Filme independente revela fotos de intérpretes dos Beatles
No mesmo dia em o documentário “The Beatles: Get Back” estreia na Disney+, outro projeto envolvendo a banda mais famosa de todos os tempos começa a ganhar vida, com a divulgação das primeiras fotos dos intérpretes de John, Paul, George e Ringo no filme independente “Midas Man”. As imagens não devem atrair muitos fãs à produção, que tem baixo orçamento e é no mínimo conturbada. O sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018), abandonou o projeto em meio às filmagens e foi substituído por Sara Sugarman (“Confissões de uma Adolescente em Crise”) – sem maiores explicações. As filmagens ficaram interrompidas por quase um mês, mas foram recentemente retomadas em Liverpool, cidade que serviu de cenário para o surgimento dos Beatles. Os atores Jonah Lees (“Carta ao Rei”) vive John Lennon, Blake Richardson (“Eleven Days”) é Paul McCartney, Harvely Elledge (“Creation Stories”) interpreta George Harrison e o estreante Campbell Wallace assume as baquetas de Ringo Starr. Ao lado dos atores caracterizados com o visual de no máximo 1965, é possível ver em destaque um amplificador Orange, que só foi inventado em 1968. De todo modo, a história é centrada, na verdade, no “quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967), o homem com o toque de Midas, que é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. O quarteto achou engraçado. Mas oito meses depois de conhecê-lo, assinaram o contrato que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles, que também teve uma carreira de sucesso. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. Muitos ligam a morte precoce de Epstein ao começo do fim da banda. No filme, Epstein será interpretado por Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”. O elenco também inclui Adam Lawrence (“Peaky Blinders”) como Pete Best, primeiro baterista dos Beatles, Jay Leno (“The Tonight Show”) como o lendário apresentador Ed Sullivan, Emily Watson (“Chernobyl”) e Eddie Marsan (“Ray Donovan”) como os pais do empresário, Rosie Day (“Por um Corredor Escuro”) como Cilla Black e Charley Palmer Rothwell (“Jack Ryan”) no produtor musical George Martin. Ainda não há previsão para a estreia.
Série dos Beatles é “sonho realizado” do diretor Peter Jackson
O cineasta Peter Jackson (da trilogia “O Senhor dos Anéis”) definiu o lançamento da série “The Beatles: Get Back”, que acontece nesta quinta (25/11) na plataforma Disney+, como um “sonho realizado”. “Foi um sonho realizado e eu realmente quero dizer isso porque eu passei anos como um fã dos Beatles, e imagino que muitos fãs como eu também façam isso, imaginando o que poderiam fazer se inventassem uma máquina do tempo”, disse Jackson. “Se eu pudesse voltar para um só dia, qual eu escolheria? E eu acho que sabia qual seria a minha escolha: eu pegaria um dia nos anos 1960, iria para Abbey Road e sentaria no canto do estúdio para ver os Beatles trabalharem”. E foi basicamente isto que ele fez, ao mergulhar em 56h de cenas íntimas dos Beatles durante ensaios e gravações do disco “Let It Be” em 1969. A captação das imagens foi feita pelo diretor Michael Lindsay-Hogg de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969, originalmente para um especial de televisão focado na produção de um novo álbum dos Beatles. Só que “Let It Be” acabou virando o último disco. Após John, Paul, George e Ringo anunciarem a separação, o registro teve outro rumo: virou filme, lançado em maio de 1970 com destaque para as brigas e disputas internas que teriam levado o quarteto a encerrar a parceria. Intrigado com o resto da filmagem que nunca tinha vindo a luz, o cineasta Peter Jackson (da trilogia “O Senhor dos Anéis”) pediu para vasculhar os arquivos – roubados em 1970, mas recuperados quase na totalidade pela Interpol desde a década de 1990 – e com a permissão dos dois integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, além das bênçãos das viúvas de John Lennon, Yoko Ono, e de George Harrison, Olivia Harrison, ele restaurou as imagens e o áudio com tecnologia de ponta e produziu uma reedição completa, que também inclui o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, última vez que os Beatles tocaram juntos. “The Beatles: Get Back” será disponibilizado ao longo de três dias, com cada capítulo chegando um dia após o outro, entre 25 e 27 de novembro na plataforma Disney+.
Novo trailer de documentário revela mais cenas inéditas dos Beatles
A Disney+ divulgou nas redes sociais um novo trailer da série documental “The Beatles: Get Back”, que os bastidores da gravação do álbum “Let It Be”. A prévia mostra imagens inéditos dos músicos ao som da própria “Let It Be”. A captação das imagens foi feita pelo diretor Michael Lindsay-Hogg de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969, originalmente para um especial de televisão focado na produção de um novo álbum dos Beatles. Só que “Let It Be” acabou virando o último disco. Após John, Paul, George e Ringo anunciarem a separação, o registro teve outro rumo: virou filme, lançado em maio de 1970 com destaque para as brigas e disputas internas que teriam levado ao fim da melhor banda de todos os tempos. Intrigado com as muitas horas registradas e que nunca tinham vindo a luz, o cineasta Peter Jackson (da trilogia “O Senhor dos Anéis”) pediu para vasculhar os arquivos e conseguiu permissão dos dois integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, além das bênçãos das viúvas de John Lennon, Yoko Ono, e de George Harrison, Olivia Harrison, para recuperar o material num novo documentário. Só que ele encontrou mais de 56 horas de filmagens desconhecidas do público, que o cineasta decidiu transformar numa minissérie de três episódios, de modo a não não deixar nada importante de fora. O mais o curioso do projeto, como mostra a prévia, é que, ao contrário do filme visto em 1970, as imagens encontradas por Jackson não traz músicos amargos e envolvidos em discussões estéreis. Ao contrário, o registro tem contexto distinto, com os artistas no auge da criatividade, divertindo-se durante o trabalho em conjunto. Além das cenas de ensaios e gravações, a minissérie também inclui o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, que marcou a última vez que os Beatles tocaram juntos. “The Beatles: Get Back” será disponibilizado ao longo de três dias, com cada capítulo chegando um dia após o outro, entre 25 e 27 de novembro na plataforma Disney+. "Let it be, let it be…" 🎵 Pode já ir aquecendo a voz que eles estão chegando.#TheBeatlesGetBack, uma Série Original. Estreia em 25, 26 e 27 de novembro. Só no #DisneyPlus. pic.twitter.com/GzLCGEpj4c — Disney+ Brasil (@DisneyPlusBR) November 22, 2021
Cena da minissérie dos Beatles mostra ensaio de “I Got a Feeling”
A Disney divulgou uma cena legendada da série documental “The Beatles: Get Back”, que mostra um ensaio da música “I Got a Feeling” nos bastidores da gravação do álbum “Let It Be”. A filmagem original durou um mês e foi feita pelo diretor Michael Lindsay-Hogg de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969 para um especial de televisão focado na produção de um novo álbum dos Beatles. Só que “Let It Be” acabou virando o último disco. Após John, Paul, George e Ringo anunciarem a separação, o registro teve outro rumo: virou filme, lançado em maio de 1970, destacando as brigas e disputas internas que teriam levado ao fim da melhor banda de todos os tempos. Intrigado com as muitas horas registradas e que nunca tinham vindo a luz, o cineasta Peter Jackson (da trilogia “O Senhor dos Anéis”) teve aprovação para vasculhar os arquivos com apoio dos dois integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, além das bênçãos das viúvas de John Lennon, Yoko Ono, e de George Harrison, Olivia Harrison. O que ele encontrou somam mais de 56 horas de filmagens desconhecidas do público, que o cineasta se propôs a editar e lançar num novo documentário. Durante as negociações com a Disney, a estrutura foi modificada para uma série de três episódios, de modo a não não deixar nada importante de fora. O mais o curioso do projeto, como mostra a prévia, é que, ao contrário do filme visto em 1970, as imagens encontradas por Jackson não mostram músicos amargos e envolvidos em discussões estéreis. Ao contrário, o registro tem contexto distinto, com os artistas no auge da criatividade, divertindo-se durante o trabalho em conjunto. Além das cenas de ensaios e gravações, a minissérie também inclui o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, que marcou a última vez que os Beatles tocaram juntos. “The Beatles: Get Back” será disponibilizado ao longo de três dias, com cada capítulo chegando um dia após o outro, entre 25 e 27 de novembro na plataforma Disney+.
Intimidade dos Beatles ganha nova luz em trailer com cenas nunca antes vistas
A Disney+ divulgou o pôster e o trailer legendado da série documental “The Beatles: Get Back”. Com quase 4 minutos de duração, a prévia é repleta de cenas nunca vistas antes dos bastidores da gravação de “Let It Be” e deixa claro que se trata de conteúdo indispensável para qualquer um que se defina como fã dos Beatles. A filmagem original durou um mês e foi feita pelo diretor Michael Lindsay-Hogg de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969 para um especial de televisão focado na produção de um novo álbum dos Beatles. Só que “Let It Be” acabou virando o último disco. Após John, Paul, George e Ringo anunciarem a separação, o registro teve outro rumo: virou filme, lançado em maio de 1970, destacando as brigas e disputas internas que teriam levado ao fim da melhor banda de todos os tempos. Intrigado com as muitas horas registradas e que nunca tinham vindo a luz, o cineasta Peter Jackson (da trilogia “O Senhor dos Anéis”) teve aprovação para vasculhar os arquivos dos dois integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, além das bênçãos das viúvas de John Lennon, Yoko Ono, e de George Harrison, Olivia Harrison. E encontrou 56 horas de filmagens desconhecidas do público, que ele se propôs a editar e lançar num novo documentário. Durante as negociações com a Disney, a estrutura foi modificada para uma série de três episódios, de modo a não não deixar nada importante de fora. O mais o curioso do projeto, como mostra a prévia, é que, ao contrário do visto em 1970, as imagens encontradas por Jackson não mostram músicos amargos e envolvidos em discussões estéreis. Ao contrário, o registro tem contexto distinto, com os artistas alegres, brincando e se divertindo durante o trabalho em conjunto, que inclui o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, última vez que tocaram juntos. “Fiquei aliviado ao descobrir que a realidade é muito diferente do mito. Claro, há momentos de drama — mas nenhuma das discórdias com as quais esse projeto está associado há muito tempo. Observar John, Paul, George e Ringo trabalhando juntos, criando músicas agora clássicas a partir do zero, não é apenas fascinante — é engraçado e surpreendentemente íntimo”, contou o cineasta no comunicado sobre o projeto. “The Beatles: Get Back” será disponibilizado ao longo de três dias, com cada capítulo chegando um dia após o outro, entre 25 e 27 de novembro na plataforma da Disney.
Paul McCartney fala sobre sua carreira em trailer de série documental
A plataforma Hulu divulgou o trailer de “McCartney 3,2,1”, série documental em que Paul McCartney reflete sobre sua carreira. A prévia mostra o artista juntando-se ao produtor Rick Rubin (Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers, Johnny Cash, etc) para fazer uma jornada pelos bastidores das gravações de seus maiores clássicos. O vídeo deixa claro que a série é sobre música, o que não impede McCartney de trazer à tona alguns detalhes de sua vida particular no momento das gravações. Serão ao todo seis episódios em que o músico e o produtor discutirão as canções de maior sucesso do ex-Beatle, desde seus dias ao lado do parceiro John Lennon, passando por sua segunda banda, Wings, até a carreira solo. Os comentários giram em torno de uma mesa de som, em que os tapes originais serão tocados, algumas vezes com acompanhamento musical de McCarney. O projeto marca a primeira vez que as fitas masters originais dos Beatles saíram dos estúdios de Abbey Road, na Inglaterra. Apesar de olhar para o passado, McCartney ainda continua aumentando sua discografia. No fim do ano passado, ele lançou um álbum novo, “McCartney III”, encerrando sua “trilogia do isolamento” iniciada há 50 anos.
Disney+ anuncia documentário de Peter Jackson sobre os Beatles
A plataforma Disney+ anunciou a data de estreia de “Beatles: Get Back”, documentário dirigido por Peter Jackson (“O Senhor dos Anéis”) sobre as gravações do último disco dos Beatles. O projeto de seis horas de duração será dividido em três episódios, com lançamentos nos dias 25, 26 e 27 de novembro. Repleta de cenas nunca antes vistas, o documentário resulta da descoberta de mais de 50 horas de material gravado originalmente em janeiro de 1969, enquanto os Beatles trabalhavam nas músicas do álbum “Let It Be”, seu último lançamento antes da separação. As filmagens originais do diretor Michael Lindsay-Hogg ocorreram de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969 e deveriam virar um especial de televisão sobre a produção do disco. Mas a banda anunciou sua separação logo em seguida e, com a repercussão, o material acabou lançado no cinema, em maio de 1970, focando nas brigas e disputas internas que teriam levado os músicos a acabar com a banda. Entretanto, ao contrário do que foi visto em 1970, o trabalho de Jackson deve mostrar outro lado dessa história, revelando os velhos amigos John, Paul, Ringo e George em clima leve e divertido. Aparentemente, o material anterior visava explorar o fim dos Beatles de forma sensacionalista, quando a realidade foi bem diferente. A produção também incluiu o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, última apresentação da banda, que se seguiu à gravação do disco. Em comunicado sobre o projeto, Jackson afirmou: “Em muitos sentidos, as cenas capturadas originalmente por Michael Lindsay-Hogg se prestavam a múltiplas histórias. Uma história de amizade, mas também de indivíduos. Uma história sobre fragilidades humanas, mas também parcerias divinas. A história detalhada do processo criativo, com o nascimento de canções icônicas sob pressão, tendo como pano de fundo o clima social de 1969”. O diretor ainda disse que este “não é um filme nostálgico, mas sim um trabalho cru, honesto e humano”. “No decorrer destas seis horas, você vai conhecer os Beatles com uma intimidade que não acreditava ser possível”, completou. Celebre Beatles: Get Back, Documentário Original em três partes. Estreia exclusiva em 25, 26 e 27 de novembro. Só no #DisneyPlus. pic.twitter.com/1Q5ULyt2IO — Disney+ Brasil (@DisneyPlusBR) June 17, 2021
Ator de “O Gambito da Rainha” será empresário dos Beatles no cinema
O ator Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”, vai estrelar a biografia do empresário dos Beatles, Brian Epstein. Intitulado “Midas Man”, o filme conta com direção do sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018). Chamado de “o quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967) é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. Passaram-se oito meses entre o dia em que ele conheceu os músicos e a assinatura do contrato, que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. “É um grande privilégio interpretar Brian Epstein, um homem que teve um impacto cultural tão importante e duradouro”, disse Jacob Fortune-Lloyd, em comunicado sobre o projeto. “Ele era uma pessoa fascinante com grande talento, ambição e coragem, e estou muito honrado por ter a oportunidade de representá-lo”. O ator também comentou que Jonas Akerlund “é a pessoa perfeita para dar vida a essa história”. “Seu trabalho é visualmente deslumbrante, visceral e ousado. Mal posso esperar para começarmos a trabalhar juntos”, completou. As filmagens acontecerão no Twickenham Studios e em locações em Londres, Liverpool e Estados Unidos. As datas da produção ainda não foram reveladas. Veja abaixo uma entrevista legendada com Epstein feita no início da Beatlemania.
Dave Grohl conta história das vans de turnês de rock em novo documentário
Dave Grohl está se especializando em produzir, dirigir e apresentar documentários musicais. Depois de contar a história do lendário estúdio californiano Sound City em 2013 e documentar o 20º aniversário do Foo Fighters em 2014, ele está de volta com “What Drives Us”, sobre a relação dos músicos de rock com a estrada, forjada nas vans de turnê. O primeiro trailer foi publicado pelo cantor na página de sua banda no YouTube. Na prévia, Grohl resume seu objetivo: “Este filme é minha carta de amor para cada músico que já pulou em uma velha van com seus amigos e deixou tudo para trás pela simples recompensa de tocar música”. A produção traz depoimentos de vários roqueiros famosos, como o baterista dos Beatles, Ringo Starr, o baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea, o guitarrista do U2, The Edge, e o vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, entre outros tantos, inclusive da cena alternativa, compartilhando histórias sobre excursões memoráveis e a importância de pegar a estrada com os parceiros musicais no começo de suas carreiras. “Você tem que entrar na van”, resume Ringo Starr. Uma das cenas da prévia mostra Steven Tyler a bordo da van original das primeiras turnês do Aerosmith, que recentemente foi reformada, após ser encontrada abandonada em 2019 numa floresta, nos arredores de Chesterfield, Massachusetts. “What Drives Us” será lançado em 30 de abril na Amazon Video Prime.
Gerry Marsden (1942 – 2021)
Gerry Marsden, líder da banda Gerry and the Pacemakers, morreu neste domingo (3/1) aos 78 anos, após uma infecção em seu coração. O cantor e guitarrista formou Gerry and the Pacemakers em 1959 com seu irmão Fred, Les Chadwick e Arthur McMahon (que foi substituído por Les Maguire em 1961). Eles começaram antes dos Beatles na mesma cidade de Liverpool e chegaram a rivalizar com a banda de John, Paul, George e Pete (substituído por Ringo) no início de sua carreira, tocando nos mesmos lugares. Gerry and the Pacemakers também foram o segundo grupo a assinar com o empresário dos Beatles, Brian Epstein, que lhes conseguiu um contrato com a Columbia Records. Seu primeiro single foi “How Do You Do It?”, de março de 1963, que alcançou o 1º lugar nas paradas britânicas. A música tinha sido rejeitada pelos Beatles quando o produtor George Martin tentou persuadir o grupo a gravá-la como seu primeiro single. Em vez disso, os Beatles optaram por lançar a composição original, “Love Me Do”, de Lennon e McCartney. Mas Martin se vingou quando os Beatles gravaram uma segunda versão de “How Do You Do It?”, após o sucesso da gravação da banda de Marsden. Seus dois singles seguintes, “I Like It” e o cover de “You Never Walk Alone” de Rodgers e Hammerstein, também foram lançados em 1963 e alcançaram o topo das paradas. “You Never Walk Alone”, por sinal, logo se tornou o hino do Liverpool Football Club. Cinco meses após a estreia de “Os Reis do Iê-Iê-Iê” (A Hard Day’s Night), primeiro filme dos Beatles, Gerry and the Pacemakers também estrelaram sua própria produção cinematográfica. Lançado no Brasil como “Frenéticos do Rítmo”, o longa de 1964 se chamava originalmente “Ferry Cross the Mersey”, nome de um dos maiores sucessos do grupo, e acompanhava uma versão artística dos músicos reais. A banda, entretanto, acabou se separando em 1967 – três anos antes dos Beatles – , e Marsden acabou se afastando da música para se tornar uma personalidade da televisão. Ele chegou a participar da série infantil britânica “The Sooty Show” de 1968 a 1976. Marsden reformou os Pacemakers em 1972 e, ao longo dos anos, excursionou esporadicamente com diferentes formações da banda. Ele acabou se destacando em 1989 por seu envolvimento nas atividades beneficentes que se seguiram à “Tragédia de Hillsborough”, quando uma invasão em massa levou ao desabamento de parte do Estádio Hillsborough, em Sheffield (Inglaterra), durante o jogo entre Liverpool FC e Nottingham Forest, cujo saldo foram 96 torcedores do Liverpool pisoteados até a morte e outros 766 feridos. Foi o maior desastre de futebol do mundo. O artista organizou shows e regravou “You Never Walk Alone” para ajudar a comunidade de Liverpool e acabou reconhecido com a Ordem Mais Excelente do Império Britânico em 2003 por seus esforços de caridade. Após a confirmação de sua morte, o Liverpool Football Club prestou-lhe uma homenagem no Twitter, escrevendo: “É com grande tristeza que ouvimos sobre o falecimento de Gerry Marsden. As palavras de Gerry viverão para sempre conosco. Você nunca andará sozinho.” Relembre abaixo o trailer de “Frenéticos do Rítmo” e alguns dos hits de Gerry and the Pacemakers.
Peter Jackson revela prévia de seu documentário sobre os Beatles
O diretor Peter Jackson (“O Senhor dos Anéis”) divulgou uma prévia de seu novo trabalho, o documentário “The Beatles: Get Back”, sobre as gravações do último disco dos Beatles. Repleta de cenas nunca antes vistas, a prévia é uma mostra da quantidade e da qualidade do material a que ele teve acesso. Na introdução, Jackson avisa que o vídeo não é um trailer oficial, mas uma montagem improvisada de algumas cenas selecionadas entre as 56 horas de filmagens feitas em 1969 e que não entraram no documentário “Let It Be”, lançado no ano seguinte. A filmagem dos Beatles em estúdio pelo diretor Michael Lindsay-Hogg ocorreu de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969 e se destinava a ser um especial de televisão sobre a produção de um novo álbum da banda. Mas a banda anunciou sua separação logo em seguida e o material acabou lançado no cinema, em maio de 1970, focando as brigas e disputas internas que teriam levado os músicos a se separarem oficialmente. Mas o curioso é que, ao contrário do visto em 1970, as imagens apresentadas por Jackson não mostram músicos amargos e envolvidos em discussões estéreis. Ao contrário, o registro tem outro contexto, ao mostrar os artistas alegres, brincando e se divertindo durante o trabalho em conjunto, que inclui o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, última apresentação dos Beatles, que se seguiu logo depois. “Fiquei aliviado ao descobrir que a realidade é muito diferente do mito. Claro, há momentos de drama — mas nenhuma das discórdias com as quais esse projeto está associado há muito tempo. Observar John, Paul, George e Ringo trabalhando juntos, criando músicas agora clássicas a partir do zero, não é apenas fascinante — é engraçado e surpreendentemente íntimo”, contou o cineasta no comunicado sobre o projeto. Jackson ganhou aprovação para remexer no passado da banda dos dois integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, além das bênçãos das viúvas de John Lennon, Yoko Ono, e de George Harrison, Olivia Harrison. Com produção da Disney, “The Beatles: Get Back” será lançado em 27 de agosto de 2021.
Série documental sobre hits de Paul McCartney ganha trailer
Paul McCartney publicou um trailer de uma série documental sobre sua carreira, que vai juntá-lo ao produtor Rick Rubin (Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers, Johnny Cash, etc) numa jornada pelos bastidores das gravações de seus maiores clássicos. O vídeo deixa claro que a série é sobre música, o que não impede McCartney de trazer à tona alguns detalhes de sua vida particular no momento das gravações. Serão ao todo seis episódios em que o músico e o produtor discutirão as canções de maior sucesso do ex-Beatle, desde seus dias ao lado do parceiro John Lennon, passando por sua segunda banda, Wings, até a carreira solo. Os comentários giram em torno de uma mesa de som, em que os tapes originais serão tocados, algumas vezes com acompanhamento musical de McCarney – o vídeo o registra no baixo, guitarra e bateria. O projeto não tem título e marcará a primeira vez que as fitas masters originais dos Beatles deixarão Abbey Road. McCartney, claro, continua aumentando sua discografia. Na sexta (18/12), ele lança um álbum novo, “McCartney III”, encerrando sua “trilogia do isolamento”, iniciada há 50 anos.








