“Homem de Ferro” será preservado pela Biblioteca do Congresso dos EUA
A Biblioteca do Congresso dos EUA divulgou sua lista anual de 25 filmes que vão fazer parte da Registro Nacional de Filmes (National Film Registry) para preservação permanente. Entre os filmes selecionados para a lista desse ano está “Homem de Ferro” (2008), primeira aventura cinematográfica do herói interpretado por Robert Downey Jr. “’Homem de Ferro’ foi o primeiro filme da Marvel Studios produzido de forma independente”, disse o presidente do estúdio, Kevin Feige, em comunicado após o anúncio. “Foi o primeiro filme em que tivemos todo o controle criativo e supervisão e foi realmente decisivo para o estúdio… O Film Registry nos diz que ele resistiu ao teste do tempo e que ainda é significativo para o público em todo o mundo”. A seleção da biblioteca leva em consideração a importância cultural, histórica ou estética de um filme e tem o intuito de preservar a herança cinematográfica dos EUA. A lista mais recente inclui uma diversidade de cineastas americanos, bem como obras marcantes em diferentes gêneros, com pelo menos 15 filmes dirigidos ou codirigidos por cineastas negros, mulheres e/ou LGBTQIA+. Entre os destaques desse ano estão a comédia romântica “Harry e Sally – Feitos Um para o Outro” (1989), o terror “Carrie, a Estranha” (1976), a comédia “Uma Festa de Arromba” (1990), a animação “A Pequena Sereia” (1989), o clássico blackploitation “Super Fly” (1972), o drama indie “Pária” (2011) e a versão original de “”Hairspray” (1988). O ator Billy Crystal, protagonista de “Harry e Sally – Feitos Um para o Outro”, declarou que “o filme é lindo, simples e apropriado, e cada cena é perfeita. O timing, que está nas mãos de Rob [Reiner, o diretor] é, para este filme, um Billy Wilder moderno… e é Nova York, é o outono, é a música.” Já o diretor Reginald Hudlin, de “Uma Festa de Arromba”, contou que “o dia em que filmamos o grande número de dança em ‘Uma Festa de Arromba’ é facilmente um dos melhores dias da minha vida”. E Dee Rees, diretora de “Pária”, disse que “aqui está, você sabe, uma ideia de vida, uma ideia de personagem, que pode sobreviver a todos nós, espero”. A bibliotecária do Congresso Carla Hayden comentou que “os filmes se tornaram absolutamente centrais para a cultura americana, ajudando a contar nossa história nacional por mais de 125 anos. Estamos orgulhosos de adicionar mais 25 filmes de um grupo de cineastas vibrantes e diversificados ao Registro Nacional de Filmes, preservando nossa herança cinematográfica. Somos gratos a toda a comunidade cinematográfica por colaborar com a Biblioteca do Congresso para garantir que esses filmes sejam preservados para o futuro”. Ao todo, a National Film Registry conta com um total de 850 filmes em seu registro. Confira abaixo a lista com os 25 títulos mais recentes. “Mardi Gras Carnival” (1898) “Cab Calloway Home Movies” (1948-1951) “Cyrano de Bergerac” (1950) “Charada” (1963) “Scorpio Rising” (1963) “Behind Every Good Man” (1967) “Titicut Follies” (1967) “Mingus” (1968) “Manzanar” (1971) “Betty Tells Her Story” (1972) “Super Fly” (1972) “Attica” (1974) “Carrie, a Estranha” (1976) “Union Maids” (1976) “Word is Out: Stories of Our Lives” (1977) “Bush Mama” (1979) “A Balada de Gregório Cortez” (1982) “Itam Hakim, Hopiit” (1984) “Hairspray: E Éramos Todos Jovens” (1988) “A Pequena Sereia” (1989) “Tongues Untied” (1989) “Harry e Sally – Feitos Um para o Outro” (1989) “Uma Festa de Arromba” (1990) “Homem de Ferro” (2008) “Pária” (2011)
Paul Dano vai escrever quadrinhos do Charada
O ator Paul Dano, intérprete do Charada em “Batman”, vai continuar seu relacionamento com o personagem num novo projeto. Ele vai escrever uma minissérie em quadrinhos do vilão. Intitulada em inglês “Riddler: Year One”, a publicação da DC Comics pretende dar aos fãs uma história de origem para a versão do Charada vista no filme de Matt Reeves. O próprio diretor fez a revelação do projeto em seu Twitter, revelando inclusive uma primeira arte. Veja abaixo. “Riddler: Year One” será lançada em outubro pelo selo Black Label, voltado ao público adulto da DC, com arte de Stevan Subic (“Elric: The Dreaming City”). Ainda não há previsão para o mercado brasileiro. Paul Dano's incredible journey with The Riddler isn't over yet… Unmask his new @DCComics comic book: "Riddler: Year One," this October and see @TheBatman #OnlyInTheaters now. #TheBatman #Riddler #DCComics pic.twitter.com/YmmqgBTsFS — Matt Reeves (@mattreevesLA) March 18, 2022
“Batman” ganha nova coleção de pôsteres e comercial com cenas inéditas
A Warner Bros. divulgou uma coleção de pôsteres e um novo comercial de “Batman”, exibido na noite de sábado (19/2) durante a transmissão do campeonato de basquete no canal pago americano TNT. Repleta de cenas inéditas, a prévia destaca os principais personagens do filme e o ritmo intenso, com muita ação. Escrito e dirigido por Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”), “Batman” (The Batman, em inglês) marca a estreia de Robert Pattinson no papel do super-herói dos quadrinhos e se passa antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. Por conta disso, a trama também apresenta a origem de vários personagens icônicos. O elenco destaca Zoë Kravitz (da série “Big Little Lies”) como Mulher-Gato, Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”) como o Charada e Colin Farrell (“Dumbo”) como Pinguim, todos destacados nos pôsteres. Além deles, ainda fazem parte da produção os atores John Turturro (“Transformers”) como o mafioso Carmine Falcone, Andy Serkis (“Pantera Negra”) como Alfred, Jeffrey Wright (“Westworld”) como o Comissário Gordon, Peter Sarsgaard (“Sete Homens e um Destino”) como um promotor público e Barry Keoghan (“Eternos”) como um certo maluco gargalhante internado no Asilo Arkham. A estreia vai acontecer em 3 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Batman: Herói e vilões ganham novos pôsteres
A Warner Bros. divulgou uma nova coleção de pôsteres de “Batman”, que destaca individualmente o herói e os vilões da história, acompanhados da frase “desmascare a verdade”. Escrito e dirigido por Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”), “Batman” (The Batman, em inglês) marca a estreia de Robert Pattinson no papel do super-herói dos quadrinhos e se passa antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. Por conta disso, a trama também apresenta a origem de vários personagens icônicos. O elenco destaca Zoë Kravitz (da série “Big Little Lies”) como Mulher-Gato, Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”) como o Charada e Colin Farrell (“Dumbo”) como Pinguim, todos representados nos cartazes. Além deles, ainda fazem parte da produção os atores John Turturro (“Transformers”) como o mafioso Carmine Falcone, Andy Serkis (“Pantera Negra”) como Alfred, Jeffrey Wright (“Westworld”) como o Comissário Gordon, Peter Sarsgaard (“Sete Homens e um Destino”) como um promotor público e e Barry Keoghan (“Eternos”) como um certo maluco gargalhante internado no Asilo Arkham. A estreia vai acontecer em 3 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Batman: Charada do filme é inspirado no Assassino do Zodíaco
O cineasta Matt Reeves revelou que o Charada interpretado por Paul Dano no filme “Batman” foi inspirado por um serial killer real: o assassino do Zodíaco, que enviava enigmas para a polícia pela imprensa. O Assassino do Zodíaco alegava ter matado 37 vítimas em cartas que enviou à imprensa até 1974. As cartas incluíam quatro criptogramas, dos quais um levou 51 anos para ser decifrado e dois ainda permanecem insolúveis. “No início, essa ideia de fazer uma história de serial killer surgiu na minha cabeça, e eu comecei a pensar em super-heróis; a ideia de usar fantasias”, disse Reeves em entrevista ao TotalFilms sobre sua inspiração para o filme. “Eu li ‘Mindhunter’ e isso me fez pensar no Assassino do Zodíaco, em como ele realmente usava uma fantasia primitiva… uma fantasia de supervilão. E eu disse: ‘Isso é realmente assustador, a ideia de vilões realmente escondendo suas identidades e aterrorizando as pessoas, como isso era assustador’. E então eu comecei a pensar: ‘Bem, isso poderia ser a história de origem do Charada, e poderia ser uma história de origem para alguns desses outros personagens'”. Vale lembrar que a história do Assassino do Zodíaco já virou filme: “Zodíaco” (2007), de David Fincher, que anos depois criou a série “Mindhunter” na Netflix, baseada no livro lido por Reeves. Além do Charada vivido por Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”), o novo Batman vivido por Robert Pattinson (“Tenet”) vai encontrar a Mulher-Gato de Zoë Kravitz (da série “Big Little Lies”) e o Pinguim de Colin Farrell (“Dumbo”). A estreia vai acontecer em 3 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Teaser de “Batman” revela John Turturro como Dom Falcone
A Warner divulgou um novo pôster e mais um teaser do filme “Batman”, que apresenta pela primeira vez John Turturro (“Transformers”) como o mafioso Carmine “Dom” Falcone, numa interação com o herói vivido por Robert Pattinson (“Tenet”). Dirigido por Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”), o filme vai abordar o começo da carreira de Batman, antes de sua fama se solidificar no submundo do crime. Por conta disso, a trama também mostra a origem de vários personagens icônicos, materializando os primeiros encontros do herói com a Mulher-Gato e o Pinguim – aliás, nesta época Oswald Cobblepot ainda odiava ser chamado por sua alcunha. Mas o embate principal do vigilante de Gotham City será contra o Charada, que aparecerá em sua versão mais perigosa. O elenco da produção inclui Zoe Kravitz (da série “Big Little Lies”) como Mulher-Gato, Colin Farrell (“Dumbo”) como Pinguim, Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”) como Charada, Andy Serkis (“Pantera Negra”) como Alfred, Jeffrey Wright (“Westworld”) como Comissário Gordon, Peter Sarsgaard (“Sete Homens e um Destino”) como um promotor público e Barry Keoghan (“Eternos”) como um certo maluco gargalhante internado no Asilo Arkham. A estreia vai acontecer em 3 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. ‘‘You think you’re gonna scare me with that mask and that cape ?’’ Carmine Falcone in #TheBatman pic.twitter.com/E6DhgwWFdF — The Batman Film News 🦇 (@TheBatmanFilm_) January 27, 2022
Charada ataca funeral em cena inédita de “Batman”
A Warner divulgou uma cena inédita de quase três minutos do filme “Batman”, que mostra um atentado do Charada durante um funeral, além de destacar o clima tenso e sombrio da produção. Dirigido por Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”) e estrelado por Robert Pattinson (“Tenet”), o filme vai abordar o começo da carreira de Batman, antes de sua fama se solidificar no submundo do crime. Por conta disso, a trama também mostra a origem de vários personagens icônicos, materializando os primeiros encontros do herói com a Mulher-Gato e o Pinguim – aliás, nesta época Oswald Cobblepot ainda odiava ser chamado por sua alcunha. Mas o embate principal do vigilante de Gotham City será mesmo contra o Charada, que aparecerá em sua versão mais perigosa. O elenco da produção inclui Zoe Kravitz (da série “Big Little Lies”) como Mulher-Gato, Colin Farrell (“Dumbo”) como Pinguim, Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”) como Charada, John Turturro (“Transformers”) como o mafioso Carmine Falcone, Andy Serkis (“Pantera Negra”) como Alfred, Jeffrey Wright (“Westworld”) como Comissário Gordon, Peter Sarsgaard (“Sete Homens e um Destino”) como um promotor público e Barry Keoghan (“Eternos”) como um certo maluco gargalhante internado no Asilo Arkham. A estreia vai acontecer em 3 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Paul Dano será o Charada no novo filme de Batman
O ator Paul Dano (“Okja” e “12 Anos de Escravidão”) foi contratado para viver o vilão Charada em “The Batman”, novo filme do herói de Gotham City. No longa, Edward Nygma será apresentado como Edward Nashton, antes de assumir sua identidade maligna. Dano será o segundo ator a interpretá-lo no cinema, após Jim Carrey em “Batman Eternamente” (1995). A confirmação acontece após Zöe Kravitz (“Mad Max: Estrada da Fúria”) ser anunciada como Mulher-Gato. Entretanto, Jonah Hill (“Anjos da Lei”), que negociava viver o Penguim, não entrou em acordo com a Warner e desistiu do papel. Rumores apontam que os produtores estariam agora atrás de Seth Rogen (“Vizinhos”). Escrito e dirigido por Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”), o filme trará Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) como Batman. A produção deve começar a ser filmada em janeiro para um lançamento em junho de 2021.
Stanley Donen (1924 – 2019)
Morreu Stanley Donen, o último diretor da era de ouro de Hollywood, que assinou clássicos como “Cantando na Chuva” (1952), “Cinderela em Paris” (1957) e “Charada” (1963). Ele tinha 94 anos e nenhum detalhe adicional sobre sua morte, revelada na manhã deste sábado (23/2), foi fornecido pela família. Considerado um dos diretores mais influentes dos musicais americanos, ele foi responsável – junto com Vincent Minnelli e Busby Berkeley – por estabelecer a estética dos filmes da MGM, celebrados até hoje – e homenageados recentemente por “La La Land”. Mas, inacreditavelmente, nunca recebeu uma indicação ao Oscar e nunca venceu um troféu do Sindicato dos Diretores. Não por acaso, seu filho, que tuitou a notícia de sua morte, o descreveu como “um enorme talento muitas vezes menosprezado”. Stanley Donen nasceu em 13 de abril de 1924, na cidade de Columbia, Carolina do Sul. Apaixonado pela dança, ele começou a dançar aos 10 anos em peças de teatro locais. “Vi Fred Astaire em ‘Voando para o Rio’ quando eu tinha 9 anos e isso mudou minha vida”, ele contou para a revista Vanity Fair em 2013. “Pareceu maravilhoso e minha vida não era maravilhosa. A alegria de dançar um musical! E Fred era tão incrível, e Ginger [Rogers] – meu Deus, e Ginger!” Ele foi aprovado para a Universidade da Carolina do Sul, mas em vez de seguir os estudos resolveu mudar-se para Nova York em busca de vagas no teatro musical. Sua estreia como dançarino da Broadway aconteceu em 1940, quando entrou no elenco de apoio da montagem de “Pal Joey”, estrelada por Gene Kelly. Sua dedicação chamou atenção de Kelly, que acabou se tornando seu padrinho profissional. Ao ser contratado para coreografar a comédia musical “Best Foot Forward”, Kelly escolheu Donen para ajudá-lo como coreógrafo assistente. Na época, o futuro cineasta tinha apenas 17 anos. E conseguiu impressionar até o diretor do espetáculo, George Abbott. Em 1943, a MGM adquiriu os direitos da peça para transformá-la em filme – lançado como “A Rainha dos Corações” no Brasil. Os produtores resolveram trazer um integrante da montagem da Broadway para ajudar na transposição para o cinema, e assim começou a carreira hollywoodiana do jovem Donen, praticamente junto com sua maioridade. Nos cinco anos seguintes, o jovem trabalhou na coreografia de nada menos que 14 filmes, quatro na Columbia e o restante na MGM. Dois desses filmes foram estrelados por seu velho amigo Gene Kelly, “Modelos” (1944) e “Vida à Larga” (1947). A amizade da dupla se fortaleceu ainda mais no cinema e os dois se tornaram parceiros criativos. Juntos, coreografaram e escreveram a história do clássico musical “A Bela Ditadora” (1949), estrelado por Kelly, Frank Sinatra e Esther Williams. E a experiência foi tão positiva, que a dupla resolveu dar um novo passo, assumindo pela primeira vez a direção de um filme. Os dois estrearam juntos como diretores – co-diretores, portanto – no clássico instantâneo “Um Dia em Nova York” (1949), em que Kelly e Sinatra viveram marinheiros com um dia de folga para se divertir e se apaixonar na metrópole. Donen comandou sozinho seu trabalho seguinte, quando teve a oportunidade de dirigir o dançarino que o inspirara a seguir carreira. Ele filmou Fred Astaire num dos maiores sucessos do astro, “Núpcias Reais” (1951), criando uma das sequências mais famosas da história dos musicais – quando Astaire dança nas paredes e no teto, décadas antes de existirem efeitos especiais de computador. O diretor tinha só 27 anos e já fazia mágica cinematográfica. Mas foi seu reencontro com Gene Kelly que representou sua canonização no panteão dos deuses do cinema. Os dois retomaram a parceria em 1952, naquele que viria a ser considerado o maior musical de todos os tempos: “Cantando na Chuva”. O filme marcou época porque, ao contrário de muitos outros musicais, foi concebido especificamente para o cinema e não era uma adaptação da Broadway. Tinha danças elaboradíssimas, criadas pela dupla de diretores, e com longa duração, que incluíam movimentos acrobáticos. Também representou uma síntese da história de Hollywood, referenciando vários filmes para narrar a transição da era do cinema mudo para o “cantado”. Ao mesmo tempo, explorou de forma vanguardista uma ousadia de Donen, que foi pioneiro em tirar os musicais das encenações em palcos para levá-los às ruas. No caso de “Cantando na Chuva”, ruas cenográficas, mas esburacadas e cheias de poças d’água, que faziam parte da coreografia. No ano em que a Academia premiou o ultrapassado “O Maior Espetáculo da Terra” (1952), “Cantando na Chuva” foi esnobado pelo Oscar. Sua vingança foi se tornar inesquecível, presente em todas as listas importantes de Melhores Filmes da História, influenciando novas e novíssimas gerações, dos responsáveis por “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1964) a “O Artista” (2011) e “La La Land” (2016). A dupla ainda voltou a se reunir em “Dançando nas Nuvens” (1955), mas o fato da ex-mulher de Donen (a atriz Jeanne Coyne) se envolver com Kelly acabou afastando os dois amigos. De todo modo, o diretor acabou se destacando mais na carreira solo a partir de “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1954), que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme. Em 1957, ele fez o fantástico “Cinderela em Paris”, reunindo-se novamente com Fred Astaire e iniciando sua parceria com a deslumbrante Audrey Hepburn. O filme teve grande impacto na moda, consagrando sua estrela como musa fashion – ela vive uma modelo existencialista, que prefere usar o pretinho básico. Mas também na dança e no cinema, graças ao passo seguinte da ousadia de Donen. Desta vez, ele organizou uma grande coreografia do casal ao ar livre – e à luz do dia – , à beira de um lago real. Os musicais nunca mais foram os mesmos. Donen ainda dividiu créditos de direção com seu antigo diretor da Broadway, George Abbott, em “Um Pijama para Dois” (1957), filme que avançou ainda mais as coreografias ao ar livre, ao transformar um piquenique numa grande dança. A dupla também assinou o bem-sucedido “O Parceiro de Satanás” (1958). Foram muitos outros musicais, até que o gênero começou a sair de moda, levando o diretor a levar sua ousadia para novas vertentes. Ao filmar “Indiscreta” (1958), chegou a desafiar os censores com uma cena em que mostrou Cary Grant na cama com Ingrid Bergman. Para burlar a proibição da época, ele editou a sequência de forma a mostrar os dois simultaneamente numa tela dividida – sua justificativa para demonstrar que eles não estavam juntos no cenário íntimo, embora aparecessem juntos na mesma cena. O cineasta ainda reinventou-se à frente de thrillers filmados em technicolor vibrante, que combinavam suspense e aventura delirante. Com filmes como “Charada” (1963), estrelado por Audrey Hepburn e Cary Grant, e “Arabesque” (1966), com Sophia Loren e Gregory Peck, Donen se tornou o mais hitchcockiano dos diretores americanos de sua época, aperfeiçoando a fórmula de “Ladrão de Casaca” (1955) e “Intriga Internacional” (1959) – clássicos de Alfred Hitchcock que, por sinal, foram estrelados por Cary Grant. Ele ainda dirigiu comédias de sucesso, como “Um Caminho para Dois” (1967), novamente com Audrey Hepburn, e “O Diabo É Meu Sócio” (1967), com Dudley Moore. Também foi responsável pela adorada adaptação do livro infantil “O Pequeno Príncipe” (1974). Mas fracassou com “Os Aventureiros do Lucky Lady” (1975) e ao se aventurar pela ficção científica em “Saturno 3” (1980), despedindo-se de Hollywood com a comédia “Feitiço do Rio” (1984), estrelada por Michael Caine. Dois anos depois, surpreendeu o mundo ao dirigir um clipe musical, no começo da era da MTV. Ele assinou o célebre vídeo de “Dancing in the Ceiling” (1986), em que o cantor Lionel Ritchie aparecia dançando no teto, de cabeça para a baixo – uma citação direta de seu clássico “Núpcias Reais”. Seus últimos trabalhos foram um episódio da série “A Gata e o Rato” (Moonlighting) em 1986 e o telefilme “Cartas de Amor” (1999). Em 1998, Donen finalmente foi homenageado pela Academia, que lhe concedeu um Oscar honorário pela carreira, “em apreciação a uma obra marcada pela graça, elegância, inteligência e inovação visual”. Ele recebeu sua estatueta das mãos de Martin Scorsese e, então, docemente cantarolou a letra da música “Cheek to Cheek”: “O céu, eu estou no céu, meu coração bate de modo que mal posso falar…” Ao longo da vida, o diretor teve seis relacionamentos amorosos importantes, casando-se cincoo vezes: com a dançarina, coreógrafa e atriz Jeanne Coyne (que o trocou por Kelly), a atriz Marion Marshall, a condessa inglesa Adelle Beatty, a atriz Yvette Mimieux e a vendedora Pamela Braden. Ele vivia, desde 1999, com a cineasta Elaine May.
Gotham: O Espantalho espalha terror e caos no novo trailer legendado da temporada final
A Fox divulgou um novo trailer da última temporada de “Gotham”, que mostra o vilão Espantalho (David W. Thompson) mergulhando a cidade no terror e no caos. Como reforça a tradução do vídeo, feita por fãs, o arco final da série será baseado em “Terra de Ninguém” (‘No Man’s Land” no original), crossover dos quadrinhos de Batman, que mostrou Gotham City sitiada após a destruição de suas pontes. Nas publicações da DC Comics, a destruição e o isolamento foram consequência de um Terremoto, mas na série resultaram de um ato de terrorismo de Jeremiah Valeska (Cameron Monaghan). Como a série vai acabar na 5ª temporada, os últimos episódios também deverão se focar na transformação do jovem Bruce Wayne (David Mazouz) em Batman. Criada por Bruno Heller (criador também da série “Mentalist”), a produção acompanha o começo da carreira do futuro Comissário Gordon (Ben McKenzie) em seus primeiros dias como detetive policial em Gotham City, e a adolescência de Bruce Wayne (David Mazouz), logo após o assassinato de seus pais. A série também mostra a juventude do Pinguim (Robin Lord Taylor), do Charada (Cory Michael Smith) e da Mulher Gato (Camren Bicondova), revelando os eventos que os transformaram nos vilões dos quadrinhos. Como a série vai acabar na 5ª temporada, os últimos episódios também deverão se focar na transformação do jovem Bruce Wayne em Batman. Originalmente, a temporada final teria apenas 10 episódios, mas a Fox encomendou mais dois, totalizando 12 capítulos para 2019. Os novos episódios estreiam em 3 de janeiro nos Estados Unidos. “Gotham” é exibida no Brasil pelo canal pago Warner.
Gotham: Pinguim e Charada ganham visual dos quadrinhos em fotos de bastidores da última temporada
Os paparazzi voltaram a flagrar as gravações da última temporada de “Gotham”, que estão em andamento em Nova York, e as novas imagens de bastidores revelam que a série vai se encerrar mostrando os personagens com suas aparências icônica dos quadrinhos. As fotos destacam o Pinguim (Robin Lord Taylor) e o Charada (Cory Michael Smith) com as roupas que os consagraram como vilões de Batman. Como a série vai acabar na 5ª temporada, os últimos episódios também deverão se focar na transformação do jovem Bruce Wayne (David Mazouz) em Batman. Criada por Bruno Heller (criador também da série “Mentalist”), a produção acompanha o começo da carreira do futuro Comissário Gordon (Ben McKenzie) em seus primeiros dias como detetive policial em Gotham City, e a adolescência de Bruce Wayne, logo após o assassinato de seus pais. A série também mostra a juventude do Pinguim, do Charada e da Mulher Gato (Camren Bicondova), revelando os eventos que os transformaram nos vilões dos quadrinhos. O arco final da série será baseado em “Terra de Ninguém” (No Man’s Land no original), crossover dos quadrinhos de Batman, que mostra Gotham City sitiada após a destruição de suas pontes. Nas publicações da DC Comics, a destruição e o isolamento eram consequência de um Terremoto, mas na série foi um ato de terrorismo de Jeremiah Valeska (Cameron Monaghan). Originalmente, a temporada final teria apenas 10 episódios, mas a Fox encomendou mais dois, totalizando 12 capítulos para 2019. Os novos episódios estreiam em 3 de janeiro nos Estados Unidos. “Gotham” é exibida no Brasil pelo canal pago Warner. Visualizar esta foto no Instagram. Filming Gotham #thebergapple Uma publicação compartilhada por Amanda Catherine (@cactuswench) em 16 de Nov, 2018 às 9:20 PST
Trailer do próximo episódio de Gotham mostra a estreia do Charada
A rede Fox divulgou o trailer do próximo episódio de “Gotham”, que destaca a aguardada e inevitável transformação de Edward Nygma (Cory Michael Smith) no vilão dos quadrinhos Charada. A prévia ainda mostra os problemas familiares do detetive James Gordon (Ben McKenzie) e o começo de outra transformação, com o jovem Bruce Wayne (David Mazouz) lutando contra criminosos. A série encerrou a primeira metade de sua 3ª temporada na noite de segunda (30/1) nos EUA e só vai retornar em 24 de abril, com o capítulo intitulado “How the Riddler Got His Name” (como o Charada ganhou seu nome). No Brasil, “Gotham” é exibida pelo canal pago Warner.









