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  • Série

    Criminosos cercam set e ameaçam matar equipe de série de Natalie Portman nos EUA

    28 de agosto de 2022 /

    A série “Lady in the Lake”, estrelada por Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”), teve sua produção suspensa na sexta (26/8) em Baltimore, cidade mais populosa do estado americano de Maryland, após vários criminosos cercarem a produção e ameaçarem os produtores, informou a polícia local. Um porta-voz do Departamento de Polícia de Baltimore disse que a equipe estava gravando por volta das 16h no centro da cidade quando os produtores foram abordados por várias pessoas. O grupo alegou que, se não parassem de gravar, voltariam e atirariam em alguém, disse a polícia. Segundo a polícia, o problema não seria relacionado à temática específica da produção, mas diria respeito a uma “taxa territorial”. Os criminosos avisaram que nenhuma violência ocorreria com a equipe e os artistas se eles recebessem uma quantia para garantir a “proteção” de todos. A polícia não informou o montante exigido, mas a agência de notícias local The Baltimore Banner informou que os criminosos tentaram extorquir US$ 50 mil, que os produtores se recusaram a pagar. Em vez de ceder à chantagem, a equipe decidiu interromper as gravações e procurar um novo local para realizar o trabalho. “Lady in the Lake” é a primeira série da carreira da atriz Natalie Portman e se baseia no romance best-seller homônimo da jornalista Laura Lippman (“Um Passado Sombrio”), publicado em 2019. A trama se passa em Baltimore na década de 1960, onde um assassinato não resolvido leva a dona de casa e mãe Maddie Schwartz (Portman) a se reinventar como repórter investigativa. Sua nova vocação a coloca em rota de colisão com uma militante negra, Cleo Sherwood, que concilia a maternidade, vários empregos e um compromisso com a agenda progressista da cidade. O papel de Cleo Sherwood é vivido por Moses Ingram, que recentemente atraiu a ira de racistas e elogios da crítica ao viver a Terceira Irmã em “Obi-Wan Kenobi”. A série tem direção da cineasta Alma Har’el (“Honey Boy”), que também compartilha os roteiros com uma equipe que inclui Boaz Yakin (“Truque de Mestre”) e Zach Shields (“Godzilla vs. Kong”). O lançamento é esperado para 2023 na plataforma Apple TV+.

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    Astros celebram pioneirismo de Nichelle Nichols, a Uhura de “Jornada nas Estrelas”

    31 de julho de 2022 /

    A morte da atriz Nichelle Nichols, intérprete da tenente Uhura na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) e seus filmes derivados, emocionou a comunidade artística e fãs do universo “Star Trek” nos EUA. As redes sociais encheram de homenagens e manifestações de tristeza por ocasião do falecimento da atriz de 89 anos, num tributo ao pioneirismo e importância de seu desempenho na franquia sci-fi. As publicações no Twitter juntaram diversas estrelas do universo trekker, bem como outras celebridades que foram inspiradas por Nichols, que também desempenhou um papel importante para a NASA na vida real, ajudando a recrutar mulheres e negros para o programa espacial dos EUA. Entre os comentários, George Takei, que interpretou o Sr. Sulu ao lado de Nichols na série original de “Jornada nas Estrelas”, foi um dos mais emocionados. “Terei mais a dizer sobre a pioneira e incomparável Nichelle Nichols, que dividiu a ponte de comando conosco como tenente Uhura da USS Enterprise, e que faleceu hoje aos 89 anos. Mas hoje meu coração está pesado e meus olhos brilham como as estrelas entre as quais você agora descansa, minha querida amiga”, escreveu Takei no Twitter. “Vivemos muito e prosperamos juntos”, acrescentou, evocando a tradicional despedida vulcana da série – “Vida longa e próspera”. We lived long and prospered together. pic.twitter.com/MgLjOeZ98X — George Takei (@GeorgeTakei) July 31, 2022 William Shatner, intérprete do Capitão Kirk, com quem Nichelle compartilhou o primeiro beijo interracial da história da TV, testemunhou o impacto do trabalho da atriz na série. “Fico triste em saber da morte de Nichelle. Ela era uma mulher bonita e interpretou uma personagem admirável que fez muito por redefinir as questões sociais tanto aqui nos EUA quanto em todo o mundo. Eu certamente sentirei falta dela. Enviando meu amor e condolências à sua família”, tuitou. I am so sorry to hear about the passing of Nichelle. She was a beautiful woman & played an admirable character that did so much for redefining social issues both here in the US & throughout the world. I will certainly miss her. Sending my love and condolences to her family. Bill — William Shatner (@WilliamShatner) July 31, 2022 A atriz Celia Rose Gooding, que herdou o papel de Nichols, como a novata Nyota Uhura na série prólogo da Paramount+, “Star Trek: Strange New Worlds”, se disse honrada em poder dar continuidade ao legado da atriz. “Ela abriu espaço para muitos de nós. Ela foi o lembrete de que não apenas podemos alcançar as estrelas, mas nossa influência é essencial para a sobrevivência delas. Esqueça a sacudida de mesa, ela construiu a mesa!”, comentou. She made room for so many of us. She was the reminder that not only can we reach the stars, but our influence is essential to their survival. Forget shaking the table, she built it! #RIPNichelleNichols 🕊✨🖖🏾 pic.twitter.com/k1aVw15w3d — ALIEN SUPERSTAR CRG (@celiargooding) July 31, 2022 O ator Wilson Cruz, intérprete do Dr. Culber em “Star Trek: Discovery”, celebrou a importância da atuação de Nichols como Uhura: “Antes que entendêssemos o quanto Representatividade Importa, Nichelle Nichols mostrou para nós. Com sua presença e graça, ela iluminou quem nós, como pessoas de cor, somos e nos inspirou a alcançar nosso potencial. Descanse bem, diamante brilhante no céu”. Before we understood how much #RepresentationMatters #NichelleNichols modeled it for us. With her very presence & her grace she shone a light on who we as people of color are & inspired us to reach for our potential. Rest well glittering diamond in the sky https://t.co/DmeLFbg825 — Wilson Cruz (@wcruz73) July 31, 2022 Kate Mulgrew, que foi a Capitã Janeway da série “Star Trek: Voyager”, compartilhou: “Nichelle Nichols foi a primeira. Ela foi uma pioneira que percorreu uma trilha muito desafiadora com coragem, graça e um fogo lindo que provavelmente não veremos novamente. Que ela descanse em paz.” Nichelle Nichols was The First. She was a trailblazer who navigated a very challenging trail with grit, grace, and a gorgeous fire we are not likely to see again. May she Rest In Peace. #NichelleNichols pic.twitter.com/DONSz6IV2b — Kate Mulgrew (@TheKateMulgrew) July 31, 2022 Marina Sirtis, a conselheira Deanna Troi em “Star Trek: A Nova Geração”, exaltou: “Você liderou o caminho e abriu a porta para o resto de nós, que seguimos em seu rastro. Seremos eternamente gratos. Meu coração está partido”. RIP @NichelleIsUhura. You led the way and opened the door for the rest of us who followed in your wake. We will be forever grateful. My heart is broken💔😢 — Marina Sirtis (@Marina_Sirtis) July 31, 2022 Jeri Ryan, intérprete de Sete de Nove (Seven of Nine) em “Star Trek: Voyager” e “Star Trek: Picard”, a definiu como “uma verdadeira lenda”: “Seu legado viverá para sempre”. RIP to a true legend. Her legacy will live forever.#NichelleNichols — Jeri Ryan (@JeriLRyan) July 31, 2022 O produtor e cineasta JJ Abrams, que dirigiu o reboot de “Star Trek” de 2009 e sua continuação, salientou que ela era “uma mulher notável em um papel notável”. “Nichelle, você fará muita falta”, postou. A remarkable woman in a remarkable role. Nichelle, you will be deeply missed. Sending much love and respect. pic.twitter.com/ZRnMblXx0Z — JJ Abrams (@jjabrams) July 31, 2022 Alex Kurtzman, que escreveu os dois filmes dirigidos por Abrams e atualmente comanda o universo de séries de “Star Trek” da Paramount+, disse que foi a atriz quem lhe abriu os olhos para o significado da franquia. “Nichelle foi uma inspiração singular. Ela foi quem realmente abriu meus olhos para o que é ‘Star Trek’ e o que representa. Eu não posso te dizer quantas pessoas me disseram que ela é a razão pela qual eles se tornaram… uma astronauta, uma cientista, uma escritora, uma linguista, uma engenheira… e continua. Estamos sob sua luz e a honramos hoje e todos os dias. Obrigado, querida Nichelle, por abrir o caminho”, escreveu. We stand in her light and honor her today and every day. Thank you, dear Nichelle, for leading the way. 2/2 — Alex Kurtzman (@Alex_Kurtzman) July 31, 2022 Lynda Carter, que foi a Mulher-Maravilha dos anos 1970, também destacou a importância da intérprete de Uhura: “Muitos atores se tornam estrelas, mas poucas estrelas podem mover uma nação. Nichelle Nichols nos mostrou o poder extraordinário das mulheres negras e abriu caminho para um futuro melhor para todas as mulheres na mídia. Obrigado, Nichelle. Nós sentiremos sua falta”. Many actors become stars, but few stars can move a nation. Nichelle Nichols showed us the extraordinary power of Black women and paved the way for a better future for all women in media. Thank you, Nichelle. We will miss you. pic.twitter.com/KhUf4YM6pX — Lynda Carter (@RealLyndaCarter) July 31, 2022 Jason Alexander, da série “Seinfeld”, assumiu-se um trekker de carterinha ao lamentar a perda: “Meu amor pela ‘Star Trek’ original é profundo. Nichelle Nichols foi uma pioneira e uma embaixadora gloriosa de sua série, de seu papel e da Ciência durante toda a sua vida. E foi uma pessoa verdadeiramente adorável. Que ela tenha uma aventura maravilhosa até a fronteira final”. My love for the original Star Trek is profound. Nichelle Nichols was a ground-breaker and a glorious ambassador for her show, her role and science all her life. And a truly lovely person. May she have a wonderful adventure to the final frontier.#ripnichellenichols — jason alexander (@IJasonAlexander) July 31, 2022 Colman Domingo, ator de “Fear the Walking Dead” e “Euphoria”, escreveu: “Nichelle Nichols nos disse que pertencíamos ao espaço sideral. Nós somos ilimitados. Os céus ganharam um Uhura hoje”. Nichelle Nichols told us that we belonged in outer space. We are limitless. The heavens have gained an Uhura today. — Colman Domingo (@colmandomingo) July 31, 2022 O rapper Chuck D, da banda Public Enemy, também prestou sua homenagem. “Antes de Scotty teleportar, antes de Spock mandar sinais de Vulcan, antes de Kirk dizer a Sulu para levá-lo à velocidade Warp Fator 9… A mana Uhura… Nichelle Nichols tinha que ter aquele cabelo jeitoso, a saia perfeita e os brincos pendurados ANTES de lidar com o espaço sideral…” Before Scotty beamed up , Before Spock threw Vulcan signs, Before Kirk told Sulu take it to Warp Factor 9 .. Sis Uhura.. Nichelle Nichols was gonna have that hair tight , skirt right and earrings dangling BEFORE she was dealing with outer space.. 🙏🏿 pic.twitter.com/bWPR3LJwTQ — Chuck D (@MrChuckD) July 31, 2022 Até a NASA se manifestou: “Celebramos a vida de Nichelle Nichols, atriz de ‘Jornada nas Estrelas’, pioneira e modelo, que simbolizou para muitos o que era possível. Ela fez parceria conosco para recrutar algumas das primeiras mulheres e astronautas de minorias raciais e inspirou gerações a alcançar as estrelas”. We celebrate the life of Nichelle Nichols, Star Trek actor, trailblazer, and role model, who symbolized to so many what was possible. She partnered with us to recruit some of the first women and minority astronauts, and inspired generations to reach for the stars. pic.twitter.com/pmQaKDb5zw — NASA (@NASA) July 31, 2022

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    Nichelle Nichols, a Uhura de “Jornada nas Estrelas”, morre aos 89 anos

    31 de julho de 2022 /

    A atriz Nichelle Nichols, que interpretou a oficial de comunicações Nyota Uhura na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) e seus filmes derivados, morreu na noite de sábado (30/7) em Silver City, Novo México (EUA), aos 89 anos. Nascida Grace Nichols em Robbins, Illinois, em 28 de dezembro de 1932, Nichols começou sua carreira aos 16 anos cantando na big band de Duke Ellington, e após encontrar dificuldades para seguir carreira em musicais, ela virou coelhinha do Playboy Club de Chicago. Paralelamente, insistiu na carreira teatral, sendo indicada duas vezes ao prêmio de Melhor Atriz de Chicago. Ela estreou no cinema em 1959, como figurante dançarina na adaptação do musical “Porgy & Bess”, mas só se dedicou às telas a partir de meados anos 1960, quando emplacou seus primeiros papéis de coadjuvante, no thriller “A Mulher Sem Rosto” (1968), com James Garner, e a comédia “Doutor, O Sr. Está Brincando!” (1967), com Sandra Dee. Ela também chegou a participar de episódios duplos das séries “A Caldeira do Diabo” e “Tarzan” antes de ser escalada em “Jornada nas Estrelas”. Ela entrou para a história da TV ao compartilhar o primeiro beijo interracial das telinhas com seu colega de elenco William Shatner, intérprete do Capitão Kirk, num episódio de 1968 da série de ficção científica. A iniciativa deu muito o que falar na época, em que protestos por igualdade racial sofriam grande repressão, a ponto de seus líderes serem assassinados. Mas o episódio “Herdeiros de Platão” (Plato’s Stepchildren) encontrou uma saída para mostrar a ousadia sem criar reação negativa. Na trama, Uhura e o Capitão Kirk não escolhiam se beijar, mas eram obrigados a fazê-lo por alienígenas com a capacidade de controlar humanos. Nervosa com uma possível rejeição do público, a rede NBC insistiu que a cena tivesse takes alternativos, com e sem beijo, mas Nichols e Shatner erraram de propósito todas as gravações para que a emissora não tivesse opção a não ser transmitir o beijo aparente, deixando no ar se seus lábios realmente se tocaram ou não – segundo Nichols, em seu livro de memórias, o beijo foi pra valer. Mesmo com todas as precauções, o beijo se tornou um momento marcante e muito falado, especialmente por se considerar que, antes disso, o máximo de carinho interracial aceito tinha sido um beijo de Sammy Davis Jr. no rosto de Nancy Sinatra durante um especial da cantora, exibido um ano antes. Mas a importância televisiva de Uhura, cujo nome vem de uma palavra suaíli que significa “liberdade”, foi muito maior que seu beijo interracial. Ela foi uma das primeiras personagens afro-americanas em papel de comando numa série, além de representar o futuro racialmente integrado da utopia trekker, imaginado pelo escritor Gene Roddenberry. Whoopi Goldberg, que mais tarde interpretou Guinan em “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”, descreveu Uhura como seu modelo, dizendo ter ficada encantada na adolescência ao ver uma personagem negra na televisão que não fosse uma empregada doméstica. Goldberg não foi a única a perceber a importância da personagem. Quando Nichols cogitou deixar “Jornada nas Estrelas” após a 1ª temporada para seguir carreira na Broadway, o maior líder negro dos EUA, o reverendo Martin Luther King Jr., a persuadiu a continuar na atração. Fã da série, ele entendia a importância de Uhura para cultura e a sociedade norte-americana, não apenas em termos de representatividade, mas também como fator trabalhista para o mercado de profissionais negros. De fato, até a NASA empregou mais tarde Nichols em uma campanha para encorajar mulheres e afro-americanos a se tornarem astronautas. O Grupo 8 de Astronautas da NASA, selecionado em 1978, incluiu as primeiras mulheres e minorias étnicas a serem recrutadas, incluindo três negras. Dr. Mae Jemison, a primeira mulher negra a voar a bordo do ônibus espacial, citou “Jornada nas Estrelas” como uma influência em sua decisão de ingressar na agência espacial. Nichols interpretou a tenente Uhura nas três temporadas da série original, de 1966 a 1969, e depois retomou a personagem em mais duas temporadas de “Jornada nas Estrelas: A Série Animada” (1973–1975) e nos seis primeiros filmes da franquia, de “Jornada nas Estrelas: O Filme” (1979) a “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991). Após a série clássica, a atriz compartilhou as telas com o cantor Iaac Hayes no filme “Truck Turner” (1974) e coestrelou o terror “Os Sobrenaturais” (1986), antes de iniciar uma carreira como dubladora de animações, que incluiu séries como “Gárgulas”, “Homem-Aranha” e “Futurama”. Mais recentemente, ela participou das comédias “Neve pra Cachorro” (2002) e “Querem Acabar Comigo” (2005), e de cinco episódios da série “Heroes” (em 2007), cujo elenco também incluía George Takei (o Sr. Sulu de “Jornada nas Estrelas”). Um de seus últimos trabalhos comerciais foi uma aparição em “Sharknado 5: Voracidade Global” (2017). Mas ela sempre se manteve ligada aos fãs, apoiando várias produções não comerciais inspiradas em “Star Trek”. Nichols chegou até a retomar o papel de Nyota Uhura em “Star Trek: Of Gods and Men” (2007), “Star Trek: First Frontier” (2020) e no podcast “Starship Excelsior” (2016), além de viver uma nova personagem em “Star Trek: Renegades” (2017), todas criadas por fãs. Em 1991, a atriz também se tornou a primeira mulher afro-americana a ter as impressões de suas mãos imortalizadas diante do TCL Chinese Theatre, junto de celebridades da era de ouro de Hollywood.

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    Versão 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” estreia na Cinemateca

    6 de julho de 2022 /

    Após passar pelo Festival de Cannes, na França, a versão restaurada de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” estreia nesta quarta (6/7) no Brasil, com uma sessão especial na Cinemateca Brasileira de São Paulo. O longa será exibido na área externa do espaço, em versão 4k, e acompanhado por debate com participação dos responsáveis pela restauração, o produtor Lino Meireles e a cineasta Paloma Rocha, filha do cineasta Glauber Rocha. A restauração foi realizada na Cinecolor, empresa parceira da Cinemateca Brasileira. A cópia original estava armazenada na Cinemateca, em São Paulo, e consistia de cinco latas de negativos 35mm em perfeitas condições. Por sorte, os rolos não estavam no local que pegou fogo e que guardava parte do acervo de Glauber Rocha, considerado perdido até um relato oficial dar conta do desastre causado pelo incêndio. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é uma das obras mais importantes do cinema brasileiro. Ao ser apresentado no Festival de Cannes de 1964, arrancou tantos elogios da crítica internacional que acabou dando ao Cinema Novo o status de um dos mais importantes movimentos cinematográficos do mundo. A obra-prima de Glauber Rocha junta os temas da seca, exploração religiosa dos mais pobres e criminalidade numa espécie de western caboclo. A trama segue o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) em fuga para o sertão, após ele matar um coronel que tenta enganá-lo. No meio do deserto, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (inspirado em Antonio Conselheiro e vivido por Lidio Silva), que se diz divino, e o cangaceiro Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Enquanto isso, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço. Vale lembrar que o filme ganhou uma sequência, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), centrada no personagem Antonio das Mortes. Veja abaixo o trailer da versão restaurada.

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  • Série

    Atriz de “Obi-Wan Kenobi” vai enfrentar Natalie Portman em nova série

    23 de junho de 2022 /

    A atriz Moses Ingram, que atraiu a ira de racistas e elogios da crítica ao viver a Terceira Irmã em “Obi-Wan Kenobi”, vai voltar a desempenhar um papel importante em sua próxima atração de streaming. Ela será a antagonista de Natalie Portman (“Thor”) em “Lady in the Lake”. Ingram foi escolhida para substituir Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), que saiu do projeto no início deste ano, alegando conflito de agenda. Atualmente em produção, “Lady in the Lake” é a primeira série da carreira de Portman e se baseia no romance best-seller homônimo de Laura Lippman (“Um Passado Sombrio”), publicado em 2019. A trama se passa em Baltimore na década de 1960, onde um assassinato não resolvido leva a dona de casa e mãe Maddie Schwartz (Portman) a se reinventar como repórter investigativa. Sua nova vocação a coloca em rota de colisão com Cleo Sherwood (Ingram), que concilia a maternidade, vários empregos e um compromisso com a agenda progressista negra da cidade. A adaptação tem direção da cineasta Alma Har’el (“Honey Boy”), que também divide os roteiros com uma equipe que inclui Boaz Yakin (“Truque de Mestre”) e Zach Shields (“Godzilla vs. Kong”). Recém-falecido, o cineasta Jean-Marc Vallée (“Little Big Lies”) também fazia parte da produção original, que será lançada na Apple TV+ em 2023.

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    Diretor de “O Homem Invisível” é favorito para filmar novo “Besouro Verde”

    23 de junho de 2022 /

    O diretor e roteirista Leigh Whannell, dos filmes “Sobrenatural” e “O Homem Invisível”, está em negociações com a Universal para comandar o novo longa do “Besouro Verde”. Segundo apurou o site Deadline, os executivos do estúdio têm feito reuniões com diversos candidatos em potencial, mas Whannell ganhou preferência após o sucesso de “Mulher Invisível”. A Universal tem os direitos de adaptação desde 2020, e o roteiro já está pronto, escrito pelo veterano David Koepp (dos primeiros “Jurassic Park”, “Missão: Impossível” e “Homem-Aranha”). O filme vai se chamar, em inglês, “The Green Hornet and Kato”, destacando no título o “Robin” do herói. Na famosa série de TV do “Besouro Verde”, nos anos 1960, Kato era vivido por ninguém menos que Bruce Lee. O Besouro Verde foi originalmente criado como radionovela em 1936 por George W. Trendle e Fran Strike, que também foram os pais de “O Cavaleiro Solitário”. Ele estreou nos quadrinhos em 1940, com roteiros do próprio Strike, no mesmo ano em que chegou aos cinemas com o primeiro de seus três seriados de aventura. Mas, curiosamente, acabou se tornando mais conhecido como herói da TV, após ganhar sua série em 1966. Interpretado por Van Williams, o personagem acabou eclipsado por seu assistente, já que Bruce Lee era bem mais conhecido. Além de sua própria atração, o Besouro Verde ainda teve crossovers com a série do “Batman” daquela época. Na trama original, Britt Reid, o dono milionário do jornal O Sentinela Diária, transformava-se num vingador mascarado no estilo do Sombra, que a polícia considerava um criminoso. Como a situação o ajudava a obter informações do submundo do crime, ele nunca quis limpar sua ficha. Em suas aventuras, o Besouro Verde era ajudado por Kato, seu mordomo e motorista de origem asiática, mestre em artes marciais, que dirigia o Beleza Negra, um carro tecnologicamente avançado. A última vez que os dois apareceram nas telas foi em 2011, numa comédia de ação da Sony, estrelada por Seth Rogen, Jay Chou e Cameron Diaz. A ideia era lançar uma franquia, mas o filme fracassou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 227 milhões mundiais – para um orçamento de US$ 120 milhões. Ainda não há informações sobre a trama do novo longa, nem previsão de lançamento.

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    Jean-Louis Trintignant (1930–2022)

    17 de junho de 2022 /

    O ator Jean-Louis Trintignant, um dos maiores intérpretes do cinema francês, morreu nesta sexta-feira (17/6) aos 91 anos. Ele tinha câncer e sua mulher, Mariane Hoepfner Trintignant, informou que ele morreu “pacificamente, de velhice, esta manhã em casa no Gard, cercado por seus entes queridos”, de acordo com o jornal Le Monde. Ao longo de quase 70 anos de carreira e mais de 130 filmes – sem contar dezenas de peças de teatro – , ele foi dirigido pelos principais mestres do cinema europeu, demonstrando enorme versatilidade ao encarar de dramas artísticos da nouvelle vague a comédias comerciais, épicos históricos e até western spaghetti. Originalmente, Trintignant queria ser diretor. Mas para pagar o curso na escola de cinema IDHEC em Paris começou a assumir pequenos papéis na tela. Até que chamou atenção em 1956 como um dos três homens envolvidos com Brigitte Bardot no famoso filme “E Deus Criou a Mulher” (1956), de Roger Vadim. O cineasta ficou com ele mente, mesmo que Trintignant ainda não levasse a carreira de ator à sério, especialmente pelas condições da época – após filmar o clássico de Vadim, ele foi convocado pelo serviço militar e levado a lutar na Guerra da Argélia. Após três anos, Vadim o reencontrou para integrar o elenco de sua adaptação de 1959 de “Ligações Perigosas”, de Choderlos de Laclos – lançada no Brasil como “Ligações Amorosas” – , onde contracenou com Jeanne Moreau e Boris Vian. E a partir daí Trintignant não parou mais. No mesmo ano, fez seu primeiro papel de protagonista naquele que também foi seu primeiro trabalho estrangeiro: o drama de guerra “Verão Violento”, filmado na Itália por Valerio Zurlini. E em seguida foi integrar o elenco internacional de seu primeiro épico, um filme de Napoleão com o especialista Abel Gance, “Com Sangue se Escreve a História” (Austerliz, 1960), ao lado de estrelas de Hollywood (Jack Palance, Orson Welles, Leslie Caron), da Cinecittà (Claudia Cardinale, Vittorio de Sica) e compatriotas (Jean Marais, Pierre Mondy, Martine Carol). O sucesso dos dois longas o tornou requisitado tanto na França quanto na Itália, fazendo sua filmografia inflar. Nos cinco anos seguintes, fez nada menos que 20 filmes, incluindo “Paixões e Duelo” (1962), de Alain Cavallier, como um terrorista casado com Romy Schneider, e duas comédias muito populares com Vittorio Gassman: “Aquele Que Sabe Viver” (1962), de Dino Risi, e “Minha Esposa é um Sucesso” (1963), de Mauro Morassi. Também estrelou coproduções entre França e Itália, como “Castelos na Suécia” (1963), dirigido por Roger Vadim e coestrelado por Monica Vitti, e a aventura romântica “Maravilhosa Angélica” (1964), de Bernard Borderie. Trintignant ainda estrelou o primeiro de seus filmes com Costa Gavras, “Crime no Carro Dormitório” (1965), antes de embarcar no papel que o projetou como nenhum outro, “Um Homem, uma Mulher” (1966), de Claude Lelouch. Considerado um dos filmes românticos mais famosos de todos os tempos, a história de amor vivida pelo ator e Anouk Aimée venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes e dois Oscars – Melhor Filme em Língua Estrangeira e Melhor Roteiro. O filme foi tão marcante que resultou num reencontro entre o casal e o diretor na continuação “Um Homem, uma Mulher: 20 Anos Depois”, lançada em 1986. Seu alcance mundial também transformou Trintignant num dos maiores astros do cinema francês. Por isso, mesmo aumentando a pilha de projetos, ele passou a aparecer em filmes cada vez mais importantes. A lista é enorme, destacando o drama de guerra “Paris Está em Chamas?” (1966), de René Clement, que disputou dois Oscars, o célebre filme lésbico “As Corças” (1968), de Claude Chabrol, premiado no Festival de Berlim, o politizado “Z” (1969), de Costa Gavras, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, o romântico “Minha Noite com Ela” (1969), de Éric Rohmer, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro, o icônico “O Conformista” (1970), de Bernardo Bertolucci, também indicado ao Oscar e responsável por um dos melhores desempenhos de Trintignant, entre muitos, muitos outros. Com tantos trabalhos marcantes, o próprio ator começou a receber prêmios, a partir de “O Homem que Mente” (1968), de Alain Robbe-Grillet, que lhe rendeu o Urso de Prata no Festival de Berlim. No ano seguinte, foi a vez do Festival de Cannes saudá-lo por “Z”. Mas o César, considerado o Oscar francês, só passou a considerá-lo numa fase mais madura de sua carreira. Na década de 1970, embarcou em novos projetos artísticos do diretor Robbe-Grillet (os cultuados “Deslizamentos Progressivos do Prazer” e “O Jogo com o Fogo”), retomou sua química com Romy Schneider em outros romances (“O Último Trem”, “Escalada ao Poder”), fez mais uma colaboração sensacional com o diretor Valerio Zurlini (“O Deserto dos Tártaros”) e até estreou em Hollywood, contracenando com Burt Reynolds e a conterrânea Catherine Deneuve em “Crime e Paixão” (1975), de Robert Aldrich. Depois de consagrado e rico, o grande astro ficou ainda mais exigente, o que compactuou com sua longevidade artística. Escolhendo a dedo seus projetos, ele só não viveu um renascimento nas décadas seguintes porque sua carreira nunca decaiu. Vieram três parcerias consecutivas com Ettore Scola: “O Terraço” (1980), premiado no Festival de Cannes, “Paixão de Amor” (1981) e “Casanova e a Revolução” (1982), vencedores de vários prêmios David di Donatello (o Oscar italiano). Veio seu melhor filme americano: “Sob Fogo Cerrado” (1983), de Roger Spottiswoode, indicado ao Oscar e vencedor da categoria de Melhor Filme Estrangeiro no David di Donatello. Veio a protelada colaboração com o mestre François Truffaut: “De Repente num Domingo” (1983), indicado ao César e ao BAFTA (o Oscar britânico). E, principalmente, veio a primeira indicação ao César de Trintignant, como Ator Coadjuvante em “A Mulher de Minha Vida” (1986), de Régis Wargnier. Mas ele ainda estava só começando. Com mais de 60 anos, passou a acumular indicações ao César como Melhor Ator: por “A Fraternidade é Vermelha” (1994), de Krzysztof Kieslowski, “Fiesta” (1995), de Pierre Boutron, e “Os que Me Amam Tomarão o Trem” (1998), de Patrice Chéreau. Mostrando-se disposto a se revigorar, passou a trabalhar com uma nova geração de cineastas de visões originais, com destaque para Enki Bilal, um artista de quadrinhos transformado em diretor de ficção científica, com quem filmou três filmes: “Bunker Palace Hotel” (1989), “Tykho Moon” (1996) e “Immortal” (2004). Também fez dobradinha com Jacques Audiard (“O Declínio dos Homens” e “Um Herói Muito Discreto”) e participou de uma das melhores fantasias de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet, dublando um cérebro falante em “Ladrão de Sonhos” (1995). Essa dedicação ao cinema foi recompensada com outro papel importante no fôlego final de sua carreira. Trintignant viveu o marido octogenário e solitário, que opta pela morte misericordiosa de sua esposa (Emmanuelle Riva), após ela sofrer derrame em “Amor” (2012). O filme do austríaco Michael Haneke venceu a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. E rendeu ao astro veterano o César de Melhor Ator, que tantas vezes escapou de seu alcance. Sobre o filme, o ator disse ao Le Journal du Dimanche: “O personagem me emocionou enormemente. Como ele, estou no fim da minha vida. E como ele, penso muito em suicídio. Qualquer que seja o papel que Haneke queira me escalar a seguir, eu vou aceitar.” De fato, ele voltou a atuar para Haneke em “Happy End” (2014), antes de se despedir das telas com um último drama. O ator foi casado com a atriz Stéphane Audran, que o trocou pelo diretor Claude Chabrol – e depois os três filmaram juntos “A Corsas”. Sua segunda esposa, Nadine Marquand, também foi atriz, roteirista e diretora – e dirigiu o marido em alguns filmes. Eles tiveram três filhos: o diretor Vincent Trintignant, Pauline (que morreu no berço em 1969) e Marie Trintignant, que se tornou uma atriz de sucesso, antes de ser assassinada pelo namorado em 2003, aos 41 anos. Em 2018, Trintignant anunciou que tinha sido diagnosticado com câncer de próstata e não procuraria tratamento. Seu velho amigo, Claude Lelouch, o procurou na ocasião para fazer um filme-homenagem, “Os Melhores Anos de Uma Vida”, título perfeito para o reencontro final de um homem, uma mulher e um diretor. Em sua despedida das telas, Trintignant voltou a contracenar com Ainouk Aimée como um idoso tentando lembrar o grande amor de sua vida, com direito a flashbacks de cenas em que todos eram jovens encantados. “Envelhecer é apenas uma série de problemas”, disse ele em entrevista recente. “Mas, no final, foi bom eu ter permanecido vivo por tanto tempo. Eu pude conhecer muitas pessoas interessantes.”

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  • Série

    Teaser de “Os Monstros” recria abertura da série clássica

    8 de junho de 2022 /

    A Universal Pictures divulgou o primeiro teaser do filme baseado na série clássica “Os Monstros” (The Munsters). A prévia reproduz parte da abertura em preto e branco da 2ª temporada da série. O filme tem direção do roqueiro Rob Zombie e os intérpretes dos personagens clássicos são Sherri Moon Zombie (esposa do diretor) como Lily, Jeff Daniel Phillips como Herman e Daniel Roebuck como o vovô. Eles já tinham contracenado antes em “Os 3 Infernais”, dirigido por Zombie em 2019. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração original de 1964 era estrelada por Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”), Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”) e Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”), e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, essa versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Nos últimos anos, alguns produtores tentaram reviver a franquia na TV. Bryan Fuller (criador de “Hannibal” e “Star Trek: Discovery”) chegou a gravar um piloto para sua versão, chamada “Mockingbird Lane”, que acabou lançado como telefilme de Halloween em 2012, mas outra iniciativa mais recente, produzida pelo apresentador-comediante Seth Meyers (“Saturday Night Live”) em 2017, nem chegou tão longe, dispensada na fase de roteiro. O filme de Rob Zombie tem produção da 1440 Productions, uma divisão menor do Universal Studios, o que indica que será lançado na plataforma de streaming Peacock em vez dos cinemas. Compare abaixo a nova versão com a abertura clássica dos anos 1960.

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  • Etc,  Filme

    Linda Lawson (1936–2022)

    5 de junho de 2022 /

    A atriz e cantora Linda Lawson, que viveu uma sereia no cult “A Noite do Terror” (1961), morreu de causas naturais no retiro de artistas de Los Angeles, aos 86 anos. A morte aconteceu em 18 de maio, mas só foi revelada neste domingo (5/6) pelo jornal Los Angeles Times. Filha de imigrantes italianos e batizada como Linda Spaziani, ela começou a carreira artística como cantora e dançarina, apresentando-se em Las Vegas em meados dos anos 1950 com a irmã Diana, para entreter o público na abertura de shows de artistas como Frank Sinatra e Lena Horn. Atraída pelo brilho de Hollywood, ela se mudou para Los Angeles e chegou a trabalhar como office girl da MGM, antes de conseguir virar atriz. Seus primeiros créditos foram participações em séries de TV do final dos anos 1950, como “Peter Gunn” e “Maverick”. Em 1959, ela emplacou seu primeiro papel recorrente na série “Adventures in Paradise”, produção gravada nas praias da Califórnia até 1961, onde apareceu quase sempre de maiô. No ano seguinte, lançou seu primeiro disco solo como cantora, “Introducing Linda Lawson”. E em 1961 virou sereia. Em “A Noite do Terror”, Lawson interpretou Maura, uma mulher misteriosa que atuava como sereia num circo, mas que o marinheiro vivido por Dennis Hopper acreditava ser uma criatura marinha de verdade, responsável por atrair homens para a morte durante as noites de lua cheia. O filme escrito e dirigido pelo especialista em terrores baratos Curtis Harrington foi o maior sucesso de sua carreira – apesar dos efeitos visuais de cair o queixo de tão malfeitos. Despois desta produção, ela estrelou a série de comédia “Don’t Call Me Charlie” (1962-1963) e teve um arco na atração dramática “Ben Casey” (em 1965), antes de voltar ao cinema na comédia de terror “Plano para Matar” (1966), de William Castle, um maiores gênios ou picaretas do cinema B da época. Numa mudança radical para sua filmografia, Lawson também integrou o elenco do segundo filme dirigido pelo astro Paul Newman, a aventura “Uma Lição Para não Esquecer” (1972). Isto aconteceu porque a atriz era próxima de Newman, já que se casara em 1958 com o produtor John Foreman, responsável por um dos maiores sucessos da carreira do ator, o western clássico “Butch Cassidy”. O casal teve dois filhos e ficaram juntos até a morte de Foreman, em 1992. Mais recentemente, ela integrou a série “That’s Life” (2000-2002), da criadora Diane Ruggiero-Wright, e se despediu das telas com uma aparição em “Plantão Médico” (E.R.) em 2005. Veja abaixo o trailer de “A Noite do Terror”, que é cultuado tanto pela história inovadora quanto por sua precariedade.

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  • Série

    “Speed Racer” vai virar série live-action na Apple TV+

    25 de maio de 2022 /

    O desenho animado clássico “Speed Racer” vai ganhar uma nova adaptação live-action. Depois do filme das irmãs Wachowski (de “Matrix”), lançado em 2008, o novo projeto é uma série produzida por J.J. Abrams (diretor de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”). A produção está sendo desenvolvida para a plataforma Apple TV+ e pretende resgatar a trama original do mangá de Tatsuo Yoshida, lançado em 1966. A adaptação está a cargo dos roteiristas Hiram Martinez (“Snowpiercer”) e Ron Fitzgerald (“Westworld”). “Speed Racer” conta a história do personagem-título, o famoso piloto do carro Match 5, mas também de sua família, já que o jovem astro das corridas cresceu desde criança no mundo das competições automobilísticas, devido ao envolvimento de seus parentes no ramo. Essa relação com as competições de alta velocidade é marcada por triunfos e tragédias, pois Speed acredita ter visto seu irmão mais velho morrer num acidente grave durante uma corrida. Na verdade, porém, ele sobreviveu e continua competindo, mas sob nova identidade, como o mascarado Corredor X, que secretamente também atua como agente da lei. A série da Apple TV+ focará justamente no começo da carreira de Speed e o envolvimento de seus familiares com as pistas. A trama original foi levada às telas num desejo japonês produzido entre 1967 e 1968, que se tornou um dos primeiros animes a fazer sucesso mundial. A série de “Speed Racer” ainda não tem previsão de estreia. Lembre abaixo a abertura da série clássica.

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  • Série

    Maggie Peterson (1941–2022)

    16 de maio de 2022 /

    A atriz Maggie Peterson, que participou da série clássica “The Andy Griffith Show” na década de 1960, morreu no domingo (14/5) no Colorado, “pacificamente enquanto dormia”, de acordo com comunicado da família. Embora sua personagem Charlene Darling tenha aparecido em apenas cinco episódios da comédia rural, ela se tornou uma das integrantes mais memoráveis ​​​​da cidade de Mayberry pela doçura de sua personagem. Natural do Colorado, Peterson começou sua carreira no show business na década de 1950 como cantora. Numa apresentação com o grupo vocal Ja-Da Quartet, foi notada pelo empresário de Griffith, Dick Linke, que a convidou para fazer uma participação na série. Ela acabou agradando e dando início a sua carreira nas telas. As habilidades vocais de Peterson também foram utilizadas no programa. Geralmente, sua personagem aparecia cantando com sua família na tela, os Darlings (interpretados pela banda de bluegrass The Dillards). Mas suas participações foram além da música. Em um episódio, Charlene foi prometida, por costume da montanha, ao xerife inconsciente Andy Taylor (Griffith), enquanto num episódio posterior foi a vez da filha de Charlene ser prometida ao filho de Andy, Opie (Ron Howard, hoje diretor de cinema). Além das aparições na sitcom, entre 1963 e 1966, ela também marcou presença no telefilme de reencontro, “Return to Mayberry”, lançado em 1986, além de ser convidada a participar de outras séries e filmes de Andy Griffith, como “Fuzileiro das Arábias” (em 1965), “Um Anjo no Meu Bolso” (1969) e “The Love God?” (1969). Ela ainda viveu uma garçonete recorrente na sitcom “The Bill Dana Show”, aparecendo em oito episódios (em 1964), ao mesmo tempo em que gravava “The Andy Griffith Show”. Depois de passar as décadas de 1970 e parte dos 1980 fazendo aparições esporádicas em diversas atrações televisivas, Peterson se aposentou da atuação em 1987 num episódio da antologia “Abertura Disneylândia”, mas continuou ligada ao audiovisual trabalhando na Nevada Film Comission. Sua saúde piorou muito após a morte do marido de mais de 40 anos, o músico de jazz Gus Mancuso, falecido em dezembro passado. “A saúde de Maggie piorou após a morte de seu marido Gus”, escreveu a família, “e ficamos aliviados por poder trazê-la para ficar perto da família nos últimos dias”.

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  • Filme

    Caio Blat vai dirigir filme sobre Cacilda Becker

    15 de maio de 2022 /

    O ator Caio Blat (“Segunda Chamada”) vai estrear como diretor de cinema num filme que trará Marjorie Estiano (“Sob Pressão”) como a lendária Cacilda Becker, uma das maiores atrizes da história do teatro no Brasil. Intitulado “Cacilda Becker em Cena Aberta”, o filme terá como ponto de partida o derrame cerebral que a artista sofreu após encerrar o primeiro ato de “Esperando Godot”, em 1969. Enquanto a atriz luta contra a morte, o longa vai revisitar momentos decisivos de sua vida e carreira. A produção é da Giros Filmes e o roteiro é assinado por Guilherme Gonzales, que tem experiência teatral. Em publicação em seu Instagram, o roteirista acrescentou que “levar às telas a trajetória dessa intérprete magnífica, que teve a vida confundida com a história do teatro brasileiro, assume um valor extremo nesses tempos de incessante ataque à cultura nacional”. A previsão é que as filmagens aconteçam apenas em 2023.

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  • Filme

    Veja o trailer da versão 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”

    14 de maio de 2022 /

    O produtor Lino Meireles divulgou no YouTube e nas redes sociais o trailer da versão restaurada em 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, um dos maiores clássicos do cinema brasileiro, que terá première internacional na quarta-feira (18/5), durante o Festival de Cannes. O lançamento da versão 4k completa um ciclo. O filme de Glauber Rocha teve sua première mundial no próprio festival, em 1964. Na época, arrancou tantos elogios da crítica internacional que acabou dando ao Cinema Novo o status de um dos mais importantes movimentos cinematográficos do mundo. A restauração da obra será uma das atrações da seção Cannes Classics, dedicada à preservação do patrimônio cinematográfico mundial. O trabalho de digitalização e remasterização da película em 4k foi comandando por Lino Meireles em parceria com a diretora Paloma Rocha, filha de Glauber Rocha, e realizado na Cinecolor, empresa parceira da Cinemateca Brasileira. A cópia original estava armazenada na Cinemateca, em São Paulo, e consistia de cinco latas de negativos 35mm em perfeitas condições. Por sorte, os rolos não estavam no local que pegou fogo e que guardava parte do acervo de Glauber Rocha, considerado perdido até um relato oficial dar conta do desastre causado pelo incêndio. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” segue o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) em fuga para o sertão, após ele matar um coronel que tenta enganá-lo. No sertão deserto e assolado pela seca, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (inspirado em Antonio Conselheiro e vivido por Lidio Silva), que se diz divino, e o cangaceiro Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Enquanto isso, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço. Vale lembrar que o filme ganhou uma sequência, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), centrada no personagem Antonio das Mortes. A 75ª edição do Festival de Cannes acontece entre os dias 17 e 28 de maio. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lino Meireles (@olinomeireles)

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