Braga) para “Aquarius”, e Melhor Roteiro (Mascaro) e Fotografia (Diego García) para “Boi Neon”. “Neruda”, por sua vez, ficou com quatro prêmios. Além de Melhor Filme, conquistou os troféus de Montagem, Direção de Arte e Figurino. Para completar, o thriller de época argentino “O Clã” também levou dois prêmios, com destaque para o de Melhor Ator conquistado para o veterano Guillermo Francella. Entre os documentários, “Tempestade” não deixou chances para os concorrentes, vencendo os três troféus disponíveis na categoria. O Prêmio Fênix Ibero-Americano de Cinema é uma das duas premiações recentes que buscam ser consideradas o “Oscar ibero-americano”. A outra é o Prêmio Platino. Curiosamente, ambos foram criados no mesmo ano, com suas primeiras edições realizadas em 2014. No ano passado, o Fênix elegeu outro filme de Pablo Larraín, “O Clube”, como melhor do ano, enquanto o Platino preferiu o colombiano “O Abraço da Serpente”, de Ciro Guerra. Vencedores do prêmio Fênix do Cinema Ibero-Americano 2016 Melhor Filme “Neruda” Melhor Diretor Kleber Mendonça Filho, por “Aquarius” Melhor Atriz Sônia Braga, por “Aquarius” Melhor Ator Guillermo Francella, por “O Clã” Melhor Roteiro Gabriel Mascaro, por “Boi Neon” Melhor Direção de Fotografia Diego García, por “Boi Neon” Melhor Montagem Hervé Schneid, por “Neruda” Melhor Direção de Arte Estefania Larrain, por “Neruda” Melhor Figurino Muriel Parra, “Neruda” Melhor Som Vicente D’Elia e Leandro de Loredo, por “O Clã” Melhor Trabalho de Exibição “Os 33” Melhor Trilha Sonora Original Leonardo Heiblum e Jacobo Lieberman, por “Tempestade” Melhor Documentário “Tempestade” Melhor Direção de Fotografia de Documentário Ernesto Pardo, por “Tempestade” Prêmio pela Carreira Alejandro Jodorowsky
Colombiano O Abraço da Serpente é o grande vencedor do Prêmio Platino 2016
O filme colombiano “O Abraço da Serpente” foi o grande vencedor da terceira edição dos Prêmios Platino de Cinema Ibero-Americano. O terceiro longa de Ciro Guerra (“As Viagens do Vento”) levou sete prêmios, incluindo Melhor Filme e Direção, no evento que busca se firmar como um Oscar do cinema falado em espanhol e português. “Compartilho este prêmio com as comunidades amazônicas que nos abriram seu mundo”, disse Ciro Guerra em seu agradecimento. Filmado em preto e branco, o filme se baseia em relatos de dois cientistas e exploradores da região amazônica e acompanha a história de um índio em dois tempos: na juventude em que desconfiava dos brancos e numa idade mais avançada, quando se tornou um xamã desiludido (leia a crítica completa). Das oito categorias em que estava indicado, “O Abraço da Serpente” não levou apenas o prêmio de Melhor Roteiro, vencido pelo chileno “O Clube”, escrito por Pablo Larraín, Guillermo Calderón e Daniel Villalobos. As demais vitórias aconteceram nas chamadas categorias técnicas – Melhor Fotografia, Edição, Direção de Arte, Som e Música Original. O cinema argentino também foi comemorado nas categorias de atuação, com os prêmios para Dolores Fonzi por seu papel em “Paulina” e para Guillermo Francella em “O Clã”. Além disso, Ricardo Darín foi ovacionado pelos cerca de 2 mil espectadores presentes na festa quando subiu ao palco para receber o troféu especial Platino de Honra por sua carreira. Nenhum filme brasileiro concorria à premiação, que aconteceu no domingo (24/7) no Centro de Convenções de Punta del Este, no Uruguai. Mesmo assim, “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert levou um prêmio fora de competição. Entregue pela vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 1992, a guatemalteca Rigoberta Menchú, o drama nacional recebeu o Prêmio Platino de Cinema e Educação em Valore. Vencedores do Prêmio Platino 2016 Melhor filme “O abraço da serpente” (Colômbina, Venezuela e Argentina) Melhor diretor Ciro Guerra (“O abraço da serpente”) Melhor ator Guillermo Francella (“O clã”) Melhor atriz Dolores Fonzi (“Paulina”) Melhor roteiro Pablo Larraín, Guillermo Calderón e Daniel Villalobos (“O clube”) Melhor animação “No Mundo da Lua” (Espanha) Melhor documentário “O Botão de Pérola” (Chile e Espanha) Melhor edição Etienne Boussac e Cristina Gallego (“O abraço da serpente”) Melhor direção de arte Angélica Perea (“O abraço da serpente”) Melhor direção de fotografia Carlos García e Marco Salavarria (“O abraço da serpente”) Melhor música original Nascuy Linares (“O abraço da serpente”) Melhor direção de som Carlos García e Marco Salaverría (“O abraço da serpente”) Melhor filme de diretor estreante “Ixcanul” (Guatemala)
Ricardo Darín será homenageado pelo “Oscar Ibero-Americano”
O ator argentino Ricardo Darín será homenageado com o Prêmio Platino de Honra do Cinema Ibero-Americano em 2016. Em comunicado, os organizadores do prêmio “reconhecem o carisma e o talento com os quais o ator seduziu milhões de espectadores na região ibero-americana e no mundo”. Além de homenageado, Darín também é candidato, pela segunda vez, ao prêmio de Melhor Interpretação Masculina, pelo papel no filme espanhol “Truman”, de Cesc Gay. Antes do ator argentino, a brasileira Sonia Braga e o espanhol Antonio Banderas também foram homenageados pelo evento, que, apesar de recente, tenta se posicionar como uma espécie de Oscar para o cinema ibero-americano (basicamente, falado em espanhol e português). Em sua terceira edição, o Prêmio Platino não selecionou nenhum filme brasileiro entre seus concorrentes. Dois longas lideram as nomeações, citados em oito categorias: “O Abraço da Serpente”, do colombiano Ciro Guerra, e “Ixcanul”, do guatemalteco Jayro Bustamante. Além deles, também aparecem com destaque “O Clube”, do chileno Pablo Larraín, e “O Clã”, do argentino Pablo Trapero, com seis indicações. O prêmio principal, o de Melhor Filme Ibero-Americano, será disputado pelos quatro mencionados e “Truman”, do espanhol Cesc Gay. A cerimônia de premiação está marcada para 26 de julho no Centro de Convenções de Punta del Este, no Uruguai. Confira a lista completa dos indicados aqui.
Cinema brasileiro é ignorado no “Oscar ibero-americano”
A organização dos Prêmios Platino, que a mídia internacional apelidou de “Oscar ibero-americano”, divulgou os indicados a sua 3ª edição. E a lista, voltada ao cinema falado em português e espanhol, ignora totalmente a produção cinematográfica brasileira. Nem “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, nem “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert, para citar as produções nacionais recentes mais premiadas no exterior, receberam indicações. No ano passado, o cinema nacional venceu dois troféus: Melhor Documentário para “O Sal da Terra”, de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, e Melhor Animação para “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu. Neste ano, “Paulina” é o único filme selecionado com alguma participação brasileira, dentro de uma coprodução internacional. Mas o diretor (Santiago Mitre), a equipe técnica e o elenco são argentinos, e o filme só está na disputa dos prêmios de Melhor Fotografia e Atriz (Dolores Fonzi). Dois longas lideram as nomeações, citados em oito categorias: “O Abraço da Serpente”, do colombiano Ciro Guerra, e “Ixcanul”, do guatemalteco Jayro Bustamante. Além deles, também aparecem com destaque “O Clube”, do chileno Pablo Larraín, e “O Clã”, do argentino Pablo Trapero, com seis indicações. O prêmio principal, o de Melhor Filme Ibero-Americano, será disputado pelos quatro mencionados e “Truman”, do espanhol Cesc Gay. A cerimônia de premiação está marcada para 26 de julho no Centro de Convenções de Punta del Este, no Uruguai. Indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2016 Melhor filme “O abraço da serpente” (Colômbina, Venezuela e Argentina) “O clã” (Argentina e Espanha) “El club” (Chile) “Ixcanul” (Guatemala) “Truman” (Espanha e Argentina) Melhor diretor Alongo Ruiplacios (“Güeros”) Cesc Gay (“Truman”) Ciro Guerra (“O abraço da serpente”) Pablo Larraín (“El club”) Pabro Trapero (“O clã”) Melhor ator Alfredo Castro (“El club”) Damián Alcázar (“Magallanes”) Guillermo Francella (“O clã”) Javier Cámara (“Truman”) Ricardo Darín (“Truman”) Melhor atriz Antonia Zegers (“El club”) Dolores Fonzi (“Paulina”) Elena Anaya (“La memoria del agua”) “Inma Cuesta (“La novia”) Penélope Cruz (“Ma Ma”) Melhor roteiro Cesc Gay e Tomás Aragay (“Truman”) Ciro Guerra e Jacques Toulemonde (“O abraço da serpente”) Jayro Bustamante (“Ixcanul”) Pablo Larraín, Guillermo Calderón e Daniel Villalobos (“El club”) Salvador del Solar (“Magallanes”) Melhor animação “Atrapa la bandera” (Espanha) “Don Gato 2: El inicio de la pandilla” (México) “El americano” (México) “El secreto de Amila” (Espanha e Argentina) “Un gallo con muchos huevos” (México) Melhor documentário “Allende mi abuelo Allende” (Chile e México) “Chicas nuevas 24 horas” (Espanha, Argentina, Paraguai, Colômbia e Peru) “El botón de nácar” (Chile e Espanha) “La once” (Chile) “The propaganda game” (Espanha) Melhor edição César Díaz (“Ixcanul”) Eric Williams (“Magallanes”) Etienne Boussac e Cristina Gallego (“O abraço da serpente”) Jorge Coira (“El desconocido”) Pablo Trapero e Alejandro Carrillo Penovi (“O clã”) Melhor direção de arte Angélica Perea (“O abraço da serpente”) Bruno Duarte e Artur Pinheiro (“As mil e uma noites: Volume 2, o desolado”) Jesús Bosqued Maté e Plar Quintana (“La novia”) Sebástian Orgambide (“O clã”) Melhor direção de fotografia Carlos García e Marco Salavarria (“O abraço da serpente”) David Machado, Jaime Fernández e Nacho Arenas (“El desconocido”) Eduardo Cárceres e Julien Cloquet (“Ixcanul”) Federico Esquerro, Santiago Fumagalli e Edson Secco (“Paulina”) Vicente D’Elía e Leandro de Loredo (“O clã”) Melhor música original Alberto Iglesias (“Ma Ma”) Federico Jusid (“Malgallanes”) Lucas Vidal (“Nadie quiere la noche”) Nascuy Linares (“O abraço da serpente”) Pascual Reyes (Ixcanul”) Melhor filme de diretor estreante “600 milhas” (México) “El desconocido” (Espanha) “El patrón: Radiografía de un crimen” (Argentina e Venezuela) “Ixcanul” (Guatemala) “Magallanes” (Peru, Colômbia, Argentina e Espanha)







