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    A Casa quer ser o Parasita espanhol

    10 de maio de 2020 /

    Disponibilizado pela Netflix, o thriller espanhol “A Casa” tem sido comparado, em muitos aspectos, ao premiado filme sul-coreano “Parasita”. Ambos apresentam histórias centradas na inveja e na disparidade de classes sociais. E ambos mostram como essas disparidades resultam em conflitos violentos. Entretanto, enquanto a obra de Bong Joon-ho trouxe um frescor ao cinema mainstream, essa produção de streaming apenas requenta assuntos já discutidos em outros filmes, com qualidade inferior ao que veio antes. Escrito e dirigido por David Pastor e Àlex Pastor (de “Vírus”), o longa-metragem acompanha Javier Muñoz (Javier Gutiérrez), um publicitário veterano tentando reaver as suas glórias do passado. Quando o conhecemos, Javier participa de diversas entrevistas de emprego, exibindo um portfólio de duas décadas atrás. Incapaz de se adaptar aos novos tempos, ele não encontra trabalho em nenhuma agência – ou recusa as ofertas que lhes são feitas. Sem dinheiro para pagar o aluguel, Javier precisa sair do apartamento de luxo onde vivia e se mudar para um bairro afastado. Obcecado com a sua antiga moradia, o protagonista começa a espiar a família de Tomás (Mario Casas), novos moradores do local. Ainda em posse da sua chave, Javier passa a invadir o apartamento, onde ainda se sente em casa. Sua obsessão evolui ao ponto de Javier se aproximar de Tomás com o intuito de recuperar a imagem bem-sucedida que lhe foi tomada. Vale destacar, porém, que embora Tomás pareça ter a vida de comercial de margarina desejada por Javier, esse não a adquiriu com o suor do seu trabalho: o segredo do sucesso de Tomás foi casar-se com a filha do dono de uma grande empresa de transporte. Trata-se, portanto, de uma falsa meritocracia, exposta pelo próprio Tomás em determinado momento. A aparência de sucesso é mais importante do que o sucesso em si. E o jogo de aparências encontra o tabuleiro perfeito na ascensão social predatória do filme: Javier deseja roubar o seu antigo status, literalmente tomando o lugar de Tomás. Esta talvez seja a maior diferença entre “A Casa” e “Parasita”. Pois no caso do longa-metragem sul-coreano, existia uma relação quase de apego ao hospedeiro, enquanto a obra espanhola é movida pela necessidade de conquistar e substituir. Ao fazer esta escolha, os diretores/roteiristas não se esforçam em se distanciar do caminho já trilhado por muitas outras histórias movidas por inveja e ganância, que normalmente seguem a mesma narrativa. Até mesmo os momentos em que o protagonista invade o apartamento e é quase flagrado pelos moradores parecem cópias de outras produções mais bem-sucedidas: como “Enquanto Você Dorme”, para ficar apenas no cinema espanhol. A obviedade da narrativa torna “A Casa” um filme raso. A comparação com “Parasita”, portanto, é também bastante injusta.

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    Cardápio de O Poço tem pratos de capitalismo, comunismo e coronavírus

    15 de abril de 2020 /

    É fortuito que o lançamento em streaming do terror espanhol “O Poço” tenha acontecido justamente no dia em que grande parte do país entrou em uma quarentena devido à ameaça do coronavírus. A obra foi rodada com antecedência e sua estreia já havia sido agendada pela Netflix meses antes do começo da pandemia. Mesmo assim, o primeiro longa dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia rende comparações com a realidade atual. Escrito por David Desola (“Almacenados”) e Pedro Rivero (“Psiconautas, As Crianças Esquecidas”), o roteiro acompanha Goreng (Ivan Massagué), um sujeito que acorda certo dia em uma estranha prisão vertical. Ele divide sua cela com Trimagasi (Zorion Eguileor), que lhe explica o funcionamento daquele lugar: todos os dias, a comida dos prisioneiros é servida no primeiro andar, e uma plataforma flutuante desce os alimentos, andar por andar, até chegar ao final. Quem se encontra nos andares acima se serve à vontade, ao passo que falta comida para quem fica nas camadas inferiores. A relação capitalista é óbvia: enquanto sobram recursos para alguns poucos no topo, que se empanturram de comida até não poderem mais, as pessoas das, digamos, classes mais baixas passam – e até morrem de – fome. É uma lógica explicitada logo de início, quando a narrativa afirma: “Existem três tipos de pessoas. Aqueles que estão em cima, aqueles que estão embaixo e aqueles que caem”. A divisão vertical de classes está muito bem estabelecida. E a ascensão social, tão cara ao neoliberalismo, da-se de maneira arbitrária, quando os “residentes” mudam-se para outros andares aleatórios no início de cada mês. Assim, se no começo Goreng e Trimagasi sobrevivem comendo os restos deixados pelas pessoas dos mais de 40 andares acima, existe a possibilidade de, no mês seguinte, eles passarem para algum dos incontáveis andares abaixo. O individualismo visto no filme encontra reflexos nos noticiários da nova realidade. Enquanto deste lado da tela, os supermercados não dão conta de repor os alimentos que a população está estocando-os sem necessidade, no filme a economia e o bom senso, que poderiam ser soluções possíveis para o dilema dos prisioneiros, mas não aplicadas. Se em vez de comerem tudo o que veem pela frente, os prisioneiros se servissem apenas do necessário, haveria recursos suficientes para todo mundo. Uma solução, digamos, socialista. Mas a solidariedade não prospera contra o individualismo, nessa alegoria sobre o capitalismo selvagem – e sanguinário. Quem está nos andares de cima não fala com quem está embaixo. Cada um só se importa consigo mesmo. E logo até o bem-intencionado Goreng descobre que única maneira de conseguir transmitir uma mensagem humanitária é pelo medo. Uma revolução comunista? Embora a metáfora original seja clara, também é possível relacionar a situação representada no longa com o enfrentamento do coronavírus, em que, ao menos em alguns casos, o medo conseguiu unir diferentes lideranças, diferentes partidos, em uma única causa – embora certas pessoas dos andares de cima prefiram não falar com elas e ignorar o problema. Mas, ao priorizar as metáforas e a necessidade de “passar uma mensagem”, o diretor Galder Gaztelu-Urrutia acaba sacrificando a narrativa em prol do martelamento constante da moral da história. Isto o leva a perder o controle no terceiro ato. Por mais que continue clara, sua mensagem se mostra um mero subterfúgio para cenas violentas que se estendem além da conta. Por outro lado, o tédio, comum a obras sobre de encarceramento, é inexistente. A montagem prioriza uma passagem de tempo acelerada, e meses inteiros se passam em questão de minutos, enquanto o diretor atira metáforas para todos os lados, na esperança de resultar em alguma coisa. A amplitude de possibilidades de interpretações permite que se faça diferentes relações acerca daquilo que é mostrado na tela, mas também decorre da falta de sustentação da trama, tão rala que quase não serve nada em seu prato.

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    A Vida Invisível e Democracia em Vertigem são indicados ao Prêmio Platino

    21 de março de 2020 /

    Mesmo com o cancelamento da cerimônia deste ano, o Prêmio Platino, premiação do cinema Ibero-Americano, manteve o anúncio de seus indicados a melhores artistas e filmes do ano passado, destacando produções espanholas. A 7ª edição da premiação valorizou “La Trinchera Infinita”, do trio Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga, como candidato ao maior número de prêmios, concorrendo em oito categorias. Ele é seguido por “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar, e “Mientras Dure la Guerra”, de Alejandro Amenábar, que disputam sete troféus. Dois longas de diretores brasileiros, “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, e “Monos”, de Alejandro Landes, que é radicado na Colômbia, disputam o prêmio de Melhor Filme com “La Trinchera Infinita” e “Dor e Glória”. A seleção nacional também inclui Carol Duarte, indicada ao prêmio de Melhor Atriz por “A Vida Invisível”, o longa “A Cidade dos Piratas”, de Otto Guerra, como Melhor Animação, e “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, como Melhor Documentário. De acordo com os organizadores da premiação, os indicados aforam escolhidos por um júri internacional composto por 12 personalidades da indústria audiovisual ibero-americana. Mas apesar da divulgação da lista, ainda não há previsão para a realização do evento. A cerimônia estava marcada para 3 de maio no Barceló Maya Convention Center, em Riviera Maya (México). Porém, na semana passada, a Entidade de Gestão dos Direitos dos Produtores Audiovisuais (Egeda) e a Federação Ibero-Americana de Produtores de Cinema e Audiovisual (Fipca), que organizam a premiação, anunciaram que ela não aconteceria neste ano. Os troféus só deverão ser entregues em 2021, devido à crise global desencadeada pela pandemia do novo coronavírus.

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    The Plataform: Um dos terrores mais premiados do ano ganha trailer perturbador

    10 de março de 2020 /

    A Netflix divulgou o pôster e o trailer internacional do longa espanhol “The Plataform” (El Hoyo), um dos terrores mais premiados do ano passado. A prévia é instigante, mas também muito perturbadora. A plataforma do título é uma mesa repleta de sobras de banquetes que desce por vários andares de uma enorme prisão em forma de torre. Os presos nos andares superiores podem se fartar, enquanto os localizados mais no fundo passam fome. E tem um detalhe: a distribuição de andares se dá de acordo com o nível social dos encarcerados. No entanto, um dos presos se rebela contra o sistema cruel, tentando fazer uma distribuição igualitária de comida “para que todos tenham o suficiente”. A metáfora da luta de classes e a proposta comunista é óbvia, mas o desenvolvimento mostra algumas peculiaridades desconcertantes. O filme tem roteiro de David Desola e Pedro Rivero e foi dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, trio que trabalhou junto na animação “Psiconautas, As Crianças Esquecidas” (2015). Entre suas diversas conquistas, “The Plataform” venceu os prêmios do júri e do público do Festival de Sitges, o mais famoso festival de filmes fantásticos do mundo, além da mostra Midnight Madness, do Festival de Toronto. A estreia em streaming vai acontecer em 20 de março.

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    José Luis Cuerda (1947 – 2020)

    4 de fevereiro de 2020 /

    O cineasta José Luis Cuerda, diretor de clássicos do cinema espanhol como “Amanece Que No es Poco” (1989) e “A Língua das Mariposas” (1999), morreu nesta terça (4/2) em Mardi, aos 72 anos de idade. A notícia foi confirmada pela Academia de Cine, principal instituição cinematográfica do país europeu, mas a causa da morte não foi anunciada. Em sua carreira, Cuerda desenvolveu obras dramáticas impactantes, que por vezes adentravam o terreno do filme de gênero, com fantasias sobrenaturais, e participação constante de crianças entre os protagonistas. Foi o caso, por exemplo, de seu primeiro grande sucesso nos cinemas espanhóis, “El Bosque Animado” (1987), uma fantasia baseada no romance homônimo de Wenceslao Fernández Flórez, que ganhou cinco prêmios Goya (o “Oscar espanhol”), incluindo o de Melhor Filme, e chegou a ser indicada ao troféu de filme europeu do ano da Academia Europeia de Cinema. Já seu filme mais conhecido no mercado internacional foi um drama bastante realista, “A Língua das Mariposas”, história emocionante sobre um menino e seu professor durante a guerra civil espanhola dos anos 1930, que rendeu a Cuerda o Goya de Melhor Roteiro. O sucesso de suas obras permitiu que se lançasse como produtor e ajudasse a lançar a carreira de outro cineasta talentoso e importante do cinema espanhol fantástico. Cuerda produziu “Morte ao Vivo” (Tesis, 1996), o tenso e excelente primeiro filme de Alejandro Amenábar, e seguiu parceiro do diretor em seus dois clássicos seguintes, “Preso na Escuridão” (Abre los Ojos, 1997), que ganhou remake estrelado por Tom Cruise (“Vanilla Sky”), e o célebre terror “Os Outros” (2001), estreia em inglês de Amenábar, protagonizado por Nicole Kidman. O próprio Cuerda, porém, nunca fez a transposição de sua carreira para Hollywood. Preferiu firmar aliança com o cinema argentino, por meio de “A Educação das Fadas” (2006), estrelado por Ricardo Darín. Seus último grande filme foi “Los Girasoles Ciegos” (2008), que também lhe rendeu um Goya de Roteiro, além de um troféu de Direção no Festival de Cartagena. Ele lançou mais três longas depois disso, um deles documentário, encerrando a carreira com “Tiempo Después”, lançado em 2018.

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    Goya 2020: Dor e Glória é o grande vencedor do “Oscar espanhol”

    26 de janeiro de 2020 /

    “Dor e Glória” foi o grande vencedor dos prêmios Goya, a mais importante distinção do cinema espanhol. O novo longa de Pedro Almodóvar venceu ao todo sete estatuetas na cerimônia realizada na noite de sábado (26/1), incluindo Melhor Filme. O próprio Almodóvar levou para casa dois troféus, de Melhor Direção e Roteiro Original, enquanto Antonio Banderas conquistou o prêmio de Melhor Ator. Banderas também disputa o Oscar de Melhor Ator, enquanto “Dor e Glória” está indicado na categoria de Melhor Filme Internacional na premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. O “Oscar espanhol”, por sua vez, também concentrou troféus em “Mientras Dure la Guerra”, de Alejandro Amenábar, que conquistou 5 categorias, entre elas Melhor Ator Coadjuvante para Eduard Fernández. Os prêmios internacionais foram para o francês “Os Miseráveis”, considerado o Melhor Filme Europeu, e o argentino “A Odisséia dos Tontos”, Melhor Filme Ibero-Americano.

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    Oscar 2020: Imprensa americana polemiza ao considerar Antonio Banderas “de cor”

    13 de janeiro de 2020 /

    Branco e europeu, o ator Antonio Banderas foi descrito como “de cor” pela imprensa americana, em análises publicadas nesta segunda (13/1) sobre os indicados ao Oscar 2020. A lista da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi criticada pela falta de diversidade, mas para os americanos o fato de Banderas ser espanhol aumentou a cota das minorias raciais. Veículos especializados na cobertura de Hollywood, como Deadline e Vanity Fair, citaram Banderas, que concorre como Melhor Ator por “Dor e Glória”, ao lado da afro-americana Cynthia Erivo, indicada como Melhor Atriz por “Harriet”, como os dois únicos intérpretes de “cor” na disputa do Oscar. “Só dois atores de cor foram nomeados nas categorias principais de atuação, enquanto as mulheres ficaram ausentes no prêmio de melhor direção”, escreveu o Deadline no Twitter. A postagem pesou, com tantos comentários que lembraram a origem europeia de Banderas. Diante da polêmica, o Deadline rapidamente apagou seu tuíte original, sem pedir desculpas. Os comentários aproveitaram o equívoco para criticar a forma como os Estados Unidos veem os latinos. Franceses, italianos e portugueses também são “latinos”, mas nem por isso são automaticamente considerados “de cor”. O problema é o preconceito com a língua espanhola. A Vanity Fair forçou a inclusão de Banderas ao lado de Erivo sem se dar conta desse preconceito. “Ainda que os espanhóis não sejam tecnicamente considerados pessoas de cor, cabe destacar que Antonio Banderas foi nomeado por seu papel principal no drama em espanhol ‘Dor e Glória'”, escreveu a revista. Este trecho ainda está indexado no Google, mas foi apagado do site da revista após a repercussão negativa. Há uma semana, outro veículo importante da indústria de entretenimento americana, a revista/site The Hollywood Reporter, incluiu Banderas em um artigo sobre a falta de diversidade da Academia Britânica, ao citar que ele tinha sido ignorado nos prêmios BAFTA, assim como Lupita Nyong’o – atriz “afro-americana” que, na verdade, nasceu no México! A indicação ao Oscar por “Dor e Glória” foi a primeira de Banderas, que tem 59 anos de idade e quase quatro décadas de carreira.

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    Goya 2020: Filmes de Amenábar e Almodóvar lideram indicações

    2 de dezembro de 2019 /

    A organização do prêmio Goya, equivalente espanhol ao Oscar, revelou os indicados à sua edição de 2020 nesta segunda-feira (2/12). A lista acabou destacando os novos longas dos veteranos Alejandro Amenábar e Pedro Almodóvar, “Enquanto a Guerra Durar” e “Dor e Glória”, respectivamente com 17 e 16 indicações cada um. A disputa de Melhor Filme Espanhol do ano também inclui “A Trinchera Infinita”, do trio Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga, que concorre em 15 categorias, além de “Intemperie”, de Benito Zambrano, e “O que Arde”, de Oliver Laxe. O filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, chegou a ser indicado pelo Brasil para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, mas acabou ficando fora da lista final, que reuniu “A Odisseia dos Tontos” (Argentina), “Araña” (Chile), “El Despertar de las Hormigas” (Costa Rica) e “Monos” (Colômbia). A lista completa dos indicados pode ser conferida neste link, que leva ao site oficial do evento. A premiação do Goya 2020 será realizada no dia 25 de janeiro em Málaga, na Espanha.

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    Assassinato de pianista da bossa nova será tema de animação internacional dos diretores de Chico & Rita

    5 de novembro de 2019 /

    A nova animação da dupla espanhola Fernando Trueba e Javier Mariscal, indicados ao Oscar de 2012 por “Chico & Rita”, vai contar uma história brasileira que mistura personagens reais, ditadura e bossa nova. Intitulada, em inglês, “They Shot The Piano Player”, a produção foi definida, em comunicado da produtora britânica Film Constellation, como “uma história comemorativa de origem” da bossa nova, que “captura um tempo fugaz repleto de liberdade criativa em um momento decisivo na história da América Latina nas décadas de 1960 e 1970, pouco antes de o continente ser tomado por regimes totalitários”. O personagem principal é um jornalista musical de Nova York, que investiga o desaparecimento do talentoso pianista brasileiro Tenório Jr. No dia 18 de março de 1976, quando acompanhava os artistas Toquinho e Vinícius de Moraes em show na Argentina, Tenório desapareceu misteriosamente em Buenos Aires, depois de deixar no hotel um bilhete dizendo que ia “comer um sanduíche e comprar um remédio. Volto logo.”. Nunca mais voltou. Segundo testemunhas, Tenório Jr. teria sido sequestrado pelo serviço secreto da Marinha da Argentina e torturado durante nove dias. Após ter ficado claro que o pianista não tinha envolvimento em atividades políticas, foi morto com um tiro na cabeça. O ator Jeff Goldblum (de “Jurassic Park” e “Independence Day”) foi escalado como dublador do jornalista que apura essa história. A animação também prestará homenagens a João Gilberto (1931-2019), Caetano Veloso, Gilberto Gil, Vinicius de Moraes (1913-1980) e Paulo Moura (1932-2010). “They Shot The Piano Player” ainda não tem previsão de estreia.

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    Klaus: Animação da Neflix ganha trailer com dublagem de Rodrigo Santoro

    7 de outubro de 2019 /

    A Netflix divulgou o pôster, as fotos e o trailer dublado em português de “Klaus”, animação espanhola sobre a “origem” do Natal, que no Brasil terá as vozes de Rodrigo Santoro (“Westworld”), Daniel Boaventura (“Hebe: A Estrela do Brasil”) e Fernanda Vasconcellos (“Coisa Mais Linda”). Santoro dublará Jesper, um jovem carteiro que conhece Klaus (Boaventura), misterioso carpinteiro que vive sozinho em uma casa cheia de brinquedos feitos à mão. Vendo a facilidade do velho para fabricar brinquedos, Jesper se propõe a distribuir suas criações às crianças da cidade, causando uma revolução da pequena Smeerensburg, cidade fria e triste em que os vizinhos não se falam. Vasconcellos interpretará a professora Alva, que une os personagens. Por curiosidade, na versão em inglês os personagens são dublados por Jason Schwartzman (“O Grande Hotel Budapeste”), J.K Simmons (“Whiplash”) e Rashida Jones (“Angie Tribeca”). O filme marca a estreia na direção de Sergio Pablos, que é o autor da história original de “Meu Malvado Favorito” (2010) e chegou a trabalhar em “Rio” (2011). Ele também assina o roteiro com os americanos Zach Lewis e Jim Mahoney (autores do curta “The Hobbit: Kingdoms of Middle-earth – Dance Battle”). “Klaus” estreia em 15 de novembro em streaming.

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    Novo filme de Pedro Almodóvar vai representar a Espanha no Oscar

    6 de setembro de 2019 /

    O novo filme do cineasta Pedro Almodóvar, “Dor e Glória”, foi selecionado pela Academia Espanhola de Cinema para representar o país na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional (antiga Melhor Filme em Língua Estrangeira) do Oscar 2020. Com isso, o diretor soma sete indicações para representar seu país no prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Seu primeiro filme indicado foi “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, que conseguiu virar finalista em 1989, aparecendo entre os cinco títulos selecionados ao prêmio. Almodóvar acabou vencendo a categoria em 1999, com “Tudo Sobre Minha Mãe”. Quatro anos depois, ele voltou a ser premiado com “Fale com Ela”, mas na categoria de Melhor Roteiro Original. “Estamos muito emocionados por representar a Espanha”, declarou a produtora Esther García, como representante do diretor espanhol, que no momento viaja para a América do Norte para apresentar o longa-metragem nos Estados Unidos e no Canadá. Segundo a produtora, o lançamento nos cinemas norte-americanos permitirá que o filme “concorra em outras categorias” do Oscar. Protagonizado por Antonio Banderas, que recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes deste ano, “Dor e Glória” segue um famoso cineasta em crise, com o coração partido e saudade de sua querida mãe. O papel representou a oitava parceria entre o ator e Almodóvar, começada em 1982, quando filmaram “Labirinto das Paixões” (1982). A lista com todos os candidatos ainda passará pela triagem de um comitê da Academia, que divulgará uma relação dos melhores, geralmente nove pré-selecionados, no final do ano. Dentro desses, cinco serão escolhidos para disputar o Oscar. O candidato do Brasil na disputa por uma vaga é “A Vida Invisível”, do diretor Karim Aïnouz. Os finalistas à premiação do Oscar 2020 serão divulgados no dia 13 de janeiro e a cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá no dia 9 de fevereiro, em Los Angeles.

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    Pedro Almodóvar será homenageado pelo Festival de Veneza

    14 de junho de 2019 /

    O cineasta Pedro Almodóvar será homenageado pelo Festival de Veneza com um Leão de Ouro honorário. Ele e a atriz Julie Andrews (a Mary Poppins original), cujo Leão de Ouro foi anunciado em março, terão as carreiras celebradas na próxima edição do mais antigo festival de cinema do mundo. É tradição do evento homenagear um diretor e um intérprete todos os anos. O diretor e roteirista espanhol já tem um prêmio do Festival de Veneza em sua estante, pelo roteiro de “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (1988). Ele também venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999) e Roteiro Original por “Fale com Ela” (2002), e foi premiado em Cannes por “Tudo Sobre Minha Mãe” e “Volver” (2006), além de vir de uma participação vitoriosa na edição do festival francês deste ano, onde o seu “Dor e Glória” rendeu o prêmio de melhor ator para Antonio Banderas. Em comunicado oficial, Almodóvar agradeceu a honra concedida pelo Festival de Veneza, e disse ter boas memórias do evento. A estreia de “Maus Hábitos” (1983) no festival foi lembrada pelo diretor como “a primeira vez que um de seus filmes viajou para fora da Espanha”. “Veneza foi o lugar do meu batismo internacional, e foi uma experiência maravilhosa. Estou muito animado e honrado com o presente que é este Leão de Ouro”, disse o cineasta espanhol. Diretor espanhol mais premiado de sua geração, Almodóvar ainda destaca, entre seus filmes notáveis, “Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão” (1980), “Matador” (1986), “A Lei do Desejo” (1987), “Ata-me” (1989), “Carne Trêmula” (1997), “Má Educação” (2004), “Volver” (2006), “A Pele Que Habito” (2011) e “Julieta” (2016).

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