Novo Papa revela que assistiu “Conclave” antes da eleição no Vaticano
Leão XIV teria visto o filme pouco antes da escolha, segundo o irmão, que contou o episódio em entrevista à NBC News
Vaticano escolhe primeiro Papa americano: Robert Prevost assume como Leão 14
Robert Prevost é eleito o novo Papa da Igreja Católica e escolhe o nome Leão 14, tornando-se o primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos
Martin Scorsese produz documentário com última entrevista do Papa Francisco
Filme inédito integra projeto educacional fundado pelo pontífice e inclui conversas nunca vistas entre os dois
Estreias | “Moana 2” é o maior lançamento de cinema da semana
Os cinemas também exibem a volta de Johnny Depp, o novo filme de Anna Muylaert e um drama internacional escrito por Walter Salles
Série sobre santos de Martin Scorsese ganha primeiro trailer
Primeiros episódios vão narrar as vidas de Joana d'Arc, João Batista, Sebastião e Maximilian Kolbe
Fábio Porchat revela detalhes do encontro com papa Francisco: “Cachaça”
O humorista brasileiro compartilhou sua experiência em entrevista ao programa "Mais Você"
Fábio Porchat recebe convite para visitar o Papa
O humorista foi convidado a participar de uma audiência com outros comediantes no Palácio do Vaticano junto ao Papa Francisco
Noomi Rapace interpretará Madre Teresa no cinema
A atriz sueca dará vida à icônica santa católica em "Mother", filme de Teona Strugar Mitevska
Estreias | “O Dublê” e “Garfield” chegam aos cinemas
Lançamentos incluem ainda a comédia brasileira "Férias Trocadas" e o cultuado filme indie "Love Lies Bleeding", com Kristen Stewart
Martin Scorsese fará série sobre os santos católicos
Diretor vai apresentar e produzir atração sobre as vidas de Joana d'Arc, João Batista, Maria Madalena e Francisco de Assis, entre outros
A Mulher na Parede | Trailer de suspense explora escândalo da Igreja
A Paramount+ divulgou o trailer de “A Mulher na Parede”, minissérie de suspense estrelada por Ruth Wilson (“The Affair”), inspirada num escândalo real. A produção britânica explora o escândalo das Lavanderias Magdalene na Irlanda, instituições infames onde jovens grávidas eram forçadas a dar à luz e seus bebês eram adotados à força. A situação é apresentada como uma mistura de terror gótico e investigação criminal, com elementos de comentário metaficcional. A história se concentra em Lorna, interpretada por Ruth Wilson, que vivenciou esses horrores ao dar à luz na década de 1980. O enredo se desenvolve com revelações de que certidões de óbito foram forjadas e crianças adotadas ilegalmente, destacando a contínua influência da Igreja mesmo após o fechamento das lavanderias. A série começa com Lorna despertando ao lado de um corpo sem vida, levando-a a esconder o cadáver dentro de uma parede em sua casa – daí o título. Esse acontecimento desencadeia uma série de questões: Lorna é uma assassina, ou há mais na história do que aparenta? Após a descoberta do corpo, a reação da polícia é de cautela e suspeita. Conforme a investigação se aprofunda, revela a história traumática da protagonista com as Lavanderias Magdalene e as circunstâncias em torno do desaparecimento de seu bebê. O elenco também destaca Daryl McCormack (“Peaky Blinders”) no papel do detetive encarregado do caso, que precisa lutar com dilemas morais e éticos, além da influência da Igreja e a relutância da comunidade em revelar os segredos obscuros do passado. Criada e escrita por Joe Murtagh (roteirista de “The Kitchen”), “A Mulher na Parede” estreia em 20 de janeiro no Brasil.
Martin Scorsese vai fazer filme sobre ensinamentos de Jesus
Martin Scorsese já definiu seu próximo projeto após “Assassinos da Lua das Flores”. Em entrevista ao jornal L.A. Times na segunda (8/1), o cineasta anunciou que dirigirá um filme baseado no livro “A Life of Jesus”, de Shūsaku Endō. A decisão do diretor veio após um encontro com o Papa Francisco I em 2023. “Respondi ao apelo do Papa aos artistas da única maneira que conheço: imaginando e escrevendo um roteiro para um filme sobre Jesus”, ele declarou. O cineasta planeja ambientar a trama nos dias atuais, mas com o cuidado de oferecer uma perspectiva atemporal. “Não quero ficar preso a um determinado período”, explicou Scorsese. O filme, previsto para ter aproximadamente 80 minutos, focará nos ensinamentos fundamentais de Jesus de maneira a explorar seus princípios sem fazer proselitismo. Scorsese colaborou com o crítico Kent Jones para escrever o roteiro, que já está finalizado. Obras religiosas de Scorsese Esta será a segunda adaptação de Shūsaku Endō feita pelo diretor. Scorsese também filmou “Silêncio”, baseado num livro do autor, em 2016, que abordou a repressão aos jesuítas cristãos no Japão. Vale lembrar que ele também já dirigiu um filme sobre Jesus, “A Última Tentação de Cristo” (1988), com o ator Willem Dafoe no papel principal. Mas essa produção causou polêmica na Igreja Católica por mostrar um delírio de Jesus, em que ele recusa o plano de Deus para se sacrificar. Ele ainda fez um filme budista, “Kundun” (1997), retratando a vida do Dalai Lama. Os trabalhos da produção de “A Life of Jesus” devem começar após o Oscar 2024, já que o cineasta está atualmente envolvido na campanha de “Assassinos da Lua das Flores” em busca de reconhecimento na premiação. O filme mais recente do diretor vai estrear na Apple TV+ na sexta-feira (12/1).
Terence Davies, diretor de “Vozes Distantes” e “Amor Profundo”, morre aos 77 anos
Terence Davies, cineasta britânico renomado por suas obras autobiográficas e dramas de época, faleceu aos 77 anos. A informação foi confirmada neste sábado (7/10) pela conta oficial do diretor no Instagram, que informou que ele morreu pacificamente em casa após uma breve doença. Início promissor e premiado Davies ganhou notoriedade internacional a partir do final dos anos 1980 com seus primeiros longas-metragens, “Vozes Distantes” (1988) e “O Fim do Longo Dia” (1992), ambientados em sua cidade natal, Liverpool. Ambos exploram, em diferentes graus, sua experiência pessoal com a família e de crescer como um homem gay e católico em Liverpool nas décadas de 1950 e 1960. Bem-recebidos pela crítica e muito premiados, inclusive no Festival de Cannes, os filmes criaram grande expectativa sobre a carreira do cineasta. A predileção por dramas de época Ao mudar de cenário com “Memórias” (1995), sobre a vida de um menino no interior dos EUA dos anos 1940, o diretor não teve tão boa recepção quanto com seus predecessores, mas isso não o desestimulou. De fato, Davies não parou de produzir obras significativas ao longo de sua carreira, optando por adaptar diversos romances de época. Sua entrada nos anos 2000 se deu com “A Essência da Paixão”. uma adaptação do romance de Edith Wharton, que rendeu o prêmio de Melhor Atriz para Gillian Anderson no BIFA (premiação do cinema independente britânico). Ao explorar as complexidades e armadilhas da sociedade da elite de Nova York no início do século 20, o filme foi bastante elogiado por sua representação incisiva das distinções de classe e da crueldade social. A volta a Liverpool Ele deu um grande hiato na carreira após o longa, voltando com um documentário, “Do Tempo e da Cidade”, em que voltou à cidade de sua infância e de seus primeiros filmes. “Voltei à minha igreja paroquial durante as filmagens”, Davies revelou ao The Hollywood Reporter na época. “Orei para ser perdoado até meus joelhos sangrarem, e eu não tinha feito nada. Você não pode se livrar da culpa. Você é, ipso facto, um pecador porque tem o pecado original em sua alma. Isso é errado.” O sucesso comercial Em sua volta aos dramas de ficção, ele fez seu maior sucesso comercial, “Amor Profundo” (2011), uma adaptação da peça de Terence Rattigan, em que Tom Hiddleston e Rachel Weisz vivem um caso de amor tumultuado no pós-guerra em Londres. O filme foi elogiado por sua representação emocionalmente carregada de amor e perda. Sua adaptação seguinte foi uma obra que levou 18 anos para sair do papel, com busca de financiamento iniciada ainda nos anos 1990. “A Canção do Pôr do Sol” (2015) levou às telas o romance clássico de Lewis Grassic Gibbon sobre a vida difícil de uma jovem em uma fazenda escocesa no início do século 20, mantendo-se fiel ao espírito do livro enquanto explora temas universais como amor, perda e a passagem do tempo. Os poetas finais Acostumados com a demora entre seus filmes, os cinéfilos foram surpreendidos com um novo lançamento em tempo recorde, após apenas um ano. Primeira biografia da carreira do diretor, “Além das Palavras” (2016) foi um retrato da vida da poeta Emily Dickinson, interpretada por Cynthia Nixon, e também recebeu aclamação da crítica por sua abordagem íntima e meticulosa da vida da escritora. Depois disso, ele levou mais cinco anos para realizar novo filme, e foi para sua despedida. “Benediction” (2021), a derradeira de Davies, foi outro drama biográfico sobre poeta, o britânico Siegfried Sassoon. O filme explora a vida de Sassoon, sua experiência na 1ª Guerra Mundial e sua vida amorosa. Apesar da vasta carreira, com filmes sempre muito elogiados, Davis não conquistou o reconhecimento institucional devido para seu trabalho na Grã-Bretanha. Em uma entrevista de 2021 ao jornal britânico The Guardian, ele desabafou: “Teria sido bom ser reconhecido pela BAFTA. Mas nunca fui. Por outro lado, também há uma parte de mim que pensa: não é apenas vaidade? Se um filme vive toda vez que é visto, essa é a verdadeira recompensa.”












