Max prepara série documental sobre assassinato do ator de “Chiquititas”
A produção terá entrevistas inéditas e detalhes das investigações criminais
“A Caverna Encantada” tem a pior estreia de novela infantil do SBT
Folhetim de Iris Abravanel registra audiência decepcionante em seu primeiro capítulo
Morre Luiz Antônio Piá, diretor de “Chiquititas” e “Carrossel”
Luiz Antônio Piá morreu na manhã de terça-feira (12/9) aos 81 anos. O diretor marcou a televisão brasileira com suas passagens por canais como SBT, Band, Record e Globo. Ele fez mais de 40 produções nos postos de diretor, ator e roteirista. A informação do falecimento foi dada pelas redes sociais do Museu da TV, mas segue sem causa confirmada. No entanto, Piá havia fraturado o fêmur recentemente e vinha se queixando de fortes dores na perna nos últimos meses, conforme publicado pela família. O velório de Pia será nesta quarta-feira (13/9) a partir das 10h, ao lado do Cemitério Municipal de Santana de Parnaíba, no interior de São Paulo. Carreira de Piá Luiz Antônio Piá fez sua estreia como diretor da TV Globo no extinto seriado “Plantão de Polícia”, entre 1979 e 1981. Nos anos seguintes, ele repetiu a função nas minisséries “Lampião e Maria Bonita” (1982) e “Bandidos da Falange” (1983), além das novelas “Eu Prometo” (1983) e “Partido Alto” (1984). O diretor também trabalhou na Record TV, onde ele foi o responsável por “Estrela de Fogo” (1998). Em 2004, Piá entrou na equipe de direção do SBT e ficou responsável pelo remake de “Esmeralda” (2004), porém saiu da emissora para uma curta temporada na Band, onde ele dirigiu as novelas “Dance, Dance, Dance” (2007) e “Água na Boca” (2008). Seus últimos trabalhos foram “Carrossel”, “Chiquititas” e “Cúmplices de um Resgate” (2015), na emissora de Silvio Santos. Mas o currículo de Piá não se resume às telinhas. Ele ainda foi cineasta durante a década de 1970, quando ficou responsável por “As Massagistas Profissionais” (1976), “O Varão de Ipanema” (1976) e “O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros contra as Panteras” (1978). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por MBRTV – Museu Brasileiro de Rádio e Televisão (@museudatv)
Ex-Chiquititas escapa de golpe do gás em carro de aplicativo: “Corpo formigando”
Júlia Gomes, conhecida por interpretar Marian na segunda versão brasileira de “Chiquititas” (2013), compartilhou no Instagram uma experiência assustadora que viveu ao viajar em um carro de aplicativo. Segundo a atriz, o motorista usou alguma substância que quase a fez perder os sentidos, deixando “todo meu corpo formigando”. O início da viagem A atriz estava na Barra, no Rio de Janeiro, e em ligação com sua mãe antes de entrar no carro do aplicativo. Durante a viagem, tudo estava tranquilo até que o motorista parou o carro no meio da rua, em São Conrado. Ele saiu para verificar algo no porta-malas e, ao retornar, colocou uma máscara. Foi então que ela começou a sentir um cheiro muito forte, descrito como uma mistura de álcool com acetona. O pavor diante dos sintomas “Estava um pouco de trânsito e eu comecei a sentir um cheiro muito forte, eu nunca tinha sentido esse cheiro na minha vida, um cheiro de álcool com acetona, algum gás… Lembrando que eu estava com a minha mãe no telefone o tempo todo. Eu perdi a fala. Minha mãe estava conversando comigo no telefone e eu parei de responder”, relatou a atriz. Ela admitiu que estava com muito medo e descreveu os sintomas físicos que sentiu: “Eu não sabia o que estava acontecendo porque meu corpo estava muito estranho, eu não conseguia falar, eu não sentia mais a minha perna, eu sentia a minha perna dormente, o meu braço formigando, todo meu corpo formigando”. A fuga e o socorro Assim que o carro parou no trânsito, Júlia abriu a porta e conseguiu sair, mesmo estando quase desmaiada. Ela entrou em um estabelecimento onde foi ajudada. “Eu estava branca, pálida, tremendo, eu não sei o que ia acontecer comigo se eu continuasse dentro daquele carro ou se eu não tivesse me ligado do cheiro, porque tinha um cheiro bizarro que realmente deu reação no meu corpo”, afirmou. Atriz faz alerta Por fim, a atriz deixou um alerta aos seguidores e deu algumas dicas para garantir a segurança ao usar carros de aplicativo. “Graças a Deus, eu estou bem, consegui voltar em segurança. O que eu quero avisar é: tomem cuidado! Entrou em um carro de aplicativo, manda a localização para a sua mãe, para a sua amiga”, indicou. Depois do susto, Júlia registrou uma queixa criminal. “Fui até a delegacia, fiz B.O., denunciei o motorista no aplicativo e fiz tudo o que estava ao meu alcance”, ela acrescentou em uma postagem posterior. Denúncias se multiplicam A história de Júlia Gomes não é um caso isolado. Desde o ano passado, o “golpe do gás” ou “golpe do spray” tem rendido diversos relatos nas redes sociais, sempre de mulheres que usam de carros de aplicativos. Segundo as vítimas, o padrão é bastante parecido: vidros da parte traseira dos carros fechados e, após um tempo de corrida, um odor invade o ambiente, seguido por uma dormência no corpo. O golpe já rendeu cerca de uma centena de boletins de ocorrência só em São Paulo, geralmente descrevendo os mesmos sintomas. Entretanto, os inquéritos não encontraram evidências de contaminação toxicológica nas vítimas ou nos automóveis que foram periciados. A Uber até debateu o assunto no 16º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O painel “Golpe do gás na Uber: o aumento da sensação de insegurança a partir da desinformação” tinha o intuito de tentar tranquilizar a sociedade, reforçando que nada estava acontecendo e nada foi provado.
Série teen da criadora de “Rebelde” e “Chiquititas” ganha primeiro teaser
A HBO Max divulgou o primeiro teaser de “Te Quiero y me Duele”, marcando o retorno da produtora argentina Cris Morena ao audiovisual após uma pausa de mais de uma década. O teaser foi lançado na página da HBO Max Latinoamericana no YouTube e no perfil pessoal de Morena no Instagram. As imagens destacam a interação entre o casal protagonista da série, e é praticamente um clipe embalada pelo mashup das músicas “Otro Mundo” e “Puedo”, que compõem a trilha sonora da produção. Reconhecida por seu trabalho em produções que se tornaram fenômenos infanto-juvenis, como “Chiquititas”, “Rebelde”, “Floribella” e “Quase Anjos”, Morena afastou-se da indústria do entretenimento em 2012, após a produção de “Aliados”, uma série semanal de temática espiritualista. Agora, a produtora prepara não só “Te Quiero y me Duele”, mas também outra série para a HBO Max, intitulada “Margarita”. O brasileiro Silvio de Abreu também esteve envolvido na supervisão do projeto, antes de seu desligamento da HBO, onde ocupava o cargo de diretor de dramaturgia para a América Latina. Elenco jovem Com um grande elenco jovem, principalmente mexicano, “Te Quiero y me Duele” retratará um romance adolescente, com todas as emoções e altos e baixos dos namoros. Morena disse anteriormente: “Mais de 300 pessoas trabalharam muitos meses para chegar a este momento. Estou muito agradecida com todos e feliz com o resultado. Estão prontos para se apaixonarem pelo elenco tanto quanto eu estou? Logo conto mais!”. Ao discutir seu novo projeto, Cris Morena ressaltou sua dedicação em retratar a juventude de uma maneira positiva. “Tenho histórias de amor, desamor, dor, alegria, esperança, força, muita potência, e algo que eu ainda não havia explorado, as histórias de diferentes classes sociais e diferentes emoções, vidas e mundos”, afirmou. Produção musical A série, que está em fase de pós-produção, será ambientada nos belos cenários de Veracruz, no México, e contará com 15 músicas inéditas, todas assinadas por Cris Morena, além de covers de sucessos. O título “Te Quiero Y Me Duele”, por sinal, faz referência direta a uma canção homônima composta por Cris Morena na década de 1990. A música, que em português significa “Eu Te Amo e Me Dói”, representa bem o tema central da série, que é o amor adolescente e as suas nuances, incluindo o encanto e as dores que podem acompanhar essa fase da vida. Outra inspiração da produção é o filme mexicano “Amar te Duele” de 2002, sobre o romance entre um casal de diferentes classes sociais na Cidade do México. Por enquanto, ainda não há uma data oficial de estreia para “Te Quiero y me Duele”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cris Morena (@bycrismorena)
Neusa Maria Faro, atriz de novelas da Globo, morre aos 78 anos
A atriz Neusa Maria Faro, conhecida por diversos papéis em novelas da rede Globo, morreu na última sexta-feira (8/7) aos 78 anos. A notícia foi divulgada pelo primo da atriz nas redes sociais. Segundo pessoas próximas de Neusa, ela estava internada em um hospital em Valinhos, cidade do interior de São Paulo, onde aconteceu o enterro na manhã deste sábado (8/7). De acordo com informações, ela estava internada em decorrência de uma trombose, que acabou se complicando devido a outros problemas de saúde. Nas redes sociais, a atriz recebeu homenagens de atores e colegas de trabalho. “Que a sua luz continue a brilhar. Vá em paz, Neusa Maria Faro! Duas grandes perdas, Zé Celso. Agora você! #rip”, escreveu o ator Ary Fontoura. Conhecida pelo seu trabalho no teatro e na televisão brasileira, ela participou de diversas produções da Globo como “Caras & Bocas” (2009), “Amor à Vida” (2013) e “Verdades Secretas” (2015). Ela também ganhou destaque na novela “Alma Gêmea”, onde interpretou a querida Divina Santini, dona do bordão “Oswaldo, não fale assim com a mamãe”. Do teatro a tela da Globo Neusa nasceu na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, e deu início à carreira no teatro por volta dos anos 1970. Apenas em 1995, a atriz estreou na televisão na novela “A Idade da Loba”, exibida pela Band, onde interpretou Dira Augusta. Em seguida, ela participou das minisséries “Irmã Catarina” (1996) e “Direito de Vencer” (1997), além de integrar o elenco da versão brasileira de “Chiquititas” (1997) como Valentina. Nos anos seguintes, ela participou de grandes novelas da época como “Fascinação” (1998), exibida no SBT, onde interpretou Elsa. Já na Globo, ganhou destaque na novela “Torre de Babel” (1998), como Leda, uma presidiária que ameaça a personagem de Cláudia Raia. Ela continuou aparecendo em minisséries com papéis menores, além de ganhar destaque na novela “Alma Gêmea” (2005), como Divina Santini. Com isso, deu início a sua longa trajetória na Globo, atuando nas novelas “O Profeta” (2006), “Caras & Bocas” (2009), “Morde & Assopra” (2011), “A Vida da Gente” (2011) e “Gabriela” (2012), protagonizada por Juliana Paes. Em seguida, ela apareceu como Ciça em “Amor à Vida” (2013) e como Maria em “Animal” (2014). A atriz também esteve em grandes sucessos recentes da emissora como “Verdades Secretas” (2015), onde interpretou Elizabeth, e em “Êta Mundo Bom!” (2016) como Dona Margarida. Ela também esteve em filmes recentes como a comédia “Família Vende Tudo” (2011) e o suspense “O Segredo de Davi” (2018), estrelado por Nicolas Prattes como um assassino em série. Este longa fez com que ela ganhasse o prêmio de Melhor Atriz no Los Angeles Brazilian Film Festival. Seu último trabalho nas telas foi o drama “Nas Mãos de Quem Me Leva” (2021), estreia na direção do ator João Côrtes, onde interpretou a avó conservadora de uma garota órfã. Em 2022, ela fez uma volta aos palcos do teatro e esteve em cartaz na peça “Gaslight – Uma Relação Tóxica”, que foi um dos últimos trabalhos de Jô Soares, falecido em agosto do mesmo ano. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ary Fontoura (@aryfontoura)
Atriz de “Chiquititas” saiu do aperto com OnlyFans: “Estava vivendo de doações”
A atriz Renata Del Bianco, conhecida por interpretar a personagem Vivi na primeira versão brasileira de “Chiquititas”, exibida entre 1997 e 2001 no SBT, revelou que passou por dificuldades financeiras após o divórcio, mas conseguiu dar a volta por cima ao entrar no OnlyFans. “Tinha um estilo de vida com meu marido que precisei diminuir porque era 100% financeiramente dependente dele. Não tinha como, do dia para a noite, me manter sozinha. Estava vivendo com doações, mas não falava. Meus pais me traziam cesta básica”, relatou Renata em entrevista à revista Quem. Ao decidir colocar um ponto-final no casamento, a atriz se viu sem ter para onde ir. Sem querer incomodar os pais, que são idosos e gastam boa parte da renda para pagar plano de saúde, ela decidiu buscar alternativas para se sustentar e encontrou no OnlyFans uma oportunidade de fazer um conteúdo próprio. “Não devo satisfações a ninguém. A única pessoa a quem devo satisfações é a minha filha. Por mais ética e perfeita que eu tente ser, não estava conseguindo dinheiro para comprar comida para ela”, desabafou. Segundo Renata, durante o lançamento de seus perfis, ela chegou a faturar até R$ 20 mil por semana, mas reconhece que há uma queda natural nos ganhos após passar o período de novidade. Mesmo assim, a artista se mostra grata pela oportunidade de conseguir ganhar dinheiro e deixar de depender de ajuda. “Tenho a impressão que todo mundo me explorou a vida inteira. Essa é a primeira vez que consegui ganhar dinheiro através de mim mesma, sem depender de ninguém”, concluiu.
“O Agente Noturno” supera “Bridgerton” e vira 5ª série mais vista da História da Netflix
Estrelada por Keri Russell (“The Americans”), a estreia de “A Diplomata” foi a série mais vista na Netflix na última semana, com mais de 57 mil horas assistidas. A produção chegou na última quinta-feira (20/4) e desbancou por pouco “O Agente Noturno”, que aparece em 2º lugar, com mais de 56 mil horas visualizadas. Mas mesmo saindo do topo das mais assistidas da semana, “O Agente Noturno” garantiu o 5º lugar de séries em língua inglesa mais assistidas na história da plataforma, superando a 1ª temporada de “Bridgerton”. A produção quase bate também a 2ª temporada de “Bridgerton”. Enquanto “O Agente Noturno” tem 626,970 mil horas assistidas, “Bridgerton 2” tem 656,260 mil. No entanto, como o ranking considera apenas os primeiros 28 dias da produção, a ultrapassagem pode não ocorrer. Já a série que traz Russell como embaixadora dos Estados Unidos foi a mais assistida na semana de 17 a 23 de abril. Junto com ela, estrearam no ranking a 6ª temporada de “Better Call Saul”, em 7º lugar, e “Como Ficar Rico”, em 8º. A lista se completa com séries que já apareceram no ranking da semana anterior, com a comédia ácida “Treta” em 3º, a 4ª temporada de “Casamento às Cegas” em 4º, “Um Homem da Flórida” em 5º, “Desejo Obsessivo” em 6º e “Procurados, EUA: O Atentado à Maratona de Boston” em 9º. “Wandinha” fecha a lista em 10º, indo para sua 20ª semana entre as 10 séries mais assistidas. Já entre as produções mais assistidas em língua não inglesa da plataforma, a 2ª temporada da colombiana “Coração Marcado” aparece em 1º lugar e, fechando este ranking, a versão brasileira da novela “Chiquititas” emplacou o 10º lugar. Confira os trailers das séries em inglês mais vistas da Netflix na última semana. 1 | A DIPLOMATA | NETFLIX 2 | O AGENTE NOTURNO | NETFLIX 3 | TRETA | NETFLIX 4 | CASAMENTO ÀS CEGAS 4 | NETFLIX 5 | UM HOMEM DA FLÓRIDA | NETFLIX
Ex-chiquitita entra no Only Fans usando figurino da novela
A mais nova celebridade a lançar um perfil no Only Fans vai mexer com a nostalgia de quem cresceu nos anos 1990. Quem assistiu à primeira versão brasileira de “Chiquititas”, entre 1997 e 2001 no SBT, certamente se lembra de Renata Del Bianco, intérprete de Vivi, uma órfã que sonhava em ser modelo. Hoje com 37 anos, ela acaba de abrir um perfil na plataforma de conteúdo adulto, estreando com um ensaio vestindo o figurino original da novela do SBT. Nas poses, ela usa lingerie e o vestido de sua personagem, guardado há mais de duas décadas. A roupa não cabe mais na atriz, o que combinou com o ensaio. “Minha mãe guardou a roupa porque uma vez pedi autorização para lavar em casa, e essa roupa nunca voltou”, contou a jovem ao portal Metrópoles, acrescentando que chegou a emprestá-lo há dois anos para Carla Diaz, que o usou para gravar conteúdos referentes à sua entrada no “BBB 21”. A atriz afirma que a proposta é “atiçar os fãs e trazer uma memória boa”. E afirma: “Fiz com o maior carinho do mundo, com o uniforme original, sem destruir a infância de ninguém”. Ela também promete mostrar mais em ensaios ainda inéditos. Sem citar valores, ela admite se impressionar com o lucro alto em tão pouco tempo: “É surpreendente. Dá para ver o faturamento de hora em hora. É minha principal fonte de renda”. Além de atuar, Renata também é veterinária e apresentadora, tendo integrado o elenco do programa de variedades “Morning Show” na RedeTV!. Atualmente, ela comanda um podcast e atua no humorístico “A Praça É Nossa”, onde vive personagens diversos.
Após SBT fechar com Amazon, Netflix fará suas próprias novelas infantis
Depois do incontestável sucesso de audiência de “Carrossel” (2012-2013) e “Chiquititas” (2013-2015) em sua plataforma, a Netflix decidiu investir em um novo segmento a partir de 2023: novelas infantis. A iniciativa surge após o SBT fechar um acordo com a Amazon Prime Video. As duas empresas lançarão, ainda esse ano, a novela “A Infância de Romeu & Julieta”. A parceria, que foi anunciada em outubro do ano passado, acendeu um alerta na Netflix. Pensando na possibilidade de perder os títulos do SBT, a gigante do streaming decidiu passar a produzir o seu próprio material para crianças e adolescentes. Para isso, ela uniu forças com a Floresta, produtora da Sony Pictures no Brasil, para criar o seu primeiro conteúdo original no segmento. Ainda não há previsão de estreia, tampouco informações sobre a novela pioneira que será lançada na plataforma. Possivelmente, existe uma cláusula de confidencialidade que impede a divulgação de detalhes da obra. Enquanto a Netflix tenta se estruturar no segmento infantil, o SBT e a Prime Video intensificam os seus laços. A emissora fechou parceria com a plataforma para o patrocínio da Libertadores e “A Infância de Romeu & Julieta” é a primeira novela que nascerá dessa parceria, visando diluir os custos de produção. A novela será escrita por Íris Abravanel, mulher de Sílvio Santos, que já é uma velha conhecida das produções da casa. Ela se lançou como autora de telenovelas em 2008, aproveitando um momento em que o SBT decidiu voltar a investir em teledramaturgia. Sua primeira novela foi “Revelação” (2008). Em 2009, Íris também adaptou a trama de “Vende-se um Véu de Noiva”, mas o sucesso só veio a partir de sua adaptação para a trama mexicana de “Carrossel”. A partir daí, Íris e o SBT passaram a investir no filão das novelas infantis. E o investimento foi muito bem-sucedido, já que Íris nunca mais parou de trabalhar em novelas. Ela, inclusive, está no ar com seu trabalho em “Poliana Moça”. A Netflix sempre conquistou uma alta audiência com as novelas do SBT e não é de seu interesse perder esse público. É comum ver as produções do canal de Silvio Santos dominarem o top 10 de programas mais assistidos da plataforma. Em novembro do ano passado, “Chiquititas” chegou a desbancar até mesmo a audiência da cultuada série “The Crown” (2016-2022). A quinta temporada da produção foi a mais vista em 88 países. No Brasil, porém, ela não conseguiu superar as órfãs do orfanato Raio de Luz e amargou uma bela derrota em sua estreia.
Reynaldo Boury, diretor mais importante da TV brasileira, morre aos 90 anos
O veterano diretor de novelas Reynaldo Boury morreu neste domingo (25/12), dia de Natal, aos 90 anos. A notícia foi anunciada por sua filha, a novelista Margareth Boury. Diretor que disputa com Daniel Filho o título de mais importante da TV brasileira, Boury foi revolucionário, responsável por clássicos como “Irmãos Coragem” e “Selva de Pedra”, além da série “Sítio do Picapau Amarelo” na Globo, sem esquecer os maiores sucessos da História do SBT. Ele começou a carreira como fotógrafo, clicando atores na TV Tupi, para que pudessem se ver em cena nos teleteatros ao vivo, no começo da TV – quando ainda não havia videotape. Em pouco tempo, trocou esse emprego pelo de cameraman. Foi nessa função que assinou contrato com a TV Excelsior, onde iniciou sua trajetória atrás da câmera de “A Outra Face de Anita” (1964). Na Excelsior, Boury participou da implantação das primeiras novelas diárias no país, virou diretor e ainda dirigiu a maior quantidade de episódios de uma mesma novela na TV brasileira: “Redenção” (1966), que durou 596 capítulos. Ele quase quebrou seu recorde muitas décadas depois, ao gravar 523 episódios de “Chiquititas” – a maior novela de todos os tempos, com mais de 800 episódios. Com o fechamento da Excelsior, o diretor foi contratado pela Globo em 1970 e colocado à frente do projeto mais ousado da emissora até aquele momento: “Irmãos Coragem”, de Janete Clair, que marcou a teledramaturgia com sua história de aventura, romance e barbárie no garimpo, em clima de Velho Oeste. Os papéis principais, como os irmãos do título, consagraram os atores Tarcisio Meira, Claudio Marzo e Cláudio Cavalcanti. Boury também foi responsável por “Minha Doce Namorada” (1971), que rendeu o apelido de “namoradinha do Brasil” a Regina Duarte, e “Selva de Pedra” (1972), primeira novela da História a atingir 100% de audiência, segundo medição da época. Após a consagração no horário nobre das novelas, ele ajudou a estabelecer a faixa das 18h da Globo, assinando “Bicho do Mato” (1972) e “A Patota” (1973), respectivamente segunda e terceira novela exibidas na nova linha de programação. Em seguida, assumiu o controle das produções das 19h, começando por “Supermanoela” (1974), que projetou Marília Pêra no papel-título, e pela hilária “Corrida do Ouro” (1975), que encontrou o tom de humor da faixa. Nessa pegada, fez igualmente “Chega Mais” e “Plumas & Paetês” (ambas em 1980). O diretor também foi pioneiro da dramaturgia infantil da Globo, com o lançamento da série “Shazan, Xerife & Cia.” em 1972, seguida pelo grande sucesso do “Sítio do Picapau Amarelo” em 1977. Na Globo, ainda comandou o programa Caso Verdade (1982-1986), a premiada minissérie “O Primo Basílio” (1988) e novelas das oito famosas como “Sol de Verão” (1982), “Tieta” (1989), “Meu Bem, Mel Mal” (1990) e o remake de “Irmãos Coragem” (1995). Apesar dessa trajetória, acabou na geladeira da emissora, de onde saiu para reinventar sua carreira com novos feitos históricos, a começar pela direção da primeira novela da TV angolana, “Minha Terra, Minha Mãe”, em 2009. Em 2011, assinou com o SBT para comandar “Amor e Revolução”, e mais uma vez fez História, ao gravar o primeiro beijo gay de uma novela brasileira. No ano seguinte, assumiu a direção de dramaturgia da emissora e transformou o SBT numa fábrica de sucessos infantis, assinando mais de 1,5 mil capítulos entre as produções de “Carrossel” (2012-2013), “Chiquititas” (2013-2015), “Cúmplices de um Resgate” (2015-2016) e “As Aventuras de Poliana” (2018-2020), seu último trabalho. Intérprete de Poliana, a atriz Sophia Valverde publicou um longo texto nas redes sociais, emocionada com a morte do diretor, com quem criou uma relação muito próxima. “Eu amava ele porque ele era um diretor incrível, uma pessoa maravilhosa, estava sempre pronto a me escutar quando eu precisasse e me ensinou muito! No nosso último encontro, que foi na pizzaria, ele me fez chorar com as palavras que disse pra mim, sempre com muito carinho, ele me orientava para tentar sempre ser uma atriz melhor”, declarou ela. Larissa Manoela também celebrou a parceria com o diretor nas redes. “Grande mestre! Meu diretor de 3 das novelas que fiz. Seu legado será mantido, seus ensinamentos levados adiante e toda sua genialidade guardada em minha memória porque só quem teve a honra de ser dirigida por Reynaldo Boury sabe o quanto ele realmente era genial”, disse.
Sophia Valverde encerra contrato com SBT após 10 anos
A atriz Sophia Valverde anunciou na quarta-feira (30/11) sua saída do SBT após quase 10 anos. Ela encerra seu contrato após a novela “Poliana Moça”, na qual é protagonista. Em seu perfil na rede social, a jovem de apenas 17 anos agradeceu por sua trajetória na emissora de Silvio Santos com uma sequência de fotos. “Hoje meu contrato se encerra com o SBT. O SBT foi onde iniciei minha carreira de atriz. Gratidão também a todos”, declarou, abrindo uma lista de citações de pessoas que passaram por sua vida durante a última década. “Como vou sentir saudade de tudo isso, mas a vida de artista é assim: um dia você está em uma produção e num outro você está em outra. Vive vários personagens durante a carreira”, ponderou. “Sou muito grata porque sei que até aqui foi Deus quem cuidou de mim e que me direcionou de uma forma tão linda. E coloco nas mãos Dele o meu futuro, acreditando que Ele colocará no meu caminho apenas aquilo que será bom para mim e para minha família. Obrigada a todos que assistem à novela e que dia a dia me mandam mensagens queridas e cheia de amor. Amo vocês e obrigada por estarem ao meu lado sempre me apoiando”. Sophia Valverde iniciou sua carreira aos 8 anos em novelas infantis do SBT. Depois de estrear como a Maria de “Chiquititas” (2013–2015), ela apareceu em “Cúmplices de um Resgate” (2015) e viveu a personagem-título de “As Aventuras de Poliana” (2018-2019) e a continuação “Poliana Moça” (2022). Nesse meio tempo, ela estreou no cinema, atuando no drama premiado “Como Nossos Pais” (2017), de Laís Bodanzky, na comédia juvenil “A Garota Invisível” (2021), de Mauricio Eça, e sua sequência, “Hora de Brilhar” (2022). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sophia Valverde® (@sophiavalverde)










