Contadores que entregaram envelope errado são banidos do Oscar
A presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, anunciou que os dois contadores envolvidos na maior gafe já cometida pelo Oscar, que levou “La La Land” a ser anunciado por engano como Melhor Filme em vez de “Moonlight” no Oscar 2017, não irão trabalhar no evento novamente. Cheryl Boone Isaacs quebrou o silêncio dois dias após a confusão e apontou a dupla responsável pela segurança dos envelopes, Brian Cullinan e Martha Ruiz, como os verdadeiros culpados pela atrapalhada histórica. Mas, segundo a agência Associated Press, evitou fazer críticas a PricewaterhouseCoopers (PwC), empresa que há oito décadas é encarregada da auditoria do prêmio. Por sua vez, a PwC assumiu a culpa pelo erro e divulgou dois pedidos de desculpas pelo ocorrido, citando nominalmente Cullinan no segundo. Ele havia publicado uma foto da atriz Emma Stone no Twitter antes de entregar o envelope errado na premiação do Melhor Filme e tuitou bastante durante toda a noite, o que pode ter contribuído para sua desatenção. A PwC também apontou responsabilidade de Ruiz por não ter agido imediatamente quando percebeu o erro. Apesar disso, os dois não perderão seus empregos. Apenas deixarão de fazer parte da equipe que a companhia destina ao Oscar, de acordo com o jornal Los Angeles Times.
Trump define Oscar 2017 como triste, por se focar tanto em política a ponto de descuidar do básico
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou que a obsessão de Hollywood por ele próprio foi responsável pela gafe do Oscar 2017. Segundo ele, a organização “focou tanto na política” que se descuidou de aspectos-chave da cerimônia. “Acho que estavam tão focados na política que não conseguiram colocar a cerimônia em ordem no final”, afirmou Trump em entrevista ao site conservador Breitbart News. “Foi um pouco triste, tirou um pouco do glamour do Oscar, não parecia uma noite muito glamourosa. Já estive no Oscar, tinha algo muito especial faltando, e terminar daquele jeito foi triste”, completou. A cerimônia foi pontuada do início ao fim por ironias e críticas ao presidente americano, que tem poucos admiradores na indústria do cinema. “Temos que agradecer ao presidente Trump. Lembram no ano passado, quando diziam que o Oscar era racista? Isso ficou no passado graças a ele”, ironizou o apresentador Jimmy Kimmel, referindo-se aos dois anos muito criticados da premiação por ter apenas brancos indicados nas categorias principais. Durante a premiação, Kimmel também tentou tuitar para Trump, para ver se ele respondia ao vivo. Entretanto, no momento do anúncio do prêmio de Melhor Filme, um envelope errado foi entregue aos apresentadores, que anunciaram “La La Land” como vencedor. Só depois de dois discursos é que se descobriu que o vencedor era outro: “Moonlight”. No texto que acompanha as declarações de Trump, o site Breibart acrescentou: “Agora, o presidente ri por último, enquanto bate em Hollywood por sua falha épica.”
Academia pede desculpas oficiais pela gafe do Oscar 2017
Após a gafe histórica do Oscar 2017, que levou “La La Land” a ser anunciado por engano como Melhor Filme em vez de “Moonlight”, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pediu oficialmente desculpas na noite de segunda-feira (27/2), anunciando que tomará medidas para manter a integridade da premiação. “Lamentamos profundamente os erros que foram cometidos durante a apresentação da categoria Melhor Filme”, disse a Academia por meio de comunicado divulgado no site Medium e linkado no Twitter. “Pedimos desculpas a todo o elenco e a toda equipe de ‘La La Land’ e ‘Moonlight’, cujas experiências foram profundamente alteradas por esse erro […] Para todos os envolvidos – incluindo os apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway, os cineastas e nossos fãs no mundo todo – pedimos perdão”, prossegue o texto. A consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), encarregada de receber, contabilizar e zelar pelos resultados do Oscar, já havia se desculpado horas depois da cerimônia pelo erro e também emitiu um novo comunicado na segunda explicando o que aconteceu. Em vez do envelope com o filme vencedor, o funcionário da empresa presente na cerimônia entregou a Warren Beatty um cópia do envelope que continha o nome de Emma Stone, premiada como Melhor Atriz por “La La Land”. Já nos bastidores, Emma Stone disse que não entendia como algo assim podia acontecer, pois ela tinha ficado com o envelope, dado pelo colega Leonardo DiCaprio depois de anunciar seu Oscar. Mas a PwC mantém dois envelopes idênticos para conferência de cada prêmio, e a cópia do seu envelope foi fornecida aos apresentadores da categoria final, em vez do conteúdo correto. A Academia observou que nos últimos 83 anos encomendou à Pwc a gestão dos resultados e lembrou que a consultoria assumiu a “responsabilidade total pelas quebras dos protocolos”. “Passamos a última noite e o dia de hoje investigando as circunstâncias [do erro] e determinaremos quais ações serão apropriadas no futuro. Estamos comprometidos com a defesa da integridade do Oscar e da Academia”, conclui o comunicado. Leia abaixo o comunicado na íntegra: “Lamentamos profundamente os erros cometidos durante a apresentação da categoria de Melhor Filme durante a cerimônia do Oscar de ontem à noite. Pedimos desculpas a todo o elenco e equipe de ‘La La Land’ e ‘Moonlight’ cuja experiência foi profundamente alterada por esse erro. Saudamos a tremenda graça que exibiram sob as circunstâncias. Para todos os envolvidos – incluindo os nossos apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway, os cineastas, e os nossos fãs assistindo no mundo inteiro – pedimos desculpas. Nos últimos 83 anos, a Academia confiou à PwC o tratamento do processo crítico de tabulação, incluindo a entrega precisa dos resultados. A PwC assumiu total responsabilidade pelas quebras dos protocolos estabelecidos que ocorreram durante a cerimônia. Passamos a noite passada e hoje investigamos as circunstâncias e determinaremos quais ações são apropriadas para o futuro. Estamos firmemente empenhados em defender a integridade do Oscar e da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.”
Relembre cinco vezes em que o Oscar constrangeu seus vencedores
O desfecho do Oscar 2017 vai entrar para a História, graças ao erro no anúncio do vencedor. Mas não foi a primeira vez que a empresa de auditoria responsável pelos envelopes entregou o conteúdo errado para um apresentador. E isto nem foi o pior que já aconteceu. Relembre a seguir cinco momentos em que o Oscar causou constrangimento em seus vencedores. 1. Me deram o envelope errado Cinco décadas atrás, o cantor Sammy Davis Jr. se viu na mesma saia justa de Warren Beatty. Mas sua experiência nos palcos de Las Vegas veio bem a calhar, ajudando-o a lidar com a confusão com muito bom humor. Veja abaixo como ele se livrou do constrangimento de anunciar um vencedor que não estava concorrendo na categoria de Melhor Canção de 1964. A propósito, as risadas nervosas que ele provoca ao dizer “Me deram o envelope errado. Esperem até o NAACP saber disso” reflete as tensões raciais da época. NAACP é uma das mais antigas entidades de defesa dos direitos civis dos negros nos EUA. 2. Venha aqui, Frank Mas muitas gafes famosas não foram preservadas para a posteridade, por terem acontecido antes da invenção da televisão. Mesmo assim, fazem parte do folclore do Oscar. Uma das trapalhadas mais antigas aconteceu na 6ª edição da premiação em 1934, quando o ator, cantor e cowboy Will Rogers anunciou o prêmio de melhor diretor com as seguintes palavras: “Venha aqui pegá-la, Frank!”, inspirando Frank Capra, diretor do clássico “Dama por um Dia”, correr para o palco, apenas para descobrir que o vencedor era Frank Lloyd, por “Cavalgada”. Posteriormente, Capra descreveu a experiência como “a mais longa, triste e arrasadora caminhada de minha vida”. Detalhe: no ano seguinte, ele venceu realmente a premiação com um de seus filmes mais famosos, “Aconteceu Naquela Noite”. 3. Spencer “Dick” Tracy Em 1938, o ator Spencer Tracy ganhou o prêmio de Melhor Ator pelo filme “Marujo Intrépido”, mas teve que receber uma segunda estatueta. A que lhe entregaram no dia da cerimônia veio com o nome Dick Tracy gravado, como o famoso personagem de quadrinhos – por coincidência, vivido por Warren Beatty no cinema. 4. Assalto ao vivo A atriz Alice Brady decidiu não comparecer à premiação em 1938, e a estatueta que deveria receber como Melhor Atriz Coadjuvante por “No Velho Chicago” foi entregue a um homem desconhecido, que subiu ao palco como seu representante. O troféu e o homem jamais foram vistos novamente. A atriz morreu antes que a Academia pudesse encomendar uma nova estatueta para ela, aos 46 anos em 1939. 5. Amadeus! Em 1985, a confusão também aconteceu em meio ao anúncio do Melhor Filme. Jack Lemmon caprichou tanto nos elogios para introduzir Laurence Olivier, que o veterano o ator britânico se empolgou em agradecimentos, esquecendo simplesmente de anunciar os nomes dos indicados na categoria. Em vez disso, ele disse direito o resultado: “Amadeus!” Confira o burburinho que a situação rendeu no vídeo abaixo.
Envelope que originou gafe no Oscar 2017 não veio de Emma Stone
A atriz Emma Stone não foi responsável pela gafe no anúncio do vencedor do Oscar 2017. Os apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway receberam um envelope que premiava Stone como Melhor Atriz e, na dúvida, Dunaway anunciou o título do filme que estava impresso junto do nome dela. Mas logo os produtores de “La La Land” e os organizadores da cerimônia perceberam que o filme errado tinha sido anunciado. O vencedor era, na verdade, “Moonlight”. Questionada sobre como seu envelope foi parar na mão de Beatty, Stone jurou que jamais o largou. “Eu fiquei segurando meu envelope de Melhor Atriz o tempo inteiro”, disse ela, segundo Josh Dickley, editor do site Mashable. “Não sei o que aconteceu… só queria contar para vocês primeiro.” Para comprovar o que ela disse, fotos mostram Stone nos bastidores da cerimônia com seu Oscar na mão e o envelope debaixo do braço. O tempo todo. Então, o que aconteceu? Pode ter sido a ação dos espiões russos, denunciados pela comediante Wanda Sykes no Twitter. Mas o mais provável foi um erro dos próprios representantes da empresa de auditora PricewaterhouseCoopers. Eles são os responsáveis por guardar e distribuir os envelopes, dois para cada categoria. Sim, por medida de segurança, há sempre dois envelopes com os resultados para cada categoria. O objetivo é que os auditores possam socorrer os apresentadores caso aconteça algo errado. E foi possível ver pelo menos um deles invadir o palco durante o anúncio equivocado. A PwC já assumiu sua culpa no caso, via comunicado, mas não esclareceu o que realmente aconteceu. No texto, afirmou que faria uma investigação para descobrir o que deu errado. Aparentemente, um de seus funcionários entregou o envelope reserva com a vitória de Emma Stone para os apresentadores.
Confira as 10 atrizes mais elegantes do Oscar 2017
E o “Oscar fashion” das atrizes mais elegantes do tapete vermelho da premiação da Academia vai para… Brie Larson com vestido Oscar de la Renta. Charlize Theron com vestido Dior. Emma Stone com vestido Givenchy. Halle Berry com vestido Versace Jessica Biel com vestido Kaufman Franco Kirsten Dunst com vestido Dior. Nicole Kidman com vestido Armani Privé. Ruth Negga com vestido Valentino. Taraji P. Henson com vestido Alberta Ferretti. Viola Davis com vestido Armani Privé.
Oscar 2017 exibiu foto de produtora viva na seção In Memoriam
A gafe na entrega do Oscar de Melhor Filme – anunciada por engano a “La La Land” antes de chegar às mãos da equipe de “Moonlight”, o verdadeiro vencedor – não foi a única trapalhada da cerimônia realizada no domingo (26/2). A produtora australiana Jan Chapman disse à imprensa americana que ficou “devastada” ao ver uma foto sua no segmento “In Memoriam”, que homenageou profissionais do cinema mortos em 2016. “Estou viva, bem e continuo ativa”, afirmou a australiana em um e-mail enviado à revista Variety. A imagem de Chapman foi usada para ilustrar o tributo a Janet Patterson, figurinista também australiana, que morreu em outubro do ano passado. O nome e a ocupação da homenageada estavam corretos, mas a foto mostrada era, na verdade, de Chapman, segundo a própria produtora. As duas trabalharam juntas em “O Piano” (1993), filme pelo qual Patterson foi indicada ao Oscar em 1994 – ela também concorreu outras três vezes, por “Retratos de uma Mulher” (1996), “Oscar e Lucinda” (1997) e “O Brilho de uma Paixão” (2009). “Eu fiquei devastada com o uso da minha foto no lugar da minha grande amiga e colaboradora de longa data Janet Patterson”, disse Chapman à Variety. “Eu pedi para a agência dela checar qualquer fotografia que pudesse ser usada e soube que a Academia disse a eles que estava tudo certo. Janet foi uma grande beleza, quatro vezes indicada ao Oscar, e é decepcionante que esse erro não tenha sido notado.” A produtora é uma das mais reconhecidas da Austrália e continua ativa, como demonstram os sucessos internacionais do terror “O Babadook” (2014) e o drama “The Daughter” (2015). A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que promove o Oscar, ainda não comentou o caso. A sessão “In Memoriam” provocou muitos protestos por ter deixado de fora vários artistas importantes, como Robert Vaughn (“Sete Homens e um Destino”) e Garry Shandling (“De que Planeta Você Veio?”), sem falar de Bill Paxton (“Aliens, o Resgate”), morto na véspera, apesar da música ter sido bem mais longa que a projeção da imagens dos homenageados. O tributo foi acompanhado por uma apresentação de “Both Sides Now”, de Joni Mitchell, interpretada pela cantora americana Sara Bareilles.
Filme de Michael Bay tem indicado barrado no Oscar 2017 na véspera da premiação
Um dia antes da premiação do Oscar 2017, a Academia de Artes e Ciências Cinetográficas anunciou a desclassificação de um indicado na categoria de Melhor Mixagem de Som, por “13 Horas: Os Soldados Secretos de Bengazhi”, filme de guerra dirigido por Michael Bay (“Transformers”). Segundo comunicado emitido pela instituição, o motivo foram violações das regras de campanha. O site da revista Variety apurou que um técnico de som indicado ao Oscar pelo filme, Greg P. Russell, teria telefonado para colegas que são eleitores da categoria durante a fase de indicações, para que eles soubessem do trabalho dele em “13 Horas”, o que viola as regras que impedem o lobby via ligações telefônicas. A presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, afirmou que todo o processo de votação é levado muito a sério para proteger a integridade da festa. O filme de Michael Bay tinha conseguido indicação apenas nesta categoria. Mas a desclassificação de Russell, que já concorreu ao Oscar 15 vezes, não tira a produção da competição, pois o filme tem mais de um técnico indicado. Gary Summers, Jeffrey J. Haboush e Mac Ruth representarão o longa na disputa do troféu de Melhor Mixagem de Som com os técnicos de “La La Land”, “A Chegada”, “Até o Último Homem” e “Rogue One: Uma História Star Wars”. A premiação do Oscar 2017 acontece neste domingo (26/2) em Los Angeles, com transmissão ao vivo para o Brasil pelo canal pago TNT.
Elle vence o César 2017 e é o Melhor Filme francês do ano
O suspense “Elle” foi o grande vencedor do César 2017, a principal premiação do cinema francês, equivalente ao Oscar americano. Além de vencer como Melhor Filme do ano, o longa do holandês Paul Verhoeven rendeu o César de Melhor Atriz para sua estrela, Isabelle Huppert, em cerimônia realizada na noite desta sexta-feira (24), em Paris. Verhoeven, porém, não levou o troféu de Melhor Diretor. Ele foi superado pelo jovem canadense Xavier Dolan, que venceu por “É Apenas o Fim do Mundo”, drama que divide opiniões da crítica. O cineasta, por sinal, venceu dois César. O segundo foi pela edição do filme. “É Apenas o Fim do Mundo” também premiou o desempenho Gaspard Ulliel com o César de Melhor Ator. Outro filme que também recebeu três troféus foi “Divines”, distribuído pela Netflix: venceu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Deborah Lukumuena), Revelação Feminina (Oulaya Amamra) e Melhor Filme de Estreia para a diretora Houda Benyamina, que já tinha sido premiada com a Câmera de Ouro (Melhor Filme de Estreia) no Festival de Cannes. Também repetindo Cannes, o Vencedor da Palma de Ouro, o britânico “Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach, ficou com a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro, superando o brasileiro “Aquarius”. Favorito na premiação, o drama “Frantz”, de François Ozon, acabou decepcionando. Indicado a 11 troféus, o longa só venceu um: de Melhor Fotografia. Perdeu até como Roteiro Adaptado, categoria que foi vencida, de forma surpreendente, por “Minha Vida de Abobrinha”, premiada também como Melhor Animação. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Vencedores do César 2017 Melhor Filme “Elle” Melhor Direção Xavier Dolan (“É Apenas o Fim do Mundo”) Melhor Atriz Isabelle Huppert (“Elle”) Melhor Ator Gaspard Ulliel (“É Apenas o Fim do Mundo”) Melhor Atriz Coadjuvante Déborah Lukumuena (“Divines”) Melhor Ator Coadjuvante James Thierrée “Chocolate” Melhor Revelação Feminina Oulaya Amamra (“Divines”) Melhor Revelação Masculina Niels Schneider (“Diamant Noir”) Melhor Roteiro Original Raoul Ruiz (“O Efeito Aquático”) Melhor Roteiro Adaptado Céline Sciamma (“Minha Vida de Abobrinha”) Melhor Filme Estrangeiro “Eu, Daniel Blake” (Reino Unido) Melhor Filme de Estreia “Divines” Melhor Animação “Minha Vida de Abobrinha” Melhor Trilha Sonora Ibrahim Maalouf (“Dans les Forêts de Sibérie”) Melhor Fotografia Pascal Marti (“Frantz”) Melhor Edição Xavier Dolan (“É Apenas o Fim do Mundo”) Melhor Figurino Anaïs Romand (“La Danseuse”) Melhor Cenografia Jérémie D. Lignol (“Chocolate”) Melhor Som Marc Engels, Fred Demolder, Sylvain Réty, Jean-Paul Hurier (“L’odyssée”) Melhor Documentário “Merci Patron”
Academia deve homenagear 50 anos de Bonnie e Clyde no Oscar 2017
Os atores Warren Beatty e Faye Dunaway foram convidados a apresentar o prêmio de Melhor Filme do Oscar 2017. Segundo o site The Hollywood Reporter, a escolha seria uma homenagem da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas aos 50 anos de “Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas” (1967), clássico do cinema estrelado pela dupla. Os dois produtores responsáveis pela festa, Michael De Luca e Jennifer Todd, não confirmaram a escolha, porém diversas fontes do THR afirmam que a definição por Beatty e Dunaway está fechada. Em 2016, o responsável por anunciar a vitória de “Spotlight – Segredos Revelados” foi o astro Morgan Freeman. “Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas” foi um marco do cinema americano, considerado o primeiro hit de uma nova estética violenta nos cinemas, que o subtítulo nacional entrega, e um importante passo para o surgimento da chamada Nova Hollywood. O longa dirigido por Arthur Penn concorreu a 10 estatuetas do Oscar, inclusive de Melhor Filme, mas acabou perdendo para outra grande produção, “No Calor da Noite”.
John Legend, Justin Timberlake e Sting vão cantar no Oscar 2017
Os cantores John Legend, Justin Timberlake, Sting e Lin-Manuel Miranda vão interpretar as cinco músicas que concorrem ao Oscar 2017 de Melhor Canção Original durante a cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Timberlake vai apresentar o hit “Can’t Stop the Feeling”, da animação “Trollls”, Sting interpretará “The Empty Chair” de “Jim: The James Foley Story” e Lin-Manuel Miranda dividirá com a jovem Auli’i Cravalho, dubladora da personagem-título de “Moana”, a música-tema da animação, “How Far I’ll Go”. Isto significa que apenas as duas músicas da trilha de “La La Land”, “City of Stars” e “Audition (The Fools Who Dream)”, não serão interpretadas por quem as cantou no cinema. Ryan Gosling e Emma Stone serão substituídos na cerimônia por John Legend, que faz parte do elenco do filme. Legend, por sinal, já tem um Oscar de Melhor Canção, por “Selma” (2014). Entretanto, ele não é autor das músicas de “La La Land”. Sua canção na trilha do filme, “Start a Fire,” não foi indicada. O Oscar 2017 vai acontecer na noite de 26 de fevereiro em Los Angeles, com exibição no Brasil pelo canal pago TNT. Até o momento, a Globo não definiu se transmitirá a premiação ao vivo, já que neste ano a cerimônia coincidirá com sua cobertura do Carnaval.
Associação de críticos franceses elege Aquarius o Melhor Filme Estrangeiro
O drama brasileiro “Aquarius” foi eleito o Melhor Filme Estrangeiro do ano passado pela União Francesa de Críticos de Cinema. O filme dirigido por Kleber Mendonça Filho e protagonizado por Sônia Braga teve sua première mundial na França, exibido no Festival de Cannes, de onde saiu sem prêmios, exatamente como, por coincidência, “Elle”, de Paul Verhoeven, que os críticos franceses consideraram o Melhor Filme de 2016. A produção estrelada por Isabelle Huppert recebeu até uma indicação ao Oscar 2017, na categoria de Melhor Atriz. Por outro lado, a Vitagraphic, que fez a distribuição invisível de “Aquarius” nos EUA, não inscreveu o longa brasileiro no Oscar, deixando-o inelegível. Outro filme indicado pela Academia, a animação “A Tartaruga Vermelha”, também foi destaque e levou o prêmio de Melhor DVD/Blu-ray Recente. Os prêmios da associação de críticos franceses foram criados em 2006 e são concedidos por jornalistas especializados. “Aquarius” também concorre ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no César 2017, maior premiação de cinema da França, comparada ao Oscar no país. A cerimônia está marcada para 24 de fevereiro.











