Alok rebate acusações de promover violência em show de Copacabana
Alok se pronunciou nesta segunda-feira (28/8) sobre os casos de violência durante show na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. No Instagram, o DJ rebateu as acusações de ter promovido os crimes e disse ser vítima de notícias falsas relacionadas à política. “Não foi somente a pirâmide gigantesca, o show de lasers, o show de drone que chamaram atenção. Mas também as cenas lamentáveis de arrastões que rolaram durante o evento. Mas isso é um problema de políticas públicas, um problema social profundo que a gente vive. E não cabe a mim”, explicou Alok. O DJ destacou que o evento de 100 anos do Copacabana Palace “tinha o mesmo esquema de segurança de quando acontece o Réveillon” na região carioca. “Meu papel é proporcionar o melhor show. Dito isso, preciso chamar atenção de vocês para um notícia falsa que está rolando”, ele alertou. “Estão explorando minha imagem politicamente para inflamar uma discussão que não é minha. Estão dizendo que fiz um discurso político no show ontem, o que é uma grande mentira. Quem estava pessoalmente ou assistindo de casa também sabe. O vídeo é de 2019, num show que eu fiz no Rock in Rio. Eu fiz um discurso pautado nos ensinamentos de Jesus de amar ao próximo.” Em seguida, Alok contou que, na ocasião, foi vítima de manifestação política por parte do público. “Quando acabei minha fala, as pessoas começaram a vaiar o ex-presidente. Mas não fui eu que induzi elas a isso”, destacou o DJ. “Não só nesse evento, como diversos outros, às vezes rolavam manifestações contrárias, outras a favor, quem sou eu para fazer juízo de valor. Tem pessoas de todos os espectros político que curtem meu trabalho. Sou um cara que detesto polêmica e não queria que as pessoas explorassem minha imagem politicamente. Algumas pessoas sempre vão buscar oportunidade para se projetarem politicamente com assuntos que estão em pauta e revoltam a população. Então queria pedir de coração para que vocês espalhassem esse vídeo.” Como tudo começou? As acusações contra Alok incendiaram as redes sociais no domingo (27/8) após um comentário de Thiago Gagliasso, irmão bolsonarista do ator Bruno Gagliasso, que associou uma suposta posição política aos crimes na plateia do show. “Mais um artista preocupado com a política do Brasil esquecendo de se preocupar com a segurança do seu público”, disparou em vídeo. O deputado estadual resgatou um discurso antigo do DJ para evidenciar um voto no presidente Lula nas eleições de 2022. “Parabéns, Alok. Certamente a turminha do ‘faz o L’ que você apoia deve ter ido no seu show, porque eu nunca vi tanto vagabundo destruir o Rio de Janeiro na minha vida”, disse Thiago. “Realmente pode não ser da responsabilidade do Artista a segurança do evento, talvez o mínimo que podemos cobrar dele é entender que o Brasil não é nenhuma Suécia”, acrescentou na legenda do vídeo com informações falsas. Alok, por sua vez, rebateu as acusações nos comentários: “Irmão, tudo bem? Você está induzindo as pessoas a me atacarem sem razão. Nunca fiz um discurso de ódio a ninguém em meu show. Você não viu o vídeo completo. Isso aconteceu em 2019, no Rock in Rio. E sabe qual foi meu discurso? Meu discurso foi falando sobre a importância de amar uns aos outros. Apenas isso. Eu NUNCA induzi as pessoas a vaiarem ninguém”. “Já fiz dois shows em Barretos no mesmo dia em que o Bolsonaro esteve presente. Sempre foi feito com muita tranquilidade. Você está espalhando mentira, cara”, escreveu o DJ. “Gostaria de te pedir pra não explorar a minha imagem politicamente, sendo que eu fui convidado pra me apresentar.” Thiago Gagliasso não aceitou as explicações e negou ter espalhado fake news sobre o evento passado. “Então quer dizer que o que eu postei é fake? Então tá tudo bem. Tomara, Deus, tomara que seja fake tanta gente assaltada, furtada, tendo seu estabelecimento completamente depredado, ver o PM sofrendo covardia. Espero que seja fake. Você tem razão, Deus queira que seja fake”, ele reclamou, sem mencionar que o discurso focado era do Rock in Rio e não incluía nenhum comentário político. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Thiago Gagliasso Ferreira (@thigagliasso) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alok Petrillo (@alok)
Alok anuncia show gratuito para 1 milhão de pessoas no Rio de Janeiro
Alok anunciou que vai realizar um mega show aberto ao público no Rio de Janeiro. A apresentação acontecerá em comemoração aos 100 anos do hotel de luxo Copacabana Palace. Durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (27/6), o DJ comparou o evento com o Réveillon de Copacabana e ainda prometeu que este será “o maior show do século” da capital carioca, com estimativa de reunir 1 milhão de pessoas. O show gratuito está marcado para o dia 26 de agosto nas areias da praia de Copacabana. Vale mencionar que a data também celebra o aniversário de 32 anos de Alok. “Com certeza, vai ser o aniversário mais especial da minha vida”, disse. Ele ainda revelou que o repertório musical do show terá um aspecto autoral, combinando suas próprias músicas com outros grandes sucessos. Com o propósito de celebrar a cultura carioca, a apresentação ainda terá a participação de escolas de samba. Na ocasião, membros das 12 escolas de samba da Primeira Divisão, como Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca, vão subir ao palco com o DJ. Diante da magnitude do evento, a Prefeitura e o Governo do Rio de Janeiro estão apoiando a organização privada junto as autoridades locais. Segundo Alok, o evento também tem o objetivo de levar a arte e a cultura de forma acessível ao público carioca, além de incentivar a economia da cidade. Show de lasers e palco inédito A apresentação será marcada por inovação e tecnologia que enriquecem a experiência no show eletrônico de Alok. O palco terá um formato de pirâmide inédito com visão de 360º revestido em LEDs de alta definição – e os famosos lasers do DJ não ficarão de fora. O projeto da estrutura é organizado por Abel Gomes, cenógrafo e VP de Criação da agência SRCOM. “Pensei em um palco que pudesse emanar energia para a cidade. Historicamente, o formato geométrico das pirâmides é visto como um portal que se conecta com seu vértice e com a energia cósmica do universo, e distribui essa força a todos ao seu redor, criando uma Egrégora, um alinhamento energético coletivo que propaga pensamentos e sentimentos para o mundo”, revelou Gomes.
Alok lança clipe com Juliette e astros do reggaeton
O DJ Alok lançou o clipe de “Un Ratito”, que reúne a vencedora do “BBB 20” Juliette e os astros do reggaeton porto-riquenho Luis Fonsi, Lunay e Lenny Tavárez. A canção mescla trechos cantados em português e em espanhol e seu vídeo, que destaca Juliette em fase sensual, teve cenas gravadas em Miami, nos EUA, e no Rio de Janeiro. O resultado dessa mistura deve fazer sucesso, porque é tão genérico que periga encher pistas de piseiro. Mais difícil será tocar em clubs de música eletrônica. Alok quer ser o David Guetta brasileiro e, em sua tentativa de agradar muitos, distancia-se cada vez mais do núcleo inovador da EDM (electronic dance music). Originalmente lançada na primeira festa do “BBB 22”, “Un Ratito” teve uma trajetória conturbada antes de virar clipe, graças a uma briga entre Alok e os produtores Sean e Kevin Brauer, irmãos que dizem ter trabalhado de graça para o brasileiro. Os irmãos afirmaram à revista Billboard que trabalharam em pelo menos 14 faixas para o DJ sem receber nenhum crédito e a polêmica fez com que uma postagem inicial da música fosse retirada do YouTube. A dupla também afirmou que eles — não Alok — criaram a ramificação do deep house Brazilian Bass, cuja crescente popularidade levou Alok a assinar com a Spinnin’ Records, gravadora de dance music da Warner. Eles revelaram emails e mensagens trocadas pelo WhatsApp com Alok por mais de seis anos — bem como gravações de áudio de Alok discutindo pedidos de produção, faixas finalizadas e documentos. A assessoria de Alok chama a polêmica de “narrativa falsa”.
Alok prepara série documental sobre música indígena brasileira
Brasileiro mais ouvido no Spotify, o DJ Alok prepara uma minissérie documental sobre as raízes sonoras dos povos originários do país. Feita em parceria com a produtora Maria Farinha Filmes, a série vai trazer Alok percorrendo musicalmente a jornada dos ativistas indígenas Célia Xakriabá, Kunumi MC, Mapu Huni Kuin e Tashka Yawanawa. Alok também vai trocar vivências com lideranças musicais dos povos Kariri-Xocó, Huni Kuin, Yawanawa e Guarani. E disso também resultará um disco que terá a renda totalmente revertida para apoiar os povos indígenas participantes. Além disso, Alok vai produzir um álbum para cada um deles, com canções tradicionais, visando manter vivas “as narrativas indígenas traduzidas em música”, segundo ele. A minissérie documental tem roteiro de Célia Xakriabá (professora ativista indígena do povo Xakriabá) e Moara Passoni, a partir de ideia original de Estela Renner, Marcos Nisti e Alok. A direção geral é de Tatiana Lohmann O interesse do DJ pelos povos originários brasileiros é antigo. Em 2016, ele lançou o minidocumentário “Yawanawá – A Força”, publicado em plataformas digitais, que registrou seu encontro com a etnia Yawanawá, da tribo Mutum. Veja abaixo.
Alok faz live com tema da série “Loki”
O DJ Alok começa uma live às 21h desta quarta (9/6) em seu Instagram, como parte da campanha de divulgação da série “Loki”, da Disney+. A relação entre as duas coisas? A ideia é fazer uma festa para mostrar que as quartas-feiras são as novas sextas-feiras, já que “Loki” é a primeira série do Disney+ a ter estreia no meio da semana. Outro ponto em comum é a semelhança do nome artístico do DJ brasileiro. Mas vale lembrar que quem cantou “Loki” no Brasil foi Arnaldo Baptista, que todo mundo lembra como ex-mutante – não da Marvel, mas da banda Os Mutantes. Para quem não sabe, “Loki” foi título de um disco lançado em 1974 pelo cantor e músico, que incluía a famosa faixa “Cê Tá Pensando que Eu Sou Loki?”. Enfim, Alok não é ex-mutante, mas já ligou um show de luzes em seu prédio para dar inveja à Cristal (Dazzler, em inglês), a heroína mutante das discotecas, que transformava som em luzes. A live também conta com participação da cantora Marília Mendonça. Corre lá para ver (em https://www.instagram.com/alok/).
Luan Santana e DJ Alok viram desenho animado “japonês” em clipe de parceria musical
A parceria entre Luan Santana e o DJ Alok ganhou clipe. A canção “Próximo Amor”, que marca o encontro inusitado entre astros da música eletrônica e sertaneja, passa-se num futuro de desenho animado japonês. Os dois viram personagens de anime e confundem o coração de uma jovem japonesinha, que parece não distinguir quem é quem. Também pudera, já que esses brancos são muito iguais, com o mesmo penteado e barba. A arte da animação é excelente – mas os artistas não foram creditados no vídeo – e consegue, sem querer, simbolizar a homogeneização resultante da parceria. “Próximo Amor” é uma viagem ao lugar-comum musical, que elimina distinções de estilos e tribos em busca de um pastiche de pop eletrônico, em que cabe tanto o sintetizador quanto o vocal chororô, culminando num refrão ôôôôô de boy band. Um hit fabricado em laboratório, sem identidade distinguível entre as barbinhas e penteadinhos iguais. Não será surpresa se Luan Santana lançar uma versão acústica da faixa, já que ela não pertence a nenhum estilo, além daquele que se costuma chamar de música comercial. Já para Alok, a parceria com cantores sertanejos não é novidade, após gravar com Matheus e Kauan e Simone e Simaria. Disponível em todas plataformas digitais, a música será tema do VillaMix Festival 2019.
Rodrigo Santoro estrela clipe cinematográfico do DJ Alok
A Spinnin’ Records disponibilizou no YouTube o aguardado clipe de “Ocean”, do DJ Alok, que chegou a ter première em cinema de São Paulo na terça passada (24/4) e foi apresentado em primeira mão no programa “Fantástico”, da Globo, na noite de domingo (29/4). O vídeo é realmente cinematográfico, desde o elenco, encabeçado por Rodrigo Santoro (“Ben-Hur”), até o senso estético da produção, dirigida por Thiago Eva, da Bossa Nova Filmes, um diretor de publicidade que deve ambicionar outros voos após esse trabalho. Com roteiro dramático que conta uma história completa de vida e morte, entremeada por acensão, queda e redenção, numa narrativa não linear, “Ocean” se foca no personagem de Santoro. Ele é um marido, pai de família e empresário bem-sucedido, que um dia vê todas suas realizações e conquistas desmoronarem, ao ser diagnosticado com um tumor no cérebro. Este drama é condensado nos primeiros minutos da produção, mas logo se desdobra em revelações embutidas nas entrelinhas, que aos poucos revelam as imperfeições do personagem, um homem mulherengo, que trai a esposa, dá pouca atenção ao filho e tem uma longa desavença com o pai. Com os dias contados, ele resolve passar tudo isso a limpo, dedicando-se a resolver os conflitos e fazer as pazes com as pessoas mais importantes de sua vida. O tema do oceano, que dá título à canção, é explorado de forma simbólica, com imagens poderosas que reúnem os efeitos visuais da produção. O primeiro desmaio do personagem de Santoro é comparado a um mergulho no fundo do mar. A correção de rumo em sua vida passa pelo resgate de um desenho de baleia, feito ainda criança, e o reencontro com o prazer da pintura, após abandonar o emprego, culminando na entrega de um quadro de baleia para o pai, que o reprimia. Ao mesmo tempo, ele passa a incentivar o filho, cujo prazer de discotecar ele também recriminava. Ao final de oito minutos de duração, o protagonista morre, mas seu filho sobe ao palco para se revelar, já crescido, como o DJ Alok. Perfeito. A história é inspirada na vida de Alok, que assina o roteiro em parceria com o diretor e dois roteiristas, Gustavo Gessullo e Willame Morais. Além de Santoro, que estrela o primeiro clipe de sua carreira, o elenco destaca Marina Ruy Barbosa (novela “Deus Salve o Rei”), Maria Manoella (também de “Deus Salve o Rei”) e Genésio de Barros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”). Produzido pela Bossa Nova, o clipe foi filmado durante cinco dias em locações como a Reserva Ecológica da Jureia, litoral norte de São Paulo, no apartamento do DJ na capital paulista e em um de seus shows na cidade de Belo Horizonte.





