Selena Gomez vai produzir série baseada em “Gatinhas & Gatões”
A atriz e cantora Selena Gomez decidiu embarcar em um novo projeto de série. A estrela de “Only Murders in the Building” vai produzir uma adaptação da comédia romântica adolescente “Gatinhas & Gatões” (Sixteen Candles, 1984), de John Hughes. A atriz se juntou às roteiristas Tanya Saracho (“How To Get Away With Murder”) e Gabriela Revilla Lugo (“A Gangue”) para desenvolver a atração, que se chamará “15 Candles”, em referência ao título original do filme. Para quem não lembra, a comédia clássica acompanhava a personagem de Molly Ringwald no dia de seu aniversário de 16 anos, data que foi esquecida até por sua própria mãe. Mas em meio a vários percalços, o dia também acaba marcando seu amadurecimento como uma jovem adulta. A série terá uma premissa bem diferente. A ideia é acompanhar a vida de quatro adolescentes latinas no Ensino Médio norte-americano, que compartilham o sentimento de invisibilidade, e mostrar o que significa a despedida da infância, conforme elas se aproximam da idade de debutar. Trocar o título de “16 velas” (uma referência ao bolo de aniversário da protagonista) para 15 teria, neste contexto, relação com a tradição latina da quinceañera, festa que marca os 15 anos das jovens debutantes. “15 Candles” é a segunda atração produzida por Selena Gomez, que usou seu nome para viabilizar a produção de “13 Reasons Why” na Netflix. A nova atração foi encomendada pela plataforma americana Peacock e terá produção da Universal. Veja abaixo o trailer original de “Gatinhas & Gatões”.
“Top Gun: Maverick” terá première mundial no Festival de Cannes
“Top Gun: Maverick”, a aguardada sequência de Top Gun – Ases Indomáveis (1986), terá sua primeira exibição oficial durante o Festival de Cannes deste ano. Segundo o site The Hollywood Reporter, a Paramount deve oficializar a première mundial nesta semana. Neste ano, o Festival de Cannes acontece entre os dias 17 e 28 de maio, na janela de lançamento do filme nos Estados Unidos, marcada para 27 de maio. O filme deve chegar logo em seguida no Brasil, em 30 de maio. A continuação vai reencontrar o personagem Maverick, vivido por Tom Cruise, como um instrutor na escola de pilotos da Marinha. Entre seus aprendizes, encontra-se o filho de Goose (Anthony Edwards), que morreu em 1986. O personagem é interpretado por Miles Teller (“Whiplash”). O diretor é Joseph Kosinski, que já filmou Cruise em “Oblivion” (2013), e o resto do elenco destaca Monica Barbaro (“Chicago Justice”), Glen Powell (“Estrelas Além do Tempo”), Danny Ramirez (“The Gifted”), Jay Ellis (“Insecure”), Lewis Pullman (filho de Bill Pullman, visto em “A Guerra dos Sexos”), Jennifer Connelly (“Expresso do Amanhã”), Jon Hamm (“Em Ritmo de Fuga”), Ed Harris (“Westworld”) e até Val Kilmer, reprisando seu papel como Iceman.
Marvel e DC se juntam em homenagem a George Pérez
As editoras Marvel e DC Comics vão se juntar numa homenagem ao lendário artista de quadrinhos George Pérez. Elas anunciaram o relançamento conjunto do crossover em quadrinhos da Liga da Justiça com os Vingadores, ilustrado por Pérez entre 2003 e 2004, com as vendas revertidas para a Hero Initiative, uma organização que auxilia quadrinistas que precisam de ajuda para custear tratamentos de saúde, e que tem entre seus fundadores George Pérez. O artista, que desenhou histórias icônicas, especialmente para a DC Comics, anunciou que enfrenta um câncer terminal em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele revelou que teria apenas de seis meses a um ano de vida. Por meio de seu perfil no Facebook, o ilustrador declarou ter ficado “radiante” ao saber do relançamento de “LJA/Vingadores” “para uma nova geração de fãs de quadrinhos”. “É maravilhoso que [isso] aconteça enquanto ainda estou vivo para ver. Seja lá o que for que permitiu que esta reimpressão fosse lançada, sou muito grato, e em nome dos fãs tudo o que posso dizer é parabéns, DC e Marvel! E, claro, estou muito feliz que todos os lucros desta reimpressão vão para uma das minhas instituições de caridade favoritas!”, escreveu. “LJA/Vingadores” não passa nem perto de ser a obra mais conhecida de Pérez, que desenhou a famosa minissérie “Crise nas Infinitas Terras”, ajudar a reestabelecer a Mulher-Maravilha como uma das principais heroínas dos quadrinhos e reformou a antiga Turma Titã como “Os Novos Titãs” nos anos 1980 – o mesmo time de heróis que as novas gerações conhecem como “Jovens Titãs”. Na Marvel, ele desenhou o Surfista Prateada, inclusive num crossover com Superman, além do Quarteto Fantástico, Hulk, Shang-Chi, a minissérie “Desafio Infinito”, onde Thanos finalmente coleta as joias do infinito, e ficou três anos à frente da revista dos Vingadores, despedindo-se dos personagens justamente no crossover que será agora republicado. Várias de suas criações ganharam versões live-action em séries recentes. “Crise nas Infinitas Terras” foi o último crossover do “Arrowverso” e a série “Titãs” teve sua 1ª temporada totalmente inspirada nos quadrinhos do artista. Já “Vingadores: Guerra Infinita” tem como base sua minissérie de 1991.
Penúltima temporada de “Stranger Things” ganha pôsteres e data de estreia
A Netflix divulgou quatro novos pôsteres e a data de estreia dos esperados novos episódios de “Stranger Things”, além de confirmar que a 4ª temporada será a penúltima da série. Os novos episódios serão divididos em duas partes: a primeira será lançada no dia 27 de maio e a segunda no dia 1º de julho. Em uma carta, os irmãos Duffer, criadores da série, explicam que a decisão de dividir a 4ª temporada em duas é que ela terá quase o dobro de episódios das anteriores. Eles não disseram quantos capítulos, apenas que “vai ser a maior temporada até agora”. Para completar, informaram: “O mundo de ‘Stranger Things’ ainda tem muitas emoções pela frente: novos mistérios, novas aventuras, e novos heróis inesperados”. Os novos cartazes mostram os personagens espalhados por quatro cenários diferentes: a Rússia, o laboratório, a Casa Creel e a Califórnia. Um detalhe curioso é que os personagens aparecem sempre de costas, andando em direção a algo. E todos são acompanhados da frase: “Todo fim tem um começo”. Vale reparar ainda que, no pôster do laboratório, é possível ver a imagem da Onze/Eleven (Millie Bobby Brown) do começo da série refletida num espelho quebrado. Que comecem as teorias. O Laboratório. Onde tudo começou… #StrangerThings pic.twitter.com/8ap7mwzqgv — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 California. Guenta aí que eles tão chegando! #StrangerThings pic.twitter.com/CCwuMvoERM — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 A Casa Creel. Tique-taque, tique-taque, tique-taque… #StrangerThings pic.twitter.com/Ucdsu61SdU — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 É ELA!!! A maior temporada de todas de #StrangerThings 🗣🗣🗣 e agora com datas! O volume 1 chega no dia 27 de maio e o volume 2 chega no dia 1º de julho. pic.twitter.com/mgC9sFrac6 — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 Pegue seu casaco e se prepare para notícias chegando da Rússia. #StrangerThings pic.twitter.com/71cN99Rdnc — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022
Madonna revela começo dos testes de elenco de sua cinebiografia
A cantora Madonna revelou nesta quarta-feira (15/2) em seu Instagram que o processo de testes de elenco para encontrar a protagonista de sua cinebiografia já começou. Ela publicou um vídeo em que aparece dançando “Burning Up”, música de 1983. E explicou ao lado: “As audições para o meu filme são uma experiência surreal. Mas estou gostando de dançar ao som dos clássicos!”. Além de produzir e ter participado do processo criativo da roteirista Diablo Cody (“Juno”, “Jovens Adultos”), Madonna também vai dirigir o longa-metragem, que será lançado pela Universal Pictures com produção de Amy Pascal (responsável pelos filmes do Homem-Aranha). O filme tem o título provisório de “Live to Tell”, que quer dizer “viver para contar” e é também o nome de um hit de 1986 da cantora. Por enquanto, não há previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Madonna (@madonna)
Ivan Reitman (1946–2022)
O diretor Ivan Reitman, que filmou “Os Caça-Fantasmas” e várias comédias famosas dos anos 1980, morreu enquanto dormia no sábado (12/2), aos 75 anos. “Nossa família está de luto pela perda inesperada de um marido, pai e avô que nos ensinou a sempre buscar a magia da vida”, disseram os filhos Jason Reitman, Catherine Reitman e Caroline Reitman em um comunicado conjunto. “Nós encontramos conforto ao saber que seu trabalho como cineasta trouxe risos e felicidade para inúmeras outras pessoas ao redor do mundo. Enquanto lamentamos em particular, esperamos que aqueles que o conheceram através de seus filmes se lembrem dele sempre”. O cineasta nasceu na Tchecoslováquia em 27 de outubro de 1946, mas sua família se mudou para o Canadá quando ele tinha 4 anos. Quando estava na faculdade, começou a fazer filmes independentes, estreando na direção com as comédias “Foxy Lady” (1973) e “Cannibal Girls” (1973). O segundo longa – um terrir – rendeu o prêmio de Melhor Ator para o então jovem Eugene Levy (o pai de “American Pie”) no Festival de Sitges, um dos principais eventos mundiais de terror, e acabou aproximando Reitman de um mestre do gênero, David Cronenberg. Reitman produziu os primeiros lançamentos comerciais de Cronenberg, os terrores cultuados “Calafrios” (1975) e “Enraivecida na Fúria do Sexo” (1977). Ele alcançou ainda mais projeção em 1978, quando produziu a comédia clássica “O Clube dos Cafajestes”. O sucesso desse filme lhe permitiu ingressar no cinema comercial, estreando como diretor de grande estúdio com “Almôndegas” (1979), a primeira de quatro parcerias com o ator Bill Murray. Os dois voltaram a trabalhar juntos em “Recrutas da Pesada” (1981) e no megasucesso “Os Caça-Fantasmas” (1984), segunda maior bilheteria do ano, que ganhou uma sequência novamente dirigida por Reitman em 1989 – além de virar franquia com derivados animados, um remake feminino e um reboot recente, todos produzidos por ele. Embalado pelos estouro da comédia de terror, Reitman decidiu explorar a comédia de suspense com “Perigosamente Juntos” (1986). Foi outro sucesso, seguido pelo começo de uma nova parceria bem-sucedida com Arnold Schwarzenegger. O diretor transformou o astro de ação em comediante com os blockbusters “Irmãos Gêmeos” (1988), “Um Tira no Jardim de Infância” (1990) e “Júnior” (1994). A comédia de aventura “Seis Dias, Sete Noites” (1998) foi um divisor em sua carreira. O filme enfrentou um preconceito agora datado por trazer Harrison Ford e Anne Heche como um casal que lutava para sobreviver na natureza após um acidente aéreo. A mídia teve grande dificuldade em aceitar Heche como par de Ford, logo após a atriz assumir seu namoro com Helen DeGeneres. Seus filmes seguintes não voltaram a replicar as bilheterias do passado e se tornaram cada vez mais raros. Foram só quatro títulos nas décadas seguintes: “Evolução” (2001), “Minha Super Ex-Namorada” (2006), “Sexo Sem Compromisso” (2011) e “A Grande Escolha” (2014), seu primeiro drama e seu último longa-metragem como diretor. Ele seguiu fazendo sucesso como produtor, acertando a mão com “Space Jam: O Jogo do Século” (1996), “Dias Incríveis” (2003), “Eu Te Amo, Cara” (2009) e “Amor Sem Escalas” (2009), filme indicado ao Oscar que consagrou seu filho Jason Reitman como diretor, além dos dois recentes “Caça-Fantasmas” de 2016 e 2021. Dirigido por Jason, “Ghostbusters: Mais Além” foi a última estreia que Ivan Reitman produziu. Antes de sua morte, ele também estava envolvido no longevo desenvolvimento da continuação de “Irmãos Gêmeos” e numa série baseada em “Recrutas da Pesada”.
Trailer vibrante recria basquete dos anos 1980 em série da HBO Max
A HBO Max divulgou uma coleção de pôsteres e um novo trailer vibrante de “Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty”, série sobre a era de ouro do time de basquete Los Angeles Lakers, que venceu cinco campeonatos na década de 1980. A prévia faz uma recriação de época impecável, embalada por “California Soul”, de Marlene Shaw. E o visual, o som, os dramas e o humor apresentados devem conquistar mesmo quem não for fã de basquete. Criada pelo roteirista Max Borenstein (“Godzilla”) e dirigida pelo cineasta Adam McKay (“Não Olhe para Cima”), “Winning Time” mostra como um empresário chamado Jerry Buss conseguiu revolucionar o basquete em 1979 montando um time extremamente popular e vencedor, liderado por um novato chamado Earvin “Magic” Johnson. John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) vive Buss e o estreante Quincy Isaiah é Magic Johnson. O elenco ainda destaca o também estreante Solomon Hughes como outra lenda do basquete, Kareem Abdul-Jabbar, além de Adrien Brody (“O Grande Hotel Budapeste”) como o técnico campeão Pat Riley e sem esquecer de Jason Clarke (“O Eterminador do Futuro: Gênesis”), Hadley Robinson (“Moxie”), Rob Morgan (“Mudbound”), Jason Segel (“How I Met Your Mother”), Michael Chiklis (“Quarteto Fantástico”), Sally Field (“O Espetacular Homem-Aranha”) e muitos outros. Todos são identificados com seus respectivos papéis nos pôsteres abaixo. A estreia está marcada para 6 março na HBO e na plataforma de streaming HBO Max. @AdrienBrody é Pat Riley Jason Clarke é Jerry WestGaby Hoffman é Claire Rothman@JasonSegel é Paul Westhead pic.twitter.com/ulC9DA9Juj — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) February 10, 2022 @1SpencerGarrett é Chick Hearn@SeanP_Small é Larry Bird 🟡 Lakers: Hora de Vencer estreia dia 06 de março na HBO Max. pic.twitter.com/1twLNn2lvv — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) February 10, 2022
Remake de “Chamas da Vingança” ganha seu primeiro trailer
A Universal divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado do remake de “Chamas da Vingança”. A prévia mostra diversas mudanças em relação ao filme original, entre elas uma presença maior da mãe na vida da protagonista. Já o cartaz é praticamente uma cópia do pôster do filme original. Confira abaixo. A produção é uma adaptação do livro “A Incendiária” (1980) de Stephen King, filmado pela primeira vez em 1984 com ninguém menos que Drew Barrymore, então com 9 anos de idade, no papel principal de Charlie. A protagonista é uma garotinha superpoderosa, capaz de incendiar objetos – e pessoas! – com a força do pensamento, que passa a ser perseguida por uma agência governamental secreta com o objetivo de transformar seu dom numa arma. Inspiração clara para a personagem Eleven, de “Stranger Things”, a menina é agora interpretada por Ryan Kiera Armstrong, de 11 anos – que coadjuvou na série infantil “Anne with an E” e na sci-fi “A Guerra do Amanhã”. O elenco ainda inclui Zac Efron (“Vizinhos”) como seu pai e Sydney Lemmon (“Helstrom”) como sua mãe, além de Gloria Reuben (“Mr. Robot”), Michael Greyeyes (“Fear the Walking Dead”) e Tina Jung (“Strays”). Com roteiro de Scott Teems (da série “Rectify”) e direção de Keith Thomas (“The Vigil”), o novo “Chamas da Vingança” estreia simultaneamente nos cinemas e na plataforma Peacock nos EUA, no dia 13 de maio, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Filme indicado ao Oscar 2022 será lançado pela Star+ no Brasil
O filme “The Eyes of Tammy Faye”, que na terça (8/2) rendeu indicação ao Oscar para atriz Jessica Chastain, será lançado no Brasil em streaming pela plataforma Star+. No entanto, a data de lançamento ainda não foi divulgada. O longa é uma cinebiografia da televangelista americana Tammy Faye Bakker, papel de Chastain. Ela e o marido, Jim Bakker (Andrew Garfield), criaram a maior rede de radiodifusão religiosa americana, nas décadas de 1970 e 1980. Mas o império ruiu quando o marido foi preso por vários crimes de fraude e conspiração criminal em 1989. Durante sua carreira, Tammy Faye ficou conhecida pela personalidade excêntrica e glamourosa. Mas embora parecesse desconectada da realidade ao encarnar o materialismo da “teologia da riqueza”, ela também é lembrada por defender pontos de vista éticos, que divergiam dos televangelistas tradicionais, particularmente na aceitação da comunidade LGBTQIAP+ e apoio aos pacientes com HIV no auge da epidemia de AIDS. “The Eyes of Tammy Faye” foi indicado ao Oscar em duas categorias: Melhor Atriz com Jessica Chastain, e Melhor Maquiagem e Penteados. Curiosamente, Andrew Garfield também concorre ao Oscar na categoria de Melhor Ator, mas pelo filme “tick, tick… BOOM!”, lançado por outra plataforma de streaming, a Netflix. Além de Chastain e Garfield, o elenco da biografia inclui Vincent D’Onofrio (“Demolidor”), Cherry Jones (“Transparent”), Sam Jaeger (“The Handmaid’s Tale”) e Fredric Lehne (“Supernatural”). Escrito por Abe Sylvia (roteirista das séries “Disque Amiga para Matar” e “Nurse Jackie”) e dirigido por Michael Showalter (criador de “Search Party” e “Wet Hot American Summer”), “The Eyes of Tammy Faye” estreou em 17 de setembro nos EUA. 🙌 Fomos abençoados por esta notícia 🙌 Em breve chega a história de Tammy Faye e Jim Bakke ao #StarPlusBR, com a atriz indicada ao Oscar, Jessica Chastain e Andrew Garfield que, bom, é o Andrew Garfield. pic.twitter.com/WV5dTc9F3Q — Star+ Brasil (@StarPlusBR) February 9, 2022
Participação de Luke Skywalker em “O Livro de Boba Fett” foi deep fake oficial
A aparição de Luke Skywalker no sexto episódio de “O Livro de Boba Fett” não contou com a participação de Mark Hamill, apesar de o ator ter sido creditado no episódio. O personagem foi “recriado” fisicamente com o auxílio de um dublê chamado Scott Lang (o Homem-Formiga?), que foi substituído na edição final pelo rosto de Hamill. Esta foi a segunda aparição de Luke Skywalker no universo “Star Wars” da plataforma Disney+. Anteriormente, ele tinha sido visto no episódio final da 2ª temporada de “The Mandalorian” (The Mandalorian). Mas a primeira versão era bem menos realista. O problema da aparição anterior foi realçado por um YouTuber que se identifica como Shamook. Ele mostrou para a Lucasfilm que, bem mais realista e barato que gastar uma fortuna em efeitos visuais, a tecnologia acessível do deep fake seria capaz de produzir um visual mais convincente. Ele realmente convenceu. E foi contratado. E é possivelmente o responsável pela resultado superior da nova aparição do personagem. Além dos efeitos visuais que deram ao personagem um rosto idêntico ao de Luke Skywalker no final da trilogia original, “Star Wars: O Retorno do Jedi”, exibido em 1983, a voz também chamou atenção pela semelhança com o timbre de Hamill. E ela foi igualmente criada por computador. Um software sintetizou todos os diálogos usando falas antigas do ator em outros filmes da saga “Star Wars”. De acordo com o showrunner Jon Favreau, a equipe de edição de som tem à disposição um vasto material de arquivo com áudios do ator, que é inserido no aplicativo de processamento de dados Respeecher para criar as frases completas do personagem. Assim como aconteceu com “The Mandalorian”, o processo tecnológico será revelado em detalhes numa série “Disney Gallery”, dedicada aos bastidores da produção, prevista para ser disponibilizada após a exibição do último episódio de “O Livro de Boba Fett”, que vai ao ar nesta quarta (9/12).
Vida de Ronald Biggs no Brasil vai virar série documental
O Canal Brasil prepara uma série documental sobre o Ronald Biggs (1929-2013), que fugiu para o Brasil depois de ter participado do famoso assalto ao trem pagador na Inglaterra, crime que ficou conhecido como “O assalto do século”. Biggs chegou ao Rio com passaporte falso pouco antes da Copa de 1970. E virou celebridade quando participou do filme “A Grande Farsa do Rock” (1980), com integrantes da banda inglesa Sex Pistols. Ele também cantou no disco da trilha sonora. “No One is Innocent” foi lançado como single no Reino Unido, alcançando o 6° lugar nas paradas britânicas. Só que sua impunidade inspirou uma aventura ousada de ex-militares ingleses. Um grupo clandestino o sequestrou e o levou até Barbados, esperando receber alguma recompensa. Não deu certo e, aproveitando-se de brechas na lei, Biggs conseguiu voltar ao Brasil. Nos anos 1980, inspirado pelo pós-punk britânico, abriu uma famosa casa noturna carioca com sócios ingleses, Crepúsculo de Cubatão, que fomentou a cena alternativa do Rio. Além disso, sua história virou filme, “Prisioneiro do Rio” (1988), com direção do polonês Lech Majewski (“O Moinho e a Cruz”) e participação de José Wilker e Zezé Motta. Ele ainda voltou ao rock em 1991, como cantor convidado na faixa “Carnival In Rio (Punk Was)”, da banda punk alemã Die Toten Hosen. E seu filho brasileiro, Mike Biggs, foi um dos membros do popular grupo musical infantil Balão Mágico. Sua lendária boa vida carioca chegou ao fim em 2001, quando Biggs aceitou uma oferta em dinheiro do tabloide The Sun para retornar à Inglaterra, mesmo sabendo que seria imediatamente preso. Acabou adoecendo na prisão, sendo libertado oito anos depois por conta de seu estado de saúde. Ele faleceu em 2013 num abrigo de idosos na Inglaterra, e foi enterrado junto com bandeiras de seu país natal e do Brasil. A série “Biggs in Rio – No One Is Innocent” tem direção de Roberto Berliner (“Nise: O Coração da Loucura”) e Cris Pickard (escritor e jornalista inglês que já escreveu três livros sobre Biggs). A produção é dividida pela TvZero e a Critical Divide, da Inglaterra, além do Canal Brasil. Ainda não há previsão de estreia.
“Cowboy do Asfalto” vai virar série do diretor de “O Círculo”
A plataforma de streaming Paramount+ acrescentou uma nova adaptação do catálogo cinematográfico do estúdio Paramount a sua lista crescente de séries em desenvolvimento. O filme “Cowboy do Asfalto” (Urban Cowboy, 1980), estrelado por John Travolta (“Selvagens”), está sendo adaptado pelo cineasta James Ponsoldt (de “O Círculo”, com Tom Hanks e Emma Watson) e o roteirista Benjamin Percy. Os dois trabalharam juntos no drama teen “Simmering”, que teve première mundial há poucos dias no Festival de Sundance. Além de coescrever os episódios com Percy, Ponsoldt também vai dirigir a série para o Paramount Television Studios. O longa original acompanhava um jovem do interior (Travolta) que aprendia sobre a vida e sobre o amor em um bar de Houston, no Texas, onde se tornava popular ao montar um touro mecânico. “Cowboy do Asfalto” foi o terceiro blockbuster consecutivo de Travolta – após “Os Embalos de Sábado à Noite” (1977) e “Grease” (1978) – a influenciar a cultura pop. Seu lançamento transformou os touros mecânicos em febre e ajudou a música country a experimentar um novo surto de popularidade nos EUA. Seis músicas de sua trilha sonora dominaram o Top 10 da parada country durante a maior parte do ano de 1980, enquanto o álbum chegou ao 3º lugar do Top 200 da Billboard. A estratégia da Paramount+ é explorar ao máximo seu catálogo de filmes para lançar novas séries. Além de “Cowboy do Asfalto”, a plataforma também desenvolve atrações baseadas em “Um Golpe à Italiana” (1969), “Love Story” (1970), “O Poderoso Chefão” (1972), “A Trama” (1974), “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” (1978), “Flashdance – Em Ritmo de Embalo” (1983) e “Atração Fatal” (1987). Veja abaixo o trailer do filme “Cowboy do Asfalto”.











