Novo comercial do Globo de Ouro faz referência velada aos escândalos sexuais de Hollywood
A rede americana NBC divulgou um novo comercial do Globo de Ouro 2018, com o anfitrião Seth Meyers revelando que “ele não virá” no evento desse ano. “Isto é bom, porque ninguém o quer por lá”, completa o humorista, na segunda referência velada a escândalos sexuais na divulgação do evento. A expectativa é que o tema dos comentários de abertura do evento abordem os casos de assédio que abalaram Hollywood esse ano. Diversas atrizes já combinarem ir à cerimônia vestindo preto, num protesto contra atores, produtores e diretores que abusaram de seu poder para molestar mulheres na indústria do entretenimento. A cerimônia de entrega do Globo de Ouro vai acontecer no dia 7 de janeiro em Los Angeles, com apresentação de Seth Meyers e transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Leia aqui a lista completa dos indicados à premiação.
Sophia Bush e Hilarie Burton comemoram demissão do criador de The Royals
As Sophia Bush e Hilarie Burton comemoraram nas redes sociais a demissão de Mark Schwahn da série “The Royals”, por alegações de assédio sexual. As duas trabalharam com ele em “One Tree Hill” (2003–2012). Burton descreveu o período como um “inferno” e Bush espera que isso sirva de exemplo para o que deve acontecer com “predadores”. A demissão de Schwahn aconteceu depois que o elenco feminino e a equipe de “One Tree Hill” se juntaram em torno da roteirista Audrey Wauchope, que acusou o criador da série de assédio sexual. Numa carta coletiva, Bush, Burton e outras estrelas da antiga atração, exibida no Brasil como “Lances da Vida”, relataram um cenário de abusos cotidianos. “Muitas de nós fomos, em graus diferentes, manipuladas psicológica e emocionalmente. Mais de uma nós ainda está em tratamento de estresse pós-traumático. Muitas de nós fomos colocadas em situações desconfortáveis e tivemos que aprender a lutar, muitas vezes fisicamente, porque ficou claro para nós que os supervisores na sala não eram os protetores que deveriam ser”, elas acusaram. Ao verem a denúncia, as protagonistas de “The Royals”, atual série de Schwahn, tomaram coragem de fazer sua própria carta de denúncia coletiva, reforçando o repúdio ao produtor. “Ficou muito claro, lendo a declaração [da equipe de ‘One Tree Hill’] no início desta semana, de que a traição e a raiva que muitos de nós experimentamos durante nosso tempo em ‘The Royals’ não é exclusivamente nossa”, abre o texto. “Esta declaração é uma coleção de vozes das mulheres envolvidas em ‘The Royals’, que gostariam de finalmente responder ao comportamento de nosso showrunner. Que sentiu a inclinação de abusar de seu poder e influência em um ambiente onde ele tinha o comando sobre mulheres. Isso se manifestava no assédio sexual indesejado e repetido sobre múltiplos integrantes femininos do elenco e equipe”, diz o texto, que agradeceu enfaticamente “a todas as mulheres de ‘One Tree Hill’, cuja ética sólida nos tocou enormemente”. “Para vocês, tiramos nossas coroas”, concluiu o texto, assinado pelas “ladies” de “The Royals”, Hatty Preston, Sophie Colquhoun, Alex Watherson, Lydia Rose Bewley, April Church, Annalise Beusnel, Poppy Corby-Tuech, Florence Chow, Charlie Jones, Isabella Artitzone, Jade Armstrong, Rachel Walsh, Tania Vernava, Bonnie Vannucci, Merritt Patterson, Kate Benton, Jerry-Jane Pears, Jodie Simone, Kate Royds, Leonie Hartard, Lisa Mitton, Marie Deehan, Alice Woodward, Rachel Lennon e Kimberly Macbeth. Bush contou todos os nomes em sua nova manifestação. “43 mulheres se ergueram. Para aquelas que se manifestaram e para aquelas que não puderam, espero que esta notícia seja um bálsamo para suas almas”, avaliou Bush. “Para os outros predadores por aí? Espero que seja uma lição que às vezes, mesmo que seja preciso tempo, a justiça é servida. Você é o próximo”, disse, possivelmente com um novo alvo em mente. Já Burton escreveu uma série de tuítes comparando Schwahn a Harvey Weinstein e agradecendo a todos com quem trabalhou desde que saiu de “One Tree Hill” por lhe mostrar como um ambiente de trabalho deveria ser. Vejam os tuítes abaixo. 43 women came forward. To the ones who did and to the ones who didn’t or couldn’t, I hope this news is a salve to your souls. To the other predators out there? I hope this is a lesson that sometimes, even if it takes time, justice is served. You’re next. https://t.co/Vq5R0obvjK — Sophia Bush (@SophiaBush) 21 de dezembro de 2017 1. The reason we cannot condone "degrees of harassment" is because one day you get your butt or boob grabbed at work. And you laugh it off. You become conditioned. "She's such a good sport" they say. And then? You meet a Schwahn. A Weinstein. https://t.co/axfafD7okg — Hilarie Burton (@HilarieBurton) 22 de dezembro de 2017 2. I had no idea how bad OTH really was until I was taken in by the amazing cast and crew of @WhiteCollarUSA. Thank you to them for showing me how it's SUPPOSED to be. Thank you to the directors who called even though I wouldn't audition. Thank you to @GreysABC and @ForeverABC — Hilarie Burton (@HilarieBurton) 22 de dezembro de 2017 And most recently @LethalWeaponFOX. You have treated me with such respect and kindness. And my ability to speak up now, all these years later, is because I have seen what filmmaking should be. You can be talented AND kind. And thank you to my OTH sisters. — Hilarie Burton (@HilarieBurton) 22 de dezembro de 2017 4. You women are amazing. When I left all those years ago, I could have never anticipated how strong this bond would remain. It's a good day, gals. Your art matters. It's what got me here. Xoxoxo — Hilarie Burton (@HilarieBurton) 22 de dezembro de 2017
Ex-diretora de RH de Harvey Weinstein está em novo escândalo sexual, agora na Vice
A cultura de assédio da Miramax, antigo estúdio dos irmãos Weinstein, acabou respingando num novo escândalo sexual, na empresa de mídia Vice, denunciado por uma reportagem do jornal New York Times no sábado (23/12). A diretora de RH da Vice, Nancy Ashbrooke, foi acusada de conivência com inúmeros casos de assédio, permitindo que o ambiente de trabalho fosse hostil para funcionárias mulheres. Ela era ex-vice-presidente de RH da Miramax, e lidou com denúncias de assédio contra Harvey Weinstein durante os anos 1990 – época em que muitos acordos de confidencialidade foram firmados. Uma das denúncias contra a Vice foi feita por Abby Ellis, ex-jornalista da empresa, que disse ter procurado Ashbrooke após Jason Mojica, diretor da Vice News, tentar beijá-la à força e, após ter sido rejeitado, passar a retaliá-la profissionalmente. A diretora de RH teria respondido que, pelo fato de a jornalista ser uma mulher atraente, ela teria que lidar com esse tipo de comportamento durante toda sua carreira. “Enquanto mulheres, nós somos assediadas em todo o lugar e não nos sentimos confortáveis em denunciar porque isso não é considerado uma ofensa denunciável”, disse Ellis ao New York Times. “Esperam que nós aguentemos isso; seria o preço que se paga para trabalhar”, critica a jornalista. Helen Donahue, outra ex-funcionária da Vice, também tentou denunciar Mojica, afirmando que ele apalpou seus seios e nádegas durante uma festa de fim de ano da empresa em 2015. Ao relatar o episódio para Ashbrooke, ela ouviu que isso não caracterizada assédio sexual, mas apenas uma “cantada”. “Ela disse que eu deveria esquecer essa história e dar risada disso”, disse Donahue ao jornal americano. Outros relatos envolvem mais avanços sexuais não consentidos durante as festas da empresa, que nasceu de uma revista canadense marginal e transformou-se em um conglomerado de quase US$ 6 bilhões, com canais de streaming e programas na TV paga. E todas as vítimas que procuraram a área de recursos humanos para denunciar seus agressores, ouviram em resposta ouviam que o que tinham passado não caracterizada assédio e nada podia ser feito. Entretanto, em pelo menos quatro casos, a empresa fez acordos de confidencialidade com mulheres que denunciaram abusos. Um deles, no valor de US$ 135 mil, envolveu o vice-presidente da Vice, Andrew Creighton, acusado por uma funcionária de tê-la demitido por ela ter recusado ter relações sexuais com ele. Conhecida pelo jornalismo provocador e por retratar temas polêmicos como sexo e drogas, a empresa se provou um “clube do bolinha” bem conservador, como seus próprios proprietários admitiram. Em comunicado ao jornal americano, os cofundadores da empresa, Shane Smith e Suroosh Avi, reconheceram que o problema existe e afirmaram estar tomando as medidas necessárias para coibir o “comportamento inapropriado que permeou toda a empresa”. “Nós falhamos enquanto empresa em criar um ambiente profissional seguro e inclusivo em que todos, especialmente mulheres, pudessem se sentir respeitados e prosperar”. Entre as ações tomadas nos últimos dias, a Vice demitiu três funcionários — entre eles, Mojica e Ashbrooke — , contratou uma nova chefe para a área de recursos humanos e criou um conselho para diversidade e inclusão que inclui entre seus membros a feminista Gloria Steinem.
Veja 37 fotos de Todo o Dinheiro do Mundo, o novo filme de Ridley Scott
A Sony divulgou 37 fotos de “Todo o Dinheiro do Mundo” (All The Money In The World), novo filme do diretor Ridley Scott (“Perdido em Marte”). As imagens incluem cenas de bastidores e destacam a participação de Christopher Plummer (vencedor do Oscar por “Toda Forma de Amor”), que substituiu Kevin Spacey após o filme já estar pronto. Plummer entrou no filme na pós-produção, após Spacey se envolver num escândalo sexual. A solução dispendiosa envolveu não apenas mais um salário, mas também refilmagens extensas. E Scott só conseguiu o aval da Sony ao prometer que entregaria a nova versão do filme, sem Spacey, no prazo da estreia oficial: 22 de dezembro nos Estados Unidos. A grande ironia é que Plummer tinha sido a escolha original do diretor para o papel, mas a Sony pressionou por Spacey, um ator mais “atual”. Para complicar, Ridley Scott filmara “Todo o Dinheiro do Mundo” a toque de caixa. Não apenas para aprontá-lo a tempo de pegar a temporada de premiações, mas porque queria chegar aos cinemas antes da estreia de um projeto televisivo sobre a mesma história, feito por outro grande cineasta: a minissérie “Trust”, desenvolvida pelo roteirista Simon Beaufoy e o diretor Danny Boyle (a dupla de “Quem Quer Ser um Milionário?”), que estreia em janeiro no canal pago FX. Filme e minissérie giram em torno do famoso sequestro do então adolescente John Paul Getty III na Itália, em 1973, e as tentativas desesperadas da sua mãe, a ex-atriz Gail Harris (papel de Michelle Williams no filme), para conseguir que o avô bilionário do rapaz pagasse o resgate. Mas John Paul Getty Sr (papel de Plummer), considerado na época o homem mais rico do mundo, recusou-se a pagar os raptores. Por isso, para provar que falavam a sério, os criminosos chegaram a mandar para a família a orelha direita do jovem de 16 anos. O elenco também destaca as participações de Mark Wahlberg (“O Dia do Atentado”) como Fletcher Chase, um ex-agente da CIA encarregado de tratar com os raptores, e Charlie Plummer (“O Jantar”) como o herdeiro sequestrado. A estreia no Brasil acontece em 25 de janeiro, com distribuição da Diamond Filmes.
Comercial do Globo de Ouro 2018 afirma que há muito do que se falar no evento deste ano
A rede americana NBC divulgou o primeiro comercial do Globo de Ouro 2018, com o anfitrião Seth Meyers revelando que “há muito sobre o que se falar” no evento desse ano. A expectativa é que o tema dos comentários de abertura do evento abordem os casos de assédio sexual que abalaram Hollywood esse ano. Diversas atrizes já combinarem ir à cerimônia vestindo preto, num protesto contra atores, produtores e diretores que abusaram de seu poder para molestar mulheres na indústria do entretenimento. A cerimônia de entrega do Globo de Ouro vai acontecer no dia 7 de janeiro em Los Angeles, com apresentação de Seth Meyers e transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Leia aqui a lista completa dos indicados à premiação.
Novo trailer de Todo o Dinheiro do Mundo destaca elogios da crítica e atuação de Christopher Plummer
A Sony divulgou um novo trailer de “Todo o Dinheiro do Mundo” (All The Money In The World), que destaca os elogios da crítica ao trabalho do diretor Ridley Scott. Repleto de cenas inéditas, o vídeo também explora a tensão da trama e a interpretação de Christopher Plummer (vencedor do Oscar por “Toda Forma de Amor”), que substituiu Kevin Spacey após o filme já estar pronto. Plummer entrou no filme na pós-produção, após Spacey se envolver num escândalo sexual. A solução dispendiosa envolveu não apenas mais um salário, mas também refilmagens extensas. E Scott só conseguiu o aval da Sony ao prometer que entregaria a nova versão do filme, sem Spacey, no prazo da estreia oficial: 22 de dezembro nos Estados Unidos. A grande ironia é que Plummer tinha sido a escolha original do diretor para o papel, mas a Sony pressionou por Spacey, um ator mais “atual”. Para complicar, Ridley Scott filmara “Todo o Dinheiro do Mundo” a toque de caixa. Não apenas para aprontá-lo a tempo de pegar a temporada de premiações, mas porque queria chegar aos cinemas antes da estreia de um projeto televisivo sobre a mesma história, feito por outro grande cineasta: a minissérie “Trust”, desenvolvida pelo roteirista Simon Beaufoy e o diretor Danny Boyle (a dupla de “Quem Quer Ser um Milionário?”), que estreia em janeiro no canal pago FX. Filme e minissérie giram em torno do famoso sequestro do então adolescente John Paul Getty III na Itália, em 1973, e as tentativas desesperadas da sua mãe, a ex-atriz Gail Harris (papel de Michelle Williams no filme), para conseguir que o avô bilionário do rapaz pagasse o resgate. Mas John Paul Getty Sr (papel de Plummer), considerado na época o homem mais rico do mundo, recusou-se a pagar os raptores. Por isso, para provar que falavam a sério, os criminosos chegaram a mandar para a família a orelha direita do jovem de 16 anos. O elenco também destaca as participações de Mark Wahlberg (“O Dia do Atentado”) como Fletcher Chase, um ex-agente da CIA encarregado de tratar com os raptores, e Charlie Plummer (“O Jantar”) como o herdeiro sequestrado. A estreia no Brasil acontece em 25 de janeiro, com distribuição da Diamond Filmes.
Criador de The Royals é demitido após assediar o elenco da série
A investigação interna da produtora Lionsgate sobre as acusações de assédio sexual contra Mark Schwahn, criador da série “The Royals”, foi encerrada nesta semana. E a conclusão foi informada por meio de um comunicado. “Completamos nossa investigação e Mark não retornará a ‘The Royals'”. A demissão do produtor aconteceu após ele ter sido denunciado publicamente pelas estrelas da atração. Elas se uniram em repúdio, inspiradas por uma denúncia anterior, feita pelas atrizes e roteiristas da antiga série “One Tree Hill” (2003–2012), exibida na TV aberta brasileira como “Lances da Vida”. As atrizes Sophia Bush, Hilarie Burton e Bethany Joy Lenz, além de outros integrantes da produção, juntaram-se numa carta aberta para revelar que “o comportamento de Mark Schwahn durante as gravações de ‘One Tree Hill’ era como um ‘segredo conhecido’”. “Muitas de nós fomos, em graus diferentes, manipuladas psicológica e emocionalmente. Mais de uma nós ainda está em tratamento de estresse pós-traumático. Muitas de nós fomos colocadas em situações desconfortáveis e tivemos que aprender a lutar, muitas vezes fisicamente, porque ficou claro para nós que os supervisores na sala não eram os protetores que deveriam ser”, elas acusaram. Após ler a declaração das colegas, Alexandra Park, uma das protagonistas de “The Royals”, foi uma das primeiras a ir ao Twitter desabafar. “Eu tenho responsabilidade, como alguém que vem trabalhando com Mark Schwahn em ‘The Royals’, de reconhecer essas acusações. Eu me sinto devastada em admitir isso para mim mesma, para os meus colegas e para essa indústria, mas também tive experiências com esse tipo de comportamento repreensível”. Depois disso, as demais atrizes e profissionais femininas de “The Royals” emitiram uma carta aberta conjunta, no mesmo molde da divulgada pelos profissionais da série anterior de Schwahn, reforçando o repúdio ao produtor. “Ficou muito claro, lendo a declaração [da equipe de ‘One Tree Hill’] no início desta semana, de que a traição e a raiva que muitos de nós experimentamos durante nosso tempo em ‘The Royals’ não é exclusivamente nossa”, abre o texto. “Esta declaração é uma coleção de vozes das mulheres envolvidas em ‘The Royals’, que gostariam de finalmente responder ao comportamento de nosso showrunner. Que sentiu a inclinação de abusar de seu poder e influência em um ambiente onde ele tinha o comando sobre mulheres. Isso se manifestava no assédio sexual indesejado e repetido sobre múltiplos integrantes femininos do elenco e equipe”, diz o texto, que agradeceu enfaticamente “a todas as mulheres de ‘One Tree Hill’, cuja ética sólida nos tocou enormemente”. “Para vocês, tiramos nossas coroas”, concluiu o texto, assinado pelas “ladies” de “The Royals”, Hatty Preston, Sophie Colquhoun, Alex Watherson, Lydia Rose Bewley, April Church, Annalise Beusnel, Poppy Corby-Tuech, Florence Chow, Charlie Jones, Isabella Artitzone, Jade Armstrong, Rachel Walsh, Tania Vernava, Bonnie Vannucci, Merritt Patterson, Kate Benton, Jerry-Jane Pears, Jodie Simone, Kate Royds, Leonie Hartard, Lisa Mitton, Marie Deehan, Alice Woodward, Rachel Lennon e Kimberly Macbeth. A 4ª temporada de “The Royals” continua marcada para estrear em março do ano que vem. “A 4ª temporada da série já completou a produção e será transmitida conforme previsto no canal E!”, disse o comunicado da Lionsgate. Entretanto, ainda não há nada definido para um quinto ano da série, que parece improvável, uma vez que Schwahn era a principal força criativa da atração.
Petição pede que Matt Damon seja cortado de Oito Mulheres e um Segredo após declarações polêmicas
Matt Damon foi pego na pororoca de duas “ondas” atuais de Hollywood: as denúncias de assédio sexual e as criações de petições sobre filmes. Após ter dado declarações infelizes sobre a importância de diferenciar estupro e assédio sexual na indústria do entretenimento, pedindo que assediadores fossem perdoados, ele foi alvo de uma petição para que sua participação no filme “Oito Mulheres e um Segredo” seja cortada. Uma petição que circula nas redes sociais para que o ator tenha sua breve aparição removida no filme já atingiu quase 20 mil assinaturas. A justificativa para a remoção é que “o filme deveria ser empoderador para as mulheres”, mas sua presença “trivializaria a natureza séria das acusações contra abusadores sexuais como Weinstein” e seria “um show de desrespeito” contra as mulheres corajosas que os estão denunciando. “Também enviaria uma mensagem terrível sobre a inevitabilidade de – e a falta de culpabilidade – de assédio sexual no local de trabalho, que experimentam quatro em cada dez mulheres americanas”. O texto também recupera uma denúncia de que Damon ajudou a evitar que uma reportagem do New York Times fosse publicada sobre o comportamento de Harvey Weinstein em 2004, e disse que ainda trabalharia pessoas que haviam sido acusadas de má conduta sexual, numa base de “caso a caso”. “Esse comportamento está além da habilitação – é simplesmente nojento”. “Matt Damon não deveria estar neste filme”, é a conclusão. Damon negou ter tentado sabotar as denúncias contra Weinstein e disse que não tinha ideia que ele era um predador sexual. Mas confessou que sabia do assédio sofrido por Gwyneth Paltrow. Ele se defendeu dizendo que achava que Weinstein era apenas “mulherengo” e “babaca”, não um estuprador em série. A participação do ator em “Oito Mulheres e Um Segredo” é pequena, mas foi incluída como forma de mostrar que a trama se passa no mesmo universo dos personagens de “Onze Homens e um Segredo”, filme que trazia Damon em seu elenco. Planejado como uma versão feminina do filme anterior, “Oito Mulheres e um Segredo” reúne Sandra Bullock (“Gravidade”), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Anne Hathaway (“Interestelar”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), Awkwafina (“Vizinhos 2”) e a cantora Rihanna (“Battleship”). A estreia está marcada apenas para junho de 2018.
Campanha de difamação contra Meryl Streep é ataque da direita americana
Os cartazes espalhados em Los Angeles contra Meryl Streep nesta semana foram um ataque de direita, sem nenhuma ligação com empoderamento feminino. O artista responsável pela façanha assumiu ter feito o ato em retaliação às declarações da atriz contra o presidente americano Donald Trump. “Ela nos atacou, agora nós a atacamos”, disse ele, em entrevista ao jornal The Guardian. Na última terça-feira (19/12), diversos pôsteres foram colocados em pontos estratégicos da cidade, trazendo uma foto da atriz ao lado do produtor Harvey Weinstein, envolvido num escândalo sexual gigantesco, acompanhada pela inscrição “Ela sabia” sobre seus olhos. A mensagem implícita era a de que Meryl tinha conhecimento sobre os casos de assédio sexual perpetrados pelo produtor, o que ela nega. O homem por trás da intervenção é um artista chamado Sabo, que o Guardian definiu como um “Banksy de direita”. Ele pegou carona nas alegações de Rose McGowan, uma das vítimas de Weinstein, que acusou Meryl de saber dos casos de abuso do produtor e não fazer nada. A atriz negou esta acusação na segunda (18/12). “É doloroso ter sido atacada por Rose McGowan nessa semana, mas eu gostaria que ela soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.
Sylvester Stallone é acusado de estupro pela segunda vez
Uma nova acusação de abuso sexual contra o ator Sylvester Stallone veio à tona. Segundo o site TMZ, uma mulher que não foi identificada registrou um boletim de ocorrência na polícia de Santa Monica, na Califórnia, denunciando um estupro ocorrido no começo dos 1990 no escritório de Stallone. O advogado Martin Singer, que também defende o diretor Brett Ratner de denúncias de assédio, disse ao site TMZ que se trata de mentira e que irá processar a acusadora. A polícia investigará e apresentará a denúncia ao Ministério Público para decidir se há o suficiente para processar. O tempo previsto para prescrição de agressão ou violência sexual na Califórnia é de 10 anos, mas no ambiente atual a polícia está investigando todas as alegações de má conduta sexual. Mas, como se passaram 27 anos, o rastreamento de provas potenciais ou testemunhas pode resumir o caso a uma disputa de versões. Stallone nega a alegação. Ele admite que passou três dias com a acusadora durante uma filmagem de 1987 em Israel. Ele afirma que estava solteiro e ela não era menor. E garante que nunca houve estupro. Ele também nega que a tenha visto novamente em 1990, conforme seria o caso da acusação. A notícia chega um mês depois de Stallone ser acusado por uma mulher de estupro em 1986, quando seria menor. Sobre a primeira acusação, a porta-voz de Stallone, Michelle Bega, afirmou que os eventos alegados “nunca aconteceram”. Ela disse: “Esta é uma história ridícula, categoricamente falsa. Ninguém estava ciente dessa história até que ela foi publicada, incluindo o Sr. Stallone. Em nenhum momento o Sr. Stallone foi contatado por autoridades ou qualquer outra pessoa sobre este assunto. Isso nunca aconteceu.” A acusação de novembro mencionava a existência de um boletim de ocorrência policial, datado de julho de 1986, em que Sylvester Stallone e seu guarda-costas foram acusados de coagir sexualmente e agredir uma jovem de 16 anos em Las Vegas. Na época em que a jovem teria sido abusada, Stallone tinha 40 anos e filmava “Falcão – O Campeão dos Campeões” (1987). Ela o procurou no lobby do hotel atrás de seu autógrafo e acabou convidada para ir a seu quarto no Hilton de Las Vegas. Segundo a denúncia, a garota teria sido obrigada a fazer sexo e, depois, o ator teria sugerido que outro homem se juntasse ao ato. Este segundo suspeito é o guarda-costas de Stallone, que estava no banheiro do quarto de hotel. Ao fim, a garota, que não foi identificada, declarou que Stallone ameaçou bater em sua cabeça caso ela contasse o que tinha acontecido para alguém.
Cartazes denunciam Meryl Streep como cúmplice de Weinstein nas ruas de Los Angeles
Diversos cartazes com uma foto de Meryl Streep ao lado do produtor Harvey Weinstein, que enfrenta dezenas de acusações de assédio e estupro, começaram a aparecer nas ruas de Los Angeles desde terça-feira (19/12). As obras retratam a atriz com uma tarja vermelha nos olhos, onde aparece a frase “ela sabia”, uma crítica direta ao relacionamento da vencedora do Oscar com Weinstein. Um dos pôsteres (foto acima) foi colocado diante da sede do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG). Outro apareceu perto dos estúdios Fox, que distribui o novo filme da atriz. Os artistas responsáveis pelos cartazes não foram identificados, mas agiram rapidamente na carona das alegações de Rose McGowan, uma das vítimas, de que Meryl sabia dos casos de abuso cometidos por Weinstein e ainda assim não fez nada. A atriz já negou esta acusação. “Eu gostaria que ela [McGowan] soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou o presidente Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.
Jornalista denuncia Lars von Trier por obrigar funcionárias a se despirem na sua frente
O cineasta dinamarquês Lars Von Trier (“Ninfomaníaca”) foi alvo de mais uma denúncia. A jornalista Anne Lundtofte descreveu, em artigo publicado pela revista The New Yorker, o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e irem nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. “Era como um ritual de iniciação. Você só entrava na comunidade deles de verdade quando se despia na frente de Lars ou Peter”, descreveu. Segundo Lundtofte, até críticos e jornalistas (como ela) que queriam chegar perto da equipe de produção tinham que passar pelo ritual: “Eu fiz isso, e me arrependo. Na época, só me importava com a minha reportagem”. Mas uma funcionária não quis se submeter. E então Jenson a ameaçou com demissão, caso não entrasse na piscina com ele. Ela não aceitou a pressão e o texto descreve como o produtor saiu gritando para que demitissem a “bitch”. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Elas também apontaram Peter Aalbaek Jensen, ex-CEO do estúdio, como um dos principais assediadores. Lars Von Trier também foi acusado de assédio pela cantora islandesa Björk, durante as filmagens de “Dançando no Escuro”, mas não é alvo da investigação sobre o estúdio. Trier lança seu próximo filme, “The House That Jack Built”, em 2018. O suspense conta com astros como Riley Keough, Uma Thurman e Matt Dillon no elenco.











