Lindsay Lohan fará cinebiografia de Ann-Margret, atriz de “Tommy” e amor de Elvis
Atriz revelou detalhes do projeto, que retratará o romance com o Rei do Rock
Bobby Rydell (1942–2022)
O cantor e ator Bobby Rydell, que foi ídolo adolescente nos anos 1960, morreu nesta terça-feira (5/4) num hospital da Filadélfia, aos 79 anos. Nascido Robert Louis Ridarelli, ele começou a carreira vencendo uma competição de talentos na TV, no programa Teen Club, de Paul Whiteman, com apenas 7 anos de idade. No mesmo ano, começou a se apresentar como cantor em boates da Filadélfia, e ao entrar na adolescência assumiu o microfone e a bateria da banda Rocco and the Saints, que contava com Frankie Avalon (“A Praia dos Amores”) no trompete. Ele assinou seu primeiro contrato (com a Cameo/Parkway Records) aos 17 anos, quando lançou seu primeiro hit, a música “Kissin’ Time” (em 1959), sob o nome Bobby Rydell. Vieram vários outros sucessos, como “Wild One” (que alcançou o 2º lugar na Billboard Hot 100 em 1959) e “Volare” (4º lugar no verão de 1960), e em 1961 ele se tornou o cantor mais jovem a encabeçar a programação da famosa boate Copacabana, em Nova York. Estava no auge da popularidade quando foi escalado para seu primeiro filme, “Adeus, Amor” (Bye Bye Birdie), em 1963. Adaptação de um musical da Broadway, o personagem de Rydell foi bastante ampliado no longa-metragem dirigido por George Sidney, permitindo que ele se destacasse em cenas com Ann-Margret. “Na peça da Broadway, o personagem não era absolutamente nada, nunca cantou, nunca dançou, não fez nada”, comentou Rydell em 2013. “Mas quando entramos no set da Columbia, meu roteiro foi ficando maior e maior a cada dia.” No mesmo ano, ele chegou a gravar o piloto de uma série de comédia, “Swingin’ Together, que acabou não indo adiante, mas, graças a sua fama, foi exibido como telefilme na rede CBS. Dedicando-se mais à música que as telas, ele emplacou mais de 20 hits no Top 20 americano, por isso teve poucos trabalhos como ator na década de 1960, com destaques para mais dois telefilmes, sete participações no “The Red Skelton Show” e atuação num episódio da série de guerra “Combate”. A fase de sucesso, porém, não resistiu à Beatlemania. E com a mudança no gosto popular entre a juventude americana, Rydell precisou lutar para se manter relevante, chegando a se juntar com Frankie Avalon e Fabian para formar um supergrupo de ex-ídolos teen da Filadélfia, chamado The Golden Boys. Rydell ainda apareceu em quatro filmes desde os anos 1970. O mais interessante foi “Mr. Rock ‘n’ Roll: The Alan Freed Story” (1999), produção para a TV sobre o DJ de rádio que cunhou a expressão “rock ‘n’ roll”. Sua despedida das telas aconteceu há poucos anos, no filme “O Comediante”, interpretando a si mesmo em 2016. Seu nome também marcou um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema e da Broadway, “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” (transformado em filme em 1978), que batizou a escola frequentada pelos personagens como Rydell High School, declaradamente em sua homenagem. Lembre abaixo o dueto romântico de Bobby Rydell e Ann-Margret no filme “Adeus, Amor”, seguido por um dos maiores sucessos musicais da carreira do cantor.
Pamela Tiffin (1942 – 2020)
A atriz Pamela Tiffin, que marcou os anos 1960 com papéis de adolescente em “Cupido Não Tem Bandeira” (1961), “Juventude Desenfreada” (1964) e “O Caçador de Aventuras” (1966), morreu de causas naturais na última quarta-feira (2/12), em um hospital de Nova York aos 78 anos. Pamela Tiffin Wonso nasceu em Oklahoma City e foi criada em um subúrbio de Chicago, onde começou a trabalhar como modelo. Ela se mudou para Nova York com a mãe para continuar sua carreira e apareceu várias vezes na capa da revista Vogue e comerciais televisivos, até ser “descoberta” pelo produtor Hal Wallis para interpretar a efervescente Nellie em “O Anjo de Pedra” (1961), baseado na peça de Tennessee Williams, tornando-se um fenômeno quase instantâneo em Hollywood. No mesmo ano, ela interpretou a filha socialite de um executivo da Coca-Cola em “Cupido Não Tem Bandeira”, estrelado por James Cagney e dirigido pelo mestre Billy Wilder. E seus dois primeiros filmes acabaram lhe rendendo indicações ao Globo de Ouro, como Estreante Mais Promissora e como Melhor Atriz Coadjuvante. Com o sucesso, Tiffin se tornou uma das adolescentes mais emblemáticas do cinema da época. Em seguida, estrelou ao lado de Pat Boone, Bobby Darin e Ann-Margret o musical de grande orçamento “Feira de Ilusões” (1962). Também viveu uma das aeromoças (como eram chamadas as comissárias de bordo) de “Vem Voar Comigo” (1963) e emplacou diversos filmes de “diversão” teen, fazendo par romântico com James Darren (de “O Túnel do Tempo”) na comédia de praia “Juventude Desenfreada” (1964) e na comédia de automobilismo “Demônios da Pista” (1964), além de dividir apartamento com Ann-Margret e Carol Lynley em “Em Busca do Prazer” (1964). Ela ainda apareceu na comédia western “Nas Trilhas da Aventura” (1965), de John Sturges, antes de dar uma guinada séria na filmografia, ao interpretar a sedutora enteada de Lauren Bacall no clássico neo-noir “O Caçador de Aventuras” (Harper, 1966), estrelado por Paul Newman. Em busca de maior reconhecimento após filmar “Harper”, Tiffin apareceu na Broadway em uma remontagem de “Dinner at Eight”. Mas em vez de voltar a Hollywood ao final do espetáculo, decidiu filmar na Itália, onde encerrou sua carreira em 1973, após uma dúzia de filmes sem muito brilho. Embora tivesse a chance de estrelar obras de Mario Camerini (“Crime Quase Perfeito”, 1966) e Dino Risi (“Mata-me com Teus Beijos”, 1968), a maioria dos spaghetti westerns, giallos e comédias sexuais que protagonizou não marcaram época. No livro biográfico “Pamela Tiffin: Hollywood to Rome, 1961-1974”, Tom Lisanti escreveu que Tiffin foi “uma das atrizes mais bonitas e talentosas de seu tempo, e ela deixou uma impressão indelével nos fãs de cinema. Minha aposta é que ela era mais bonita do que Raquel Welch, mais engraçada do que Jane Fonda e mais atraente do que Ann-Margret. No entanto, todos elas se tornaram superstars, mas Tiffin não.” Ela parou de atuar em 1974, quando se casou com seu segundo marido, Edmondo Danon, filho do produtor de “Gaiola das Loucas”, Marcello Danon. O casal teve duas filhas, Echo e Aurora.
O Método Kominsky: Renovação da série inspira vídeo divertido com Michael Douglas e Alan Arkin
A Netflix divulgou um vídeo para anunciar a renovação da série de comédia “O Método Kominsky” (The Kominsky Method), estrelada por Michael Douglas (“Homem-Formiga”) e Alan Arkin (“A Pequena Miss Sunshine”). O vídeo traz os dois protagonistas conversando informalmente sobre a série durante uma refeição, e o resultado divertido ajuda a explicar o sucesso da atração – para quem entende inglês, ao menos, já que a plataforma não disponibilizou versão legendada. Lançada há apenas dois meses, “O Método Kominsky” já venceu dois Globos de Ouro, como Melhor Série de Comédia e Melhor Ator de Comédia (Douglas). Engraçada, dramática, sensível e tocante, a atração acompanha a amizade dos dois protagonistas, enquanto adentram a idade da solidão, frustração com os filhos e tristeza pela morte dos entes queridos. Na trama, Douglas vive o ator Sandy Kominsky, que teve um breve sucesso no passado e agora é preparador de elencos. Alan Arkin interpreta o antigo agente de Kominsky, Norman, que na falta de outras pessoas em sua vida, vira também seu melhor amigo. A série acompanha os altos e baixos dessa amizade. A série é produzida por Chuck Lorre (criador de “Two and a Half Men” e “The Big Bang Theory”) e seu elenco também inclui Sara Baker (“Um Pequeno Favor”) e Nancy Travis (“Last Man Standing”), e participações de Lisa Edelstein (“House”), Emily Osment (“Young & Hungry”), Graham Rogers (“Quantico”), Danny Devito (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), Ann-Margret (“Dois Velhos Rabugentos”), Jay Leno (“A Garagem de Jay Leno”), Patti LaBelle (“Star”) e Ashleigh LaThrop (“Cinquenta Tons de Liberdade”), entre outros. Ainda não há previsão para a estreia da 2ª temporada, que começará a ser gravada no final do mês em Los Angeles e será menor, com apenas oito episódios.
Trailer da 2ª temporada de Happy! toca o terror na Páscoa
O canal pago Syfy divulgou o trailer da 2ª temporada de “Happy!”. E depois de transformar o Natal num pesadelo na temporada inaugural, os novos episódios vão tocar o terror na Páscoa. Além de revelar o novo tema, diversas cenas brutais e insanidade generalizada, a prévia também mostra a estreia de Ann-Margret (“Tommy”) na produção. A série ultraviolenta e ultrajante é baseada nos quadrinhos homônimos de Grant Morrison e Darick Robertson, adaptada pelo próprio Morrison e produzida-dirigida pelo cineasta Brian Taylor (de “Adrenalina” e “Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança”). Apesar de não ser para todos os públicos, registrou uma das melhores audiências de estreia do SyFy desde “The Magicians”, em 2015. O primeiro episódio foi visto por 1,1 milhão de telespectadores ao vivo, com 0,4 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes), mas aumentou em quase 60% o público com reprises nos primeiros três dias da exibição. Ao todo, o episódio de estreia foi visto 1,7 milhão de vezes nos Estados Unidos e também teve enorme repercussão nas redes sociais, recebendo espantosos 212 milhões de menções no Twitter. Também caiu nas graças da crítica, com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. A trama gira em torno de Nick Sax (Chris Meloni, de “Law & Order: SVU”), um ex-policial corrupto transformado em matador, que passa os dias enchendo a cara, até ter uma experiência de quase morte. A partir daí, passa a ver um unicórnio azulado e feliz, chamado Happy (voz de Patton Oswalt, de “Agents of SHIELD”). O bicho é o amigo imaginário de uma filha que Sax não sabia que tinha, até ela ser raptada e pedir para Happy procurar seu pai para salvá-la. A 1ª temporada teve final feliz, apesar da carnificina, mas o vilão escapou. E Sax não parece ser o tipo de cara que deixa um detalhe desses passar batido. A 2ª temporada de “Happy!” estreia em 27 de março.
O Método Kominsky é renovada para a 2ª temporada
A Netflix demorou, mas renovou a série de comédia “O Método Kominsky” (The Kominsky Method), estrelada por Michael Douglas (“Homem-Formiga”) e Alan Arkin (“A Pequena Miss Sunshine”). A série estreou em novembro e, desde então, venceu dois Globos de Ouro, como Melhor Série de Comédia e Melhor Ator de Comédia (Douglas). Engraçada, dramática, sensível e tocante, a atração acompanha a amizade dos dois protagonistas, enquanto adentram a idade da solidão, frustração com os filhos e tristeza pela morte dos entes queridos. Na trama, Douglas vive o ator Sandy Kominsky, que teve um breve sucesso no passado e agora é preparador de elencos. Alan Arkin interpreta o antigo agente de Kominsky, Norman, que na falta de outras pessoas em sua vida, vira também seu melhor amigo. A série acompanha os altos e baixos dessa amizade. A série é produzida por Chuck Lorre (criador de “Two and a Half Men” e “The Big Bang Theory”) e seu elenco também inclui Sara Baker (“Um Pequeno Favor”) e Nancy Travis (“Last Man Standing”), e participações de Lisa Edelstein (“House”), Emily Osment (“Young & Hungry”), Graham Rogers (“Quantico”), Danny Devito (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), Ann-Margret (“Dois Velhos Rabugentos”), Jay Leno (“A Garagem de Jay Leno”), Patti LaBelle (“Star”) e Ashleigh LaThrop (“Cinquenta Tons de Liberdade”), entre outros. Ainda não há previsão para a estreia da 2ª temporada, que começará a ser gravada no final do mês em Los Angeles e será menor, com apenas oito episódios.
O Método Kominsky: Série de comédia estrelada por Michael Douglas e Alan Arkin ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster, as fotos e o trailer legendado da sua nova comédia “O Método Kominsky”, estrelada por Michael Douglas (“Homem-Formiga”) e Alan Arkin (“A Pequena Miss Sunshine”). A prévia é engraçada, dramática, sensível e tocante, acompanhando a amizade dos dois protagonistas, enquanto adentram a idade da solidão, frustração com os filhos e tristeza pela morte dos entes queridos. Há bastante conteúdo na premissa, tanto que, o que parece ser um filme, é na verdade uma série. E produzida por Chuck Lorre (criador de “Two and a Half Men” e “The Big Bang Theory”) ainda por cima. Só que não há o menor vestígio de claque ou do humor debochado que se costuma associar às séries do produtor. “O Método Kominsky” tampouco serve de contrapartida masculina para “Grace & Frankie”, em que Jane Fonda e Lily Tomlin enfrentam seus problemas da Terceira Idade. O humor é muito mais amargo. Na trama, Douglas vive o ator Sandy Kominsky, que teve um breve sucesso no passado e agora é preparador de atores. Alan Arkin interpreta o antigo agente de Kominsky, Norman, que na falta de outras pessoas em sua vida, vira também seu melhor amigo. A série vai acompanhar os altos e baixos dessa amizade. O elenco também inclui Sara Baker (“Um Pequeno Favor”) e Nancy Travis (“Last Man Standing”), e participações de Lisa Edelstein (“House”), Emily Osment (“Young & Hungry”), Graham Rogers (“Quantico”), Danny Devito (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), Ann-Margret (“Dois Velhos Rabugentos”), Jay Leno (“A Garagem de Jay Leno”), Patti LaBelle (“Star”) e Ashleigh LaThrop (“Cinquenta Tons de Liberdade”), entre outros. Com 10 episódios em sua 1ª temporada, “O Método Kominsky” chega à Netflix em 16 de novembro.
Happy!: Vídeo de bastidores revela estreia de Ann-Margret e as insanidades da 2ª temporada
O canal pago Syfy divulgou um vídeo de bastidores da 2ª temporada de “Happy!”, que revela o tema dos novos episódios: a Páscoa. Além, claro, de mostrar diversas cenas inéditas, inclusive a estreia de Ann-Margret, que parece reviver suas cenas de “Tommy” (1975) na produção. Em sua introdução, a ex-namorada de Elvis Presley contou que foi avisada que a série era um pouco extrema. Mal sabia ela no que estava se metendo, conforme demonstram alguns trechos inéditos, com freiras explosivas, homossexualidade católica explícita, esfoliação radical de pele – via tortura – e a participação do campeão de luta livre Big Show como um presidiário com necessidades. A série ultraviolenta e ultrajante é baseada nos quadrinhos homônimos de Grant Morrison e Darick Robertson, adaptada pelo próprio Morrison e produzida-dirigida pelo cineasta Brian Taylor (de “Adrenalina” e “Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança”). Apesar de não ser para todos os públicos, registrou uma das melhores audiências de estreia do canal desde “The Magicians”, em 2015. O primeiro episódio foi visto por 1,1 milhão de telespectadores ao vivo, com 0,4 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes), mas aumentou em quase 60% o público com reprises nos primeiros três dias da exibição. Ao todo, o episódio de estreia foi visto 1,7 milhão de vezes nos Estados Unidos e também teve enorme repercussão nas redes sociais, recebendo espantosas 212 milhões de menções no Twitter. Também caiu nas graças da crítica, com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. A trama gira em torno de Nick Sax (Chris Meloni, de “Law & Order: SVU”), um ex-policial corrupto transformado em matador, que passa os dias enchendo a cara, até ter uma experiência de quase morte. A partir daí, passa a ver um unicórnio azulado e feliz, chamado Happy (voz de Patton Oswalt, de “Agents of SHIELD”). O bicho é o amigo imaginário da filha que Sax não sabia que tinha, até ela ser raptada e só contar com Happy para procurar seu pai para salvá-la. A 2ª temporada de “Happy!” estreia em 2019, em data ainda não divulgada.
Roger Smith (1932 – 2017)
Morreu Roger Smith, ator que estrelou a primeira série de detetives particulares da TV americana, “77 Sunset Strip”, antes que uma doença neuromuscular encerrasse sua carreira de forma precoce. Ele faleceu no domingo (4/6), aos 84 anos. Roger LeVerne Smith nasceu em 18 de dezembro de 1932, em South Gate, Califórnia, e se destacou tanto nos esportes quantos nas artes durante a adolescência. Ele participou do time de futebol americano de seu colégio, ao mesmo tempo em que foi presidente do clube de atuação, o que lhe garantiu uma bolsa de estudos universitária. Após se formar na Universidade de Arizona, Smith serviu à Marinha e, enquanto estava no Havaí, teve um encontro casual com James Cagney. O lendário ator enxergou potencial no jovem e o incentivou a ir para Hollywood. E foi o que Smith fez. Ele iniciou sua carreira aos 24 anos, com a participação num episódio do teleteatro “The Ford Television Theatre”, em 1956. E tudo passou a acontecer de forma acelerada. No mesmo ano, envolveu-se romanticamente e se casou com a atriz australiana Victoria Shaw (“O Quimono Escarlate”), além de conseguir um papel recorrente na série clássica “Papai Sabe Tudo”. Em 1957, a Columbia Pictures contratou Smith, levando-o ao cinema com o drama juvenil “Vidas Truncadas”. E em curto período ele acumulou uma impressionante filmografia, com destaque para a comédia clássica “A Mulher do Século” (1958), na qual interpretou a versão adulta do órfão que vai viver com sua tia avançada (Rosalind Russell). Smith também teve a oportunidade de trabalhar com James Cagney duas vezes. Os dois viveram pai e filho na cinebiografia do ator Lon Chaney, “O Homem das Mil Caras” (1957), e contracenaram no musical “O Rei da Zona” (1959). Mas a popularidade só surgiu quando os produtores de “77 Sunset Strip” enxergaram no jovem o ingrediente que faltava para lançar a primeira série de detetives particulares da televisão americana. Criada por Roy Huggins, “77 Sunset Strip” começou como um episódio especial de 77 minutos da série “Conflict”. Smith não fez parte deste piloto, mas entrou na reformulação da produção, quando ela recebeu encomenda de temporada. Na série, Smith viveu Jeff Spencer, que fazia par com Stu Bailey (Efrem Zimbalist Jr.) numa agência de detetives localizada no endereço de Los Angeles que lhe dava título. Apesar da Sunset Strip não ter números de dois dígitos, o exterior da agência era real, localizado ao lado do restaurante Dino’s, do cantor Dean Martin. Por sinal, o manobrista do Dino’s também era personagem da série, Kookie (Edd Byrnes). Para completar o clima moderno e vibrante, a produção ainda contava com um tema de abertura jazzístico, de autoria de Mack David e Jerry Livingston (veja a abertura clássica abaixo). “77 Sunset Strip” virou fenômeno de audiência, durando seis temporadas de 1958 a 1964. O estilo descontraído e as falas cheias de tiradinhas dos personagens, que tinham uma clientela sofisticada, era algo que os telespectadores nunca tinham visto antes. E a produtora Warner aproveitou este sucesso para lançar a carreira musical de Smith, que gravou um álbum chamado “Beach Romance” em 1960. Smith também escreveu sete episódios da série, incluindo um de seus mais famosos, “The Silent Caper”, gravado inteiramente sem diálogos. Ele ainda assinou capítulos e fez participações especiais em duas séries desenvolvidas pela Warner no mesmo universo de “77 Sunset Strip”, intituladas “Hawaiian Eye” e “Surfside 6”. Mas não pôde aproveitar a boa fase por muito tempo. Em 1963, um exame descobriu um coágulo de sangue em seu cérebro, que foi corrigido com uma cirurgia, e dois anos depois Smith foi diagnosticado com miastenia gravis, o que lhe causava extrema fraqueza. Mesmo enfrentando a doença, Smith se divorciou da esposa e iniciou um namoro com a atriz Ann-Margret. Os dois se casaram em maio de 1967 em Las Vegas, cidade onde a sex symbol sueca viveu um de seus papéis mais marcantes, “Amor à Toda Velocidade” (Viva Las Vegas, 1964). O ator ainda conseguiu estrelar “Mister Roberts”, série naval baseada no filme homônimo de 1955, assumindo o papel-título, um oficial da Marinha que foi interpretado por Henry Fonda no cinema. A atração durou apenas uma temporada de 30 episódios, entre 1965 e 1966. Depois disso, ele só fez mais duas aparições no cinema em 1968. Seu último trabalho foi numa comédia italiana estrelada pela esposa Ann-Margret, “Criminal Affair”. Forçado a se aposentar de forma precoce, Smith passou a escrever roteiros. Ele assinou as histórias das comédias “Pela Primeira Vez… Sem Pijamas” (1969), estrelada por Jacqueline Bisset, e “C.C. & Cia” (1970), com Ann-Margret. Quando os filmes não fizeram sucesso, passou a produzir especiais televisivos da esposa, realizados ao longo da década de 1970. “Roger teve uma tremenda confiança em mim, muito mais do que eu”, disse sua esposa em uma entrevista de 1985. “Eu posso ser machucada muito facilmente, mas ele não pode. Ele gradualmente me tirou da minha concha”. Com o passar dos anos, Smith fez cada vez menos aparições públicas devido à sua falta de saúde. As poucas vezes em que voltou a aparecer foi para acompanhar a esposa no Globo de Ouro e no Emmy, sempre sendo recebido de forma carinhosa pelos colegas, como um pioneiro importante da história da TV.
Michael Caine, Morgan Freeman e Alan Arkin decidem assaltar um banco em trailer legendado de comédia
A Warner divulgou o pôster e o trailer legendado de “Despedida em Grande Estilo”, comédia de assalto estrelada por Morgan Freeman, Alan Arkin e Michael Caine. Caine é especialista em filmes de assaltos complexos, tendo estrelado alguns clássicos, entre eles “Como Possuir Lissu” (1966) e “Um Golpe à Italiana” (1969), além de ter firmado uma parceria bem-sucedida com Freeman na franquia “Truque de Mestre” (sem mencionar três “Batman”). Já Arkin tentou roubar uma cega e não conseguiu, no clássico “Um Clarão nas Trevas” (1967). Já velhinhos, os três vão tentar mais um roubo espetacular. Fartos de serem menosprezados e furiosos após perderem os benefícios da aposentadoria, se juntam para roubar o banco que lhes passou a perna. Mas o crime perfeito se prova mais complicado que eles imaginavam. A trama é um remake do filme homônimo de 1979, escrito e dirigido por Martin Brest (“Fuga da Meia-Noite”, “Um Tira da Pesada”). A nova versão foi escrita por Theodore Melfi (“Um Santo Vizinho”) e dirigida pelo astro de “Scrubs” Zach Braff (seu terceiro longa como diretor, após “Hora de Voltar” e “Lições em Família”). O elenco ainda inclui Ann-Margret (“Tommy”), John Ortiz (“O Lado Bom da Vida”), Matt Dillon (série “Wayward Pines”), Peter Serafinowicz (“Guardiões da Galáxia”), Christopher Lloyd (“De Volta para o Futuro”) e Joey King (“Independence Day: O Ressurgimento”). A estreia acontece em 20 de abril no Brasil, duas semanas após o lançamento nos EUA.









