Responsável pelo incêndio do estúdio Kyoto Animation será julgado por homicídio
O homem responsável pelo incêndio criminoso no Kyoto Animation, um dos principais estúdios japoneses de animação, será julgado por homicídio, decidiram os promotores do caso. Shinji Aoba, de 42 anos, foi preso logo após o incêndio, mas, por ter sofrido queimaduras graves, foi hospitalizado e passou várias semanas em coma. As autoridades locais tiveram que esperar meses para que ele se recuperasse antes de colocá-lo formalmente sob prisão. O Ministério Público de Kyoto também procedeu uma avaliação mental do criminoso. De acordo com várias testemunhas, Aoba invadiu o prédio do estúdio em julho de 2019, derramou gasolina e lançou fogo, gritando “Você vai morrer”. Trinta e seis pessoas morreram no ataque e 33 ficaram feridas, muitas delas com queimaduras graves. O incidente é considerado o maior assassinato em massa do Japão desde a 2ª Guerra Mundial. Os promotores anunciaram nesta quarta-feira (16/12) que Aoba foi acusado de cinco crimes, incluindo homicídio, tentativa de homicídio e incêndio criminoso. A emissora nacional do Japão, NHK, relatou que especialistas médicos consideraram Aoba mentalmente apto para ser considerado criminalmente responsável por suas ações, devido ao elaborado planejamento do ataque. Na véspera do incidente, Aoba explorou a área ao redor do prédio da Kyoto Animation, comprando um carrinho em uma loja de ferragens local e cerca de 10 galões de gasolina em um posto de gasolina próximo. Ele então levou o combustível para um parque onde passou a noite em um banco. Na manhã seguinte, ele empurrou seu carrinho cheio de gás pelas portas do estúdio da Kyoto Animation e o acendeu. Um funcionário sobrevivente da Kyoto Animation descreveu ter pulado de uma janela do segundo andar enquanto o calor escaldante e a fumaça negra subiam pelo prédio. Muitas das vítimas tentaram escapar por uma escada central, mas morreram de envenenamento por monóxido de carbono antes de chegar ao telhado, de acordo com um relatório de incêndio. A mídia japonesa, citando fontes policiais não identificadas, relatou que o motivo de Aoba foi a crença de que a Kyoto Animation havia roubado um romance que ele escreveu. O incidente chocou o Japão profundamente. O país tem taxas extremamente baixas de crimes violentos e as vítimas eram especialmente apreciadas no mundo do anime. A Kyoto Animation, conhecida como KyoAni pelos fãs, há muito tempo era celebrada por sua cultura de trabalho positiva e por obras de temática otimista. Fundada pelo casal Yoko e Hideaki Hatta em 1981, a empresa também tinha a reputação de empregar mulheres artistas e nutrir a carreira de seus funcionários, algo raro na notoriamente acirrada indústria de animes do Japão. A base de fãs do estúdio é particularmente apaixonada, em parte por causa dos muitos eventos de engajamento que a KyoAni realizou ao longo dos anos. Uma dessas atividades era um concurso anual em que esboços de romances eram solicitados a escritores aspirantes, com o prêmio de serem transformados em anime. Depois que a alegação de Aoba veio à tona, a Kyoto Animation empreendeu uma investigação interna e descobriu que realmente havia recebido um manuscrito com o nome de Shinji Aoba. A obra foi entregue à polícia e seu conteúdo nunca foi divulgado publicamente. A Kyoto Animation disse que o trabalho não tem semelhanças com nenhum de seus filmes ou séries lançados. Em sua única entrevista individual desde o incidente, Hideaki Hatta, o CEO do estúdio, disse à revista The Hollywood Reporter no ano passado que seus pensamentos e energia seriam direcionados apenas para fornecer conforto às vítimas e reconstruir a KyoAni para seus fãs. Sobre Aoba, ele apenas disse: “Ele não existe em minha mente. Este não foi um ato humano. Isso não é algo de que um ser humano seria capaz. Estou além do ódio.”
Sony compra a plataforma Crunchyroll da Warner
A AT&T, dona da WarnerMedia, vendeu a plataforma de anime Crunchyroll para a Sony por quase US$ 1,2 bilhão, como parte de seu esforço para aliviar suas dívidas gigantescas. Nem parece que o CEO da AT&T, John Stankey, se disse literalmente contra dar “armas adicionais aos concorrentes” nesta mesma semana – na terça (8/12), para ser exato, ao defender o plano de lançar os filmes da Warner na HBO Max e não aceitar ofertas milionárias da Netflix por seu portfólio. Com a venda da Crunchyroll, a AT&T não está apenas se desfazendo de conteúdo valioso que não vai mais para a HBO Max, num momento em que a Netflix triplica suas apostas em animes. Na verdade, está armando a Sony até os dentes. A ex-plataforma de animes da Warner agora fará parte da Funimation, da Sony, que se passa a ter status de gigante no segmento, tendo apenas a Netflix como concorrente. O acordo dará à Funimation o controle completo sobre a marca Crunchyroll, 3 milhões de assinantes do serviço e mais de 90 milhões de usuários registrados. “A equipe da Crunchyroll fez um trabalho extraordinário não só de fazer crescer a marca Crunchyroll, mas também de construir uma comunidade apaixonada de fãs de anime. O sucesso da Crunchyroll é um resultado direto da cultura da empresa e do compromisso com seus fãs”, disse Tony Gonçalves, diretor financeiro da WarnerMedia, elogiando o que perdeu. “Ao combinar com a Funimation, eles continuarão a nutrir uma comunidade global e levarão mais anime para mais pessoas”, continuou, descrevendo o novo gigante do mercado. “Estou muito orgulhoso da equipe da Crunchyroll e do que eles conseguiram realizar no espaço da mídia digital em um período tão curto de tempo. Eles criaram um ecossistema global de ponta a ponta para essa forma de arte incrível.” E que foi vendido por um preço extremamente desvalorizado pela AT&T. Fundada em 2006, a Crunchyroll foi uma empresas pioneiras de streaming, focando-se em um nicho de público de amantes de anime em vez de tentar competir com a Netflix. O Grupo Chernin adquiriu o controle acionário da empresa em 2013 e mais tarde a envolveu em sua joint venture com a Otter Media. A AT&T adquiriu o controle total da Otter Media em 2018 e os ativos do grupo foram absorvidos pela WarnerMedia. A WarnerMedia, sob a liderança do recém-nomeado CEO Jason Kilar, começou a oferecer uma liquidação da Crunchyroll no verão norte-americano passado. A empresa tem procurado se desfazer ou implodir todas as iniciativas de nicho de seu portfolio para se focar exclusivamente no crescimento da abrangente HBO Max, que oferece programação de todos os seus ativos – algo que o cineasta Christopher Nolan chamou de “pior serviço de streaming” do mundo. Paralelamente, a AT&T também está procurando maneiras de pagar suas dívidas, que cresceram para mais de US$ 180 milhões com a compra da Warner. Após se desfazer da Crunchyroll, a empresa quer tocar para frente o serviço de TV via satélite DirecTV. Enquanto isso, a Sony celebra. “Estamos orgulhosos de trazer a Crunchyroll para a família Sony”, disse o presidente e CEO da Sony, Tony Vinciquerra. “Por meio da Funimation e de nossos fantásticos parceiros da Aniplex e da Sony Music Entertainment Japan, temos um profundo conhecimento dessa forma de arte global e estamos bem posicionados para oferecer conteúdo excepcional para o público em todo o mundo. Junto com a Crunchyroll, criaremos a melhor experiência possível para fãs e maiores oportunidades para criadores, produtores e editores no Japão e em outros lugares. A Funimation tem feito isso há mais de 25 anos e esperamos continuar a alavancar o poder da criatividade e da tecnologia para ter sucesso neste segmento de entretenimento em rápido crescimento.”
Demon Slayer supera Titanic e se torna segundo filme de maior bilheteria do Japão
A animação baseada no mangá e no anime “Demon Slayer” continua a ser um fenômeno no Japão. No fim de semana, o filme ultrapassou “Titanic” e se tornou o segundo filme de maior bilheteria da história do país. Com US$ 264 milhões arrecadados em um mês e meio, a produção japonesa superou a quantia de US$ 251 milhões do longa de James Cameron, que em 1997 se tornou o maior sucesso do Japão. “Titanic” ficou só quatro anos na liderança do ranking, sendo ultrapassado pela animação vencedora do Oscar “A Viagem de Chihiro”, que desde 2001 se mantém no topo de arrecadações com US$ 295,5 milhões. O mais impressionante em relação ao sucesso de “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba the Movie – Mugen Train” é que ele acontece durante o ano da pandemia de coronavírus, quando as salas de cinema operam com até metade de sua capacidade. Na semana passada, o longa já tinha superado o sucesso de “Frozen”, que arrecadou US$ 254 milhões em 2014, e as apostas do mercado é que ele conseguirá superar o desenho campeão de Hayao Miyazaki. “Demon Slayer” é baseado em um mangá popular, escrito e ilustrado por Koyoharu Gotōge e serializado desde 15 de fevereiro de 2016 na revista semanal “Weekly Shōnen Jump”, com seus capítulos sendo reunidos em 18 volumes até o momento. A publicação também já tinha sido transformada num anime no ano passado, que se tornou campeão de audiência – e pode ser visto no Brasil na plataforma Crunchyroll. Por sinal, o filme é uma continuação direta da 1ª temporada do anime “Demon Slayer” e tem o mesmo diretor da série, Haruo Sotozaki, que estreia no cinema. A história acompanha Tanjiro Kamado e sua irmã, Nezuko, que levavam uma vida pacata até serem atacados por demônios. Além de perder todos seus familiares, Tanjiro viu sua irmã se transformar também em um demônio. Para tentar torná-la humana novamente e impedir que outros passem pelos mesmos transtornos, o menino se transforma em um matador de demônios.
Alice in Borderland: Série baseada em mangá ganha terceiro trailer legendado
A Netflix divulgou um novo trailer de “Alice in Borderland”. Já é o terceiro. Todos foram legendados e disponibilizados nas páginas internacionais da plataforma no YouTube, demonstrando uma aposta na produção japonesa que não se vê em outras séries do serviço de streaming. O que incentiva essa atenção é que se trata de uma adaptação de mangá popular do Japão. A obra de Haro Aso, inclusive, já rendeu uma minissérie de anime (Imawa no Kuni no Arisu) em 2014. Na trama, um grupo de jovens vai parar num universo paralelo, que é exatamente igual a Tóquio, só que deserto. A princípio, eles acreditam ser as únicas pessoas desse mundo, mas logo descobrem outros habitantes e as regras do lugar: para permanecerem vivos, terão que participar de um intenso jogo de sobrevivência. A série tem direção de Shinsuke Sato, responsável pela adaptação live-action de “GantZ”, mangá cultuadíssimo que pode ser considerado uma influência em “Alice in Borderland”. Ele também assinou “A Sociedade da Espada” (2001), o excelente terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018). Curiosamente, todas essas produções foram baseadas em mangás famosos. Já o elenco destaca Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”). A 1ª temporada será lançada no dia 10 de dezembro.
Demon Slayer atinge US$ 200 milhões nos cinemas do Japão
Com os cinemas de Nova York e Los Angeles bloqueados desde março e a maior parte da Europa sofrendo uma segunda onda de fechamentos, os únicos países que registram reação do setor cinematográfico estão na Ásia – e a situação deve continuar assim por um bom tempo. As bilheterias do Japão, por exemplo, estão registrando recordes como se a pandemia nunca tivesse existido. Depois de se tornar a estreia mais bem-sucedida do cinema japonês, o longa animado “Demon Slayer”, baseado no mangá de mesmo nome, chega à sua quarta semana em 1º lugar, atingindo estimados US$ 200 milhões de arrecadação no país. Com base nas estimativas, o filme, cujo título completo é “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba the Movie – Mugen Train”, também entrou no Top 10 das maiores bilheterias mundiais de 2020 – incluindo lançamentos pré-covid. Apesar disso, ainda está US$ 100 milhões atrás de outra animação, “A Viagem de Chihiro”, filme de maior bilheteria de todos os tempos no Japão. O detalhe é que está atingindo seu faturamento de forma mais rápida que o clássico de 2001 dirigido por Hayao Miyazaki, que acabou vencendo o Oscar de Melhor Animação. “Demon Slayer” é baseado em um mangá popular, escrito e ilustrado por Koyoharu Gotōge e serializado desde 15 de fevereiro de 2016 na revista semanal “Weekly Shōnen Jump”, com seus capítulos sendo reunidos em 18 volumes até o momento. A publicação também já tinha sido transformada num anime no ano passado, que se tornou campeão de audiência – e pode ser visto no Brasil na plataforma Crunchyroll. Por sinal, o diretor do filme é o mesmo da série animada, Haruo Sotozaki, que estreia no cinema. A trama é ambientada no Japão de 100 anos atrás e acompanha um menino que luta contra demônios devoradores de humanos, que mataram quase toda sua família e contaminaram sua irmã para transformá-la numa criatura maligna. Veja o trailer abaixo.
Alice in Borderland: Série baseada em mangá ganha trailer legendado
A Netflix divulgou dois pôsteres nacionais e um novo trailer legendado de “Alice in Borderland”, série japonesa baseada no mangá homônimo de Haro Aso, que já rendeu uma minissérie de anime (Imawa no Kuni no Arisu) em 2014. Na trama, um grupo de jovens vai parar num universo paralelo, que é exatamente igual a Tóquio, só que deserto, em que parecem ser as únicas pessoas vivas. Mas para permanecerem assim, terão que participar de um intenso jogo de sobrevivência. A série tem direção de Shinsuke Sato, responsável pela adaptação live-action de “GantZ”, mangá cultuadíssimo que pode ser considerado uma influência em “Alice in Borderland”. Ele também assinou “A Sociedade da Espada” (2001), o terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018), todas produções baseadas em mangás famosos. O elenco, por sua vez, destaca Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”). A 1ª temporada será lançada no dia 10 de dezembro.
Eden: Anime sci-fi da Netflix ganha primeiro trailer legendado
A Netflix divulgou o primeiro trailer legendado de “Eden”, minissérie animada coproduzida entre os EUA e o Japão. A trama do anime se passa num mundo habitado somente por robôs, porque os humanos foram extintos há muito tempo. A maioria dos robôs de Eden 3 sequer acredita que humanos existiram algum dia e os consideram um mito. Até que, num dia aparentemente comum, dois robôs agrícolas esbarram em uma câmara criogênica que contém uma garotinha humana. Em um mundo que não está pronto para se reintegrar com humanos, os dois decidem criar a jovem Sara em segredo. Com produção da Qubic Pictures, “Eden” foi criada pelo americano Justin Leach (“Star Wars: A Guerra dos Clones”) e tem direção de Yasuhiro Irie (“Fullmetal Alchemist: Brotherhood”). A estreia está marcada para maio de 2021.
Demon Slayer: Animação faz US$ 100 milhões e bate recorde de bilheteria no Japão
Enquanto as bilheterias dos EUA experimentam uma crise sem precedentes, o longa animado “Demon Slayer”, baseado no mangá de mesmo nome, quebrou o recorde de arrecadação no Japão, superando os US$ 100 milhões em apenas 10 dias. A velocidade com que a marca foi atingida foi maior que a obtida pelo antigo recordista, que também foi uma animação, a clássica “A Viagem de Chihiro”, de Hayao Miyazaki, que levou 25 dias para atingir a marca em 2001. “A Viagem de Chihiro” acabou vencendo o Oscar de Melhor Animação. O novo filme, cujo título completo é “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba the Movie – Mugen Train”, também quebrou o recorde de melhor fim de semana de estreia no Japão, registrado na semana passada. Segundo a empresa distribuidora Aniplex, 7,98 milhões de pessoas viram o filme até esta segunda-feira (26/10) no Japão. “Demon Slayer” é baseado em um mangá popular, escrito e ilustrado por Koyoharu Gotōge e serializado desde 15 de fevereiro de 2016 na revista semanal “Weekly Shōnen Jump”, com seus capítulos sendo reunidos em 18 volumes até o momento. A publicação também já tinha sido transformada num anime no ano passado, que se tornou campeão de audiência – e pode ser visto no Brasil na plataforma Crunchyroll. Por sinal, o diretor do filme é o mesmo da série animada, Haruo Sotozaki, que estreia no cinema. A trama é ambientada no Japão de 100 anos atrás e acompanha um menino que luta contra demônios devoradores de humanos, após quase toda sua família ser morta. Veja o trailer abaixo.
Alice in Borderland: Adaptação de mangá sobrenatural ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Alice in Borderland”, série japonesa com elementos sobrenaturais. A premissa é puro anime. Na verdade, trata-se da adaptação do mangá homônimo de Haro Aso, que já rendeu uma minissérie de anime (Imawa no Kuni no Arisu) em 2014. Na trama, um grupo de jovens é transportado para um universo paralelo, numa Tóquio deserta, em que parecem ser as únicas pessoas vivas. Mas para permanecerem assim, terão que participar de um intenso jogo de sobrevivência. A série tem direção de Shinsuke Sato, responsável pela adaptação live-action de “GantZ”, mangá cultuadíssimo que pode ser considerado uma influência em “Alice in Borderland”. Ele também assinou “A Sociedade da Espada” (2001), o terror de zumbis “I Am Hero” (2015), a continuação “Death Note: Iluminando um Novo Mundo” (2016) e o filme de “Bleach” (2018), todas produções baseadas em mangás famosos. O elenco, por sua vez, destaca Kento Yamazaki (da versão japonesa de “Good Doctor”) e Tao Tsuchiya (dos filmes de “Samurai X”). A 1ª temporada será lançada no dia 10 de dezembro.
Netflix prepara nova série animada de Godzilla
Godzilla vai ganhar uma nova série animada. A atração foi encomendada pela Netflix e vai se chamar “Godzilla: Singular Point”. Realizada em estilo de anime, a série contará com design de personagens de Kazue Kato (“Blue Exorcist”) e um novo Godzilla desenhado pelo lendário animador do estúdio Ghibli Eiji Yamamori (“Princesa Mononoke”, “A Viagem de Chihiro”, etc). O anúncio foi, inclusive, acompanhado pelas primeiras imagens do projeto. Veja abaixo. A série apresentará uma história original e não terá relação com os três longas animados do personagem, que foram lançados pela Netflix entre 2017 e 2018. Assim como todos conteúdos envolvendo Godzilla, a produção executiva está a cargo da Toho Company, que detém os direitos do monstro. A expectativa de estreia é para 2021. Next year, the king returns. Godzilla: Singular Point is an original anime series featuring character designs by Blue Exorcist’s Kazue Kato and a new Godzilla design from legendary Ghibli animator Eiji Yamamori. pic.twitter.com/7LLJVN2W8m — ⚰️😈 The NXorcist 👻🔪 (@NXOnNetflix) October 6, 2020
Sangue de Zeus: Trailer de anime mostra ataque dos Titãs na Grécia antiga
A Netflix divulgou o trailer legendado de “Sangue de Zeus” (Blood of Zeus), série que transforma a mitologia grega em trama de anime. A história é basicamente uma versão de “Ataque dos Titãs” passada na Grécia antiga, em que os Titãs mitológicos conjuram uma raça de demônios gigantes para destruir a civilização helênica. Entre os heróis da resistência destaca-se Heron, um bastardo que na verdade é filho do deus Zeus. Apesar do visual estilizado de anime, a produção não é japonesa, mas americana. A série foi criada pelos irmãos Charley e Vlas Parlapanides, de Nova Jersey, que já tinham usado sua descendência grega como inspiração para o roteiro do filme “Imortais” (2011), em que Henry Cavill (“The Witcher”) viveu o herói mitológico Teseu. O elenco de vozes originais destaca vários atores conhecidos dos EUA. Jason O’Mara (“Agents of SHIELD”) dubla Zeus, Claudia Christian (“Babylon 5”) faz Hera, Jessica Henwick (“Punho de Ferro”) vive a heroína Alexia, Chris Diamantopoulos (“Silicon Valley”) encarna Poseidon, Mamie Gummer (“True Detective”) dá voz à Elektra e Derek Phillip (“Longmire”) interpreta Heron. A estreia está marcada para 27 de outubro.
Versão live-action do anime Seu Nome terá diretor vencedor de Sundance
A Paramount contratou o cineasta indie Lee Isaac Chung para desenvolver a versão live-action e americana do anime blockbuster “Seu Nome” (Your Name). Lançado em 2016, o longa animado original é uma das maiores bilheterias da história do cinema japonês, faturando US$ 303 milhões apenas no mercado doméstico. A trama acompanha a história de Mitsuha, uma jovem cansada de viver em um vilarejo rural japonês, e Taki, um adolescente em Tóquio. Um dia, sem maiores avisos, os dois acabam acordando aleatoriamente no corpo um do outro. A partir desse fenômeno, Taki e Mitsuha passam a se alternar por horas no corpo alheio, deixando notas em seus celulares das experiências, enquanto vivem as vidas um do outro. Mas quando Taki tenta encontrar Mitsuha, a viagem à cidadezinha da garota revela uma reviravolta ainda mais fantástica, à medida que os dois descobrem viver em épocas diferentes e sob a sombra de uma tragédia que aconteceu há algum tempo. Com quatro longas de ficção, além de curtas e documentários no currículo, Lee Isaac Chung é um cineasta reconhecido internacionalmente. Nascido em Denver e criado numa fazenda de Arkhansas, numa família de imigrantes coreanos, ele coleciona prêmios e elogios da crítica desde seu primeiro longa em 2007, “Munyurangabo”. Mais recentemente, ele foi o grande vencedor do Festival de Sundance deste ano com “Minari”, considerado duplamente o Melhor Filme da competição – tanto na premiação oficial do júri quanto no voto do público. Chung, porém, não foi a primeira opção dos produtores, que em fevereiro do ano passado anunciaram Marc Webb, de “O Espetacular Homem-Aranha” (2012), à frente do projeto. Na época, o filme seria escrito por Eric Heisserer (“Bird Box”) e transportaria a história para os Estados Unidos, acompanhando uma adolescente indígena que mora em uma área rural e um jovem de Chicago, que descobrem que estão magicamente trocando de corpos. Com a mudança de direção, a história será refeita. Apenas os produtores permanecem os mesmos, com destaque para J.J. Abrams (diretor de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”), envolvido via sua empresa Bad Robot, e Genki Kawamura, responsável pela animação original.









