Cinebiografia de Whitney Houston ganha primeiro trailer
A Sony Pictures divulgou o pôster nacional e o primeiro trailer de “I Wanna Dance With Somebody”, cinebiografia da cantora Whitney Houston, que é interpretada nas telas por Naomi Ackie (a Jannah de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”). A prévia prioriza o começo da carreira da estrela e sua relação com o executivo Clive Davis, que a lançou ao estrelato e aparece de forma quase irreconhecível em interpretação de Stanley Tucci (“Convenção das Bruxas”). Apesar das imagens mostrarem um Whitney alegre em sua escalada para o sucesso, a carreira da estrela teve muitos altos e baixo, que entremearam vários sucessos musicais com um casamento tumultuado e um conhecido envolvimento com drogas. O roteiro é de Anthony McCarten, que dividiu opiniões ao tomar inúmeras liberdades com a vida de Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”. Já a direção está a cargo de Stella Meghie (“A Fotografia”). “I Wanna Dance with Somebody” estreia em 21 de dezembro nos EUA, mas apenas em 2 de fevereiro no Brasil. Veja o trailer abaixo em duas versões: mais curta e legendada em português e mais longa e sem legendas.
Cinebiografia de Milli Vanilli revela primeiras fotos
O Leonine Studios divulgou as primeiras fotos da cinebiografia de Milli Vanilli. Batizada com o título do maior sucesso da dupla musical, “Girl You Know It’s True” traz Tijan Njie (“Stifado”) e Elan Ben Ali (“Goutte d’or”) nos papéis de Robert Pilatus e Fabrice Morvan, os Milli Vanilli. Além deles, o elenco destaca Matthias Schweighöfer como o produtor musical alemão Frank Farian, mentor do grupo, que pode ser visto numa imagem abaixo. Schweighöfer é o mais conhecido integrante da produção, graças ao papel de Dieter na franquia “Army of the Dead”, da Netflix. Milli Vanilli ganhou vários prêmios, incluindo o Grammy no final dos anos 1980 pelo sucesso de “Girl You Know It’s True”, mas a dupla franco-alemã acabou denunciada como uma farsa musical. Eles eram dançarinos contratados para fingir serem cantores, enquanto Farian pagava músicos profissionais para cantar nas gravações. O filme tem roteiro e direção do alemão Simon Verhoeven (do terror “Pedido de Amizade”), e começou a ser rodado há poucos dias. Ainda não há previsão de estreia. Lembre o grande hit da banda abaixo.
Paulo Miklos vai viver Adoniran Barbosa no cinema
O músico e ator Paulo Miklos (“Jesus Kid”) vai estrelar sua primeira cinebiografia musical em longa-metragem. Ele vai viver Adoniran Barbosa (1910-1982) numa produção que recriará o universo das canções do artista, mostrando os personagens presentes nelas. A produção será uma versão em longa-metragem de “Dá Licença de Contar”, curta premiado no Festival de Gramado de 2015, que já tinha mostrado o ex-Titãs como Adoniran. O diretor também é o mesmo: Pedro Soffer Serrano, que ainda fez o documentário “Adoniran: Meu nome é João Rubinato” (2018). O novo projeto será sua estreia como diretor de longa-metragem de ficção. As filmagens começarão em novembro nas ruas do bairro do Bixiga, em São Paulo, onde vivia o autor do “Trem das Onze”. A produção é da Pink Flamingo Filmes, com coprodução da Claro e da Nation Filmes, e distribuição da Elo Company. Ainda não há previsão de estreia. Veja abaixo o curta “Dá Licença de Contar”.
Diretor de “Tim Maia” vai filmar vida de Zeca Pagodinho
O filme sobre a vida e a carreira de Zeca Pagodinho definiu seu diretor. A direção ficou a cargo de Mauro Lima, que está se tornando especialista em cinebiografias. Ele já assinou “João, o Maestro” (2017), “Tim Maia” (2014) e “Meu Nome Não é Johnny” (2008), e ainda vai dirigir “Não Aprendi Dizer Adeus”, o filme de Leandro e Leonardo. A produção é inspirada no livro “Deixa o Samba Me Levar”, dos jornalistas Jane Barboza e Leonardo Bruno. A obra retrata momentos emblemáticos da vida do cantor, como a infância no subúrbio carioca e o bullying que sofria por não saber jogar futebol; uma noite na prisão depois de cantar num show de Beth Carvalho; e o casamento com a mulher, Monica, cheio de convidados desconhecidos porque o cantor esqueceu num bar no Morro da Providência os convites que levara para entregar a amigos. O filme ainda deverá reconstituir as maiores rodas de samba do Rio de Janeiro — do Cacique de Ramos à Velha Guarda da Portela. No final de agosto serão escolhidos os três atores para representar a infância, a juventude e a fase atual do sambista. A produção é de Roberto Faustino (“A Hora e a Vez de Augusto Matraga”) e Marco Altberg (“Minha Fama de Mau”) e a distribuição nos cinemas será realizada pela Paris Filmes.
Lashana Lynch será esposa de Bob Marley em cinebiografia
A atriz Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo para Morrer”) foi escolhida para interpretar Rita Marley, a esposa de Bob Marley, na cinebiografia do cantor em desenvolvimento na Paramount. Ela formará par com o ator Kingsley Ben-Adir, que viveu o ativista Malcolm X no filme “Uma Noite em Miami”. A direção é de Reinaldo Marcus Green, que assinou outra cinebiografia recente, “King Richard – Criando Campeãs”, sobre o pai das tenistas Venus e Serena Williams. Apesar de nascida na Inglaterra, Lynch tem descendência jamaicana e ganhou as benções da própria Rita e de seus filhos para desempenhar o papel. Rita, Ziggy e Cedella Marley estão entre os produtores do filme, que tem roteiro assinado por Green e Zach Baylin (também de “King Richard”). Responsável pela popularização do reggae em todo o mundo, o cantor jamaicano morreu em 1981, aos 36 anos, vítima de câncer. Mas apesar da juventude, deixou clássicos como “Get Up, Stand Up”, “One Love”, “No Woman, No Cry” e “Could You Be Loved” eternizados na história da música pop mundial.
“Elvis” é a principal estreia dos cinemas
A produção sobre a vida e carreira de Elvis Presley é o principal lançamento da semana nos cinemas brasileiros. Um dos filmes mais aplaudidos do Festival de Cannes passado, chega com aval da filha e dos netos do cantor, que deram vários depoimentos emocionados sobre a produção. As novidades ainda incluem “Crimes of the Future”, volta do veterano cineasta David Cronenberg ao terror – que fez pessoas abandonarem o cinema em Cannes – , um drama alemão e duas produções nacionais. Confira abaixo maiores informações e os trailers de todos os títulos que entram em cartaz nesta quinta (14/7). | ELVIS | A cinebiografia do Rei do Rock dirigida por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) tem tudo que os fãs poderiam desejar, cobrindo todas as fases do cantor com uma recriação primorosa, atenta aos detalhes. Mais que isso, Luhrmann conecta os extremos, encontrando no despertar do interesse do menino Elvis Presley pela performance musical e fervorosa dos cultos de pastores negros a inspiração para seu transe sexual nos primeiros shows e o repertório gospel do final da carreira. Muitas das cenas refletem a histeria despertada por suas apresentações, acompanhada de perto pela reação conservadora que tentou censurá-lo. Para incorporar o furor, Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) se transforma, apresentando o gingado e o sotaque caipira do cantor com perfeição. Mais que isso: como o arco da história é ambicioso, ele precisa evoluir rapidamente na tela, de um jovem roqueiro da metade dos anos 1950 a um homem maduro em sua volta triunfal de 1968 até entrar na fase final da carreira, nos megashows dos anos 1970. Para arrematar, sua performance é tão completa que, em vez de dublar, o ator canta mesmo as músicas que apresenta no filme. “Elvis” ainda destaca o ator Tom Hanks (“Finch”) bastante transformado como o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, que é quem narra a história, além de Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. | CRIMES OF THE FUTURE | A sci-fi bizarra chega sem título traduzido, mas com expectativa exagerada por marcar a volta do diretor David Cronenberg aos horrores biológicos do começo de sua carreira. De fato, lembra tanto essa fase do cineasta, que até os efeitos parecem de época, sem nenhum tratamento computadorizado. Centrado em mutações biológicas e performances de arte corporal, o filme chama mais atenção por sua ideias subversivas – frases como “cirurgia é o novo sexo” – e pela ambientação decadente, num futuro em que tudo parece antigo – sem computadores, nem celulares. Já a trama é tão nonsense quanto a de “Videodrome” (1983), e com pontas soltas sem resolução. Nesse futuro onde a tecnologia parece alienígena, as pessoas estão sofrendo mutações espontâneas, com o surgimento de novos órgãos internos. O protagonista, vivido por Viggo Mortensen (“Green Book”), é um performer conhecido por transformar seu corpo em espetáculo, extraindo, com a ajuda da esposa (Léa Seydoux, de “007 – Sem Tempo para Morrer”), suas próprias mutações diante de uma plateia extasiada. Ele também é um assistente voluntário de uma organização burocrática criada para catalogar o surgimento de novos órgãos – e sua biologia única encanta os dois encarregados desse processo, vividos por Kristen Stewart (“Spencer”) e Don McKellar (“Ensaio contra a Cegueira”). Como se não bastasse, secretamente ainda é um informante da polícia, que caça revolucionários pró-mutação, determinados a usar a notoriedade do artista para lançar luz sobre a próxima fase da evolução humana. | GAROTA INFLAMÁVEL | Primeiro filme de Elisa Mishto, o drama alemão gira em torno de uma garota mimada (Natalia Belitski, da série “Perfume”) que segue duas regras: sempre usar luvas e nunca fazer nada. Não trabalha, não estuda, não tem amigos. Nem se importa. E esse niilismo faz com que também não se importe com os outros, cometendo atos perigosos, que a levam a ser detida e ter acompanhamento médico. Durante seu tratamento, uma enfermeira da sua idade, mãe de uma criança, resolve confrontá-la. Mas, ao mesmo tempo, sofre sua influência, num contato que leva as duas ao limite dos seus respectivos mundos. | O RIO DE JANEIRO DE HO CHI MINH | O neto de um marinheiro sobrevivente da Rebelião Chibata tenta transformar em documentário a história que ouviu de seu avô quando criança. Na década de 1910, o velho era amigo de Ho Chi Minh, trouxe o futuro líder vietnamita para o Rio de Janeiro e o apresentou ao socialismo. Essa amizade mudou a história do século 20. Parece muito maluco pra ser verdade. Mas o unificador do Vietnã teve, sim, uma estadia forçada no Brasil durante alguns meses e se impressionou com a história do negro nordestino José Leandro da Silva, o Pernambuco, líder sindical ativo durante a Greve dos Marítimos. Tanto que a escreveu um texto chamado Solidariedade de Classes, inspirado pela revolta brasileira, em que discorreu sobre o racismo e a fraternidade proletária. A lembrança dessa passagem histórica pouco conhecida marca a estreia da roteirista-produtora Cláudia Mattos (“180 Graus”) na direção. | RUA GUAICURUS | A rua do título fica no centro de Belo Horizonte e é uma das maiores zonas de prostituição do Brasil, desde os anos 1950. Na região, funcionam mais de 25 hotéis, com aproximadamente 3 mil trabalhadoras do sexo. O diretor Joao Borges conseguiu permissão para acompanhar a rotina de um desses endereços, documentando o cotidiano das profissionais em situações que evocam dramas e até comédias da vida real.
Diretora de “Cinquenta Tons de Cinza” fará filme de Amy Winehouse
A produtora Studiocanal contratou a diretora Sam Taylor-Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”) para filmar a cinebiografia da cantora Amy Winehouse, que morreu em 2011, após ingerir grandes quantidades de álcool, aos 27 anos de idade. O filme vai se chamar “Back to Black”, mesmo nome do segundo álbum da artista. O disco a projetou em 2006 com hits como “Rehab” e a própria faixa-título, chamando atenção para sua belíssima voz e penteados extravagantes, mas também para sua vida pessoal marcada pelo vício em drogas e álcool e pela relação tempestuosa com seu namorado, Blake Fielder-Civil. A produção tem roteiro de Matt Greenhalgh, que já escreveu duas cinebiografias musicais: “Controle: A História de Ian Curtis” (2007), sobre o cantor da banda Joy Division, e “O Garoto de Liverpool” (2009), sobre a juventude de John Lennon. “O Garoto de Liverpool” também foi dirigido por Sam Taylor-Johnson. “Back to Black” será produzido com apoio do espólio de Winehouse. Além deste filme, há outra produção em andamento sobre a vida da artista. Ainda sem título, este projeto foi escrito e será dirigido por Kirsten Sheridan (“O Som do Coração”), e já anunciou sua intérprete de Amy Winehouse: Noomi Rapace (“Prometheus”).
Trailer e ensaio mostram transformação de Austin Butler em Elvis Presley
A Warner divulgou o terceiro trailer e um vídeo de ensaio de “Elvis”, a cinebiografia do Rei do Rock dirigida por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”). Enquanto a prévia cobre todas as fases da carreira do cantor, com uma recriação atenta aos detalhes, o ensaio confirma que Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) tocou e cantou todas as músicas de Elvis apresentadas no filme. O ator também incorpora a fisicalidade do artista icônico, enquanto se transforma rapidamente na tela, desde um jovem roqueiro da metade dos anos 1950 a um homem maduro na fase final da carreira, durante os megashows dos anos 1970. “Elvis” também traz o ator Tom Hanks (“Finch”) bastante transformado como o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, além de Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. Filmado na Austrália, a produção superou paralisação durante a pandemia, com direito a contágio de Tom Hanks, para ser finalizada e chegar aos cinemas em 14 de julho no Brasil – quatro semanas após os EUA.
“Elvis” chegou a ter 4 horas de duração
O diretor Baz Luhrmann revelou que cortou quase a metade das cenas filmadas para que seu novo filme, “Elvis”, tivesse 159 minutos de duração – isto é, mais de duas horas e meia de projeção. Em entrevista ao site britânico Radio Times, ele disse que a primeira montagem do filme tinha 240 minutos – ou seja, 4 horas. Entre as cenas deletadas, há o encontro entre Elvis Presley e o presidente Richard Nixon nos anos 1970. “Ele começa a fazer coisas malucas – como ver Nixon. Eu tive isso por um tempo, mas chega um ponto em que você não pode ter tudo, então tentei focar no espírito do personagem”, explicou. “Eu gostaria de me aprofundar mais em algumas das outras coisas – há muito mais. Quero dizer, há muitas coisas que eu filme, como o relacionamento com a banda, e tive que reduzir isso – e é muito interessante como o Coronel [Tom Parker] se livra deles.” A edição de 4 horas também tinha mais detalhes do relacionamento do cantor com sua primeira namorada, Dixie. Mesmo aos 159 minutos, vários críticos acharam “Elvis” muito abrangente. Com Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) no papel-título e Tom Hanks (“Finch”) como seu empresário Tom Parker, o filme estreia em 14 de julho nos cinemas brasileiros – quatro semanas após o lançamento nos EUA.
Julia Garner negocia viver Madonna no cinema
O filme de Madonna sobre ela mesma teria encontrado a intérprete dela própria. Segundo a revista Variety, Julia Garner (das séries “Ozark” e “Inventando Anna”) abriu negociações com o estúdio Universal uma proposta para estrelar o longa. O processo de testes para o filme começou em fevereiro e se estendeu até o mês passado. Nesse período, a equipe comandada por Madonna viu dezenas de candidatas ao papel, considerando, além de boa atuação, aptidão musical. Julia Garner teria superado candidatas como Florence Pugh (“Viúva Negra”), Emma Laird (“Mayor of Kingstown”), Alexa Demie (“Euphoria”), Odessa Young (“A Escada”) e as cantoras Bebe Rexha (“As Trambiqueiras”) e Sky Ferreira (“Em Ritmo de Fuga”) Além de ser o tema, Madonna ajudou a escrever, é produtora e vai dirigir o filme. Ela registrou o processo de criação da trama em seu Instagram, lembrando fatos de sua carreira para a roteirista Diablo Cody (“Juno”). O roteiro final, porém, passou por revisão de Erin Cressida Wilson (“A Garota no Trem”). Durante uma entrevista a Jimmy Fallon no talk show “The Tonight Show”, Madonna disse ter decidido fazer o filme ela mesma, porque muitos homens queriam fazer. “A razão pela qual estou fazendo isso é que um monte de gente tentou escrever filmes sobre mim, mas eles são sempre homens”, afirmou. Ainda sem título oficial, a produção também não tem previsão de lançamento.
Maestro: Netflix revela fotos do novo filme de Bradley Cooper
A Netflix divulgou as primeiras imagens oficiais de “Maestro”, próximo filme de Bradley Cooper, que será uma biografia do famoso maestro e compositor Leonard Bernstein (1918–1990), conhecido por suas trilhas para filmes e peças de teatro como “Amor, Sublime Amor”, “Um Dia em Nova York” e “Sindicato de Ladrões”. Para dar noção da importância de Bernstein para a história dos musicais, basta dizer que ele é o autor da conhecidíssima canção “New York, New York”. A plataforma de streaming “roubou” o filme da Paramount, que estava originalmente desenvolvendo o longa. Entre os produtores do projeto, estão ninguém menos que os cineastas Martin Scorsese (“O Irlandês”), Steven Spielberg (“Jogador Nº 1”) e Todd Phillips (“Coringa”). Será o segundo filme dirigido por Cooper, após sua estreia atrás das câmeras em “Nasce uma Estrela”. Ele também estrela a produção e aparece bastante envelhecido por maquiagem nas fotos divulgadas. O astro ainda co-escreveu o roteiro com Josh Singer, roteirista do drama vencedor do Oscar “Spotlight”. O longa vai cobrir mais de 30 anos para contar a história complexa do casamento entre Bernstein e sua esposa, Felicia Montealegre. A atriz Carey Mulligan (“Bela Vingança”) interpreta a mulher do compositor e Maya Hawke (“Stranger Things”) está escalada como a filha mais velha do casal, Jamie. Cooper obteve os direitos artísticos das obras de Bernstein e trabalha em estreita colaboração com os filhos do maestro – Jamie, Alexander e Nina. Ele está comprometido com esse projeto já há quatro anos e, graças ao apoio da família de Bernstein e ao controle dos direitos musicais, derrubou um filme rival, chamado de “The American”, que deveria ser dirigido por Cary Fukunaga (“007 – Sem Tempo para Morrer”) e estrelado por Jake Gyllenhaal (“Homem-Aranha: Longe de Casa”). Além da estreia na Netflix, o filme terá lançamento limitado nos cinemas, visando a temporada de premiações. Vale lembrar que “Nasce Uma Estrela”, a estreia de Cooper na direção, foi indicado a oito Oscars. From the set of MAESTRO. pic.twitter.com/y3qsYILk6P — NetflixFilm (@NetflixFilm) May 30, 2022
Exibição de “Elvis” gera 10 minutos de aplausos
A première mundial de “Elvis”, a cinebiografia do Rei do Rock dirigida por Baz Luhrman, registrou o recorde de tempo de aplausos do Festival de Cannes desta ano. A consagração iniciada durante a projeção dos créditos finais durou 10 minutos com o público aplaudindo em pé. Em termos de comparação, o diretor David Cronenberg e o elenco de “Crimes of the Future” ficaram emocionados com a recepção de 6 minutos de aplausos dedicados a seu filme. Em meio aos gritos de “Bravo!” da multidão, Baz Luhrmann se dirigiu emocionado ao público, dentro do Lumière Theatre, dizendo que a reação extrema de aprovação representava para ela “pequena epifania” porque “trinta anos atrás, minha esposa e eu fizemos um pequeno filme chamado ‘Vem Dançar Comigo’” e o único distribuidor que lhe ofereceu espaço disse: “Esse é o pior filme que já vi e você arruinou a carreira de Pat” (Thomson, que ganhou postumamente como Melhor Atriz da Academia Australiana de Cinema). Luhrmann continuou sua história, lembrando que na época “tinha cabelos muito compridos” e resolveu raspar a cabeça dizendo que “Essa coisa de cinema nunca vai dar certo”. “Então, recebi um telefonema e era um francês… ‘Olá, meu nome é Pierre Rissient, sou do Festival de Cannes e vimos seu filme, e gostaríamos de lhe oferecer uma exibição às 12 horas no Palais.’” “Exibi meu filme neste Palais… e no final da apresentação eu lembro que um segurança se aproximou e me disse, ‘Monsieur, a partir de hoje sua vida nunca mais será a mesma’ e não foi.” “Vem Dançar Comigo” venceu um prêmio especial da juventude em Cannes, a primeira de muitas conquistas da produção, que lançou a carreira do cineasta australiano há exatamente 30 anos. Ao fazer ‘Elvis’, Luhrmann imaginava que poderia voltar a Cannes, “mas então veio a covid e a filmagem foi suspensa, e achei isso nunca aconteceria, mas tivemos a bravura de Tom (Hanks) ao voltar [às filmagens após a doença], e a bravura deste elenco e desta equipe para enfrentar a covid e terminar este filme. E estamos de volta a Cannes. E ver esse lugar tão cheio de pessoas que amam filmes de todas as formas, diz muito mais sobre o que significa estar de volta, não só à Cannes, mas ao cinema. Por isso somos eternamente gratos, Cannes… Tudo o que posso dizer é merci beaucoup, merci beaucoup”, ele encerrou. O filme foi exibido em sessão de gala fora da competição. Mas nenhum título selecionado para a disputa da Palma de Ouro gerou igual comoção até o momento. “Elvis” destaca Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) no papel do cantor, interpretando desde um jovem roqueiro da metade dos anos 1950 até o homem maduro em sua volta triunfal de 1968 e na fase final da carreira, nos megashows dos anos 1970. E a cereja em cima do bolo: em vez de dublar, ele canta mesmo as músicas que apresenta no filme. O elenco também conta com o ator Tom Hanks (“Finch”) bastante transformado como o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, além de Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. A estreia nos cinemas brasileiros vai acontecer em 14 de julho – quatro semanas após o lançamento nos EUA. Veja o trailer mais recente da produção abaixo.









