Mulher-Maravilha estreia com bilheteria histórica de US$ 100 milhões na América do Norte
“Mulher-Maravilha” laçou o 1º lugar nas bilheterias da América do Norte (EUA e Canadá) com a arrecadação histórica de US$ 100,5 milhões no fim de semana. A quantia é recorde para um filme dirigido por uma mulher, superando com folga o antigo detentor da marca – “Cinquenta Tons de Cinza” (2015), com US$ 85 milhões. A façanha é ainda maior por se tratar do lançamento da primeira franquia bem-sucedida estrelada por uma super-heroína dos quadrinhos – após os fracassos de “Mulher-Gato” e “Elektra” na década passada, e “Supergirl” nos anos 1980. O filme dirigido por Patty Jenkins e estrelado por Gal Gadot ainda conquistou nota A do público, no levantamento feito pelo CinemaScore, e média de 93% de aprovação da crítica, registrada no Rotten Tomatoes. É disparado o lançamento que mais agradou público e crítica do Universo Expandido da DC Comics, em franco contraste com as críticas negativas obtidas por “Batman vs. Superman” e “Esquadrão Suicida” no ano passado. Seu sucesso também foi uma maravilha no mercado internacional, onde liderou a arrecadação em 55 mercados, somando mais US$ 123 milhões para um total de US$ 223 milhões mundiais no primeiro fim de semana de exibição. De acordo com a Warner, a China respondeu pela segunda maior bilheteria internacional, com US$ 38 milhões, seguida pela Coreia do Sul (US$ 8,5 milhões), México (US$ 8,4 milhões) e Brasil (US$ 8,3 milhões). O resultado representa uma vitória importante para a Warner após o enorme prejuízo causado por “Rei Arthur: A Lenda da Espada”, produção orçada em US$ 175 milhões, que atualmente está em 10º lugar no ranking doméstico, tendo rendido apenas US$ 37,1 milhões na América do Norte. Também reforça os planos de investimento do estúdio nos quadrinhos da DC Comics. A própria Mulher-Maravilha voltará aos cinemas em novembro, no longa da “Liga da Justiça”. Mais importante ainda são os reflexos culturais e econômicos do bom desempenho do filme. Reticentes em contratar mulheres para dirigir grandes produções, os estúdios de Hollywood deverão ser mais pressionados com o sucesso de Patti Jenkins. O mesmo também vale em relação a superproduções centradas em heroínas fortes. O êxito de “Mulher-Maravilha” só aumenta a vergonha da Marvel por ainda não ter feito um filme centrado na Viúva Negra de Scarlett Johansson. Vale observar que a Warner já tem mais dois filmes de personagens femininas da DC Comics em produção, “Batgirl” e “Sereias de Gotham”, enquanto a Marvel só planeja um, “Capitã Marvel”. E isto que até a Sony projeta um longa com duas coadjuvantes femininas do Homem-Aranha – Gata Negra e Sabre de Prata. Por conta da expectativa em torno de “Mulher-Maravilha”, o fim de semana teve apenas outra estreia ampla na América do Norte: “As Aventuras do Capitão Cueca”, da DreamWorks Animation. O lançamento abriu em 2º lugar com US$ 23,5 milhões. Curiosamente, a trama da animação também foca o mundo dos super-heróis. A divertida premissa, extraída dos livros da franquia infantil do escritor Dav Pilkey, gira em torno de dois estudantes arruaceiros que conseguem hipnotizar o terrível diretor da escola e fazê-lo acreditar que é super-herói. “As Aventuras do Capitão Cueca” também agradou à crítica, com 86% no Rotten Tomatoes. Sua estreia no Brasil, porém, vai demorar horrores. Está marcada apenas para outubro, quando o Blu-ray estará em promoção nas lojas dos Estados Unidos. Com isso, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” caiu do 1º lugar para o 3º em sua segunda semana em cartaz. A bilheteria de US$ 23,5 milhões representa uma queda de 66% em relação à arrecadação doméstica da semana passada. Mas apesar dos lamentáveis 29% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção da Disney ultrapassou em 10 dias a marca de US$ 500 milhões em sua bilheteria mundial. Ou seja, não dará prejuízo para a empresa dos parques de diversões. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 100,5 milhões Total EUA: US$ 100,5 milhões Total Mundo: US$ 223 milhões 2. As Aventuras do Capitão Cueca Fim de semana: US$ 23,5 milhões Total EUA: US$ 23,5 milhões Total Mundo: US$ 23,5 milhões 3. Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar Fim de semana: US$ 21,6 milhões Total EUA: US$ 114,67 milhões Total Mundo: US$ 501,2 milhões 4. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 9,7 milhões Total EUA: US$ 355,4 milhões Total Mundo: US$ 816,5 milhões 5. Baywatch Fim de semana: US$ 8,5 milhões Total EUA: US$ 41,7 milhões Total Mundo: US$ 67,2 milhões 6. Alien: Covenant Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 67,2 milhões Total Mundo: US$ 168,2 milhões 7. Tudo e Todas as Coisas Fim de semana: US$ 3,3 milhões Total EUA: US$ 28,3 milhões Total Mundo: US$ 28,3 milhões 8. Snatched Fim de semana: US$ 1,3 milhão Total EUA: US$ 43,89 milhões Total Mundo: US$ 53,6 milhões 9. Diário de um Banana: Caindo na Estrada Fim de semana: US$ 1,2 milhão Total EUA: US$ 17,8 milhões Total Mundo: US$ 21,7 milhões 10. Rei Arthur: A Lenda da Espada Fim de semana: US$ 1,1 milhão Total EUA: US$ 37,1 milhões Total Mundo: US$ 129,4 milhões
Piratas do Caribe zarpa em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte
“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” estreou em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte, com uma arrecadação de US$ 62,1 milhões. O valor representa a quarta pior abertura de um filme da franquia, superando apenas o primeiro longa, que fez US$ 46,6 milhões em 2003. Em compensação, o filme inaugural continua a ser o único que agradou a crítica. A atual produção tem apenas 32% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Mas isto pouco importa para a Disney, porque o público adorou, dando nota A- na pesquisa do CinemaScore e lotando os cinemas. O quinto longa de Jack Sparrow também foi um sucesso internacional, com mais de US$ 200 milhões conquistados no exterior. Deste total, US$ 67,8 milhões vieram de cinemas chineses. O montante demonstra que a China já está rendendo bilheteria maiores que as da América do Norte (Estados Unidos e Canadá). A outra estreia da semana teve um desempenho decepcionante. A comédia “Baywatch” fez apenas US$ 18,1 milhões e abriu em 3º lugar, abaixo de “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (US$ 19,8 milhões). Trata-se da pior abertura de um filme estrelado por Dwayne Johnson desde o thriller “O Acordo” em 2013 e a segunda comédia baseada numa série televisa a fracassar nos cinemas em 2017, após “CHiPs”. Para piorar, a crítica a classificou como lixo, com somente 19% de aprovação no Rotten Tomatoes. Espera-se que a tendência, iniciada por “Anjos da Lei” (2012), tenha se esgotado. Líder da semana passada, “Alien: Covenant” desabou para o 4º lugar com US$ 10,5 milhões. Ao todo, o filme somou US$ 57,3 milhões em seus primeiros 10 dias nos EUA. Felizmente, faturou quase o dobro no exterior, chegando a US$ 158,3 milhões. Mesmo assim, será seu desempenho na China, onde estreia apenas em 16 de junho, que determinará se Ridley Scott poderá dar sequência a seus planos de continuar a franquia. Por fim, o Top 10 se encerra com uma façanha de “A Bela e a Fera”. Ainda um dos filmes mais vistos da América do Norte, após 11 semanas em cartaz, a fantasia da Disney superou nos últimos dias a marca histórica de US$ 500 milhões de bilheteria doméstica. É apenas o oitavo filme a conseguir atingir este valor. Outra marca foi comemorada no mercado internacional. “Velozes e Furiosos 8”, que caiu para o 11º nos EUA, superou US$ 1 bilhão de arrecadação no exterior. Somando o faturamento doméstico, o longa chega a US$ 1,223 bilhão, ainda atrás do US$ 1,232 bilhão de “A Bela e a Fera” na soma da bilheteria mundial. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar Fim de semana: US$ 62,1 milhões Total EUA: US$ 62,1 milhões Total Mundo: US$ 270,5 milhões 2. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 19,8 milhões Total EUA: US$ US$ 333,2 milhões Total Mundo: US$ 783,3 milhões 3. Baywatch Fim de semana: US$ 18,1 milhões Total EUA: US$ 22,7 milhões Total Mundo: US$ 23,5 milhões 4. Alien: Covenant Fim de semana: US$ 10,5 milhões Total EUA: US$ 57,3 milhões Total Mundo: US$ 158,3 milhões 5.
Maior estreia da semana, novo Piratas do Caribe tem distribuição de blockbuster no Brasil
Maior estreia de cinema da semana, “Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar” chega em mais de 1,3 mil salas acompanhado de controvérsias de bastidores e críticas negativas – apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. Com o resgate de personagens da primeira trilogia, a produção acaba servindo de fecho para a franquia, já que seu próprio trailer a anuncia como capítulo final. Este é o maior atrativo para quem acompanha o Capitão Sparrow desde os primeiros filmes, mas é bom avisar que também há inúmeras reprises de situações já vistas. Além disso, o excesso de efeitos e atuações cartunescas funcionam como um desenho animado com atores, tendência dos últimos lançamentos da Disney. O grande circuito também recebe “Real – O Plano por Trás da História”, que radicais chamam de golpista – sua inclusão no Cine-PE teria motivado a desistência de cineastas de participarem do festival, em protesto contra a “direita conservadora e grupos que compactuaram e financiaram o golpe”. Seus problemas, porém, estão nas doses de fantasia e cartunismo com que descreve fatos e situações, contaminando seu potencial de docudrama com imaginação desvairada. Nem Itamar Franco foi um personagem de “Zorra Total”, nem Gustavo Franco foi o James Bond da economia nacional. Mas há um saldo positivo, na forma como o enredo explica, sem didatismo e com clareza, os debates por trás do plano Real, que tirou o Brasil do abismo – fatos importantes num país de memória seletiva. Infelizmente, faz isso com muitas frases de efeito e histeria, numa dramaturgia de telenovela, em que até os vilões são genéricos. A estreia nacional que merece maior destaque é outra: “Comeback”. Mas foi lançada em circuito limitado. Último filme de Nelson Xavier, falecido há duas semanas, traz o ator como um matador aposentado, que resolve voltar à ativa. Xavier foi premiado no Festival do Rio pela interpretação, e é uma pena que a distribuição não permita um alcance maior para a performance derradeira deste gigante do cinema brasileiro. A programação inclui outro filme brasileiro: “Muito Romântico”, coprodução alemã, dirigida e estrelada por Gustavo Jahn e Melissa Dullius em Berlim. Mas, neste caso, a distribuição limitada se justifica pelas atuações artificiais e abordagem experimental ao extremo. Com perfil de festival de cinema, onde pode agradar cinéfilos, a obra segue o manual de como entediar o espectador comum. O drama indie “Punhos de Sangue” tem a terceira maior distribuição da semana. E vale a pena. Trata-se da história real e obscura que originou um fenômeno pop. A cinebiografia resgata a façanha de Chuck Wepner, boxeador amador de Nova Jersey que aguentou 15 assaltos em uma luta de pesos-pesados contra Muhammad Ali em 1975, derrubando o campeão uma vez antes de ser derrotado. O feito foi tão impressionante que inspirou Sylvester Stallone a escrever “Rocky” (1976). Mas a vida de Chuck Wepner não teve direito a revanche vitoriosa, como em “Rocky II”. Sua façanha acabou esquecida, conforme Rocky Balboa se tornou mais e mais popular. Apesar do tom melancólico, o filme também inclui momentos doces e engraçados, além de uma performance campeã de Liev Schreiber (série “Ray Donovan”). Com maior alcance entre os lançamentos limitados, “Faces de uma Mulher” tem como atrativo a combinação de duas das melhores atrizes da nova geração francesa, Adèle Haenel (“Amor à Primeira Briga”) e Adèle Exarchopoulos (“Azul É a Cor Mais Quente”). A trama acompanha quatro mulheres em idades distintas, da infância à vida adulta, que flertam com o desastre permanente, até o título fazer sentido, mostrando que, por trás de nomes e intérpretes diferentes, há sempre a mesma mulher. Roteiro e direção são de Arnaud des Pallières (“Michael Kohlhaas – Justiça e Honra”), que transforma a trama complexa num filme fluído e acessível. O segundo filme francês da semana é o documentário “Reset – O Novo Balé da Ópera de Paris”, que capta com imagens belíssimas a criação do primeiro espetáculo de Benjamin Millepied como diretor artístico do Balé da Ópera de Paris. Millepied foi o criador da coreografia de “Cisne Negro” (2010), trabalho que lhe rendeu não apenas reconhecimento mundial, mas o casamento com a atriz Natalie Portman. Entretanto, foi considerado uma escolha pouco ortodoxa para seguir os passos dos gigantes da Ópera de Paris, como Serge Lifar e Rudolf Nureyev. Além de imagens deslumbrantes, o filme registra os dramas de bastidores, a luta contra o tempo e até um greve, entre os desafios que ele precisa superar. Mais restrita das estreias da semana, chega apenas no Rio. O circuito limitado ainda destaca filmes asiáticos das seleções do Festival de Cannes e Berlim do ano passado. O chinês “A Vida após a Vida” é um drama contemplativo e espiritual, que gira em torno de um menino possuído pelo espírito de sua falecida mãe, orientado a replantar uma árvore. Bem mais interessante, “Dégradé” combina comédia de salão de beleza com o clima da guerra permanente da Faixa de Gaza. O desequilíbrio é inevitável, mas não há como negar o apelo da premissa, em que se revelam vaidades de muçulmanas forçadas a usar véu, em meio ao cotidiano violento da Palestina. Clique nos títulos destacados para ver os trailers de todas as estreias da semana.
Alien: Covenant estreia em 1º lugar nos Estados Unidos
Uma semana após chegar aos cinemas brasileiros, a sci-fi “Alien: Covenant” estreou nos Estados Unidos em 1º lugar nas bilheterias. Mas seu desempenho não foi exatamente o que o estúdio esperava. A produção da Fox fez US$ 36 milhões e por pouco não ficou em 2º lugar, superando “Guardiões da Galáxia Vol. 2” por apenas US$ 1 milhão. O valor representa a terceira abertura da franquia, atrás de “Prometheus” (US$ 51 milhões) e “Alien vs. Predator” (US$ 38,3 milhões). E é especialmente desanimador quando o parâmetro são as bilheterias de outras continuações de clássicos da sci-fi, como “Star Wars” e “Jurassic Park”. Vale observar que, enquanto os recordistas de arrecadação “Star Wars: O Despertar da Força” e “Jurassic World” são continuações, o novo “Alien” é um prólogo. “Alien: Covenant” tem despertado maior interesse no mercado internacional, onde também lidera as bilheterias, o que contribui para seu total mundial de US$ 117,8 milhões. Neste fim de semana, o longa dirigido por Ridley Scott abriu em 1º lugar em mais 19 países. Mas as atenções estão todas reservadas para a China, onde ele só vai estrear em junho. O sucesso ou o fracasso do filme no mercado chinês pode determinar se haverá uma nova continuação na franquia. Scott já vinha falando de seus planos para o filme seguinte, imaginando mais dois ou três longas. Enquanto isso, o projeto de “Alien 5”, que tinha animado os fãs dos filmes originais por resgatar Sigourney Weaver, foi colocado para escanteio pela Fox… “Guardiões da Galáxia Vol. 2” perdeu a liderança do ranking após duas semanas, mas somou mais US$ 35 milhões e ultrapassou a marca de US$ 300 milhões na bilheteria doméstica. Em todo o mundo, o filme soma US$ 732,5 milhões e já se aproxima dos números do longa original, que rendeu US$ 773,3 milhões em 2014. As outras estreias da semana foram produções baratas: um novo romance de adolescentes doentes, “Tudo e Todas as Coisas”, e a comédia infantil “Diário de um Banana: Caindo na Estrada”, quarto filme da franquia, que realiza um reboot com novo elenco. Abriram em 3º e 5º lugares, respectivamente. Com isso, “Rei Arthur: A Lenda da Espada” caiu fora do Top 5 em sua segunda semana de exibição na América do Norte. Registrando US$ 27,2 milhões em 10 dias no mercado doméstico, o filme da Warner orçado em US$ 175 milhões pode render o maior prejuízo do ano. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Alien: Covenant Fim de semana: US$ 36 milhões Total EUA: US$ 36 milhões Total Mundo: US$ 117,8 milhões 2. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 35 milhões Total EUA: US$ US$ 301,7 milhões Total Mundo: US$ 732,5 milhões 3. Tudo e Todas as Coisas Fim de semana: US$ 12 milhões Total EUA: US$ 12 milhões Total Mundo: US$ 12 milhões 4. Snatched Fim de semana: US$ 7,6 milhões Total EUA: US$ 32,7 milhões Total Mundo: US$ 39,9 milhões 5. Diário de um Banana: Caindo na Estrada Fim de semana: US$ 7,2 milhões Total EUA: US$ 7,2 milhões Total Mundo: US$ 7,2 milhões 6. Rei Arthur: A Lenda da Espada Fim de semana: US$ 6,8 milhões Total EUA: US$ 27,2 milhões Total Mundo: US$ 93,4 milhões 7. Velozes e Furiosos 8 Fim de semana: US$ 3,1 milhões Total EUA: US$ 219,8 milhões Total Mundo: US$ 1,2 bilhão 8. O Poderoso Chefinho Fim de semana: US$ 2,8 milhões Total EUA: US$ 166,1 milhões Total Mundo: US$ 467,9 milhões 9. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 2,4 milhões Total EUA: US$ 497,7 milhões Total Mundo: US$ 1,2 bilhão 10. Como se Tornar um Conquistador Fim de semana: US$ 2,2 milhões Total EUA: US$ 29,4 milhões Total Mundo: US$ 29,4 milhões
Bilheterias: Guardiões da Galáxia Vol. 2 lidera com folga após fiasco de Rei Arthur nos EUA
“Guardiões da Galáxia Vol. 2” não teve a menor dificuldade para manter o 1º lugar nas bilheterias em seu segundo fim de semana em cartaz na América do Norte. O novo filme de super-heróis da Marvel fez excelentes US$ 63 milhões nos últimos três dias, números que muitas estreias não são capazes de atingir. Para dar a dimensão do feito, bastaram dez dias para o longa superar toda a arrecadação de “Velozes e Furiosos 8” no mercado norte-americano. “Guardiões da Galáxia Vol. 2” já soma US$ 246,1 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, contra os US$ 215 milhões acumulados pelo oitavo “Velozes e Furiosos” em cinco semanas. A liderança do ranking doméstico, porém, continua nas mãos de “A Bela e a Fera”, que após nove semanas ainda está entre os filmes mais assistidos, chegando a impressionantes US$ 493,1 milhões. Trata-se da oitava maior bilheteria já registrada por um filme na América do Norte. “A Bela e a Fera” também lidera no mundo inteiro, com US$ 1,2 bilhão, mas a vantagem sobre “Velozes e Furiosos 8” é de apenas US$ 13 milhões. “Guardiões da Galáxia Vol. 2” já é a terceira maior bilheteria mundial do ano, contudo ainda está muito longe da disputa pela ponta, com US$ 630,5 milhões. Já as estreias da semana foram tão insignificantes que chamam atenção apenas por seu fracasso. “Snatched”, a nova comédia repleta de palavrões de Amy Schumer, abriu em 2º lugar na América do Norte com apenas US$ 17,5 milhões e críticas muito negativas (36% de aprovação no site Rotten Tomatoes), o que não deve ajudar suas pretensões financeiras. A produção custou US$ 42 milhões, que apesar de módicos para os padrões de Hollywood podem não ser recuperados, devido ao reduzido apelo internacional da estrela. Não há, por exemplo, planos para lançamento nos cinemas brasileiros. Mas épico mesmo foi o fiasco de “Rei Arthur: A Lenda da Espada”. Superprodução orçada em US$ 175 milhões, faturou pífios US$ 14,7 milhões e perdeu até para a comédia fraquíssima de Schumer. A Warner planejava construir uma franquia a partir deste filme, contando as aventuras dos cavaleiros da Távola Redonda. Faltou combinar com o público. Como o estúdio atrasou o lançamento em uma semana no Brasil, agora a viagem marcada do astro Charlie Hunnam a São Paulo serve apenas para aumentar o prejuízo. Fora o assunto do fracasso, não sobrou muito o que discutir a respeito do filme, que a crítica norte-americana fuzilou. A avaliação do Rotten Tomatoes foi impiedosa: míseros 28% de aprovação. O consenso é que o filme é muito muito ruim, repleto de efeitos e edição frenética que o deixam mais parecido com um videogame que uma encenação da lenda arthuriana original. É também o segundo prejuízo consecutivo que o diretor Guy Ritchie deixa para a Warner pagar, após o fracasso de “O Agente da UNCLE” (2015), outra produção que deveria virar franquia. E se não bastasse, o estúdio já tem outra superprodução encomendada para o ex-marido de Madonna: “Sherlock Holmes 3”. Como ele também assumiu “Aladdin” para a Disney, já deve ter executivo da Warner torcendo por conflito de agenda. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 63 milhões Total EUA: US$ 246,1 milhões Total Mundo: US$ 630,5 milhões 2. Snatched Fim de semana: US$ 17,5 milhões Total EUA: US$ US$ 17,5 milhões Total Mundo: US$ 20,7 milhões 3. Rei Arthur: A Lenda da Espada Fim de semana: US$ 14,7 milhões Total EUA: US$ 14,7 milhões Total Mundo: US$ 43,8 milhões 4. Velozes e Furiosos 8 Fim de semana: US$ 5,3 milhões Total EUA: US$ 215 milhões Total Mundo: US$ 1,1 bilhão 5. O Poderoso Chefinho Fim de semana: US$ 4,6 milhões Total EUA: US$ 162,3 milhões Total Mundo: US$ 456,4 milhões 6. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 3,8 milhões Total EUA: US$ 493,1 milhões Total Mundo: US$ 1,2 bilhão 7. Como se Tornar um Conquistador Fim de semana: US$ 3,7 milhões Total EUA: US$ 26,1 milhões Total Mundo: US$ 26,1 milhões 8. Lowriders Fim de semana: US$ 2,4 milhões Total EUA: US$ 2,4 milhões Total Mundo: US$ 2,4 milhões 9. O Círculo Fim de semana: US$ 1,7 milhão Total EUA: US$ 18,9 milhões Total Mundo: US$ 18,9 milhões 10. Baahubali 2: The Conclusion Fim de semana: US$ 1,5 milhão Total EUA: US$ 18,9 milhões Total Mundo: US$ 126 milhões
Guardiões da Galáxia Vol. 2 tem estreia arrasadora na América do Norte
“Guardiões da Galáxia Vol. 2” teve uma estreia arrasadora na América do Norte, faturando nada menos que US$ 145 milhões nos Estados Unidos e no Canadá em seu primeiro fim de semana. Trata-se da segunda maior abertura do ano, atrás apenas de outro lançamento da Disney, “A Bela e a Fera” (US$ 174 milhões). A estreia inaugura oficialmente a temporada do verão norte-americano. Embora os primeiros blockbusters tenham chegado aos cinemas na semana seguinte ao Oscar, a partir de agora será uma, duas ou até três superproduções por fim de semana. E “Guardiões 2” inaugurou a chegada dos tempos mais quentes do cinema com temperatura máxima. Para ter medida de comparação, o primeiro “Guardiões da Galáxia” abriu com US$ 94 milhões em 2015, o que já foi considerado um enorme sucesso e levou o filme a faturar US$ 773 milhões em todo o mundo. A continuação já rendeu mais da metade desse valor em todo o mundo. No exterior, a produção da Marvel está em sua segunda semana e com sucesso consolidado. Só nos últimos três dias, faturou US$ 124 milhões, dos quais US$ 30 milhões vêm da China. A soma total de sua bilheteria mundial está em US$ 427,6 milhões. Líder por três semanas consecutivas, “Velozes e Furiosos 8” caiu para 2º lugar, mas muito distante, com apenas US$ 8,5 milhões, enquanto “O Poderoso Chefinho” completa o pódio com US$ 6,1 milhões. Vale observar que “A Bela e a Fera” ainda está no Top 5 e essa permanência já fez o filme atingir US$ 487,5 milhões em bilheteria doméstica. É a 8ª maior bilheteria já registrada por um filme no mercado norte-americano. “A Bela e a Fera” ainda lidera a arrecadação mundial de 2017, com US$ 1,185 bilhão, mas “Velozes e Furiosos 8” pode ultrapassar esse faturamento em breve. Atualmente, o oitavo filme da franquia mais bem-sucedida da Universal soma US$ 1,158 milhões em todo o mundo. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 145 milhões Total EUA: US$ 145 milhões Total Mundo: US$ 427,6 milhões 2. Velozes e Furiosos 8 Fim de semana: US$ 8,5 milhões Total EUA: US$ US$ 207,1 milhões Total Mundo: US$ 1,1 bilhão 3. O Poderoso Chefinho Fim de semana: US$ 6,1 milhões Total EUA: US$ 156,7 milhões Total Mundo: US$ 434,9 milhões 4. Como se Tornar um Conquistador Fim de semana: US$ 5,2 milhões Total EUA: US$ 20,6 milhões Total Mundo: US$ 20,6 milhões 5. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 4,9 milhões Total EUA: US$ 487,5 milhões Total Mundo: US$ 1,1 bilhão 6. O Círculo Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 15,7 milhões Total Mundo: US$ 15,7 milhões 7. Baahubali 2: The Conclusion Fim de semana: US$ 3,2 milhões Total EUA: US$ 16,1 milhões Total Mundo: US$ 123,5 milhões 8. Gifted Fim de semana: US$ 2 milhões Total EUA: US$ 19,2 milhões Total Mundo: US$ 19,9 milhões 9. Despedida em Grande Estilo Fim de semana: US$ 1,9 milhão Total EUA: US$ 40,6 milhões Total Mundo: US$ 70,3 milhões 10. Os Smurfs e a Vila Perdida Fim de semana: US$ 1,8 milhão Total EUA: US$ 40,5 milhões Total Mundo: US$ 171,2 milhões
James Cameron lembra em livro que todos apostavam no fracasso de Titanic
Duas décadas após o lançamento de “Titanic” (1997), o diretor James Cameron lembrou, em um texto publicado no livro sobre a produtora Sherry Lansing (“Leading Lady: Sherry Lansing and the Making of a Hollywood Groundbreaker”), que os estúdios achavam que teriam enorme prejuízo com a produção. Cameron conta no texto que a 20th Century Fox se assustou com os custos e decidiu que precisaria rachar as despesas de produção com outro estúdio. A previsão inicial era de US$ 100 milhões, mas o valor foi se multiplicando até dobrar durante a pré-produção, graças às exigências do diretor para captar o realismo que buscava. Com todos os sets construídos e prontos para começar a filmagem, a Fox ouviu da Universal que não tinha interesse em investir naquela loucura. O filme só acabou ganhando sinal verde porque a produtora Sherry Lansing trouxe a Paramount à bordo. Mas para conseguir isso, ela teve que enfrentar todos os demais executivos da empresa. “Sherry sempre amou o filme, mas os empresários da Paramount agiam como se eles tivessem sido diagnosticados com câncer terminal”, conta o diretor. “Todo mundo pensou que ia perder dinheiro e todos os esforços eram para que a ‘hemorragia’ não fosse fatal. Ninguém estava apostando num resultado positivo, inclusive eu, porque ninguém poderia imaginar o que viria depois”, diz. Para complicar ainda mais, o filme teve seu lançamento adiado, por conta da demora na conclusão dos efeitos visuais. “A realidade de terminar o filme no nível necessário de qualidade visual estava se tornando quase impossível. O filme era muito longo e os efeitos visuais eram muito inéditos”, explicou Cameron no livro. “Cortar o filme estava o tornando mais demorado. Na sala de corte, o filme ficava poucos segundos mais curto por dia. Era como cortar um diamante”, lembrou. Foi neste momento que a imprensa americana começou a criticar o longa antes de tê-lo visto, criando uma expectativa negativa sobre seu lançamento. As críticas batiam no custo épico, no atraso da produção, no medo dos executivos e outras histórias de bastidores. Cameron, então, jogou a estreia de “Titanic” para dezembro de 1997, antecipando o lançamento no Japão e em Londres, onde a imprensa se rendeu, aplaudindo o longa e tecendo grandes elogios – a estratégia incluiu uma exibição particular do filme para o Príncipe Charles, no Reino Unido. Foi o que bastou para fazer a imprensa americana mudar de tom, encarando o projeto com outros olhos. Em seu texto, o diretor elogia Sherry, a única que apoiou o filme incondicionalmente, e lembra como ela ficou emocionada quando o assistiu pela primeira vez, elogiando a química entre Jack e Rose, personagens de Leronardo DiCaprio e Kate Winslet. Ao final, “Titanic” fez uma fortuna para os estúdios que os produziram. E também para o diretor, que, diante das pressões negativas, aceitou trabalhar praticamente de graça, para que seu salário não pesasse nos custos, em troca de uma percentagem da bilheteria… O filme conseguiu mais de US$ 2 bilhões de arrecadação mundial e virou uma febre. Seu sucesso só veio a ser superado pelo filme seguinte de Cameron, outra loucura milionária, “Avatar” (2009), que fez a quantia recorde de US$ 2,7 bilhões.
Paulo Gustavo fica eufórico ao descobrir matéria sobre Minha Mãe É uma Peça 2 no Le Monde
O ator Paulo Gustavo, que está em Paris com o marido Thales Bretas, descobriu que o jornal francês Le Monde, um dos mais famosos do mundo, publicou uma reportagem sobre o filme “Minha Mãe É Uma Peça 2”. E ele foi ao Instagram registrar o fato, feliz da vida. Em vídeo postado na rede social na madrugada de domingo (26/3), o ator apareceu eufórico com a descoberta. “Como é que dorme com isso?”. A matéria, publicada na revista que acompanha a edição dominical do Le Monde, tem uma página e é focada no sucesso de bilheteria do filme, que bateu recorde de público nos cinemas brasileiros. A maior parte dos comentários vem entre aspas, citando a crítica carioca Susana Schild. “No Brasil os espectadores não vão ao Cinema para refletir, para ver Godard, e sim para se divertir e sair de uma vida muitas vezes violenta”, diz ela num trecho da matéria, de forma impressionantemente estereotipada – como se o cotidiano parisiense, em tempos de terrorismo islâmico, não fosse violento e como se os filmes de Godard fossem “blockbusters”, quando, lá como aqui, são os besteiróis (com direito a comédia com ator em papel de mãe, “Eu, Mamãe e os Meninos”) que lotam os cinemas. Enfim… Ma mére , cette héroïne ! No Le Monde Uma publicação compartilhada por paulogustavo31 (@paulogustavo31) em Mar 25, 2017 às 5:38 PDT Eu to no LE MONDE hoje ! Que chique !! Minha mãe é uma peça fazendo historia !! Uma publicação compartilhada por paulogustavo31 (@paulogustavo31) em Mar 25, 2017 às 4:04 PDT
Kong – A Ilha da Caveira é o único lançamento gigante em semana de 14 estreias
A semana registra 14 lançamentos de cinema, mas a maioria em circuito limitado. A única estreia de tamanho gigante é “Kong – A Ilha da Caveira”, o novo filme de King Kong, que chega em quase mil salas, ocupando todas as telas IMAX. Desembarca nos trópicos precedido por críticas entusiasmadas nos EUA a seus efeitos visuais, apesar das inconsistências em sua trama e erros de continuidade dignos de Ed Wood. A ação se passa nos anos 1970 e acompanha uma equipe militar perdida na ilha que dá título à produção – e que apareceu em todas as versões da origem de King Kong. Ao privilegiar o “prólogo” clássico, o filme resgata a tradição pulp das histórias de dinossauros no mundo contemporâneo e remixa este conceito centenário – de clássicos de Edgar Rice Burroughs (“A Terra que o Tempo Esqueceu”) e Arthur Conan Doyle (“O Mundo Perdido”) – com o delírio de “Apocalypse Now” (1979). Mais quatro filmes falados em inglês entram em cartaz. Todos de tom dramático e que tiveram desempenho de chorar nas bilheterias norte-americanas. Dois deles são dramas de tribunal. “Versões de um Crime” puxa mais para o suspense, com Keanu Reeves defendendo o filho de uma antiga conhecida da acusação de assassinato do próprio pai, numa história de reviravoltas previsíveis. Já o britânico “Negação” é quase um docudrama, que questiona a existência do Holocausto num julgamento midiático, com Rachel Weisz tendo que provar que os crimes nazistas não foram apenas propaganda judaica. Os outros dois lançamentos foram concebidos de olho no nicho dos filmes de prestígio, mas se frustraram ao não conseguir indicações ao Oscar 2017. “Fome de Poder” conta a história polêmica da origem da rede McDonald’s, com Michael Keaton no papel de Ray Kroc, o empresário visionário e vigarista que se apropriou do negócio dos irmãos que batizam as lanchonetes. E “Silêncio” é o épico que Martin Scorsese levou décadas para tirar do papel. O filme sobre padres jesuítas, martirizados ao tentar levar o evangelho ao Japão do século 17, lhe permitiu fazer as pazes com o Vaticano, superando as polêmicas de “A Última Tentação de Cristo” (1988). O catolicismo também é o tema central de “Papa Francisco, Conquistando Corações”, cinebiografia do atual Papa, que, ao contrário do esperado, não carrega na pregação ou edulcora a religião, mostrando um retrato humano do religioso desde sua juventude até sua sagração. Chama atenção ainda o fato de a obra não evitar temas polêmicos, como a ditadura argentina e os escândalos de pedofilia entre padres. Duas produções brasileiras lutam por espaço onde não há. O documentário “Olhar Instigado” aborda um tema urgente: a arte de rua em São Paulo. Bem fotografado, o filme acompanha grafiteiros e pichadores pela noite paulistana, e chega às telas em momento de tensão política, após a Prefeitura considerar as latas de spray tão perigosas quanto armas nas mãos de bandidos. Mesmo assim, não faz distinção entre arte e vandalismo, não leva a discussão onde ela já está. O drama policial “O Crime da Gávea” também rende debate, devido à disputa de bastidores entre o roteirista e o diretor para definir quem foi seu “autor”. O roteirista Marcílio Moraes vem do mundo das novelas, que define como autor quem escreve o texto. Mas cinema é outra coisa. E com o diretor André Warwar escanteado na pós-produção, a premissa noir, do marido suspeito que tenta desvendar o assassinato da esposa, em meio ao contexto da boemia moderninha carioca, implode num acabamento (voice-overs, por exemplo) que não combina com o que foi filmado. Tanto ego rendeu uma estreia em cinco míseras salas. Para quem sentir falta de besteirol, a semana reserva a comédia italiana “Paro Quando Quero”. Por um lado, a trama embute uma crítica adequada à crise econômica europeia, que reduz universitários formados a trabalhadores braçais. Por outro, é descarada sua apropriação de “Breaking Bad” num contexto de enriquecimento rápido digno de “Até que a Sorte nos Separe”. A trama gira em torno de um grupo de sub-empregados que decidem unir seus conhecimentos acadêmicos para lançar uma nova droga no mercado, surtando quando o negócio os torna milionários. Para completar, a programação vai receber nada menos que cinco filmes franceses. Esse fenômeno resulta da supervalorização do cinema francófono entre as distribuidoras nacionais, reflexo de uma era longínqua em que produtos do país eram ícones de status social e cultural – a palavra “chique” é um galicismo do século 19. Com melhor distribuição entre os lançamentos franceses, “Personal Shopper” volta a juntar a atriz americana Kristen Stewart com o diretor Olivier Assayas, após a bem-sucedida parceria em “Acima das Nuvens” (2014). Levou o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes, mas é a ótima performance de atriz que prende o espectador em sua história de fantasmas, de clara inspiração hitchcockiana. “Souvenir” também deve sua distribuição à fama de sua estrela, a atriz Isabelle Huppert, indicada ao Oscar 2017 por “Elle”. Desta vez, porém, ela estrela um romance leve, francamente comercial, como uma cantora que flertou com o sucesso nos anos 1970 e, inspirada pela paixão de um jovem que a reconhece no trabalho, tenta retomar a carreira. Na mesma linha, “Insubstituível” traz François Cluzet como um médico do interior que treina, relutantemente, uma substituta mais jovem. Sem ligação com esse cinema descartável, “Fátima” lembra “Que Horas Ela Volta?” ao acompanhar uma mãe pobre e imigrante, que trabalha como faxineira e luta para manter as filhas na escola. Enquanto a mais nova vive sua rebelião adolescente, sem respeito pela mãe “burra” que mal fala francês, a mulher do título sacrifica a própria saúde para dar à filha mais velha a chance de cursar a faculdade. A produção usa o recurso de uma carta, escrita pela mãe, para amarrar a história, que venceu o César 2016 (o Oscar francês) de Melhor Filme, Roteiro e Atriz Revelação. Mesmo assim, há quem ache que o cinema francês decaiu muito desde a nouvelle vague. E para estes o circuito reserva a chance de conferir o relançamento, em cópia restaurada, do clássico “Hiroshima Meu Amor” (1959), de Alain Resnais, uma das primeiras obras-primas do movimento e que destaca a recém-falecida Emmanuelle Riva no papel principal. Clique nos títulos dos filmes destacados para ver os trailers de todas as estreias da semana.
Minha Mãe É uma Peça 2 bate recorde e vira o filme brasileiro de maior bilheteria em todos os tempos
Com o sucesso contínuo de público, a comédia “Minha Mãe É uma Peça 2” bateu o recorde de bilheterias no Brasil. Após sete semanas em cartaz e 8,8 milhões de espectadores, o longa já faturou mais de R$ 117 milhões em venda de ingressos, ultrapassando “Os Dez Mandamentos”, até então líder do ranking com R$ 116,8 milhões, segundo dados do Filme B. E os valores ainda devem aumentar bastante, pois “Minha Mãe É uma Peça 2” segue em exibição em 449 salas do país, ocupando atualmente o 3º lugar no ranking dos filmes mais vistos da semana. As novas peripécias de Dona Hermínia, mãe vivida pelo ator Paulo Gustavo, já superou em muito o longa original, que levou 4,6 milhões aos cinemas e se tornou o filme brasileiro mais visto de 2013. Os planos para a continuação já estão sendo discutidos e Paulo Gustavo mencionou a possibilidade de filmar “Minha Mãe É Uma Peça 3” em Nova York. Entretanto, ele não dá prazo para o início da produção, dizendo que tem “outros projetos”. “‘Minha Mãe é uma Peça em Nova York’, se tiver, vai demorar muito ainda. Eu tenho outros projetos, estou escrevendo um novo filme para o ano que vem, que eu ainda no posso contar, porque ainda não tem nada registrado, nem nome, nem nada, então fica difícil falar agora. Mas eu vou fazer, se Deus quiser. A trilogia, fica chiquérrimo, né. Agora, vai demorar um pouquinho. Vamos ver, tem que construir uma história muito engraçada. Para ter o 3, não dá para ser qualquer coisa, tem que ser melhor que o primeiro e o segundo”, afirmou o ator.
James Cameron defende final de Titanic contra os Caçadores de Mitos
James Cameron resolveu defender o final de “Titanic” (1997) de uma antiga controvérsia, levantada pelo programa “Caçadores de Mitos” (Mythbusters) em 2012. Segundo a atração do Discovery Channel, Jack, o personagem de Leonardo DiCaprio, poderia ter sobrevivido ao naufrágio ao lado Rose, vivida por Kate Winslet. Durante uma entrevista ao The Daily Beast, o diretor respondeu que a alternativa de sobrevivência mostrada pelo programa era furada. “Ok, vamos falar sobre isso. Você é o Jack e está na água com a temperatura média de -3 graus, seu cérebro está começando a sofrer de hipotermia. Os Mythbusters podem falar para você tirar seu colete, submergir na água para amarrá-lo no pedaço de madeira, mas isso demoraria em torno de 5 a 10 minutos embaixo da água gelada. Então, até você retornar à superfície já estaria morto. Ou seja, não funcionaria”, disse o diretor. Apesar de afirmar que acha o programa bem divertido, ele defende que o final de seu filme não poderia ser diferente. A ciência não poderia salvar Jack. E nem Hollywood gostaria disso. Afinal, o desfecho trágico ajudou o longa a se tornar recordista de público, faturando US$ 2,1 milhões em todo o mundo – uma bilheteria que só foi superada mais de uma década depois por outro filme de Cameron, “Avatar” (2009). O diretor aproveitou para confirmar que está trabalhando na sequência de “Avatar” e se dedicando a projetos que visam a defesa do meio-ambiente, apesar de dizer que, com a eleição de Trump, “somos possivelmente a civilização mais idiota da História”. Veja abaixo o vídeo original do episódio dos “Caçadores de Mitos” sobre o final de “Titanic”.
Minha Mãe É uma Peça 2 supera R$ 100 milhões de bilheteria
O sucesso da comédia brasileira “Minha Mãe É Uma Peça 2” continua impressionante. No fim de semana, o filme conquistou uma façanha raríssima no cinema nacional, ao ultrapassar a arrecadação total de R$ 100 milhões. Ao todo, 8,1 milhões de ingressos já foram vendidos para o público assistir Paulo Gustavo vestido de mulher, somando R$ 109 milhões para a produção. A marca faz de “Minha Mãe É Uma Peça 2” o quarto filme brasileiro mais assistido de todos os tempos – ou, ao menos, desde 1970, quando o mercado passou a contabilizar seus números. Só perde para “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), “Tropa de Elite 2” (2010) e “Os Dez Mandamentos” (2016). Há seis semanas em cartaz, o filme permanece entre os mais assistidos do Brasil, ocupando atualmente a 3ª colocação do ranking das maiores bilheterias da semana. Os planos para a continuação já estão sendo discutidos e Paulo Gustavo mencionou a possibilidade de filmar “Minha Mãe É Uma Peça 3” em Nova York. Entretanto, ele não dá prazo para o início da produção, dizendo que tem “outros projetos”. “‘Minha Mãe é uma Peça em Nova York’, se tiver, vai demorar muito ainda. Eu tenho outros projetos, estou escrevendo um novo filme para o ano que vem, que eu ainda no posso contar, porque ainda não tem nada registrado, nem nome, nem nada, então fica difícil falar agora. Mas eu vou fazer, se Deus quiser. A trilogia, fica chiquérrimo, né. Agora, vai demorar um pouquinho. Vamos ver, tem que construir uma história muito engraçada. Para ter o 3, não dá para ser qualquer coisa, tem que ser melhor que o primeiro e o segundo”, afirmou o ator.










