Criador de Mr. Robot desenvolve série baseada na clássica sci-fi Metrópólis
O criador de “Mr. Robot”, Sam Esmail, está desenvolvendo uma série baseada na cultuada sci-fi “Metrópolis”, grande clássico do cinema mudo, dirigido por Fritz Lang em 1927. Segundo o site The Hollywood Reporter, a série será produzida pela Universal Cable Productions, mas a função de Esmail na produção ainda está sendo definida. Isso porque não se sabe como ele vai conseguir se focar tanto no projeto se decidir manter o atual ritmo com “Mr. Robot” – Esmail escreveu e dirigiu sozinho todos os episódios da 2ª temporada. “Metropolis” foi o filme mais caro do cinema mudo e seu tema distópico é considerado muito à frente de seu tempo. A trama escrita por Thea von Harbou imaginava o futuro da humanidade em 2026 (100 anos após sua produção), onde o mundo passa a ser dividido rigorosamente em duas partes: a Superfície, onde os ricos usufruem dos avanços da tecnologia, e o Mundo dos Trabalhadores, no subterrâneo, onde os pobres trabalham 10 horas por dia em péssimas condições, sustentando as máquinas que fornecem conforto à população da superfície. Qualquer coincidência com a trama de “Elysium” (2013), “Jogos Vorazes” e tantos outras distopias totalitárias não é qualquer coincidência. O plano da UCP é reunir uma equipe forte, conceber a premissa e oferecer para o mercado. Por conta disso, a série só deve chegar à TV ou ao streaming na próxima década.
Legends of Tomorrow: Super-heróis enfrentam Al Capone no trailer do próximo episódio
A rede americana CW divulgou fotos e o comercial do próximo episódio da série “Legends of Tomorrow”, que, após a conclusão do megacrossover, retoma a rotina de viagens no tempo e encontros ultrajantes com figuras históricas. Desta vez, os super-heróis enfrentarão ninguém menos que Al Capone. A prévia revela que ele precisa ser detido após matar Eliot Ness em 1927, numa mudança que afeta a linha temporal. Além disso, os heróis ainda reencontrarão Leonard Snart, o Capitão Frio (interpretado por Wentworth Miller), que morreu no futuro para salvá-los. Só que a sua versão do passado é um supervilão. As fotos revelam que o Capitão Frio não está sozinho, mostrando a primeira reunião da Legião do Mal, formada ainda por Malcolm Merlyn (John Barrowman), Damien Darhk (Neal McDonough) e Eobard Thawne, o Flash Reverso (Matt Letscher). Além disso, os heróis aparecem vestidos como os Intocáveis, exceto Sara Lance, a Canário Branco (Caity Lotz), com visual de melindrosa (flapper) dos anos 1920. Intitulado “The Chicago Way”, o episódio também marca o final da primeira metade da 2ª temporada da atração. A exibição está marcada para quinta (8/12) nos EUA. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner.
A Lei da Noite: Ben Affleck surge matador no novo trailer legendado de seu retorno à direção
A Warner divulgou o segundo trailer legendado de “A Lei da Noite”, que marca a volta de Ben Affleck à direção após sua consagração em “Argo” (2012), vencedor do Oscar de Melhor Filme. A prévia destaca cenas intensas, frases de efeito, clima sombrio, fotografia deslumbrante e muita ação. A trama acompanha a ascensão criminal de Joe Coughlin (Affleck), filho mais novo de um capitão da polícia, que começa sua carreira fazendo pequenos furtos na Boston da década de 1920 e vai ganhando respeito dentro do crime organizado. Até perceber que esse caminho não tem mais volta. Além de dirigir, Affleck assina o roteiro e estrela a produção, que adapta o livro homônimo de Dennis Lehane, autor das obras que inspiraram “Sobre Meninos e Lobos” (2003), “Ilha do Medo” (2010) e “Medo da Verdade” (2007), primeiro longa dirigido por Affleck. O elenco também inclui Zoe Saldana (“Guardiões da Galáxia”), Elle Fanning (“Malévola”), Sienna Miller (“Sniper Americano”), Scott Eastwood (“Esquadrão Suicida”), Chris Cooper (“O Espetacular Homem-Aranha 2”), Max Casella (série “Vinyl”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Anthony Michael Hall (série “Murder in the First”), Chris Messina (série “The Mindy Project”) e Titus Welliver (série “Bosch”). A produção é do ator Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”) e a estreia está marcada para 12 de janeiro no Brasil, um dia antes do lançamento mais amplo nos EUA. Vale observar que o filme terá sessões limitadas em dezembro, em Los Angeles e Nova York, visando se qualificar à disputa por uma indicação ao Oscar de 2017.
Jennifer Lawrence vai viver Zelda Fitzgerald em filme do diretor de Inferno
A atriz Jennifer Lawrence vai estrelar um novo filme com potencial de Oscar. Segundo o site The Hollywood Reporter, ela viverá a socialite, escritora e símbolo da era do jazz Zelda Fitzgerald numa cinebiografia intitulada simplesmente “Zelda”. O projeto está sendo desenvolvido por Ron Howard (“Inferno”), que ainda não definiu se, além de produzir, irá dirigi-lo. Ele vem de uma série de fracassos de bilheterias que custaram fortunas e minaram a confiança em seu talento, embora “Rush” (2013) tenha, ao menos, rendido elogios da crítica – o mesmo não pode ser dito de “No Coração do Mar” (2015) e “Inferno” (2016). O roteiro foi escrito por Emma Frost (minissérie “The White Queen”) e adapta a biografia homônima, assinada pela escritora Nancy Milford, sobre a tumultuada vida de Fitzgerald, seu casamento com o autor F. Scott Fitzgerald e sua tentativa desesperada de afirmar-se através de sua própria arte. Segundo o site, o filme vai questionar se o amor é realmente possível entre pessoas de igual capacidade criativa. Como é regra em Hollywood, o projeto vem à tona poucos meses após o anúncio de outra produção sobre o mesmo tema. O estúdio Millennium está produzindo “The Beautiful and The Damned”, que terá Scarlett Johansson no papel de Zelda.
O Mestre dos Gênios destaca o pouco incensado trabalho do editor literário
Em cinebiografias voltadas a grandes nomes da literatura, a singularidade de um escritor está sempre atrelada ao seu estilo de vida um tanto conturbado, geralmente encontrando em seus reveses a inspiração para a concepção de um novo livro. No entanto, há um agente intermediário sempre esquecido, aquele que desempenha uma função definitiva para a forma que uma obra literária toma antes de chegar ao público: o editor. A memória pode nos enganar, mas “O Mestre dos Gênios” deve ser o único filme em que um editor tem um nível de importância maior que a de um notável escritor. E esse personagem vem a ser uma figura real: Maxwell Evarts Perkins (Colin Firth), britânico que apostou em nomes como Ernest Hemingway (Dominic West) e F. Scott Fitzgerald (Guy Pearce). Os autores de “Adeus às Armas” e “O Grande Gatsby” seriam escolhas óbvias para assumirem o protagonismo de “O Mestre dos Gênios” ao lado de Maxwell, mas o diretor estreante Michael Grandage (de vasta experiência teatral) preferiu, junto com o roteirista John Logan (dos últimos “007”), se basear em um livro de A. Scott Berg que relata a relação do editor da Scribner com Thomas Wolfe (Jude Law) iniciada em 1929, ano em que entrega a ele centenas de páginas que se transformariam no best-seller “Look Homeward, Angel”. Os biógrafos de ambos afirmam que o convívio foi além do profissional, partindo para uma amizade quase obsessiva. Não se tratava de paixão mútua, mas de admiração por mentes igualmente brilhantes, com Maxwell sabendo exatamente como agir para organizar o tumulto intelectual de Thomas Wolfe. Uma dinâmica na qual “O Mestre dos Gênios” sugere ter quase arruinado o casamento de Maxwell com Louise Perkins (Laura Linney) e de Wolfe com a figurinista Aline Bernstein (Nicole Kidman, em parceria com Grandage continuada em “Photograph 51”, peça apresentada em Londres no ano passado sobre a cientista Rosalind Franklin). Com 43 anos, Jude Law é velho demais para dar vida a um Thomas Wolfe apresentado inicialmente aos 27 anos. Ainda assim, a efervescência que traz ao papel contrabalanceia perfeitamente a discrição a qual Colin Firth se notabilizou ao viver os seus melhores personagens. Essa sintonia, somada ao diferencial de conferir maior importância a alguém sempre eclipsado quando se discute a genialidade de um escritor, favorece o registro de Michael Grandage, que foi sábio ao dar ao seu filme um caráter mais afetuoso e menos deslumbrado.
A Lei da Noite: Ben Affleck vira gângster no trailer legendado de sua volta à direção
A Warner divulgou os pôsteres nacionais e o primeiro trailer legendado de “A Lei da Noite”, que marca a volta de Ben Affleck à direção após sua consagração em “Argo” (2012), vencedor do Oscar de Melhor Filme. A prévia destaca cenas intensas, frases de efeito, clima sombrio e muita ação. Além de dirigir, Affleck assina o roteiro e estrela a produção, que adapta o livro homônimo de Dennis Lehane, autor das obras que inspiraram “Sobre Meninos e Lobos” (2003), “Ilha do Medo” (2010) e “Medo da Verdade” (2007), primeiro longa dirigido por Affleck. A trama acompanha a ascensão criminal de Joe Coughlin (Affleck), filho mais novo de um capitão da polícia, que começa sua carreira fazendo pequenos furtos na Boston da década de 1920 e vai ganhando respeito dentro do crime organizado. Até perceber que esse caminho não tem mais volta. Produzido por Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”), o filme também traz em seu elenco Zoe Saldana (“Guardiões da Galáxia”), Elle Fanning (“Malévola”), Sienna Miller (“Sniper Americano”), Scott Eastwood (“Esquadrão Suicida”), Chris Cooper (“O Espetacular Homem-Aranha 2”), Max Casella (série “Vinyl”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Anthony Michael Hall (série “Murder in the First”), Chris Messina (série “The Mindy Project”) e Titus Welliver (série “Bosch”). A estreia está marcada para 12 de janeiro no Brasil, um dia antes do lançamento mais amplo nos EUA. Mas o filme terá sessões limitadas em dezembro, em Los Angeles e Nova York, visando se qualificar à disputa por uma indicação ao Oscar de 2017.
Primeiro sex symbol de Hollywood, Clara Bow vai virar filme
A vida da atriz Clara Bow vai virar filme. A produtora indie Silver Bullet anunciou ter adquirido os direitos do livro “Clara Bow: Runnin’ Wild”, de David Stenn, e o próprio biógrafo ficou responsável pelo roteiro. A produção está a cargo de David Silver, proprietário da Silver Bullet, e Mike Witherill, produtor de “De Volta ao Jogo” (2014). Ela saiu dos cortiços do Brooklyn e conseguiu escapar a sina de alcoolismo e insanidade de sua família ao ganhar um concurso de talentos aos 16 anos, que premiava com um papel num filme. Ela estreou em Hollywood em 1922 e logo se destacou pela beleza, estrelando diversos clássicos do cinema mudo. Seu maior sucesso foi o filme “O Não Sei Que das Mulheres” (1927), cujo título original, “It”, lhe rendeu o apelido pelo qual entrou para a posteridade: a “it girl” – a garota com um “não sei quê”. Clara também estrelou “Asas” (1927), vencedor da primeira edição do Oscar em 1929, e foi uma das poucas estrelas a conseguir fazer a transição do cinema mudo para o falado nos anos 1930 sem perder público, por isso também era referida, em seu auge, como a “Rainha de Hollywood”. Conhecida por interpretar mulheres espirituosas, ela acabou se resignando, na vida real, a desempenhar o papel de esposa recatada e do lar, abandonando o cinema após se casar com o ator Rex Bell. Clara se aposentou aos 24 anos, com o lançamento de “Lábios de Fogo (1933). Ela teve dois filhos, mas o afastamento de Hollywood a levou à depressão e ao desenvolvimento de fobia social, que culminou numa tentativa de suicídio em 1944. Internada numa clínica, foi diagnosticada como esquizofrênica e tratada à base de eletrochoques, e ao ter alta se recusou a voltar a viver com sua família, passando o resto da vida isolada, até falecer em 1965, aos 60 anos.
Romance entre as escritoras Virginia Woolf e Vita Sackville-West vai virar filme
O romance entre as escritoras Virginia Woolf e Vita Sackville-West vai virar filme, informou o site Deadline. As duas se relacionaram ao longo dos anos 1920, quando eram casadas, e do affair resultou uma obra-prima literária, “Orlando”, escrito por Woolf em 1928 e inspirado em Vita, sobre um poeta que viveu por muitos séculos, mudando de sexo conforme as décadas passavam. O roteiro foi escrito pela veterana atriz Eileen Atkins (“Magia ao Luar”) e a direção está a cargo da cineasta Chanya Button, cujo elogiado filme de estreia “Burn Burn Burn” (2015) foi indicado ao BIFA, principal prêmio do cinema indie britânico.
The Childhood of a Leader: Trailers impressionantes trazem Liam Cunningham e Robert Pattinson em clima de terror
A IFC Films divulgou o pôster e dois trailers impressionantes de “The Childhood of a Leader”, drama britânico de época estrelado por Liam Cunningham (série “Game of Thrones”), Bérénice Bejo (“O Passado”), Stacy Martin (“Ninfomaníaca”) e Robert Pattinson (“Mapas para as Estrelas”). As prévias têm clima sombrio e remetem a filmes de terror dos anos 1970, graças à fotografia escura, cenas de histeria e trilha tenebrosa criada pelo cultuado músico Scott Walker (ele mesmo, da banda The Walker Brothers). A trama acompanha a infância conturbada de um futuro líder europeu, durante os anos que se seguem à 1ª Guerra Mundial, e marca a estreia do ator Brady Corbet (“Violência Gratuita”) na direção de um longa-metragem. Ele também é autor do roteiro, escrito em parceria com Mona Fastvold (“O Sonâmbulo”). O filme foi premiado em diversos festivais internacionais, inclusive o de Veneza, que deu a Corbet o troféu de Melhor Direção. A estreia está marcada para 22 de julho nos EUA e não há previsão para o lançamento no Brasil.
Alicia Vikander e Emma Stone podem viver Agatha Christie em filmes rivais
As atrizes Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”) e Emma Stone (“Birdman”) podem interpretar o mesmo papel em dois filmes diferentes, sobre a vida da escritora Agatha Christie (1890–1976). Os estúdios Paramount e Sony estão por trás de dois projetos rivais, centrados na vida da célebre romancista britânica. Segundo o site da revista The Hollywood Reporter, Vikander está sendo sondada pela Sony para interpretar a escritora durante o começo de sua carreira, quando se mostrava insatisfeita com a tradicional vida de esposa e mãe. O projeto pretende mostrar a autora de romances de mistério como uma proto-feminista. Já Emma Stone entrou em negociações com a Paramount para viver um mistério real da vida de Agatha Christie, que esteve desaparecida por 11 dias em 1926. Christie nunca divulgou onde esteve e por qual razão sumiu no período, mas supõe-se que a infidelidade do marido, a sua depressão por escrever constantemente e a morte da sua mãe no início daquele ano tenham lhe causado um colapso nervoso. Há tantas teorias que o fato já foi explorado até na série sci-fi “Doctor Who”, numa trama envolvendo alienígenas e abelhas gigantes. Estes dois filmes, porém, não serão os únicos relacionados a Agatha Christie em produção. O cineasta Kenneth Branagh (“Cinderela”) prepara uma nova versão do clássico “Assassinato no Expresso Oriente” e Morten Tyldum (“O Jogo da Imitação”), irá comandar nova adaptação “E Então Não Sobrou Nenhum”, baseado em dois dos livros mais famosos da escritora.
O Santo deve retornar aos cinemas
O icônico anti-herói “O Santo” pode retornar nos cinemas. Segundo a revista Entertainment Weekly, a Paramount Pictures está desenvolvendo um reboot da franquia, baseada nos livros do escritor Leslie Charteris. O personagem surgiu na literatura durante os anos 1920, mas deve sua popularidade a uma série britânica da década 1960, estrelada por Roger Moore. Seu sucesso acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, O Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, quando uma bela cientista entra em cena e o faz rever seus pecados. Por enquanto, a nova versão ainda está em estágios iniciais e não há maiores informações sobre o rumo da trama ou da equipe encarregada de resgatar o Santo do limbo criativo. Relembre abaixo a abertura da série clássica:
Peaky Blinders: Série britânica de gângsteres é renovada para mais duas temporadas
A rede britânica BBC renovou a série de época “Peaky Blinders” para mais dois anos. Exibida no Reino Unido pelo canal BBC Two, a série é centrada na família Shelby, que integra a infame gangue Peaky Blinders nos anos 1920. A gangue era conhecida por colocar lâminas nas abas de seus chapéus, que usavam como armas. “Peaky Blinders” é uma criação de Steven Knight (roteirista de “Senhores do Crime”) estrelada pelo ator Cillian Murphy (“Batman Begins”), no papel do líder da gangue Tommy Shelby, e em sua 2ª temporada chegou a contar com uma extensa participação de Tom Hardy (“Mad Max: Estrada na Fúria”). O elenco também inclui Paul Anderson (“O Regresso”), Helen McCrory (série “Penny Dreadful”), Joe Cole (“Olhos da Justiça”) e Sophie Rundle (série “Dickensian”). A série está atualmente em sua 3ª temporada, que como as anteriores conta com apenas seis episódios. A renovação garante mais 12 episódios até 2018.











