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    Adèle Haenel denuncia diretor que a assediu quando ela tinha 12 anos

    3 de novembro de 2019 /

    A estrela francesa Adèle Haenel, vencedora do César (o Oscar francês) de Melhor Atriz por “Amor à Primeira Briga” (2014), acusou publicamente o diretor Christophe Ruggia (“Na Tormenta”) de assediá-la sexualmente aos 12 anos de idade. Em uma extensa reportagem do site de jornalismo investigativo Mediapart, de Paris, a atriz afirmou que Ruggia começou a assediá-la quando ela foi escalada em seu primeiro filme, “Les Diables” (2002), que ele dirigiu. Haenel disse que os avanços ocorreram em várias ocasiões e continuaram até ela completar 15 anos. Ela completa a denúncia dizendo que não entrará em ação legal, pois acredita que “a justiça ignora” as vítimas em sua situação. Em resposta, Ruggia enviou ao site francês uma declaração por meio de seus advogados, dizendo que “refuta categoricamente” qualquer má conduta. A declaração diz que o casal tinha um “relacionamento profissional e afetuoso” e chama a denúncia de “difamatória”. Haenel afirma que os incidentes ocorreram entre 2001 e 2004, quando ela tinha entre 12 e 15 anos e o diretor já possuía entre 36 e 39 anos. Ela descreve a conduta do cineasta durante as filmagens e o lançamento subsequente de “Les Diables”, sua estréia no cinema, como “assédio sexual permanente”, incluindo os hábitos de Ruggia de “tocar nas suas coxas e no tronco” e fazer “beijos forçados no seu pescoço”. Ela também disse que incidentes mais sérios aconteceram no apartamento do diretor e quando ela viajou com a equipe do filme para festivais de cinema. A atriz contou ter decidido trazer a denúncia a público depois de ver o documentário “Deixando Neverland”, da HBO, com acusações similares sobre Michael Jackson. Ela diz que seu objetivo é “expor o sistema de silêncio e cumplicidade que possibilita essa [conduta]”. “Não é queimar Christophe Ruggia… [mas] colocar o mundo de volta na direção certa… [para] que essa exploração de crianças e mulheres possa acabar”. A investigação da Mediapart ocorreu durante seis meses e entrevistou mais de 30 pessoas ligadas a Haenel e Ruggia, incluindo a diretora do filme mais recente da atriz, “Retrato de uma Jovem em Chamas” (2019), Celine Sciamma, e o produtor Bertrand Faivre, que produziu o drama de Ruggia “Na Tormenta” (2011), que disse que não vai mais trabalhar com o diretor depois do que veio à tona. A reportagem afirma que também obteve documentos que corroboram a acusação da atriz, que hoje tem 30 anos, incluindo cartas de amor enviadas pelo cineasta à então menor de idade.

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    Kevin Spacey não será julgado por crime sexual após morte misteriosa de acusador

    29 de outubro de 2019 /

    Kevin Spacey se livrou de ser julgado por assédio e abuso sexual, porque a vítima morreu durante as apurações da denúncia. Foi a segunda investigação contra o ator arquivada por motivos inesperados. Com a morte do massagista que acusava o ator, a ação foi descartada pela promotoria de Los Angeles. No processo, a vítima fez várias acusações além do abuso sexual, como cárcere privado e estresse pós-traumático. Segundo os autos, o homem não identificado foi à casa de Spacey para exercer seu trabalho como massagista, para livrar o cliente de supostas dores. O ator de 59 anos teria recebido o massagista apenas de robe e trancado a porta da sala em que seria atendido. Ao ser orientado a deitar de costas, desobedeceu o pedido do massagista e deitou de frente. Quando o homem começou a massagear sua perna, o ator teria puxado as mãos dele e forçado uma masturbação. O acusador ainda disse que tentou se esquivar do ator e que, neste momento, Kevin Spacey o puxou pelos ombros e tentou beijá-lo. O ator ainda teria tocado a genitália do homem e oferecido sexo oral. A revista Variety ouviu de uma fonte que o massagista teria morrido de câncer, mas não foram fornecidos maiores detalhes. Na última segunda-feira (28/10), a chefe da unidade de crimes sexuais de Los Angeles afirmou ter desistido de continuar a investigar o caso. “Durante a investigação, a vítima faleceu. As alegações de assédio sexual não podem ser provadas sem a participação da vítima. Portanto, o caso foi encerrado”, disse o porta-voz do departamento. Além deste caso, o julgamento de uma denúncia de um menor, que acusou Spacey de tê-lo assediado em 2016, também foi encerrado após a vítima abandonar o processo sem maiores explicações. O advogado desse caso disse apenas que seu cliente apresentou documentos para retirar voluntariamente a ação em que acusava Spacey de “comportamento sexual explícito e conduta impudica e lasciva”. A ação foi descartada de forma tal que não poderá ser retomada mais tarde. As duas reviravoltas parecem vir de um roteiro da série “House of Cards”, em que Spacey interpretava o presidente corrupto e implacável dos Estados Unidos, capaz de dar um destino trágico a todos que cruzassem seu caminho. Ele também foi acusado de assédio por integrantes dessa produção e acabou demitido pela Netflix. Kevin Spacey chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas, além das reviravoltas acima mencionadas, impediram todos os casos de ir a julgamento. O ator livrou-se, assim, de punições da justiça. Mas viu sua carreira desmoronar nos últimos dois anos, após o colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) relatar ao site Buzzfeed que tinha sido assediado sexualmente por ele em 1986, quando tinha 14 anos. Desde então, as denúncias contra Spacey se multiplicaram. Como consequência, foi demitido de vários projetos e teve sua presença no drama “Todo o Dinheiro do Mundo” extirpada após o fim das filmagens. O diretor Ridley Scott chamou às pressas o ator Christopher Plummer para refazer as cenas de Spacey e o substituto foi até indicado ao Oscar. Spacey não está envolvido em nenhum projeto de cinema, nem parece haver clima para a retomada de sua carreira.

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  • Filme

    Um Dia de Chuva em Nova York: Novo filme de Woody Allen tem estreia antecipada

    22 de outubro de 2019 /

    O filme “Um Dia de Chuva em Nova York” (A Rainy Day in New York), escrito e dirigido por Woody Allen, teve sua estreia antecipada em um mês no Brasil. Anteriormente previsto para o final de dezembro, o lançamento da Imagem Filmes agora vai ocorrer em 21 de novembro. Pronto há mais de um ano, o filme foi engavetado pela Amazon, após o diretor virar alvo de uma campanha destrutiva de sua filha Dylan Farrow, que aproveitou o movimento #MeToo para desenterrar acusações de abuso contra o cineasta. Ela afirma ter sido molestada quando criança por Allen, há cerca de três décadas. As acusações não são novas e o diretor sempre negou tudo, retrucando que resultam de lavagem cerebral promovida pela mãe da jovem, Mia Farrow. Outro de seus filhos, Moses Farrow, confirma a versão de Allen, que não foi condenado quando o caso foi levado a tribunal em 1990, durante a disputa da guarda das crianças, e nunca foi acusado de abuso por nenhuma atriz com quem trabalhou ao longo de meio século de carreira. Apesar disso, vários atores que trabalharam com Allen disseram publicamente que não voltariam a filmar com o diretor, inclusive parte do elenco de “Um Dia de Chuva em Nova York”, o que convenceu a Amazon a que lançar o longa, pois não poderia contar com os atores para a divulgação. No filme, Elle Fanning (“Espírito Jovem”) vive uma universitária que consegue uma entrevista exclusiva com um importante diretor de cinema (Liev Schreiber, de “Ray Donovan”) em Nova York, e viaja com seu namorado (Timothée Chalamet, de “Me Chame pelo Seu Nome”) para passar um fim de semana romântico na cidade após a conversa marcada. Mas em plena entrevista o diretor revela passar por uma crise e convida a jovem a acompanhar os bastidores de seu novo filme, colocando-a em contato com outros integrantes da indústria, como os personagens de Jude Law (“Capitão Marvel”) e Diego Luna (“Rogue One”). Este último é um galã seguido por paparazzi que confundem Fanning com uma namorada. Ao mesmo tempo, ela se entusiasma com o acesso irrestrito e a possibilidade de um furo de reportagem, esquecendo o namorado. As horas passam, o namorado fica cada vez mais nervoso, mas também acaba se envolvendo numa filmagem, onde precisa beijar uma atriz interpretada por Selena Gomez (“Os Mortos Não Morrem”). A trama se complica e começa a chover. Allen processou a Amazon por não lançar o filme nem cumprir o contrato que previa a produção de seus próximos longas. A Amazon topou a briga e disse que não ia lançar mesmo, porque Allen ficou radioativo devido ao #MeToo. Mas Allen não ficou radioativo. Ele já está filmando outro longa e conseguiu recuperar os direitos de “Um Dia de Chuva em Nova York”, fechando com várias distribuidoras internacionais para realizar o lançamento do filme, que chega ao Brasil daqui a um mês. Aproveite e veja (ou reveja) o trailer legendado abaixo.

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  • Série

    Silicon Valley: Última temporada da série ganha trailer

    22 de outubro de 2019 /

    A HBO divulgou o trailer da 6ª e última temporada de “Silicon Valley”, que mostra Richard (Thomas Middleditch) no meio de uma guerra tecnológica por causa do uso indevido de dados de usuários na internet. Lançada em 2014, a série é ambientada no Vale do Silício, região na Califórnia que reúne empresas de tecnologia como Apple e Google, e acompanha um grupo de amigos que tenta emplacar sua própria empresa de informática. Os atores Thomas Middleditch, Kumail Nanjiani, Zach Woods, Martin Starr e Amanda Crew formam o núcleo principal do elenco. O comediante T.J. Miller (o Fuinha de “Deadpool”) também fez parte da produção até sua 4ª temporada, mas acabou saindo do elenco após uma série de polêmicas envolvendo o seu nome, incluindo abusos de álcool e drogas, acusações de assédio sexual e uma bizarra prisão por fazer falsa ameaça de bomba. O final de “Silicon Valley” vai acontecer no mesmo ano em que a HBO se despediu de dois de seus maiores sucessos de público e crítica, as séries “Game of Thrones” e “Veep”. Os episódios finais da série começam a ser exibidos no domingo (27/10).

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  • Etc

    Michelle Pfeiffer revela ter sofrido assédio em Hollywood aos 20 anos

    22 de outubro de 2019 /

    A atriz Michelle Pfeiffer revelou à revista do jornal britânico The Sunday Times ter sofrido um assédio sexual de um “homem poderoso” da indústria do cinema aos 20 anos de idade. Hoje com 61, a estrela de Hollywood diz que lembrar do ocorrido a faz ficar constrangida, mas não revelou detalhes sobre o caso e não divulgou o nome do assediador em questão. “Houve várias situações que não foram legais”, disse a artista, referindo-se a casos de assédio. “Como uma vez, a qual eu não vou detalhar, mas que me deixa constrangida quando penso a respeito. Foi algo inapropriado e que me deixou muito desconfortável”, completou Pfeiffer, que ainda afirmou que, caso o homem que ela acusa, estivesse vivo, ela escreveria para ele. Atualmente em cartaz em “Malévola: Dona do Mal”, a atriz contou que o movimento #MeToo a instigou a reavaliar seu passado, fazendo-a analisar se já vivenciara situações de assédio sexual em sua carreira. “Primeiro, eu pensei, ‘bom, eu nunca experienciei algo assim’. Mas depois, com o passar do tempo, eu comecei a pensar ‘na verdade, teve aquela vez’.” Ela ainda explicou que passou por um processo de negação e de culpa, tendo pensamentos como “eu não deveria ter usado aquele vestido”, até se dar conta do que isso significava, pensando finalmente que “eu deveria ter percebido”.

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  • Filme

    O Escândalo: Margot Robbie, Charlize Theron e Nicole Kidman se juntam contra assédio em trailer legendado

    15 de outubro de 2019 /

    A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer legendado de “O Escândalo” (Bombshell), sobre a denúncia de assédio sexual que abalou a Fox News. A história já foi abordada na minissérie “The Loudest Voice”, mas o filme apresenta a trama sob a perspectiva das mulheres que apresentaram a queixa contra o homem mais poderoso do canal. O escândalo real aconteceu um ano antes das denúncias que acabaram com a carreira de Harvey Weinstein e originaram o movimento #MeToo. Quando veio à tona, em 2016, com acusações das mais famosas apresentadoras da Fox News, Gretchen Carlson e Megyn Kelly, o criador do canal, Roger Ailes, foi forçado a pedir demissão. E em seguida uma enchente de denúncias semelhantes vieram à tona, envolvendo outros profissionais da emissora. O âncora de maior prestígio da emissora, Bill O’Reilly, foi demitido logo em seguida. O filme acompanha a história das vítimas, vividas por Margot Robbie (“Eu, Tonya”), Nicole Kidman (“Lion”) e Charlize Theron (“Tully”). Kidman e Theron interpretam justamente Gretchen Carlson e Megyn Kelly. Já Robbie tem o papel de uma produtora executiva do canal, personagem criada especificamente para o longa, com o objetivo de concentrar uma série de situações reais. O tema é tão controvertido que o estúdio indie Annapurna Pictures desistiu de produzir o longa na véspera do começo das filmagens. Mas a Lionsgate imediatamente resgatou o projeto – e também lançou seu primeiro pôster. Veja abaixo. Ex-assistente de campanha dos presidentes americanos Richard Nixon, Ronald Reagan e George Bush, Roger Ailes fundou a Fox News em 1996, com o objetivo de oferecer conteúdo de forte tendência conservadora (quase extrema direita) para o ambiente do jornalismo televisivo do país. O executivo morreu em 2017, aos 77 anos, com a carreira e seu canal abalados pelo escândalo. O roteiro de “O Escândalo” é de Charles Randolph (“A Grande Aposta”) e a direção está a cargo de Jay Roach (“Trumbo – Lista Negra”). Por sua vez, o elenco inclui mais loiras: Alice Eve (“Além da Escuridão: Star Trek”), Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), Connie Britton (“9-1-1”), Allison Janney (“Eu, Tonya”), Brigette Lundy-Paine (“Atypical”) e Elisabeth Röhm (“The Oath”). Mas também há morenas no casting majoritariamente feminino: Nazanin Boniadi (“Counterpart”), Madeline Zima (“Californication”), Ashley Greene (“Crepúsculo”) e Alanna Ubach (“Euphoria”). Já o papel de Aisles é interpretado por John Lithgow (“The Crown”). A estreia está marcada para 20 de dezembro nos Estados Unidos e apenas 30 de janeiro no Brasil.

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    Julgamento de Cuba Gooding Jr. por assédio é adiado para inclusão de novas acusações

    10 de outubro de 2019 /

    O julgamento do ator Cuba Gooding Jr., acusado de apalpar uma mulher em um bar em Manhattan, foi adiado após os promotores revelarem ter apresentado novas acusações contra ele em conexão com outro incidente. O ator de 51 anos deveria ir a julgamento pelas acusações originais nesta quinta-feira (10/10), mas as acusações adicionais significam que o julgamento será adiado. Uma nova data ainda não foi definida, mas ele deverá comparecer na terça-feira (15/10) à corte de Manhattan para se manifestar sobre as novas acusações, que ainda não são públicas. O advogado de Gooding, Mark Heller, disse que o adiamento se deve à falta de sustentabilidade da acusação. Para ele, o vídeo do bar onde seu cliente foi acusado de apalpar uma mulher “mostra claramente que não houve apalpação ou crime”. “Claramente, o promotor não estava preparado para ir a julgamento neste caso”, ponderou. Heller revelou que ainda não tinha detalhes sobre as novas acusações. “Duvido que seja algo crível”, acrescentou. Gooding foi acusado por importunação e assédio sexual em junho, depois que uma mulher não identificada disse que havia sido tocada nos seios por ele em um bar. O ator refuta a alegação. Vencedor do Oscar por sua performance em “Jerry Maguire: A Grande Virada” (1996) e indicado ao Emmy por interpretar O.J. Simpson na 1ª temporada de “American Crime Story” (em 2016), Gooding acabou de filmar “Life in a Year”, drama indie em que contracena com Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”) e Jaden Smith (“Depois da Terra”).

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    James Franco sofre processo coletivo por abuso sexual de alunas de sua escola de atuação

    3 de outubro de 2019 /

    Duas ex-alunas da escola de atuação de James Franco, Studio 4, já fechada, entraram com um processo coletivo nesta quinta-feira (3/10) alegando que as aulas no local existiam apenas para facilitar que Franco e seus associados se aproveitassem de jovens estudantes. Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal entraram com uma ação na justiça de Los Angeles, dizendo que o ator e seus sócios “se envolveram em um comportamento inapropriado e sexualmente difundido em relação às estudantes, sexualizando seu poder como professor e empregador ao oferecer oportunidades para papéis em seus projetos”. Franco e seu parceiro de negócios Vince Jolivette abriram a escola Studio 4 em 2014, com filiais em Nova York e Los Angeles. O processo alega que os estudantes pagavam US$ 300 por mês, pensando que estavam participando de uma escola de atuação legítima. Em vez disso, as mulheres alegam que foram submetidas à intimidação sexual e descobriram que aquelas que estavam dispostas a se despir na frente do ator e seus amigos receberam tratamento especial. Como parte do currículo, Franco ministrou “aulas de mestrado” com cenas de sexo, de acordo com a denúncia. Nos testes para serem admitidos nas aulas, os estudantes eram pressionados a se envolver em atividades sexuais que iam muito além dos padrões da indústria. As audições eram gravadas e o ator revisava as fitas para ver quem poderia entrar na classe. A queixa faz alegações de discriminação sexual, assédio sexual, fraude e propaganda enganosa. A ação representa duas classes de autodeclaradas vítimas: estudantes que foram exploradas sexualmente e todos os alunos do Studio 4, que a ação alega terem sido fraudados. Os advogados de ação coletiva, na empresa Valli Kane & Vagnini, estão procurando estudantes adicionais para se apresentarem como parte do processo. Tither-Kaplan é uma das cinco mulheres que apresentaram acusações contra Franco em um artigo publicado em janeiro de 2018 no Los Angeles Times. O advogado de Franco negou as acusações na época. Na ocasião, ela também participou do programa “Good Morning America”, onde, apesar de acusar o ator de “criar ambientes abusivos”, garantiu que “ele com certeza não é um Harvey Weinstein”, o produtor de Hollywood acusado por dezenas de mulheres de assédio e estupro. “Ele não é um monstro sem sentimentos que não tem senso da realidade”, disse Tither-Kaplan, bastante nervosa. Ela explicou como o ator acrescentava cenas de nudez e sexo nos projetos que dirigia e dispensava atrizes que reclamassem. “Ele criou ambientes abusivos em suas gravações para mulheres que ainda não são famosas”, comentou, fazendo uma ressalva: “Mas eu acho que James é talentoso e uma pessoa valiosa”. “É uma pirâmide, e no topo está estupro e violência sexual, enquanto na base há outros abusos de poder, que, enquanto continuam a acontecer, constroem uma cultura que permite os mais abomináveis exemplos de violência sexual, misoginia e discriminação”, completou. As denúncias surgiram após James Franco ir ao Globo de Ouro de 2018, onde foi premiado pelo filme “Artista do Desastre”, com o broche do movimento “Times Up”, criado para ajudar vítimas de assédio sexual em Hollywood. Suas supostas vítimas manifestaram-se imediatamente, ainda durante a transmissão, nas redes sociais. Até a atriz Ally Sheedy, estrela do clássico adolescente “Clube dos Cinco” (1985), manifestou-se na época com tuítes sobre supostos abusos de Franco, mas os apagou e não quis comentar mais sobre o assunto. “James Franco acaba de ganhar. Por favor, nunca me perguntem por que eu deixei a indústria de cinema/TV”, ela escreveu, enigmaticamente, acrescentando: “Por o James Franco foi autorizado a entrar? Já falei demais. Boa noite, amo vocês”. Após os comentários, Franco abordou a polêmica em entrevista a Stephen Colbert. “Eu não tenho ideia do que fiz à Ally Sheedy. Eu não tive nada além de um ótimo tempo com ela. Tenho total respeito e não sei porque ela ficou chateada. Mas ela apagou o tuíte e não posso falar por ela”. Sobre as demais, o ator disse que “assume a responsabilidade pelos seus atos” e que está sempre disposto a se corrigir quando comete erros. Mas ressaltou: “As coisas que ouvi falar, que estão no Twitter, não estão corretas”.

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    Diretor de Velozes e Furiosos é acusado de abuso sexual

    28 de setembro de 2019 /

    O diretor Rob Cohen, que lançou as franquias “Velozes e Furiosos” (em 2001) e “Triplo X” (em 2002), foi acusado de assédio sexual. A denúncia foi feita por uma mulher de 28 anos ao site The Huffington Post. Chamada de Jane (nome fictício) na reportagem, a vítima afirmou ter sido convidada pelo diretor para um encontro em 2015 com o objetivo de discutir um projeto de filme. O papo entre eles foi marcado em uma tabacaria, onde o diretor pediu um drinque para a mulher e a encorajou a beber. Depois, Cohen decidiu continuar a conversa no restaurante do hotel onde ele estava hospedado, em Nova York. “Onde ele pediu uma jarra de vinho e a teria encorajado a beber mais”, diz o artigo. Em seu relato, Jane conta se lembrar depois de acordar pelada no quarto do diretor, sendo molestada. Ela conseguiu se desvencilhar do agressor ao retomar a consciência, rolou na cama e acabou vomitando. De acordo com a reportagem do Huffington, que teve acesso ao prontuário da vítima, Jane passou por tratamento destinado a vítimas de assédio sexual e pessoas próximas dela confirmaram sua história. Procurado, Cohen negou a acusação por meio de seu advogado. O representante do diretor disse, ainda, que a publicação da reportagem seria apenas “mais uma forma da mídia se aproveitar do barulho do movimento #MeToo”, movimento de denúncias de abusos sexuais de homens poderosos, principalmente em Hollywood. No passado, Cohen já foi acusado de assédio sexual. A própria filha do diretor, Valkyrie Weather, contou ter sido molestada pelo pai quando tinha 2 anos. Ele também refutou as acusações de Valkyrie, uma mulher transexual que tem hoje 32 anos.

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    Andy Dick pode ser preso após assediar motorista de aplicativo

    23 de setembro de 2019 /

    O ator Andy Dick (“Caindo na Estrada”) pode ser preso a qualquer momento devido a um processo movido por um motorista do Uber por assédio durante uma corrida realizada no ano passado. Segundo o boletim de ocorrência, acessado pelo site TMZ, o caso ocorreu em abril do ano passado, quando, de acordo com o motorista, Dick esticou o braço e agarrou sua virilha enquanto ele dirigia. O motorista registrou a denúncia em Los Angeles. Após o fim das investigações, o ator foi acusado de agressão sexual. O mandado de prisão foi emitido em março, mas o ator ainda não foi preso. Este é o terceiro caso em que o ator é acusado de abuso apenas em 2018. Ele foi denunciado por agarrar uma desconhecida em plena rua, em Los Angeles, e também foi alvo de um mandado de segurança pedido por sua mulher, Lina, após episódios violentos. Ele está sem filmar longa-metragens desde que foi demitido do filme “Vampire Dad” em 2017, após vários incidentes envolvendo a equipe de filmagem. Na ocasião, o diretor Frankie Ingrassia disse ao site The Wrap que o ator chegava embriagado e teve conduta inapropriada com os funcionários no set.

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    Massagista que processava Kevin Spacey por assédio morre misteriosamente

    18 de setembro de 2019 /

    Os processos por assédio movidos contra o ator Kevin Spacey (“Em Ritmo de Fuga”) tiveram outra reviravolta. O massagista que acusava o ator numa das ações morreu. Até o momento, a causa da morte é um mistério. A informação foi divulgada pelo advogado de Spacey, que informou que a pessoa que o processou “morreu recentemente”. Nenhum detalhe adicional foi fornecido. A Justiça americana solicitou mais informações para o advogado do massagista, que permanece anônimo no processo, mas ainda não obteve retorno. Com a morte do massagista, a ação deve ser arquivada, livrando Spacey de seu segundo processo. Um jovem que acusou o ator de tê-lo assediado em 2016, quando era menor, abandonou outro processo sem maiores explicações. O advogado desse caso disse apenas que seu cliente apresentou documentos para retirar voluntariamente a ação em que acusava Spacey de “comportamento sexual explícito e conduta impudica e lasciva”. A ação civil foi descartada de forma tal que não poderá ser retomada mais tarde. As duas reviravoltas parecem vir de um roteiro da série “House of Cards”, em que Spacey interpretava o presidente corrupto e implacável dos Estados Unidos, capaz de dar um destino trágico a todos que cruzassem seu caminho. Ele também foi acusado de assédio por integrantes dessa produção e acabou demitido pela Netflix. O ator de 59 anos viu sua carreira desmoronar após o colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) relatar ao site Buzzfeed que tinha sido assediado sexualmente por Spacey em 1986, quando tinha 14 anos. Desde então, as denúncias contra ele se multiplicaram. Como consequência, o ator foi demitido de vários projetos e teve sua presença no drama “Todo o Dinheiro do Mundo” extirpada após o fim das filmagens. O diretor Ridley Scott chamou às pressas o ator Christopher Plummer para refazer as cenas de Spacey e o substituto foi até indicado ao Oscar. Com a sucessão de denúncias, Kevin Spacey também foi investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais, que coletaram um total de seis denúncias em Los Angeles. Prescrição e falta de provas impediram os casos de ir a julgamento.

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    Woody Allen lembra carreira sem acusações de assédio e pagamentos igualitários para atrizes

    8 de setembro de 2019 /

    O cineasta Woody Allen voltou a se defender dos ataques de militantes do movimento #MeToo em entrevista ao canal francês France24, destacando que poderia ser citado como um exemplo positivo na relação entre diretores e atrizes da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. Ele lembrou que nunca enfrentou problemas com nenhuma atriz com quem trabalhou, em meio século de carreira. Além disso, nunca distinguiu entre homens e mulheres na hora de pagar os cachês pelos papéis em seus filmes. “Eu trabalhei com centenas de atrizes e nenhuma delas se queixou de mim, nem uma única reclamação. Eu trabalho com mulheres há anos e sempre pagamos a elas exatamente o mesmo que pagamos aos homens”, afirmou ele. “Fiz tudo o que o movimento #MeToo gostaria de alcançar.” A declaração foi feita poucos dias após Scarlett Johansson romper o piquete virtual do movimento #MeToo para defender o cineasta, com quem trabalhou em três filmes, numa entrevista de capa para a revista The Hollywood Reporter, dizendo que acreditava em Woody Allen e voltaria a atuar para ele “a qualquer momento”. A polêmica que cerca o diretor se deve à denúncia de sua filha, Dylan Farrow, de que ele a teria molestado quando tinha um relacionamento com sua mãe, a atriz Mia Farrow. As acusações não são novas, mas ganharam mais força após Dylan aproveitar o movimento #MeToo para desenterrar suas denúncias, reafirmando ter sido molestada quando criança por Allen, em 1992. Allen sempre negou tudo, creditando a acusação à lavagem cerebral promovida pela mãe da jovem, Mia Farrow, desde a infância. Outro de seus filhos, Moses Farrow, confirma a versão de Allen, que não foi condenado quando o caso foi levado a tribunal em 1990, durante a disputa da guarda das crianças. A denúncia, porém, fez com que perdesse a guarda dos filhos, objetivo de Mia Farrow. O diretor disse ainda que as consequências das acusações não afetaram seus planos de vida e ele não teme ser “cancelado” em Hollywood. “Eu não poderia me importar menos. Eu nunca trabalhei em Hollywood. Eu sempre trabalhei em Nova York e isso não importa para mim. Se amanhã ninguém financiar meus filmes, minhas peças de teatro ou ninguém publicar meus livros, eu ainda me levantaria e escreveria, porque é isso que faço. Então eu sempre vou trabalhar. O que acontece comercialmente é outra questão”, afirmou. O cineasta ainda informou que já terminou de rodar seu novo filme na Espanha e está atualmente escrevendo o próximo. Veja abaixo o vídeo da entrevista, que ainda destaca a estreia de “Um Dia de Chuva em Nova York” nos cinemas franceses. O longa, que teve seu lançamento cancelado nos Estados Unidos pela Amazon, devido ao ressurgimento das acusações de 1992, vai chegar ao Brasil em dezembro.

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