Trailer | Ariana Grande e Cynthia Erivo são bruxas na primeira prévia de “Wicked”
Vídeo introduz fantasia com efeitos visuais e a rivalidade entre a Bruxa Má do Oeste e o Mágico de Oz, mas esconde que se trata de um musical
Ariana Grande e Cynthia Erivo comemoram final das filmagens de “Wicked”
A cantora Ariana Grande e a atriz Cynthia Erivo comemoraram o final das filmagens do musical “Wicked” com publicações de imagens dos bastidores no Instagram. As duas duas publicaram silhuetas de suas personagens no filme. Junto da foto, Ariana escreveu apenas a frase “como uma marca de mão no meu coração”. Já Cynthia escreveu agradecimentos aos colegas de elenco e à equipe de produção, e acrescentou: “Espero que quando vocês a conhecerem [Elphaba], vocês vão amá-la tanto e tão intensamente quanto eu”. Elas interpretarão as bruxas Elphaba e Glinda, respectivamente, na superprodução de cinema da Universal Pictures. Sobre “Wicked” “Wicked” conta a história de “O Mágico de Oz” pela ótica de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, que acaba se revelando menos cruel que a fama alardeada por seu apelido maldoso. Em cartaz desde 2003, a peça é baseada no livro “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”, de Gregory Maguire, uma espécie de prelúdio de “O Mágico de Oz”. O enredo traz referências ao filme clássico de 1939 e apresenta eventos que se passam antes e após a chegada de Dorothy em Oz, mostrando que toda história tem diversos pontos de vista e que ser diferente é que torna cada pessoa um ser único. Além do grande sucesso, o papel de Elphaba rendeu a Idina Menzel (a dubladora de Elsa, em “Frozen”) o Tony de Melhor Atriz em Musical. A produção cinematográfica tem direção de Jon M. Chu, que filmará seu segundo musical, após assinar “Em um Bairro de Nova York” (2021). A roteirista Winnie Holsman (criadora da cultuada série “My So-Called Life”) e o compositor Stephen Schwartz, autor das músicas do espetáculo teatral, assinam o roteiro e a adaptação musical. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cynthia Erivo (@cynthiaerivo) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ariana Grande (@arianagrande)
Versão musical de “A Cor Púrpura” ganha novo trailer
A Warner Bros. divulgou um novo trailer da versão musical de “A Cor Púrpura”. A prévia destaca os elogios à produção, mas inclui apenas frases de fontes obscuras. A iniciativa é bizarra, uma vez que o filme tem 87% de aprovação no Rotten Tomatoes e críticas favoráveis de publicações estabelecidas. A nova versão de “A Cor Púrpura” é baseada no musical da Broadway de 2005, mas também leva em conta o livro original de Alice Walker e a versão cinematográfica de Steven Spielberg (“A Lista de Schindler”), estrelada por Oprah Winfrey (“Uma Dobra no Tempo”) e Whoopi Goldberg (“Mudança de Hábito”) em 1985. O longa dramático original recebeu 10 indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme. A trama retrata o racismo no sul dos EUA, o machismo, o patriarcado, a amizade, o amor e carências educacionais, entre outros temas provocantes. Os fatos são expostos em cartas que a protagonista Celie escreve para Deus e para sua irmã, mas nunca são enviadas. A nova versão destaca como protagonista a cantora Fantasia Barrino, revelada na 3ª temporada do programa “American Idol” (exibida em 2004) e que interpretou o papel principal na Broadway. Além disso, Halle Bailey (“A Pequena Sereia”) vive a versão jovem de sua irmã Nettie, enquanto Taraji P. Henson (“Estrelas Além do Tempo”) interpreta Shug, amante de seu marido violento, encarnado por Colman Domingo (“Fear the Walking Dead”). O elenco ainda conta com Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”), Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”), Danielle Brooks (“Pacificador”), que recebeu uma indicação ao Tony por sua atuação na montagem da Broadway de 2016, a cantora Ciara no papel da Nettie adulta e os cantores Jean Baptiste e H.E.R. em suas estreias na atuação. A obra tem direção de Blitz Bazawule (que assinou parte do álbum visual “Black Is King”, de Beyoncé) e roteiro de Marcus Gardley (“The Chi”). Além disso, a produção volta a reunir Steven Spielberg, a apresentadora Oprah Winfrey (que estreou como atriz no longa de 1985) e o músico Quincy Jones, todos parceiros na primeira versão do filme. O filme já está em cartaz na América do Norte, mas só vai chegar em 8 de fevereiro no Brasil.
“Meninas Malvadas” dançam no trailer do remake
A Paramount divulgou o segundo trailer do remake de “Meninas Malvadas” nesta quarta (3/1), que como todos sabem é dia de vestir rosa. A prévia mostra que a premissa básica da comédia de 2004 continua a mesma, mas ganhou acompanhamento de números musicais dançantes – minimizados ao máximo no trailer. Como a maioria ainda lembra, “Meninas Malvadas” foi uma das mais bem-sucedidas comédias teen dos anos 2000. A trama trazia Lindsay Lohan como uma aluna nova que tentava se enturmar com a turma das garotas populares liderada pela personagem de Rachel McAdams. As atrizes Lacey Chabert e Amanda Seyfried completavam o time das malvadinhas, enquanto Lizzy Caplan representava as excluídas. Mesma história, novo elenco A nova versão acompanha Angourie Rice (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) no papel de Cady, uma jovem recém-chegada numa nova high school, onde se depara com uma profusão de grupinhos distintos e o domínio das Plásticas, as meninas mais invejadas, comandadas pela cruel Regina George – agora vivida por Reneé Rapp (“A Vida Sexual das Universitárias”). A líder das populares do colégio segue paparicada por suas amigas Gretchen (Bebe Wood, de “Com Amor, Victor”) e Karen (Avantika, de “De Volta ao Baile”) mandando em tudo e em todos. Sentindo-se isolada, a novata é acolhida por Janis (Auli’i Cravalho, de “Crush”), supostamente a garota alternativa da turma, e o gay Damian (o cantor Jaquel Spivey), que a convencem a se infiltrar no grupo das Plásticas para saber todos os podres que elas escondem. Só que, em meio a sua transformação numa falsa Plástica, Cady se apaixona pelo gato da classe, Aaron Samuels (Christopher Briney, de “O Verão que Mudou Minha vida”), e logo passa a agir como uma verdadeira Plástica. Ou seja, é a mesma história que os fãs conhecem, com direito a frases decoradas, mas com coreografia extra e algumas piadas novas. O remake é uma adaptação do musical da Broadway inspirado pelo filme original, e conta com produção de Lorne Michaels (criador do programa humorístico “Saturday Night Live”) e Tina Fey (roteirista do filme de 2002). Fey também escreveu a atualização para o cinema e volta a aparecer no elenco como uma das professoras da turma. Além dela, o ator Tim Meadows (“O Halloween de Hubie”) reprisa o papel do diretor da escola. No elenco “adulto”, as novidades são as participações de Jon Hamm (“Mad Men”) como professor de educação física e Busy Philipps (“As Branquelas”) como mãe de Regina George. A direção está à cargo de Arturo Perez e Samantha Jayne (ambos da série “Quarter Life Poetry”). Originalmente desenvolvido para a plataforma de streaming Paramount+, o filme acabou mudando seu destino e agora será lançado no cinema no dia 11 de janeiro no Brasil, um dia antes da estreia nos EUA.
Jennifer Lopez vai estrelar versão musical de “O Beijo da Mulher-Aranha”
A atriz Jennifer Lopez vai assumir o papel que Sônia Braga eternizou no cinema no remake musical de “O Beijo da Mulher-Aranha”. A nova versão é inspirada no musical da Broadway de 1993, realizado após o filme de 1985 de Hector Babenco, que rendeu o Oscar para William Hurt. Entretanto, a história é a mesma, baseada no livro de Manuel Puig sobre Luis Molina, um cabelereiro gay que cumpre oito anos de prisão por corromper um menor, e compartilha sua cela com um militante político durante a ditadura. Tentando escapar de sua vida miserável, Molina inventa histórias sobre Aurora (personagem de Braga no filme, e de J.Lo no remake), uma antiga diva do cinema, e os vários papéis que ela já interpretou – incluindo a Mulher-Aranha, que mata suas presas com um beijo. A nova versão terá roteiro e direção de um especialista em musicais, Bill Condon, roteirista de “Chicago” e diretor de “Dreamgirls” e “A Bela e a Fera”. As filmagens estão previstas para começar em abril de 2024, mas ainda não há previsão de estreia. Veja abaixo o trailer do filme original.
Trailer apresenta nova versão do clássico “Meninas Malvadas”
Nada como uma quarta, dia de vestir rosa, para a Paramount divulgar o pôster e o primeiro trailer da nova versão de “Meninas Malvadas”. Embalada pelo hit “Get Him Back!”, de Olivia Rodrigo, a prévia mostra que a premissa básica continua a mesma, mas as piadas são todas novas. Entretanto, a refilmagem da comédia clássica de 2004 deveria ser um musical. O trailer não tem nenhuma cena dançante, à exceção de um trecho desastroso da famosa apresentação natalina das Plásticas. Como a maioria ainda lembra, “Meninas Malvadas” foi uma das mais bem-sucedidas comédias teen dos anos 2000. A trama trazia Lindsay Lohan como uma aluna nova que tentava se enturmar com a turma das garotas populares liderada pela personagem de Rachel McAdams. As atrizes Lacey Chabert e Amanda Seyfried completavam o time das malvadinhas, enquanto Lizzy Caplan representava as excluídas. Mesma história, novo elenco A nova versão acompanha Angourie Rice (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) no papel de Cady, uma jovem recém-chegada numa nova high school, onde se depara com uma profusão de grupinhos distintos e o domínio das Plásticas, as meninas mais invejadas, comandadas pela cruel Regina George – agora vivida por Reneé Rapp (“A Vida Sexual das Universitárias”). A líder das populares do colégio segue paparicada por suas amigas Gretchen (Bebe Wood, de “Com Amor, Victor”) e Karen (Avantika, de “De Volta ao Baile”) mandando em tudo e em todos. Sentindo-se isolada, a novata é acolhida por Janis (Auli’i Cravalho, de “Crush”), supostamente a garota alternativa da turma, e o gay Damian (o cantor Jaquel Spivey), que a convencem a se infiltrar no grupo das Plásticas para saber todos os podres que elas escondem. Só que, em meio a sua transformação numa falsa Plástica, Cady se apaixona pelo gato da classe, Aaron Samuels (Christopher Briney, de “O Verão que Mudou Minha vida”), e logo passa a agir como uma verdadeira Plástica. Ou seja, é a mesma história que os fãs conhecem, com direito a frases decoradas. O remake é uma adaptação do musical da Broadway inspirado pelo filme original, e conta com produção de Lorne Michaels (criador do programa humorístico “Saturday Night Live”) e Tina Fey (roteirista do filme de 2002). Fey também escreveu a atualização para o cinema e volta a aparecer no elenco como uma das professoras da turma. Além dela, o ator Tim Meadows (“O Halloween de Hubie”) reprisa o papel do diretor da escola. No elenco “adulto”, a principal novidade é a participação de Jon Hamm (“Mad Men”) como professor de educação física. A direção está à cargo de Arturo Perez e Samantha Jayne (ambos da série “Quarter Life Poetry”). Originalmente desenvolvido para a plataforma de streaming Paramount+, o filme acabou mudando seu destino e agora será lançado no cinema em 11 de janeiro no Brasil, um dia antes da estreia nos EUA.
Versão musical de “A Cor Púrpura” ganha trailer empoderado
A Warner Bros. divulgou um novo trailer da versão musical de “A Cor Púrpura”. A prévia destaca a relação entre as mulheres da trama, elementos visuais criativos e música gritada a plenos pulmões, para narrar o empoderamento de uma esposa submissa. A nova versão de “A Cor Púrpura” é baseada no musical da Broadway de 2005, mas também leva em conta o livro original de Alice Walker e a versão cinematográfica de Steven Spielberg (“A Lista de Schindler”), estrelada por Oprah Winfrey (“Uma Dobra no Tempo”) e Whoopi Goldberg (“Mudança de Hábito”) em 1985. O longa dramático original recebeu 10 indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme. A trama retrata o racismo no sul dos EUA, o machismo, o patriarcado, a amizade, o amor e carências educacionais, entre outros temas raciais. Os fatos são expostos em cartas que a protagonista Celie escreve para Deus e para sua irmã, mas nunca enviadas. A nova versão destaca como protagonista a cantora Fantasia Barrino, revelada na 3ª temporada do programa “American Idol” (exibida em 2004) e que interpretou o papel principal na Broadway. Além disso, Halle Bailey (“A Pequena Sereia”) vive a versão jovem de sua irmã Nettie, enquanto Taraji P. Henson (“Estrelas Além do Tempo”) vive Shug, amante de seu marido violento, interpretado por Colman Domingo (“Fear the Walking Dead”). O elenco ainda conta com Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”), Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”), Danielle Brooks (“Pacificador”), que recebeu uma indicação ao Tony por sua atuação na montagem da Broadway de 2016, a cantora Ciara no papel da Nettie adulta e os cantores Jean Baptiste e H.E.R. em suas estreias na atuação. A obra tem direção de Blitz Bazawule (que assinou parte do álbum visual “Black Is King”, de Beyoncé) e roteiro de Marcus Gardley (“The Chi”). Além disso, a produção volta a reunir Steven Spielberg, a apresentadora Oprah Winfrey (que estreou como atriz no longa de 1985) e o músico Quincy Jones, todos parceiros na primeira versão do filme. O filme vai estrear no Natal, exatamente no dia 25 de dezembro na América do Norte, mas é esperado apenas um mês depois, em 25 de janeiro, no Brasil.
Joanna Merlin, atriz de “Fama” e “Law & Order: SVU”, morre aos 92 anos
A atriz Joanna Merlin, conhecida pelo filme “Fama” (1980) e a série “Law & Order: SVU”, mas que tem uma carreira mais significativa nos palcos da Broadway, faleceu aos 92 anos em Los Angeles no último domingo (15/10). A notícia foi divulgada na página do Instagram do Programa de Pós-Graduação em Atuação da Universidade de Nova York, onde Merlin integrava o corpo docente desde 1998. Nascida Joann Ratner em 15 de julho de 1931 em Chicago, ela adotou o nome Joanna Merlin ao virar atriz. A carreira na Broadway Com uma rica trajetória na Broadway, ela atuou em produções como “Becket”, estrelada por Laurence Olivier e Anthony Quinn em 1960, e se destacou como Tzeitel no musical “Um Violinista no Telhado”, em 1964. Em seguida, transitou da atuação para a direção de elenco. Sua habilidade em identificar talentos enriqueceu musicais icônicos como “Company”, “Follies”, “A Little Night Music”, “Pacific Overtures”, “Sweeney Todd”, “Merrily We Roll Along” e “Into the Woods”, além de “Evita” de Andrew Lloyd Webber e “On the Twentieth Century” de Betty Comden-Adolph Green-Cy Coleman. Nessa função, firmou uma parceria icônica com Stephen Sondheim, sendo por anos a diretora de elenco de confiança do diretor Harold Prince. A fama no cinema Ela também teve uma longa carreira nas telas, estreando no cinema em “Os Dez Mandamentos” (1956) de Cecil B. DeMille. Ela interpretou diversos papéis pequenos, como esposa, senhoria, enfermeira e mãe dos protagonistas numa variedade de filmes, como “O Poder e a Glória” (1961), “A Rua da Esperança” (1975) e o premiado musical “O Show Deve Continuar” (1979), até se destacar no seu papel mais lembrado, como a rigorosa professora de balé Miss Olive Berg no musical blockbuster “Fama” (1980), de Alan Parker. Merlin participou de outros filmes marcantes dos anos 1980, como o drama “Os Gritos do Silêncio” (1984), de Rolland Joffé, o terror “Príncipe das Trevas” (1987), do mestre John Carpenter, e a comédia romântica “Três Mulheres, Três Amores” (1988), que lançou a carreira de Julia Roberts. A lei e as séries A atriz acabou se identificando com séries jurídicas ao fazer uma participação em “L.A. Law”, como uma promotora em 1991. No ano seguinte, apareceu como advogada em “Law & Order” e acabou se tornando conhecida como a juíza Lena Petrovsky em mais de 40 episódios de “Law & Order: SVU” entre 2000 e 2011. Ela ainda viveu uma juíza num episódio de “The Good Wife”, de 2011. Paralelamente à sua carreira na indústria do entretenimento, Merlin dedicou-se à educação, lecionando atuação na Universidade de Nova York a partir de 1998 e fundando a Michael Chekhov Association. Ela deixa duas filhas, a atriz Julie Dretzin e a diretora e produtora de documentários Rachel Dretzin.
Suzanne Somers, estrela de “Three’s Company” e “Step by Step”, morre aos 76 anos
A atriz Suzanne Somers, conhecida por seus papéis em séries de sucesso como “Three’s Company” e “Step by Step”, faleceu neste domingo aos 76 anos em sua casa em Palm Springs, Califórnia, cercada por sua família. Nascida em San Bruno, Califórnia, em 16 de outubro de 1946, Suxanne foi a terceira de quatro filhos em uma família católica irlandesa-americana, e enfrentou desafios em sua infância, incluindo o alcoolismo de seu pai, um trabalhador braçal, quando ela tinha apenas 6 anos. Sua carreira de atriz começou com papéis de figurante em filmes como “Bullitt” (1968), “A Psicose do Medo” (1969), “A Mulher que Desejei” (1970), “Magnum 44” (1973), com Clint Eastwood, e o clássico “Loucuras de Verão” (American Graffiti, 1973) de George Lucas. Sem ter seu nome sequer creditado nos filmes, ela partiu para a TV, onde apareceu em diversas séries dos anos 1970, de “O Barco do Amor” a “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, antes de conseguir seu primeiro papel fixo. O sucesso de “Three’s Company” Ela alcançou reconhecimento em 1977 ao ser escalada como Chrissy Snow em “Three’s Company” (que no Brasil ganhou o longo título de “Um é Pouco, Dois é Bom e Três é Demais”), papel que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro. Exibida por oito temporadas, de 1977 a 1984, a sitcom acompanhava as aventuras de três colegas de quarto: duas mulheres solteiras, incluindo Somers, e um homem, interpretado por John Ritter, que se passava por gay para ser aceito no apartamento das moças pelo proprietário. A série se destacou por seu humor de duplo sentido e enredos engraçados, muitas vezes envolvendo mal-entendidos e situações hilárias. O papel de Somers, uma típica “loira burra”, a transformou em um ícone da cultura pop. Mas a produção também abordou questões relacionadas à convivência entre homens e mulheres, tocando em temas considerados tabus na época. Com o sucesso, Somers pediu um aumento de salário, buscando igualar sua remuneração à de John Ritter, que era o ator principal da série. Ela propôs um aumento de US$ 30 mil por episódio para US$ 150 mil, que era o valor que Ritter recebia e também estava alinhado com os salários de outros astros de séries de comédia da época. No entanto, a rede ABC recusou a demanda de Somers e o impasse fez com que ela fosse cortada na 5ª temporada, após 100 episódios. A série durou mais três anos sem ela. Uma xerife na TV Com isso, a atriz foi virar xerife em outra comédia, “She’s the Sheriff”, que foi ao ar de 1987 a 1989. A trama girava em torno de uma viúva que acidentalmente se tornava a xerife de uma cidade do oeste dos Estados Unidos após a morte de seu marido xerife. Sua personagem, Hildy Granger, era incomum para sua época, já que quebrava estereótipos de gênero ao assumir um papel tradicionalmente associado a homens. A série explorava as situações cômicas que surgiam quando uma mulher se esforçava para ser levada a sério como xerife, enquanto lidava com os desafios típicos de manter a ordem em uma cidade. Embora tenha tido uma premissa interessante, “She’s the Sheriff” não alcançou o mesmo nível de sucesso de “Three’s Company” e foi cancelada logo após sua 2ª temporada. Passo a passo para a volta ao estrelato Dois anos após a decepção, ela encontrou sucesso novamente com “Step by Step”, que durou oito temporadas como “Three’s Company”, entre 1991 e 1998 – e foi exibida no Brasil pelo canal pago Warner. Criada por William Bickley e Michael Warren, os mesmos criadores de “Três É Demais” (Full House), “Step by Step” seguia a vida de duas famílias que se tornam uma só quando seus pais se casam. A série girava em torno de Frank Lambert, interpretado por Patrick Duffy (de “Dallas”), um viúvo e pai de três filhos, e Carol Foster, interpretada por Suzanne Somers, uma viúva e mãe de três filhos. Depois de um encontro romântico e casamento impulsivo em uma viagem ao Havaí, Frank e Carol decidem se casar e unir suas famílias. O resultado é uma casa cheia de crianças e adolescentes com personalidades diferentes, criando muitas situações cômicas e conflitos familiares. “Step by Step” abordou temas familiares, como relacionamentos, educação dos filhos, namoro e o desafio de combinar duas famílias distintas. Embora não tenha alcançado o status icônico de “Three’s Company”, foi igualmente bem-sucedida e ajudou a consagrar Suzanne Somers como uma das atrizes mais populares da TV americana de sua geração. Outros talentos O sucesso ainda lhe rendeu uma carreira paralela, tornando-a a rainha dos infomerciais televisivos de fitness da década de 1990, como garota propaganda do equipamento de exercícios ThighMaster. Em março de 2022, ela falou sobre o sucesso do produto no podcast Hollywood Raw, revelando que mais de 15 milhões de unidades do ThighMaster foram vendidas por causa de suas propagandas. O fim de “Step by Step”, porém, também marcou o fim de sua trajetória nas telas. Sua última aparição numa obra de ficção foi como ela mesma na comédia “Diga que Não é Verdade”, em 2001. Depois disso, fez sua estreia na Broadway em 2005 com seu espetáculo solo “The Blonde in the Thunderbird” e se tornou autora de diversos livros sobre bem-estar, perda de peso e saúde. Lembre abaixo as aberturas de suas séries clássicas.
Cantor e músico Gary Wright, parceiro de George Harrison, morre aos 80 anos
Gary Wright, cantor, músico e compositor americano de hits como “Dream Weaver” e “Love is Alive”, morreu aos 80 anos. Segundo seu filho Justin Wright, o artista sofria de doença de Parkinson e demência com corpos de Lewy. O músico faleceu em sua casa na quarta-feira (30/8), cercado por familiares e pessoas próximas. Carreira e legado Nascido em 26 de abril de 1943 em Cresskill, Nova Jersey, Wright ingressou no showbiz ainda criança. Fez sua estreia televisiva aos sete anos, em um programa infantil chamado “Captain Video and His Video Rangers”. Em 1954, interpretou um dos filhos de Florence Henderson no musical da Broadway “Fanny”. Ao mudar-se para o Reino Unido para estudar, foi um dos fundadores da banda de rock Spooky Tooth em 1967, banda que terminou e retornou várias vezes ao longo das décadas. Sua carreira tomou novos rumos ao colaborar com George Harrison em seu primeiro álbum pós-Beatles, “All Things Must Pass” (1970), atuando como tecladista. Wright tocou em todos os álbuns solo subsequentes de Harrison dos anos 1970 e 1980, bem como em lançamentos de outro ex-Beatle, Ringo Starr, como “It Don’t Come Easy” e “Back Off Boogaloo”. Em 1971, seu álbum solo “Footprint” também foi gravado com contribuições de Harrison. O lançamento coincidiu com a formação de sua banda de curta duração, Wonderwheel, que contava com o guitarrista Mick Jones (Foreigner). Durante o início dos anos 1970, Wright atuou em gravações notáveis de artistas como B.B. King, Jerry Lee Lewis, Ringo Starr, Harry Nilsson e Ronnie Spector. Mas foi o álbum “The Dream Weaver”, lançado em 1975, que consolidou a carreira solo de Wright, tornando-se um sucesso comercial e crítico. A música-título vendeu mais de 1 milhão de singles e virou uma das mais tocadas do ano. Trilhas e trabalhos recentes A partir da década de 1980, Wright voltou-se para o trabalho em trilhas sonoras de filmes, como o suspense “A Morte Vem do Céu” (1982), o thriller “Stallone: Cobra” (1986) e uma regravação de sua canção mais popular, “Dream Weaver”, para a comédia “Quando Mais Idiota Melhor” (1992). Após uma turnê de reunião da Spooky Tooth em 2004, Wright seguiu apresentando ao vivo frequentemente, seja como membro da All-Starr Band de Ringo Starr, com sua própria banda ao vivo ou em reuniões subsequentes da Spooky Tooth. Ele chegou a gravar um álbum no Brasil, “First Signs of Life” (1995), que teve sessões no Rio de Janeiro e em seu próprio estúdio em Los Angeles. O álbum combinou ritmos brasileiros com elementos da tradição vocal africana, criando o que o guia musical AllMusic descreve como “um contagiante híbrido de batida mundial”. O disco contou com participações especiais do baterista Terry Bozzio (da banda Missing Persons), do guitarrista brasileiro Ricardo Silveira (que tocou com Elis e a banda Chicago) e de George Harrison. Seus álbuns solo mais recentes, como “Waiting to Catch the Light” (2008) e “Connected” (2010), foram lançados em seu próprio selo, Larkio. Lembre abaixo o maior sucesso da carreira do artista.
Inga Swenson, atriz de “O Poderoso Benson”, morre aos 90 anos
Inga Swenson, atriz versátil mais conhecida por suas interpretações memoráveis de mulheres combativas nos sucessos televisivos “Soap” e “O Poderoso Benson”, faleceu aos 90 anos. Ela começou sua carreira no teatro, fazendo sua estreia na Broadway em “New Faces Of 1956” (entre os novos rostos do ano estavam Maggie Smith, Billie Hayes e Jane Connell). Ao todo, apareceu em seis produções da Broadway ao longo dos anos, incluindo “110 in the Shade” em 1963 e “Baker Street” em 1965, que lhe renderam duas indicações ao Tony (o Oscar do teatro). Após o sucesso nos palcos, passou a trabalhar no cinema, participando de filmes como “Tempestade sobre Washington” (1962) de Otto Preminger, “O Milagre de Anne Sullivan” (1962) de Arthur Penn, o polêmico “A Violentada” (1976) de Lamont Johnson, e “Os Homens da Montanha” (1980) de Richard Lang. Mas foi por seu trabalho na TV que se tornou nacionalmente conhecida. Consagração televisiva Após aparecer em episódios de várias séries entre os anos 1960 e 1970, Swenson se projetou com um arco de vários episódios em “Soap” em 1978, como a vingativa Ingrid Svenson, mãe biológica sueca de Corinne Tate (Diana Canova). Isso levou a um novo papel em “O Poderoso Benson”, spin-off do programa lançado em 1979, como Gretchen Kraus, uma cozinheira alemã autocrática e combativa. Ao longo da segunda série, a personagem de Swenson estava frequentemente em desacordo com Benson (Robert Guillaume), muitas vezes trocando insultos com o protagonista enquanto ele tentava administrar os assuntos domésticos do Governador Eugene X. Gatling (James Noble). Apesar de sua rivalidade, Benson e Kraus mais tarde se tornaram amigos próximos no programa. A atriz estrelou todas as sete temporadas da série e foi indicada três vezes ao Emmy pelo papel, em 1980, 1982 e 1985. Final da carreira Após “O Poderoso Benson”, ainda se destacou como Maude Hazard na minissérie “North and South” em 1985 e na sua continuação, “North and South, Book II”, baseada na trilogia da Guerra Civil de John Jakes. Ela também apareceu em episódios de “Hotel”, “Supergatas” (The Golden Girls) e “Newhart” no final dos anos 1980, antes de se aposentar da atuação. Swenson casou-se com o engenheiro de som Lowell Harris em 1953 e o casal teve dois filhos. Um deles, Mark Harris, tornou-se editor de cinema e trabalhou na pós-produção de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, “Viúva Negra” e “Jurassic World: Domínio”.
Betta St. John, atriz de filmes de Tarzan, morre aos 93 anos
A atriz americana Betta St. John faleceu no último dia 23 de junho, aos 93 anos. A notícia foi informada pelo filho da artista, o produtor de TV Roger Grant, ao The Hollywood Reporter nesta sexta-feira (7/7). Segundo ele, a atriz morreu de causas naturais em uma casa de repouso em Brighton, na Inglaterra. Ela deu início a carreira por volta dos 10 anos de idade e ganhou destaque em peças teatrais da dupla Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, além de estrelar filmes de diversos gêneros, de musicais a aventuras. Dentre seus filmes de maior sucesso, ela estrelou a famosa comédia romântica “Quem é Meu Amor?” (1953), ao lado de Cary Grant e Deborah Kerr, e a primeira versão colorida de Tarzan, “Tarzan e a Expedição Perdida” (1957). Destaque no teatro ainda criança Nascida em 1929 na cidade de Hawthorne, na Califórnia, a atriz despertou seu interesse artístico aos 7 anos de idade, quando a mãe a colocou em uma escola de teatro. Foi onde ela aprendeu a dançar e cantar. Com apenas 10 anos, teve uma primeira aparição no cinema, na comédia de faroeste “Atire a Primeira Pedra” (1939), onde apareceu na parte de trás de uma carroça em movimento, cantando uma música. Foi o suficiente para lhe render convite para participar do clássico “O Mágico de Oz” (1939), que ela recusou porque preferiu passar as férias com sua família. Mas em seguida apareceu no curta clássico “Our Gang” (1940), no longa “Lydia” (1941) e na mais famosa versão de “Jane Eyre” (1943), ao lado da então menina Elizabeth Taylor. Rodgers e Hammerstein Quando cursava o 2º ano do Ensino Médio, foi “descoberta” pelos olheiros da companhia de Rodgers e Hammerstein, e mudou-se com sua mãe para Nova York para começar a se apresentar nas produções da Broadway da dupla. No seu aniversário de 16 anos, ela subiu ao palco em “Carousel” (1945) como Luise. Este foi apenas o segundo musical produzido pelos dois após a estreia aclamada em “Oklahoma!” (1943). E Betta continuou na companhia pelos anos seguintes. Em 1949, ela estreou no papel icônico da adorável garota da ilha Lita em “South Pacific”, uma das estreias mais aguardadas da época pela popularidade crescente de Rodgers e Hammerstein. Na peça, ela ainda cantou a famosa música “Happy Talk”. O sucesso da produção rendeu uma adaptação cinematográfica em 1958. Depois da peça sair de cartaz em Nova York, ela continuou a turnê da atração em Londres no ano de 1951. Na montagem do West End, o ator inglês Peter Grant foi escalado como seu par romântico, o tenente Joe Cable. Nos bastidores, os dois começaram um relacionamento, que virou casamento em 1952. O casal teve três filhos e ficou junto até a morte do ator, causada por um câncer em 1992, aos 69 anos. Estrela de filmes B Pouco tempo depois do grande sucesso no teatro, a atriz estrelou o romance “Quem é Meu Amor?” (1953). O longa marcou seu primeiro papel adulto no cinema, a princesa Tarji. No trailer de divulgação do filme, ela foi anunciada como “a nova musa do cinema… a garota de ‘Happy Talk’ do sucesso teatral ‘South Pacific'”. No mesmo ano, Betta apareceu no drama histórico “O Manto Sagrado” (1953) como uma mulher deficiente e na aventura “Todos os Irmãos Eram Valentes” (1953). Engatando a carreira no cinema, estrelou mais cinco filmes B consecutivos, num curtíssimo espaço de tempo: o thriller “Missão Perigosa” (1954), o épico “A Espada Sarracena” (1954), o musical “O Príncipe Estudante” (1954) e os faroestes “O Último Matador” (1954) e “Madrugada da Traição” (1955). Dois deles foram dirigidos pelo mestre do cinema barato, William Castle. Tarzan e o horror Ela acabou ganhando maior destaque no longa “Tarzan e a Expedição Perdida” (1957), que foi o primeiro filme do célebre personagem de Edgar Rice Burroughs produzido a cores. Na trama, ela interpretou uma das sobreviventes de um acidente de avião, que é perseguida por um crocodilo. E ainda retornou para a sequência “Tarzan, o Magnífico” (1960). Nos dois, o ator Gordon Scott foi o interprete do Rei da Selva. Numa guinada para o horror, ela ainda trabalhou com Christopher Lee em “Alias John Preston” (1955), fez “Suicídio ou Assassinato?” (1958), “Corredores de Sangue” (1958) com Boris Karloff e “A Cidade dos Mortos” (1960), novamente com Christopher Lee, marcando sua despedida do cinema. Betta St. John decidiu abandonar a carreira no início dos anos 1960. Em entrevistas recentes, declarou que o principal motivo para a escolha foi dar mais atenção a família – isto é, criar os filhos. “Naquela época, eu já havia aceitado que não tinha o tipo de talento de atuação que duraria para sempre”, disse. No ano de 2019, ela foi incluída no Hall da Fama de Hawthorne, na Califórnia. Apesar disso, a atriz viveu seus últimos anos de vida morando na Inglaterra, lar de seu falecido marido.










