Peter Robbins (1956–2022)
Peter Robbins, um ex-ator mirim que dublou Charlie Brown nos desenhos clássicos dos anos 1960, suicidou-se na semana passada, revelou sua família à imprensa. Ele tinha 65 anos. Robbins nasceu Louis G. Nanasi em 10 de agosto de 1956, em Los Angeles, e começou a atuar com sete anos de idade. Seu primeiro papel foi na comédia “Operação Matrimônio” (1963), e ele chegou a aparecer em episódios de várias séries clássicas, como “Couro Cru” (Rawhide), “Os Monstros” e “Agente 86”, até se destacar como a voz de Charlie Brown no clássico natalino “O Natal do Charlie Brown”, em 1965. O ator continuou a interpretar o personagem criado por Charles M. Schulz por quatro anos, em clássicos como “Você É um Tapado, Charlie Brown”, “Charlie Brown e a Grande Abóbora” (ambos de 1966), “Querida Ruivinha” (1967), “Ele É Seu Cachorro, Charlie Brown” (1968), “Foi um Curto Verão, Charlie Brown” (1969) e “Um Garoto Chamado Charlie Brown” (1969), seu último trabalho na franquia. Ele também estrelou outra adaptação de quadrinhos, integrando o elenco da série live-action baseada em “Blondie” (1968-69), a tirinha criada pelo cartunista Chic Young, como Alexander Bumstead, o filho de Dagwood (Will Hutchins) e Blondie (Patricia Harty). Robbins parou de atuar em 1972 e por um tempo trabalhou como DJ em Palm Springs. Diagnosticado com transtorno bipolar, ele voltou a virar notícia em 2015 quando foi condenado a cinco anos de prisão por fazer ameaças a várias pessoas, incluindo figuras públicas. Ele foi solto em 2019.
Charlie Brown terá especial de Ano Novo na Apple TV+
O Apple TV+ está preparando um especial de Ano Novo com os Peanuts, personagens clássicos dos quadrinhos de Charles M. Schulz. A nova animação irá se juntar a outros filmes temáticos da franquia, como “É a Grande Abóbora, Charlie Brown” (de Halloween), “Charlie Brown e o Dia de Ação de Graças” e “O Natal do Charlie Brown”. Escrito por Alex Galatis e Scott Montgomery (ambos de “Snoopy e Sua Turma”), o novo especial vai se chamar “For Auld Lang Syne” e mostrará a Turma do Charlie Brown na véspera do Ano Novo, tentando compensar um Natal decepcionante. O título é inspirada numa antiga canção escocesa, “Auld Lang Syne”, que se tornou uma espécie de hino não oficial do Ano Novo. A canção tradicional adapta um poema escrito por Robert Burns em 1788. Mas ela só se tornou associada ao Ano Novo a partir de 1929, quando uma versão musicada pela big band de Guy Lombardo foi transmitida pela primeira vez nas rádios durante a virada do Ano Novo. A partir daí, toda entrada de ano passou a ser acompanhado por sua melodia. O sucesso foi tanto que a música ganhou versão brasileira, de Alberto Ribeiro e Carlos Alberto Ferreira Braga (o Braguinha), lançada com o título de “Valsa da Despedida” em 1941. O lançamento do especial dos Peanuts está marcado para 10 de dezembro na plataforma de streaming.
Documentário vai contar a história de Charlie Brown e seu criador
A Apple TV+ divulgou o pôster e o trailer do documentário “Who Are You, Charlie Brown?”, que homenageia o criador dos “Peanuts”, Charles M. Schulz, com depoimentos de celebridades e relatos de primeira mão sobre a criação dos personagens e do impacto dos quadrinhos originais. A prévia aborda especificamente como os desenhos de meninas atletas e amigos negros incomodaram o conservadorismo branco e masculino dos anos 1950 e 1960, além de destacar a mensagem principal das tirinhas de Charlie Brown: nunca desista. Narrado por Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), o filme conta com depoimentos de pessoas tão diferentes quanto Jean Schulz, a viúva do artista, a atriz Drew Barrymore (“Santa Clarita Diet”), o jovem ator Noah Schnapp (“Stranger Things”) e os diretores Paul Feig (“Missão Madrinha de Casamento”) e Kevin Smith (“O Balconista”), entre muitos outros. Escrito e dirigido por Michael Bonfiglio (“Os EUA e as Mudanças Climáticas do Planeta”), “Who Are You, Charlie Brown?” estreia em streaming no dia 25 de junho.
Trailer da nova série de Snoopy revela origem da amizade com Charlie Brown
A Apple TV+ divulgou um novo trailer de “The Snoopy Show”, que mostra a origem do relacionamento entre o cachorrinho e seu dono, Charlie Brown, além de vários momentos divertidos de Snoopy com a turma dos “Peanuts”. A atração também reforça a volta ao visual clássico (2D) dos personagens após o último longa animado da franquia, “Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, o Filme” (2015), ter sido realizado por computação gráfica. Com seis episódios de histórias inéditas dos personagens criados por Charles M. Schulz, “The Snoopy Show” é o segundo projeto da Apple com o famoso beagle, após “Snoopy in Space”, lançado em 2019. A estreia da nova atração está marcada para 5 de fevereiro.
The Snoopy Show: Veja o trailer da nova série animada dos Peanuts
A Apple divulgou o primeiro trailer de “The Snoopy Show”, nova série animada do universo dos “Peanuts”, que reforça a volta ao visual clássico (2D) dos personagens após o recente longa animado por computação gráfica, “Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, o Filme” (2015). A empresa fechou contrato em 2018 para desenvolver novos projetos baseados nas criações do cartunista Charlie Chultz. “The Snoopy Show” é o segundo projeto, após “Snoopy in Space” lançado no ano passado, e seu trailer foi divulgado numa data especial: a criação dos “Peanuts” completou 70 anos na sexta-feira (2/10). O trailer da nova série mostra Charlie Brown tentando ensinar truques de cachorro ao Snoopy, mas sendo sempre surpreendido pelas habilidades extraordinárias de seu mascote. Além da dupla, aparecem no vídeo todas as crianças amigas de Charlie Brown, além do pássaro Woodstock. A estreia de “The Snoopy Show” está marcada para fevereiro de 2021 na plataforma Apple TV+.
Apple TV+ estreia com preço baixo, pouco conteúdo e críticas negativas
O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ estreou nesta sexta-feira (1/11) em todo o mundo. A ideia é competir com a Netflix e os vindouros serviços Disney+ (Disney Plus), HBO Max e Peacock, já anunciados. A prática, porém, é outra. Gigante no mercado de tecnologia, a Apple começa como uma anã no segmento de streaming. Sem catálogo de séries e filmes antigos, a plataforma oferece apenas programação original, mas o material é escasso. Tanto que chega com um preço muito mais baixo que seus rivais. No Brasil, custa R$ 9,9 mensais. Além do preço, o alcance é outro diferencial do serviço, disponibilizado em mais de 100 países já no lançamento. Entretanto, o principal atrativo deveria ser o conteúdo. A Apple TV+ estreou com episódios de quatro séries adultas, o programa de variedades “Oprah’s Book Club”, um documentário sobre a natureza e três séries infantis. Atrações adicionais serão acrescentadas todos os meses, mas o crescimento deve ser lento. Tanto que vai seguir uma estratégia de disponibilização de episódios semanais – em contraste com as maratonas de temporadas da Netflix – , para ter tempo de produzir conteúdo. O problema não se resume à pequena quantidade de opções. Ele é amplificado pela qualidade das produções, porque a maioria das séries foi destruída pela crítica. Uma das piores recepções coube àquela que deveria ser a joia da programação, “The Morning Show”, série dramática que traz Jennifer Aniston em seu primeiro papel em série desde “Friends”, ao lado de Reese Witherspoon (“Little Big Lies”) e Steve Carell (“The Office”). “Chamativa, mas frívola”, resumiu a avaliação do Rotten Tomatoes, junto de uma aprovação de 60% da crítica em geral e apenas 40% dos críticos top (dos principais veículos da imprensa americana e inglesa). Ainda mais destrutiva foi a avaliação de “See”, sci-fi épica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”), que aparenta custar tanto quanto “Game of Thrones” e obteve apenas 42% de aprovação geral e míseros 30% entre os tops do Rotten Tomatoes. A produção caríssima chegou a ser chamada de “comédia não intencional” pelo jornal britânico Telegraph. “For All Mankind” se saiu melhor. O drama de “história alternativa” em que a União Soviética chegou primeiro à lua foi considerado lento e até tedioso, mas sua materialização de um passado diferente pero no mucho (ainda é machista) rendeu comparações a “Mad Men” e esperanças na capacidade do produtor Ronald D. Moore (“Battlestar Galactica”) para chegar logo ao cerne da trama, que avança em largos saltos temporais. Com o voto de confiança, atingiu 75% entre todos os críticos e 61% na elite. A comédia “de época” “Dickson” teve maior apoio da crítica em geral, com 76% de aprovação, mas os tops se entusiasmaram bem menos, com 57%. A série que traz Hailee Steinfeld (“Quase 18”) como uma versão adolescente punk gótica da poeta Emily Dickinson, em meio a vários anacronismos, foi a que ganhou mais elogios entusiasmados, mas também comparações pouco lisonjeiras às produções teen da rede The CW. Essa programação pode criar alguma curiosidade no público, mas, por enquanto, não demonstra potencial para virar tópicos de discussões como as primeiras séries da Netflix, “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A tarefa de gerar assinantes é nova na carreira de Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, ex-presidentes da Sony Pictures Television, que assumiram o comando do projeto de desenvolvimento de séries da Apple. A dupla foi responsável pelo lançamento de diversos sucessos como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e “The Crown”. Com a necessidade de produzir conteúdo para manter a plataforma funcionando, eles já autorizaram as produções das segundas temporadas das séries que estrearam nesta sexta. Mas essa renovação instantânea foi uma exceção, já que há bastante material sendo produzido para preencher a Apple TV+, com a missão de tornar o serviço mais atraente nos próximos meses. Entre as próximas atrações da Apple, atualmente em produção, destacam-se “Amazing Stories”, revival da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985; “Servant”, um terror psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”); “Foundation”, baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica; “Home Before Dark”, drama de mistério baseado na vida real de uma jornalista mirim (vivida por Brooklynn Prince, a estrelinha de “Projeto Flórida”), que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade; “Time Bandits”, adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”); “Life Undercover”, thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA; “Truth to Be Told”, em que Octavia Spencer (“A Forma da Água”) vive uma jornalista de podcast criminal; “Mythic Quest”, comédia sobre videogames, criada por Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”); séries ainda sem títulos dos cineastas Damien Chazelle (“La La Land”) e Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), etc. A plataforma também vai começar a disponibilizar filmes, como “Hala”, sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance, o próximo longa de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e títulos exclusivos do estúdio indie A24 (de “Hereditário” e “Moonlight”). Há muito mais conteúdo em desenvolvimento. Mas a pressão por um lançamento rápido, antes da Disney+ (Disney Plus) (que chega em duas semanas), não ajudou a passar a melhor primeira impressão.
Serviço de streaming da Apple será o mais barato do mercado
A Apple deu os detalhes que o mercado aguardava sobre sua plataforma de streaming. Em evento realizado nesta terça (10/9) em sua sede em Cupertino, nos Estados Unidos, a empresa de tecnologia informou a data de lançamento e o preço do serviço. Para começar, a Apple TV+ (Apple TV Plus) será lançada em 1º de novembro, duas semanas antes da Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus), em aproximadamente 100 países de forma simultânea. E sua assinatura custará US$ 4,99 por mês. Ou seja, sairá por US$ 2 menos que a Disney+ (Disney Plus) e praticamente pela metade do preço da opção mais barata da Netflix. Antes e mais barato, assim pode ser resumida a estratégia da Apple para enfrentar a Disney, a Netflix e todos os demais players da vindoura guerra dos streamings. Para arrematar – e confirmar rumores – , a Apple também vai oferecer um ano de assinatura gratuita da plataforma como bônus para compradores de novos iPads, iPhones ou computadores da marca. O ponto fraco do projeto é que, inicialmente, a Apple TV+ terá uma oferta limitada de conteúdo original. Mas Tim Cook, o CEO da empresa, prometeu adicionar novas produções a cada mês. Em seu lançamento, a plataforma terá disponível episódios de apenas quatro séries: “The Morning Show”, “See”, “Dickinson” e “For All Mankind”. Também incluirá as produções infantis “Helpsters”, dos criadores de “Sésamo”, e o desenho “Snoopy in Space”, além do documentário “The Elephant Queen”. Muitos outros projetos estão em desenvolvimento. A ideia inicial é disponibilizar até três episódios das séries em 1º de novembro, lançando os demais de forma semanal. Mas, segundo a empresa, isso não impedirá que outras produções sejam disponibilizadas de forma integral em suas estreias. Clique aqui para saber mais sobre os projetos da Apple em desenvolvimento e nos títulos das quatro séries para conhecer melhor cada uma delas, que já tiveram seus trailers disponibilizados. Veja a apresentação integral do projeto – e de outras novidades da Apple – no vídeo abaixo.
Saiba quais são as séries em desenvolvimento para a Apple TV+
A Apple liberou a primeira prévia da programação de sua plataforma de streaming, a Apple TV+, anunciada em evento realizado nesta segunda (25/3) em Cupertino, na California. Com cerca de um minuto e meio de duração, é uma apresentação picotada que vai da comédia de época à ficção científica sem se deter em nenhuma produção, mas ao menos revela os títulos das novas séries. A programação construída pelos ex-chefes da Sony Television, Jamie Erlicht e Zach Van Amburg, inclui as séries descritas abaixo. “The Morning Show”: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell, acompanhará os bastidores de um programa de notícias matinal. “Nós vamos trazer um olhar honesto sobre relações entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse Aniston durante o evento de apresentação da plataforma, afirmando estar animada por voltar à TV com o projeto – sua primeira série desde o fim de “Friends”, em 2004. “Amazing Stories”: nova versão da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985. “Vamos ressuscitar essa marca e levá-la a um novo público”, proclamou o cineasta. “See”: uma nova série de ficção científica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) e Alfre Woodward (“Luke Cage”). O projeto é um “épico futurista” e se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar. Nesse futuro, a sociedade encontrou novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver. É então que um par de gêmeos nasce com olhos perfeitos, balançando o status quo. A série é criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). “Truth to Be Told”: título oficial da produção que estava sendo desenvolvida como “Are You Sleeping”, sobre a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. O elenco é liderado por Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”), Aaron Paul (“Breaking Bad”) e Ron Cephas Jones (“This Is Us”). Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Caplan. “Home Before Dark”: drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, que se muda de Nova York para a cidadezinha de seu pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), onde sua perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos naquele lugar, incluindo seu próprio pai, tentaram enterrar. “Mythic Quest”: comédia de meia hora de Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), que traz o primeiro como diretor criativo de um estúdio de videogames. “Servant”: thriller psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”) e o roteirista britânico Tony Basgallop (criador de “Hotel Babylon”), que envolve uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem o casal e o elenco ainda inclui Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o irmão da personagem de Ambrose. “Dickson”: comédia de época sobre a juventude da escritora Emily Dickson, estrelada por Hailee Steinfeld (“Quase 18”), em seu primeiro papel regular numa série. A produção é do cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”). “For All Mankind”: sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). “Dear…”: série de documentários. “Hala”: filme sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance. Além destes títulos citados no vídeo abaixo, a Apple desenvolve muito mais atrações. Confira abaixo algumas delas, que ainda podem mudar de título quando forem oficialmente anunciadas. “Little America”: antologia sobre a vida real de imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine e criada pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. “Little Voice”: drama musical produzido por J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), com músicas originais da cantora e compositora Sara Bareilles, e roteiro e direção da cineasta Jessie Nelson (“Uma Lição de Amor”). Descrito como uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, a série tem o mesmo título do álbum de estreia de Bareilles, de 2007, e vai explorar a jornada de uma jovem em busca de sua própria voz aos 20 e poucos anos. “Helpsters”: atração infantil, de caráter educativo, com os personagens da série clássica “Vila Sésamo”. “Foundation”: baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica. A produção está sendo desenvolvida pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império. “Central Park”: série animada sobre uma família de zeladores do famoso parque de Nova York, que precisa salvar o local – e o mundo – , enquanto canta alguns números musicais. Foi criada por Loren Bouchard (o criador de “Bob’s Burgers”), Nora Smith (roteirista de “Bob’s Burgers”) e o ator Josh Gad (O LeFou de “A Bela e a Fera”). O próprio Josh Gad será uma das vozes principais, voltando a se reunir com Kristen Bell (série “The Good Place”), com quem fez parceria na dublagem do blockbuster animado “Frozen” – ele é a voz original de Olaf e ela dubla Anna. “Time Bandits”: adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Na trama original, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, enquanto eles roubam grandes tesouros da História e encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood. “Life Undercover”: thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA. “Peanuts”: a Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz. Além destes, também estão em desenvolvimento uma série escrita e dirigida pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”), um universo de séries de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), um filme de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”), um documentário e um programa sobre saúde mental da apresentadora Oprah Winfrey, filmes exclusivos do estúdio indie A24, e muitas outras novidades. Apenas parte disso é apresentado no curtíssimo vídeo, que pode ser visto a seguir. Outros detalhes sobre a plataforma de streaming podem ser conferidos neste link.
Apple vai produzir novos desenhos animados de Snoopy e Charlie Brown
A Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz, para sua futura plataforma de streaming. O acordo foi fechado entre a Apple e o grupo canadense DHX Media, que possui 80% dos direitos de Snoopy e os Peanuts, “em um contexto altamente competitivo”, em disputa com outros candidatos, segundo a agência AFP. A DHX comprou os direitos dos Peanuts em 2017, por 345 milhões de dólares. A empresa vai produzir as novas animações e também criará programas educativos que incluem os Peanuts, exclusivamente para a Apple.
Stranger Things ganha continuação sensacional como desenho do Charlie Brown
Já imaginou como seria a série “Stranger Things” se fosse um desenho animado da turma do Charlie Brown? Pois a produção ganhou uma homenagem animada que mostra exatamente isso. E é sensacional. No vídeo “A Stranger Things Christmas”, desenhado ao estilo de especial natalino dos “Peanuts”, as crianças de “Stranger Things” tentam ajudar Will Byers a superar a depressão. Sentindo-se estranho após ter sido resgatado do Mundo Invertido, o “baixinho que sumiu” tenta até conselhos psiquiátricos de Onze, a menina que adora monossílabos, e se arrepia com a trilha sonora da série, tocada no pianinho por Mike. Ajuda muito entender inglês, já que o vídeo não é legendado, mas dá para ter uma ideia clara da história, que tem até a volta do Demogorgon e a revelação do destino da esquecida Barb. A animação foi criada pela dupla Leigh Lahav e Oren Mendez, da websérie “Fangirls”, que vivem fazendo mash-ups animadas, como, por exemplo, uma versão de “Frozen” passada na prisão de “Orange Is the New Black” e – o nome já diz tudo – “American Horror Toy Story”. Talentosíssimos, já venceram o prêmio Geekie.








