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    Renato Aragão se emociona com homenagem na abertura da Comic-Con Experience

    1 de dezembro de 2016 /

    O ator, roteirista e produtor Renato Aragão foi aplaudido de pé durante o painel de abertura da Comic-Con Experience (CCXP), que começou nesta quinta-feira (1/12), em São Paulo. Os aplausos começaram com sua chegada e se estenderam após a apresentação do trailer de seu 50º filme como Didi, “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, que marca a volta da grife “Os Trapalhões” aos cinemas, 18 anos após último filme em que Aragão filmou com o velho parceiro Dedé Santana, “Simão, o Fantasma Trapalhão” (1998). O filme é uma adaptação do musical “Os Saltimbancos Trapalhões” (2014) e uma espécie de continuação do filme homônimo de 1981, estrelado pelos quatro trapalhões: Didi, Dedé, Mussum (1941-1994) e Zacarias (1934-1990). Aragão torce por uma boa recepção do filme. “Se deus quiser, vai ser um sucesso como o filme de 1900 e… nem lembro mais!”, brincou, arrancando risadas da plateia. O longa conta a história da trupe do Grande Circo Sumatra que, juntos, tentam reverter a crise financeira da companhia, provocada pela lei que proíbe animais em espetáculos. A trupe vai em busca de uma saída para a crise e Didi acredita – por meio de seus sonhos mirabolantes com animais falantes – que encontrarão a solução. Um novo show começa a ser criado, mas a ganância do Barão, a vigarice do Satã e o poder manipulador do prefeito da cidade podem colocar tudo a perder. As cenas incluem números musicais e foram filmadas em fevereiro no circo de Marcos Frota, no Rio de Janeiro. O ator ainda falou brevemente sobre o revival que a série dos Trapalhões ganhará na rede Globo, com Lucas Veloso, filho do humorista Shaolin e uma das revelações da novela “Velho Chico”, no papel de Didi. Pedindo para o público receber bem os novos atores que interpretarão a trupe, ele frisou que os Trapalhões originais são insubstituíveis. “Eles não vão substituir, porque os Trapalhões são insubstituíveis. Eles vão ser imitadores dos Trapalhões. Quero que vocês recebem eles muito bem”, disse. “Vai ser eu, Dedé e mais quatro Trapalhões”, acrescentou. Na série, os velhos Trapalhões serão tios dos novos trapalhões. O saudosismo marcou o painel, em grande medida por ser também uma homenagem a Aragão por por sua carreira de mais de 50 anos de sucesso. Incansável, ele diz nem pensar em se aposentar. “Se eu parar, eu morro. Aposentadoria é uma morte, a não ser que você tenha um projeto”. Ao fim, ainda foi exibido um clipe especial com vários momentos da carreira do comediante, que foi novamente aplaudido de pé pelo público, aos gritos de “Renato! Renato!”. “Não tenho palavras, só tenho que dizer como é bom estar vocês, vocês são maravilhosos”.

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    Ridley Scott ganhará homenagem pela carreira do Sindicato dos Diretores dos EUA

    30 de novembro de 2016 /

    O Sindicato dos Diretores dos EUA vai homenagear o cineasta inglês Ridley Scott com um prêmio pelo conjunto da obra, na cerimônia da entrega de seus troféus de melhores do ano, os DGA Awards, prevista para o dia 4 de fevereiro, em Los Angeles. Em comunicado, o presidente do DGA, Paris Barclay, elogiou o trabalho de Scott por seus “visuais arrebatadores, mundos imersivos e performances poderosas dentro de um trabalho com bastante diversidade”. “Ao longo de quatro décadas, a carreira pioneira do cineasta demonstrou o impacto e a importância de um diretor com uma visão singular”, completou. Ridley Scott começou no cinema com o cult “Os Duelistas”, mas sua fama mundial se deve a duas ficções científicas: “Alien – O Oitavo Passageiro” (1979) e “Blade Runner – Caçador de Andróides” (1982). Entretanto, ele não se acomodou como cineasta de gênero, produzindo clássicos tão diferentes quanto o transgressor “Thelma e Louise” (1991), “Gladiador” (2000) e “Falcão Negro em Perigo” (2001), três dos filmes mais influentes dos últimos anos. Apenas recentemente ele voltou à sci-fi, assinando “Prometheus” (2012) e o excelente “Perdido em Marte” no ano passado. Scott irá se juntar a outros homenageados famosos do DGA, como os lendários Cecil B. DeMille (em 1953), Frank Capra (1959), Alfred Hitchcock (1968), Orson Welles (1984), Billy Wilder (1985), Steven Spielberg (2000), Martin Scorsese (2003) e Miloš Forman (2013).

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    Stepan Nercessian é o novo presidente da Funarte

    29 de novembro de 2016 /

    O novo ministro da Cultura, Roberto Freire, convidou o ator e deputado federal pelo Rio de Janeiro Stepan Nercessian (PPS) para presidir a Funarte (Fundação Nacional das Artes). A nomeação, que ainda não foi publicada no Diário Oficial, foi antecipada pelo jornal O Globo. O ator vai substituir Humberto Braga, que estava à frente da Funarte desde junho, empossado pelo então ministro Marcelo Calero. Calero pediu demissão da pasta no último dia 18, após acusar o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) de pressão para liberação de uma obra. Em maio, quando o presidente Michel Temer transformou o ministério da Cultura em uma secretaria, o PPS defendeu o nome de Nercessian para ser o novo secretário. O atual ministro da Cultura é o presidente do partido. Nercessian começou a carreira em 1970, protagonizando o filme “Marcelo Zona Sul”, de Xavier de Oliveira. Já no ano seguinte, passou a trabalhar na Globo, onde participou de novelas como “Bandeira 2” (1971), “O Astro” (1977), “Feijão Maravilha” (1979), “Plumas & Paetês” (1980), “Selva de Pedra” (1886), “Vale Tudo” (1988), “Pátria Minha” (1994), “Força de Um Desejo” (1999), “Uga Uga” (2000), “Kubanacan” (2003) e “Cobras & Lagartos” (2006). Fez também minisséries de sucesso na emissora, entre elas “Anos Rebeldes” (1992) e “A Casa das Sete Mulheres” (2003), mas atualmente tem se dedicado mais às séries da TV paga, como “1 Contra Todos”, no canal Fox, e “Magnifica 70”, no HBO. No cinema, filmou quatro filmes com Cacá Diegues, “Xica da Silva” (1976), “Orfeu” (1999), “Deus É Brasileiro” (2003) e “O Maior Amor do Mundo” (2006), além de um clássico de Hector Babenco, “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia” (1977). Mais recentemente, participou de “Trash: A Esperança Vem do Lixo” (2014), do inglês Stephen Daldry, e vem fazendo muito sucesso com besteiróis blockbusters, como “Meu Passado Me Condena: O Filme” (2013), “Um Suburbano Sortudo” (2016) e “Os Penetras” (2012). Ele também estará na sequência deste filme, “Os Penetras: Quem Dá Mais?”, que estreia em janeiro. Ex-presidente do Sindicato dos Artistas, Nercessian militou no PCB (Partido Comunista Brasileiro) na década de 1960. Migrou para o PPS, oriundo do PCB, quando o partido foi fundado. Foi eleito vereador do Rio de Janeiro em 2004 e reeleito em 2008. Em 2010, concorreu a deputado federal e conquistou o cargo com mais de 80 mil votos. A carreira política, porém, quase acabou em 2012, quando grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, indicaram que o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por envolvimento no crime organizado e corrupção, emprestara R$ 175 mil a Nercessian. O inquérito acabou arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a pedido do ministro Ricardo Lewandowski, seguindo recomendação do Ministério Público Federal, que não encontrou indícios suficientes para continuar a investigação. A Funarte é o órgão responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo no Brasil, via incentivo à produção e a capacitação de artistas, ao desenvolvimento da pesquisa, à preservação da memória e à formação de público para as artes no Brasil. Nesse intuito, a Funarte concede bolsas e prêmios, mantém programas de circulação de artistas e bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apoia eventos culturais em todos os estados brasileiros e no exterior. Além disso, mantém espaços culturais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, e disponibiliza parte de seu acervo gratuitamente na internet.

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  • Filme

    Documentário deleita cinéfilos com a trajetória de Brian De Palma

    29 de novembro de 2016 /

    De todos os cineastas da Nova Hollywood, Brian De Palma foi o que se manteve mais fiel às suas raízes, ainda produzindo um cinema com os mesmos interesses estéticos e temáticos sem que para isso precise se proibir de navegar por diferentes gêneros e estúdios. Ele não tem a estabilidade financeira de George Lucas ou está na posição confortável de Steven Spielberg, que tem seu próprio estúdio e dirige uma média de um filme a cada dois anos. Por outro lado, talvez seja muito mais influente do que seus colegas, algo que se reflete pelo interesse em refilmar a sua obra e os inúmeros cineastas inebriados por seu estilo. Realizadores do documentário “De Palma”, Jake Paltrow e Noah Baumbach são oriundos do cinema indie e têm em alta conta o cineasta norte-americano. Os constantes encontros entre os três renderam uma amizade que agora se traduz nesta contribuição no cinema, na qual De Palma traça uma linha do tempo de sua própria carreira, rememorando desde o seu interesse juvenil por tecnologia até “Paixão” (2012), seu filme mais recente. Quem é fã do cineasta sabe que a idade o tornou cada vez mais avesso a entrevistas, sendo por vezes monossilábico principalmente em questões sobre o seu passado. Não à toa, nos primeiros minutos do documentário, o vemos de braços cruzados, um tanto desinteressado ao tratar sobre si mesmo e a sua velha obsessão pelo cinema de Alfred Hitchcock. No entanto, o conforto em estar em um ambiente familiar e revendo a sua trajetória para amigos fazem toda a diferença, logo reavaliando os seus próprios altos e baixos com algum senso de humor. Trata-se de uma filmografia tão incrível e cheia de experiências para compartilhar que um documentário com quase duas horas de duração soa insuficiente. Após a realização de filmes experimentais (“Dionysus in ’69”, “Woton’s Wake”) e outros que flertavam sobre o anseio da juventude diante da guerra no Vietnã (“Saudações” e a sua continuação “Olá, Mamãe!”), De Palma quase viu o seu ofício de diretor ganhar um fim abrupto com a sua demissão durante a pós-produção de “O Homem de Duas Vidas” (1972), o seu primeiro filme para um grande estúdio, a Warner Bros. A sorte veio com “Carrie, a Estranha” (1976), o primeiro de quatro filmes que julga ter obtido uma harmonia entre o sucesso comercial, a liberdade artística e o êxito da crítica – os demais são “Vestida Para Matar” (1980), “Os Intocáveis” (1987) e “Missão: Impossível” (1996). Por outro lado, o fracasso esteve à espreita sempre que De Palma atingia o topo. Das sessões vazias de “O Fantasma do Paraíso” (1974) em Los Angeles aos comentários severos por “A Fogueira das Vaidades” (1990), o cineasta ainda assim encontra alguma satisfação ao reconhecer o status de cult que algumas de suas produções receberam, especialmente “Um Tiro na Noite” (1981), cujo fiasco à época fez o seu casamento com a atriz Nancy Allen chegar ao fim, bem como levou à falência a companhia Filmways. Hoje, o longa é considerado brilhante, um clássico. Mesmo dando conta de todos esses percalços, “De Palma” tem sido severamente criticado pela escolha de seu formato. Tendo somente Brian De Palma como testemunha e uma montagem bem astuta com a sua seleção de trechos de filmes e fotografias, houve quem taxasse Paltrow e Baumbach de preguiçosos, ao criarem basicamente um seleção de comentários para material extra de DVD. Não soa justo, pois De Palma não é um artista que precisa de comentários bajuladores de terceiros, sendo os seus depoimentos e as imagens antológicas que arquitetou as melhores defesas de seu próprio legado.

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    Ron Glass (1945 – 2016)

    27 de novembro de 2016 /

    O ator Ron Glass, que foi indicado ao Emmy pela série de comédia “Barney Miller”, em 1982, morreu na sexta-feira (25/11). Ele lutava contra várias doenças e morreu em sua casa, onde vinha sendo acompanhado por um cuidador, aos tinha 71 anos de idade. Membro ativo na comunidade Budista de Los Angeles, Glass ficou conhecido por como o Detetive Ron Harris, na série policial “Barney Miller”, exibida entre 1974 e 1982 na TV americana. Mais recentemente, ele também se destacou como o líder espiritual Derrial Book da série sci-fi “Firefly” e em seu filme derivado “Serenity” (2005), primeiro longa dirigido por Joss Whedon (“Os Vingadores”). O artista fez ainda participações em inúmeras séries desde os anos 1970, de “São Francisco Urgente”, “Havaí 5-0” e “Casal 20” até as recentes “CSI”, “Major Crimes” e “Agents of SHIELD”, e também dublava a voz de Randy Carmichael na animação “Rugrats: Os Anjinhos” e seu derivado “Rugrats Crescidos”.

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    Florence Henderson (1934 – 2016)

    25 de novembro de 2016 /

    Morreu a atriz Florence Henderson, que ficou conhecida como a mãe da serie “A Família Sol-Lá-Si-Dó” (The Brady Bunch), famosa nos anos 1970. Ela tinha 82 anos e faleceu na noite de quinta-feira (25/11), no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, após sofrer um infarto. “A Família Sol-Lá-Si-Dó” foi uma das sitcoms mais populares da TV americana, além de pioneira por se concentrar em uma família não tradicional. A personagem de Florence Henderson, Carol Brady, era uma mãe solteira – o programa era vago sobre os motivos – com três filhas – , que se casava com Mike Brady (Robert Reed), um arquiteto viúvo com três filhos. O roteirista-produtor Sherwood Schwartz (criador também da “Ilha dos Birutas”) teve a ideia desse arranjo familiar ao ler que, já naquela época, a maioria dos casamentos modernos incluía filhos de relações anteriores. Mesmo assim, a produção evitava estabelecer que Carol era uma divorciada, situação vista de forma preconceituosa pelos executivos de TV. A sitcom foi exibida na rede ABC entre 26 de setembro de 1969 e 8 de março de 1974, e é citada até hoje como uma das mais influentes de todos os tempos, tendo, inclusive, inspirado inúmeros spin-offs e filmes. Entre as atrações derivadas, teve até uma série animada, “The Brady Kids. Henderson também participou de revivals, como “The Brady Bunch Variety Hour”, um especial de 1976 que reuniu a família dois anos após o fim da série, e “The Brady Girls Get Married”, que mostrou os Brady crescidos em 1981. Este telefilme, por sua vez, rendeu outra série, “The Brady Brides”, centrada na vida de casadas das filhas de Carol, que durou só dez episódios. Os reencontros continuaram, com o telefilme “A Very Brady Christmas”, em 1988, e o nascimento dos netos de Carol na série “The Bradys”, em 1990. Até que a franquia chegou ao cinema em 1995, numa versão satírica, que trocou o elenco, mostrando uma família jovem e otimista dos anos 1970 em meio ao cinismo da vida moderna dos anos 1990. A comédia ganhou o mesmo nome da série e também fez muito sucesso, gerando duas continuações. O papel de Carol foi vivido por Shelley Long, mas Florence não se afastou da família, aparecendo como a vovó Brady. Apesar de marcada pelo papel, Henderson já era uma atriz respeitada quando estreou na série. Ela tinha estrelado diversos musicais da Broadway nos anos 1950 e 1960 e foi a primeira mulher a ser convidada para apresentar o “The Tonight Show Starring Johnny Carson” em 1962. Entretanto, depois de “A Família Sol-Lá-Si-Dó” nunca mais conseguiu deixar de ser vista como Carol Brady, papel em apareceu até em séries diferentes, como “O Barco do Amor”, em 1987, e “Instant Mom”, em 2014. Mas ela não lamenta. “Era como ver o mundo através dos olhos de uma criança. Era como um lindo livro infantil. Um clássico”, disse ela, em entrevista no ano passado ao falar do programa.

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    Jackie Chan recebe Oscar honorário em reconhecimento à sua carreira

    13 de novembro de 2016 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood fez a entrega do Oscar honorário aos homenageados deste ano, em cerimônia realizada no sábado (12/11) em Los Angeles. O destaque ficou por conta do reconhecimento à carreira do astro chinês Jackie Chan. Ao agradecer o prêmio, que foi entregue por seu colega da franquia “A Hora do Rush”, Chris Tucker, e por Sylverster Stallone, Chan disse que nunca esperava ganhar um Oscar, por ser um chinês que fazia filmes de ação. Além dele, também foram homenageados a editora de cinema Anne V. Coates, o diretor de elenco Lynn Stalmaster e o documentarista Frederick Wiseman com estatuetas do Oscar honorário, também conhecido como Governors Awards. A premiação se tornou um evento separado dos Academy Awards em 2009, visando dar maior atenção aos premiados. Mesmo assim, os quatro homenageados estarão presentes na cerimônia de premiação do Oscar 2017, que acontecerá no dia 26 de fevereiro.

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    Al Caiola (1920 – 2016)

    12 de novembro de 2016 /

    Morreu o guitarrista Al Caiola, que tocou em trilhas clássicas do cinema e da TV. Ele tinha 96 anos e morreu de causas naturais na quarta (9/11), em uma casa de repouso em Nova Jersey. Versátil, Caiola tocou com alguns dos pioneiros do rock, como Buddy Holly, Elvis Presley e Del Shannon (é dele a melodia da guitarra do hit “Runaway”), e também com crooners como Frank Sinatra e Tony Bennett. No final dos anos 1950, assinou com a United Artists para trabalhar como músico das produções do estúdio, tornando-se celebrado pelas palhetadas melódicas ouvidas na trilha do famoso western “Sete Homens e um Destino” (1960) e na abertura da série “Bonanza” (1959 -1973). Também tocou no suspense “Escravas do Medo” (1962) e fez a guitarra principal da canção “Mr. Robinson”, de Simon & Garfunkel, grande sucesso da trilha de “A Primeira Noite de um Homem” (1967). Mas sua fama acabou mesmo ligada às produções de western, graças à iniciativa da UA em lhe encomendar versões “pop” dos temas do gênero. Por conta disso, ele lançou vários discos com gravações de músicas de séries como “Chaparral”, “Caravana”, “Paladino do Oeste” e outras. Aproveite e relembre abaixo alguns de seus maiores sucessos de cinema, além de conferir um vídeo recente de uma de suas últimas apresentações ao vivo.

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    Robert Vaughn (1932 – 2016)

    12 de novembro de 2016 /

    Morreu o ator Robert Vaughn, que protagonizou a série dos anos 1960 “O Agente da UNCLE” e foi um dos pistoleiros originais do filme “Sete Homens e um Destino”. Ele faleceu na sexta (11/11), aos 83 anos, de leucemia. Vaughan nasceu em 1932 em Nova York, numa família de atores, e fez mais de 200 filmes e séries ao longo da carreira, desde que estreou como figurante no clássico “Os Dez Mandamentos” (1956). O primeiro papel importante veio logo em seguida, no western “Sangue de Valentes” (1957), em que interpretou Bob Ford, o homem que matou o fora-da-lei Jesse James. Ele foi um rebelde sem causa em “Vidas Truncadas” (1957) e até um adolescente das cavernas em “Teenage Cave Man” (1958), trash cultuado de Roger Corman, entre diversas aparições em séries televisivas, até sua carreira ganhar upgrade nos anos 1960 com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “O Moço de Filadélfia” (1959), estrelado por outro jovem talentoso de sua geração, Paul Newman. O destaque no Oscar lhe rendeu o convite para participar do western épico “Sete Homens e um Destino” (1960), ao lado de uma constelação de estrelas, como Yul Brynner, Steve McQueen, James Coburn, Charles Bronson e Eli Wallach. Dando vida ao pistoleiro “almofadinha” Lee, ele tem uma das cenas mais emotivas da produção, ao confessar seu medo de enfrentar os bandoleiros de Calveira (Wallach) ao grupo de fazendeiros que deveria proteger. Pelo papel, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Estrela Jovem, prêmio que já não existe mais. Ao contrário de outros “atores de Oscar”, Vaughn nunca desprezou a televisão e aproveitou o sucesso fenomenal de “Sete Homens e um Destino” para preencher sua agenda com diversas participações em séries de western, acumulando passagens por “Gunsmoke”, “O Homem do Rifle”, “Zorro”, “Bronco”, “O Médico da Fronteira”, “Wichita Town”, “Law of the Plainsman”, “Laramie”, “Caravana”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia” e “Tales of Wells Fargo”, na qual viveu Billy the Kid, entre muitas outras. A rotina de participações especiais foi interrompida em 1964, quando foi convidado a estrelar a série “O Agente da UNCLE”. A produção foi uma das mais bem-sucedidas incursões televisivas ao gênero da espionagem, que atravessava sua era de ouro com os primeiros filmes de James Bond. Mas o êxito não foi casual. O próprio criador do agente 007, Ian Fleming, contribuiu para a criação do “Agente da UNCLE” – antes de ganhar o título pelo qual ficou conhecida, a produção tinha como nome provisório “Ian Fleming’s Solo”, além de girar em torno de um personagem introduzido em “007 Contra Goldfinger” (1964), Napoleon Solo. Vaughan viveu Solo, um agente secreto americano, que realizava missões ao lado de um aliado russo, Illya Kuryakin (David McCallum, hoje na série “NCIS”), o que era completamente inusitado na época da Guerra Fria. Assim como nos filmes de 007, a série era repleta de supervilões e mulheres lindas de minissaia. E fez tanto sucesso que virou franquia, rendendo livros, quadrinhos, brinquedos, telefilmes e um spin-off, a série “A Garota da UNCLE”, estrelada por Stefanie Powers (“Casal 20″), cuja personagem também foi criada por Ian Fleming. O padrão de qualidade da produção era tão elevado que os produtores resolveram realizar episódios especiais de duas horas, como filmes. Exibidos em duas partes na TV americana, esses episódios foram realmente transformados em filmes para o mercado internacional. Para ampliar o apelo, ainda ganhavam cenas inéditas e picantes. Um desses telefilmes de cinema, por exemplo, incluiu participação exclusiva para a tela grande da belíssima Yvonne Craig, um ano antes de virar a Batgirl na série “Batman”, como uma atendente desinibida de missões da UNCLE, em aparições completamente nua. A série, que durou até 1968, rendeu cinco filmes. Mas Vaughan ainda apareceu como Napoleon Solo num longa-metragem de verdade, durante o auge da popularidade da atração: a comédia “A Espiã de Calcinhas de Renda” (1966), estrelada por Doris Day. Vaughn foi indicado duas vezes ao Globo de Ouro como Napoleon Solo, e a fama do papel ainda lhe permitiu protagonizar um thriller de espionagem, “Missão Secreta em Veneza” (1966), ao lado da estonteante Elke Sommer. O fim da série, porém, o lançou numa rotina de coadjuvante no cinema. O detalhe é que, mesmo em papéis secundários, continuou listando clássicos em sua filmografia, como o policial “Bullit” (1968), em que voltou a contracenar com Steve McQueen e receber indicação a prêmio (o BAFTA de Melhor Coadjuvante), a comédia “Enquanto Viverem as Ilusões” (1969), o filme de guerra “A Ponte de Remagem” (1969), a sci-fi “O Homem que Nasceu de Novo” (1970), etc. Ele teve breve retorno à TV em 1972, desta vez numa produção britânica, “The Protectors”, que durou duas temporadas, mas também marcou época. A trama girava em torno de um trio de aventureiros europeus, dedicados a combater o crime internacional. Vaughn, claro, liderava a equipe. Ao voltar aos cinemas, participou do blockbuster “Inferno na Torre” (1974), seu terceiro filme com Steve McQueen, no qual viveu um senador preso no terraço de um arranha-céu em chamas, durante a festa de inauguração do empreendimento imobiliário. O filme é considerado um dos melhores do gênero catástrofe, que viveu seu auge na década de 1970. Após vencer o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pela minissérie “Washington: Behind Closed Doors”, Vaughn deu uma inesperada guinada para a ficção científica, participando do cultuado “Geração Proteus” (1977), como a voz de um supercomputador com inteligência artificial, fez “Hangar 18” (1980) e voltou a ser dirigido por Roger Corman em “Mercenários das Galáxias” (1980), uma das melhores produções influenciadas por “Guerra nas Estrelas” lançadas com baixo orçamento nos anos 1980. A lista de longas da época ainda inclui “Superman III” (1983), que os produtores tentaram transformar numa comédia, e “Comando Delta” (1986), o filme de ação estrelado por Chuck Norris e Lee Marvin, antes de nova retomada da carreira televisiva com a série “Esquadrão Classe A”. Vaughn estrelou a última temporada da atração, em 1986, como líder militar da equipe, oferecendo perdão pelos supostos crimes do esquadrão. A partir daí, as superproduções ficaram para trás e ele entrou de vez na era do VHS, fazendo diversos filmes B de ação, terror e comédia que preencheram as prateleiras das locadoras – coisas como “Comando de Resgate” (1988), “Transylvania Twit” (1989) e “Chud – A Cidade das Sombras” (1989). Paralelamente, voltou à rotina das aparições em séries, que manteve firme durante os anos 1990, período em que foi de “The Nanny” para “Lei & Ordem”. Ele também participou do elenco de “The Magnificent Seven”, série baseada no filme “Sete Homens e um Destino”, que durou duas temporadas, entre 1998 e 2000, antes de se mudar de vez para o Reino Unido, onde estrelou a atração mais longeva de sua carreira, “O Golpe” (The Hustler), exibida de 2004 a 2012, no qual liderava um grupo de vigaristas londrinos, na realização das mais diversas trapaças. Estabelecido em Londres, Vaughn ainda participou da novela “Coronation Street”, no ar desde 1960, mas voltou aos EUA para seus últimos papéis, que incluíram nova passagem pela franquia “Lei & Ordem” (num episódio de 2015 de “Law & Order: SVU”) e dois filmes, o thriller “The American Side” (2016) e o drama “Gold Star” (2016), seu último trabalho, em que teve o papel principal, como um homem à beira da morte. Ainda inédito, o filme registra o esforço do ator para trabalhar mesmo quando a saúde não lhe permitia mais. David McCallun, seu grande parceiro em “O Agente da UNCLE”, se declarou “devastado com a notícia” da morte do amigo. “Trabalhei ao lado de Robert durante tantos anos, a ponto de sentir que perdê-lo é como perder uma parte mim. Ele foi um excelente ser humano. Apreciei cada dia que trabalhei com ele”, afirmou.

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    Meryl Streep vai receber prêmio pela carreira no Globo de Ouro 2017

    5 de novembro de 2016 /

    A atriz Meryl Streep terá sua carreira homenageada no Globo de Ouro 2017. Ela receberá o Cecil B. DeMille, troféu pelo conjunto da obra entregue pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. A atriz de 67 anos tem três Oscars e nada menos que oito Globos de Ouro. Ela foi indicada 29 vezes ao prêmio dos críticos estrangeiros e está cotada para arredondar a conta em 30 pelo papel de Florence Foster Jenkins na comédia “Florence: Quem é essa Mulher?”, de Stephen Frears. Todo ano, a festa tem o tradicional momento da homenagem a um ícone do cinema com o Cecil B. DeMille. Na última edição, o grande Denzel Washington recebeu a estatueta. A cerimônia do Globo de Ouro vai acontecer em Los Angeles no dia 8 de janeiro, com apresentação do comediante Jimmy Fallon e transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Os indicados serão anunciados no próximo dia 12 de dezembro.

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    Pior diretor do mundo, Uwe Boll anuncia aposentadoria

    29 de outubro de 2016 /

    Após conviver por anos com o rótulo de “pior diretor do mundo” em atividade, o alemão Uwe Boll resolveu anunciar sua aposentadoria. O motivo: ninguém mais paga por seus filmes. Boll ficou conhecido por conseguir os direitos de diversas franquias famosas de videogame no começo dos anos 2000 e produzir adaptações ridículas, como “House of the Dead: O Filme” (2003), “Alone in the Dark: O Despertar do Mal” (2005), “BloodRayne” (2006) e “Em Nome do Rei” (2007). Ele tentou se desvencilhar da má fama ao realizar filmes originais, de comédias a terrores, mas principalmente thrillers de ação, e mesmo assim continuou recebendo críticas negativas, a ponto de virar um diretor de produções feitas para DVDs. Como o mercado de home video entrou em decadência, ele agora se vê desempregado. “O mercado está morto, eu não consigo mais fazer filmes porque o mercado de DVD e Blu-Ray caiu 80% nos últimos três anos. Eu não posso mais arcar com esses custos. Uso meu próprio dinheiro desde 2005”, comentou, em entrevista coletiva. “Eu fiz muitos filmes estúpidos de vídeo game e nos últimos anos consegui fazer alguns filmes que queria. Eu não preciso de uma Ferrari, não preciso de uma iate. Guardei o pouco dinheiro que ganhei para fazer os filmes que queria”, completou. O cineasta anunciou que a continuação “Rampage: President Down” será seu último filme.

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    Dib Lutfi (1936 – 2016)

    27 de outubro de 2016 /

    Morreu Dib Lutfi, um dos principais diretores de fotografia da história do cinema brasileiro. Ele faleceu nesta quarta-feira (27/10), aos 80 anos, informou o irmão dele, o músico Sergio Ricardo, no Facebook. Ele morava no Retiro dos Artistas desde 2011 e sofria de mal de Alzheimer. Segundo a instituição, o seu estado de saúde piorou no sábado, quando foi diagnosticada uma pneumonia. Ele foi internado no Hospital Vitória, na Barra, mas não resistiu. Responsável pelas imagens de mais de 50 filmes, Lutfi foi responsável por enquadrar grandes clássicos do Cinema Novo, sendo literalmente a mão que segurava a câmera, na famosa frase definitiva: “uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”, de Glauber Rocha. Pioneiro no uso da câmera na mão no cinema brasileiro, ele chamou atenção de Glauber, que o convidou para trabalhar no clássico “Terra em Transe”, de 1967, como operador de câmera. Muito antes da invenção da steady cam, ele conduziu o espectador à vertigem sentida pelo personagem emblemático vivido por Jardel Filho apenas com a delicadeza de seus movimentos e um olhar apurado. O resultado foi uma revolução visual para os padrões do cinema nacional. “Ele era a própria steady cam. A câmera na mão já era utilizada no cinema americano e francês, mas ninguém fez melhor do que o Dib. E isso influenciou muito a estética do Cinema Novo”, disse Luiz Carlos Barreto, produtor e diretor de fotografia de “Terra em Transe”, em entrevista ao jornal O Globo. “Nenhum plano do filme foi feito com tripé, e isso facilitou muito o trabalho, porque poupava tempo. Operando a câmera, o Dib conseguia andar, subir escada e pular muro. Nunca houve alguém igual”. Lutfi nasceu em Marília, no interior de São Paulo, em 1936. No fim da adolescência se mudou para o Rio e, em 1957, começou a trabalhar como câmera da extinta TV Rio, onde o irmão, o compositor Sérgio Ricardo, trabalhava como ator. O recurso da câmera na mão foi adotado desde o primeiro filme em que trabalhou como diretor de fotografia, “Esse Mundo é Meu” (1964), dirigido pelo irmão. E aprofundou a técnica e a estética em outros filmes dos pioneiros do movimento cinemanovista. Trabalhou com Nelson Pereira dos Santos (em “Fome de Amor”, de 1968, e “Azyllo muito Louco”, de 1969, pelos quais ganhou o prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Brasília), Arnaldo Jabor (“Opinião Pública”, de 1967, “O Casamento”, de 1975, e “Tudo Bem”, de 1978), Ruy Guerra (“Os Deuses e os Mortos”, 1970) e Cacá Diegues (“Os Herdeiros”, 1970, “Quando o Carnaval Chegar”, 1972, e “Joanna Francesa”, 1973), entre outros. “O Dib foi o maior diretor de fotografia do cinema brasileiro, ele inventou uma nova maneira de fazer isso, que permitiu a existência do nosso cinema”, resumiu Cacá Diegues. “Ele não era só um grande cameraman, função pela qual sempre é reconhecido, mas também um fotógrafo de muita imaginação, e muito capaz de fazer um grande filme com as circunstâncias pobres da produção brasileira da época”, recordou. Apesar de ter uma relação íntima com as câmeras, ele só apareceu uma única vez na frente delas, no documentário “Dib”, feito em 1997 por Marcia Derraik, sobre sua carreira. Seu último trabalho foi o filme “Profana”, de João Rocha, lançado em 2011.

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