Tempestade: Planeta em Fúria é um desastre literal nas bilheterias da América do Norte
Maior estreia do fim de semana nos Estados Unidos e Canadá, o filme de desastre “Tempestade: Planeta em Fúria” teve um desempenho literalmente desastroso. O primeiro longa dirigido por Dean Devlin, roteirista de “Independence Day”, arrecadou apenas US$ 13,3M (milhões) no fim de semana, com exibição em 3,2 mil salas de cinema. O valor não foi suficiente para vencer a comédia besteirol “Tyler Perry’s Boo 2! A Madea Halloween”, filme de Halloween de Tyler Perry, o Paulo Gustavo americano – que põe uma peruca e vira “Madea”, uma mãe que é uma peça. Lançado em quase mil salas a menos, o Halloween da Madea rendeu US$ 21,6M e se tornou o filme mais visto do fim de semana na América do Norte. Além da grande diferença em suas distribuições, os dois filmes também têm orçamentos muito distantes. “Tyler Perry’s Boo 2! A Madea Halloween” custou só US$ 25 milhões, enquanto “Tempestade: Planeta em Fúria” foi orçado em US$ 120 milhões e vai dar um prejuízo considerável para o estúdio Warner Bros., apesar da performance um pouco melhor no exterior – rendeu US$ 62,9M no mundo inteiro. Se o público chinês não se entusiasmar no próximo fim de semana, será o maior fracasso da Warner no ano, após uma boa safra de blockbusters, liderada por “Mulher-Maravilha”, “Dunkirk”, “Kong: A Ilha da Caveira” e “Annabelle 2: A Criação do Mal”. Ao menos, as duas estreias tiveram avaliação parelha da crítica: ambas foram consideradas podres. O lançamento com a força na peruca foi execrado com apenas 8% de aprovação, enquanto o do desastre anunciado ficou com 13%, após ter sido escondido da imprensa. Franquia com uma dúzia de títulos, os filmes de Madea são tão fracos que nem costumam ser lançados no Brasil. A semana teve mais duas estreias amplas, que fracassaram de forma ainda mais impressionante, mas pelo menos uma agradou a crítica. O filme de bombeiros “Only the Brave”, estrelado por Josh Brolin, teve 90% de aprovação da imprensa norte-americana. Mas arrecadou apenas US$ 6M, abrindo em 5º lugar. Já “Boneco de Neve” implodiu nas duas frentes, com 9% de aprovação no Rotten Tomatoes e apenas US$ 3,4M nas bilheterias. O fiasco é tão grande que o diretor Tomas Alfredson confessou não ter filmado o roteiro inteiro e tentado “dar um jeito” na edição. Mas não teve jeito. A culpa, segundo ele, foi do cronograma de filmagens. O lançamento foi agendado para dezembro no Brasil. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Tyler Perry’s Boo 2! A Madea Halloween Fim de semana: US$ 21,6M Total EUA: US$ 21,6M Total Mundo: US$ 21,6M 2. Tempestade – Planeta em Fúria Fim de semana: US$ 13,3M Total EUA: US$ 13,3M Total Mundo: US$ 62,9M 3. A Morte Te Dá Parabéns Fim de semana: US$ 9,3M Total EUA: US$ 40,6M Total Mundo: US$ 53,5M 4. Blade Runner 2049 Fim de semana: US$ 7,1M Total EUA: US$ 74M Total Mundo: US$ 194,1M 5. Only the Brave Fim de semana: US$ 6M Total EUA: US$ 6M Total Mundo: US$ 6M 6. O Estrangeiro Fim de semana: US$ 5,4M Total EUA: US$ 22,8M Total Mundo: US$ 111,2M 7. It: A Coisa Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA: US$ 320,2M Total Mundo: US$ 651,6M 8. Boneco de Neve Fim de semana: US$ 3,4M Total EUA: US$ 3,4M Total Mundo: US$ 22,6M 9. Feito-na-América Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA: US$ 45,5M Total Mundo: US$ 121,3M 10. Kingsman: O Circulo Dourado Fim de semana: US$ 3M Total EUA: US$ 94,M Total Mundo: US$ 344,8M
Estreias da semana incluem alguns dos piores e melhores filmes americanos do ano
A quinta (19/10) enxuta tem apenas oito estreias nos cinema, das quais sete são americanas. É consequência da Mostra de São Paulo, que monopolizou o circuito alternativo com uma programação que beira 400 obras neste ano. Apesar disso, entre os americanos há produções indies geniais, que se destacaram no circuito dos festivais internacionais. Mas quem prefere filmes genéricos de Hollywood também estará bem servido, com a opção de assistir alguns dos piores lançamentos do ano. Clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de todas as estreias da semana. A distribuição mais ampla pertence a “Tempestade – Planeta em Fúria”, que chega ao mesmo tempo nos cinemas dos EUA. Mistura de “O Dia Depois de Amanhã” (2004) e “Armageddon” (1998), é tão fraco que foi escondido da imprensa norte-americana, para não abrir com avaliações podres no Rotten Tomatoes. O filme marca a estreia na direção do roteirista Dean Devlin, que escreveu “Independence Day” (1994), marco do cinema de catástrofe em escala apocalíptica. Na trama, uma rede de satélites criados para controlar o clima é hackeada e passa a desencadear tempestades pelo mundo inteiro, num efeito em cadeia que eventualmente levará à destruição da Terra. O elenco conta com Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”), Abbie Cornish (“Sucker Punch”), Ed Harris (série “Westworld”), Jim Sturgess (“Um Dia”), Katheryn Winnick (série “Vikings”) e Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”). Ainda pior, “Além da Morte” é o terror mais mal-avaliado do ano, com rejeição unânime da crítica – após também ter sido escondido da imprensa. Ele chegou a ter 0% de aprovação no site Rotten Tomatoes, um consenso absoluto, ficando com avaliação final de 5%. Remake/reboot de “Linha Mortal” (Flatliners), conta a mesma história, mas sem o apelo visual do longa de 1990. Um grupo de médicos residentes – liderados por Ellen Page (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”) e Diego Luna (“Rogue One”) – , decide investigar o que há após a morte, experimentando morrer por alguns minutos e voltar para compartilhar o que viram. O resultado é uma versão sobrenatural dos “12 passos” dos Alcoólatras Anônimos, com assombrações do além forçando arrependimentos e pedidos de desculpas por atos cometidos pelos médicos em seus passados. O nível se mantém com a única estreia nacional da semana, “A Comédia Divina”, que lembra a comédia da Globo “Vade Retro”, tanto pelo tema como pela participação da atriz Monica Iozzi. É a primeira comédia de Toni Venturi, que até então tinha feito só filmes sérios como “Cabra-Cega” (2004) e “Estamos Juntos” (2011), além de documentários premiados. Apesar do título, não se trata de uma versão besteirol de “A Divina Comédia” de Dante Alighieri, mas de outra obra literária, o conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo”, atualizado para os dias de hoje. Murilo Rosa (“Área Q”) vive o diabo, que resolve melhorar sua imagem com o projeto de abrir sua igreja na Terra e ocupar um canal de TV para conquistar mais fiéis. Para isso, conta com a ajuda de uma repórter ambiciosa, vivida por Monica Iozzi, e o samba enredo ainda inclui Zezé Motta (a eterna “Chica da Silva”) no papel de Deus. A programação inclui mais três comédias. A fraquinha “De Volta para Casa” traz Reese Witherspoon (“Belas e Perseguidas”) como uma mãe divorciada de duas meninas, que resolve comemorar seu aniversário de 40 anos ficando com um rapaz com idade para ser seu filho. Para complicar, sua mãe chega de surpresa e convida o jovem e mais dois amigos para morar com elas. E é claro que o ex-marido também reaparece morrendo de ciúmes. 31% no Rotten Tomatoes. As demais são produções independentes elogiadíssimas. Com 84% de aprovação, “A Guerra dos Sexos” recria os bastidores da partida de tênis intersexual que quebrou o recorde de audiência da TV americana nos anos 1970. O jogo lendário aconteceu em 1973, entre a jovem tenista Billie Jean King, 2ª melhor jogadora do mundo naquele ano, e o tenista aposentado Bobby Riggs, de 55 anos, ex-campeão de Wimbledon. E foi mesmo uma guerra dos sexos, colocando em jogo duas visões distintas de mundo. De um lado, o machismo que se recusava a admitir a possibilidade da igualdade feminina, e do outro a luta pioneira do feminismo, que ainda precisava provar a capacidade das mulheres para o mundo. Os papéis principais são interpretados por Emma Stone (“La La Land”) e Steve Carell (“A Grande Aposta”), que voltam a contracenar após o sucesso da comédia “Amor a Toda Prova” (2011). O roteiro é de Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e a direção do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris (a dupla de “Pequena Miss Sunshine”). Já “Doentes de Amor”, escrita e estrelada por Kumail Nanjiani (série “Silicon Valley”), venceu os prêmios do público nos festivais de SXSW e Lonarno. O filme usa o romance como comentário cultural, acompanhando o protagonista paquistanês que, diante do adoecimento da namorada, precisa conviver com a família dela. A aprovação é de impressionantes 98% no Rotten Tomatoes. Curiosamente, há outro filme sobre romance e doença na programação. Mas se trata de um melodrama fraquinho, “Uma Razão para Recomeçar”. Só 40% de aprovação. Completa a lista, o filme mais impressionante da semana: “Bom Comportamento”, que é um banho de adrenalina, com 89% no Rotten Tomatoes. Filmado pelos irmãos Safdie (“Amor, Drogas e Nova York”) nas ruas de Nova York, numa tática de guerrilha, o thriller traz Robert Pattinson inspiradíssimo – o ator arrancou elogios rasgados por seu desempenho no Festival de Cannes deste ano. Pattinson vive um jovem trapaceiro que usa seu carisma e capacidade de improvisação para se safar em momentos de pressão. Após um roubo a uma agência bancária dar errado, seu irmão e cúmplice com problemas mentais (vivido pelo diretor Ben Safdie) acaba preso e o protagonista precisa correr contra o tempo para levantar dinheiro para a fiança e evitar que ele morra de tanto apanhar na detenção. Conforme o tempo passa, os golpes se acumulam e a ação não para.
A Morte Te Dá Parabéns confirma boa fase do terror ao estrear em 1º lugar na América do Norte
“A Morte Te dá Parabéns” foi o filme mais visto do fim de semana na América do Norte, tomando o 1º lugar das bilheterias de “Blade Runner 2049”, líder por uma semana. Produzido por apenas US$ 4,5M (milhões), o longa arrecadou US$ 26,5M e já se pagou com três dias em cartaz. Trama que junta psicopata mascarado à vítima presa num “looping temporal”, “A Morte Te dá Parabéns” teve boas críticas (média de 67% no Rotten Tomatoes), que aprovaram sua reciclagem de “O Feitiço do Tempo” (1993) num contexto slasher, pela forma como reforça o mistério central sobre a identidade do assassino. O filme é a terceira produção da Blumhouse a fazer sucesso em 2017, após “Fragmentado” e “Corra!”. Não por acaso, o estúdio e o diretor Christopher Landon (“Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi”) planejam continuação. Mas o fenômeno não é restrito à Blumhouse. A New Line, divisão especializada da Warner, também colecionou campeões de bilheteria de terror, como “Annabelle 2: A Criação do Mal” e principalmente “It: A Coisa”, que quebrou recordes do gênero em 2017. Lançado há cerca de 50 dias, o filme continua no Top 5 norte-americano (veja abaixo). Até a Dimension, de Bob Weinstein, emplacou “47 Metros Para Baixo”. Vive-se uma nova era de ouro (no sentido financeiro) do terror americano. Já a sci-fi “Blade Runner 2049”, após abrir abaixo do esperado na semana passada, caiu para o 2º lugar com US$ 15,1M, num encolhimento de 53,1% em sua arrecadação. Neste caso, as críticas positivas (89% de aprovação) não fizeram diferença. O longa custou US$ 150 milhões apenas para ser produzido – o marketing teve custo não revelado – e se não estourar na China – como aconteceu com “Planeta dos Macacos: A Guerra” – dará grande prejuízo. O Top 3 se fecha com outra estreia, o thriller de ação “O Estrangeiro”, estrelado por Jackie Chan, que fez US$ 12,8M e registrou 57% de aprovação no Rotten Tomatoes. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Morte Te Dá Parabéns Fim de semana: US$ 26,5M Total EUA: US$ 26,5M Total Mundo: US$ 31,5M 2. Blade Runner 2049 Fim de semana: US$ 15,1M Total EUA: US$ 60,5M Total Mundo: US$ 158,5M 3. O Estrangeiro Fim de semana: US$ 12,8M Total EUA: US$ 12,8M Total Mundo: US$ 101,2M 4. It: A Coisa Fim de semana: US$ 6M Total EUA: US$ 314,9M Total Mundo: US$ 630,6M 5. A Montanha Entre Nós Fim de semana: US$ 5,6M Total EUA: US$ 20,5M Total Mundo: US$ 30,2M 6. Feito-na-América Fim de semana: US$ 5,48M Total EUA: US$ 40,1M Total Mundo: US$ 112M 7. Kingsman: O Circulo Dourado Fim de semana: US$ 5,3M Total EUA: US$ 89,6M Total Mundo: US$ 286,7M 8. Lego Ninjago: O Filme Fim de semana: US$ 4,3M Total EUA: US$ 51,5M Total Mundo: US$ 96,9M 9. My Little Pony: O Filme Fim de semana: US$ 4M Total EUA: US$ 15,5M Total Mundo: US$ 26,1M 10. Victoria e Abdul – O Confidente da Rainha Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA: US$ 11,3M Total Mundo: US$ 40,1M
Blade Runner 2049 decepciona nas bilheterias, apesar da estreia em 1º lugar na América do Norte
“Blade Runner 2049” estreou em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte neste fim de semana, mas com uma arrecadação frustrante. Elogiadíssimo pela imprensa, com 89% de aprovação (caiu 7% desde as primeiras sessões), o filme dirigido por Denis Villeneuve (“A Chegada”) não conseguiu capitalizar as críticas positivas numa grande venda de ingressos, arrecadando apenas US$ 31,5M (milhões). A frustração se deve às primeiras previsões de faturamento. A Warner, que distribui o filme nos Estados Unidos, tinha projetado uma estreia em torno de US$ 50M. Este foi exatamente o valor obtido, mas no mercado internacional. Entretanto, a projeção internacional era de US$ 100M. Somando todos os países, a sequência da sci-fi clássica de 1982 ficou em US$ 81,5M. O longa teria que fazer US$ 400M em todo o mundo para equilibrar seu orçamento oficial de produção – de US$ 150M. Mas teve um desempenho similar a outro derivado recente de um clássico de Ridley Scott, “Alien: Covenant”, que abriu com US$ 36M no seu primeiro fim de semana em maio. Agora, “Blade Runner 2049” depende do mercado asiático para se pagar. As estreias na Coreia do Sul e no Japão acontecem nas próximas semanas, mas ainda não há previsão para o lançamento na China. Um dos fatores apontados como responsável pela baixa bilheteria é a longa duração de 163 minutos, que limita o número de exibições por dia. Além disso, o estúdio teria superestimado o interesse do público jovem na franquia, já que o filme original tem 35 anos. Não por acaso, 63% dos espectadores da estreia norte-americana foram maiores de 35 anos. Mesmo assim, “Blade Runner 2049” pode experimentar um reativamento em streaming ou Blu-ray, pois há um consenso de que deverá ser um dos destaques das categorias técnicas do Oscar 2018, assim como aconteceu com “Mad Max: Estrada da Fúria” há dois anos. É o que acredita o chefe de distribuição da Warner, Jeff Goldstein, que previu muitos prêmios, mas assumiu seu desapontamento em depoimento ao site The Hollywood Reporter. “Nós ficamos desapontados por não ter um resultado mais forte na América do Norte. É difícil, porque Denis fez um lindo filme”, disse Goldstein. “Nós definitivamente tivemos um público menor do que esperávamos”. Se foi ruim para “Blade Runner 2049”, as outras estreias tiveram um fim de semana ainda pior. Em 2º lugar, o romance interracial de “A Montanha Entre Nós” rendeu somente US$ 10,1M, além de ter sido considerada medíocre, com 40% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entretanto, o filme estrelado por Idris Elba e Kate Winslet custou pouco – US$ 35M. Já “My Little Pony: O Filme” implodiu com US$ 8,8M, abrindo em 4º lugar, abaixo do bicho-papão “It: A Coisa”, que ultrapassou um novo marco, ao superar os US$ 300M de arrecadação nos Estados Unidos e no Canadá. A animação infantil não empolgou a crítica, com 58% de aprovação, e não teve seu custo revelado. O ranking semanal ainda teve mais uma novidade, desta vez positiva. O drama de época “Victoria e Abdul – O Confidente da Rainha” teve seu circuito ampliado e entrou no Top 10, em 8º lugar. O que torna seus US$ 4,1M dignos de nota é o fato de virem de 732 salas, enquanto os demais filmes do ranking estão em cartaz entre 2,5 mil e 4 mil telas. Em faturamento por tela, o filme em que Judi Dench volta a viver a rainha Vitória, 20 anos após “Sua Majestade, Mrs. Brown” (1997), só perde para “Blade Runner 2049”. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Blade Runner 2049 Fim de semana: US$ 31,5M Total EUA: US$ 31,5M Total Mundo: US$ 81,7M 2. A Montanha Entre Nós Fim de semana: US$ 10,1M Total EUA: US$ 10,1M Total Mundo: US$ 13,7M 3. It: A Coisa Fim de semana: US$ 9,6M Total EUA: US$ 304,9M Total Mundo: US$ 603,7M 4. My Little Pony: O Filme Fim de semana: US$ 8,8M Total EUA: US$ 8,8M Total Mundo: US$ 12,6M 5. Kingsman: O Circulo Dourado Fim de semana: US$ 8,1M Total EUA: US$ 79,9M Total Mundo: US$ 253,5M 6. Feito-na-América Fim de semana: US$ 8M Total EUA: US$ 30,4M Total Mundo: US$ 98,5M 7. Lego Ninjago: O Filme Fim de semana: US$ 6,7M Total EUA: US$ 43,8M Total Mundo: US$ 77,4M 8. Victoria e Abdul – O Confidente da Rainha Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA: US$ 5,9M Total Mundo: US$ 30,9M 9. Além da Morte Fim de semana: US$ 3,8M Total EUA: US$ 12,3M Total Mundo: US$ 18,3M 10. A Guerra dos Sexos Fim de semana: US$ 2,4M Total EUA: US$ 7,6M Total Mundo: US$ 7,6M
Kingsman mantém 1º lugar após revisão da bilheteria do fim de semana na América do Norte
O desempate entre os três filmes de maior bilheteria do fim de semana na América do Norte acabou demonstrando que todos faturaram ainda menos que as projeções apontavam: em torno de US$ 16 milhões. Ainda que embolados, “Kingsman: O Círculo Dourado” acabou mantendo o 1º lugar pela segunda semana, seguido por “It: A Coisa” e “Feito na América”. Apesar dos elogios da imprensa, o filme de Tom Cruise acabou mesmo em 3º lugar. O resultado não é bom para “Feito na América”, já que uma bilheteria inicial de US$ 16,7 milhões é considerada modesta para um filme estrelado por Cruise. Mesmo assim, a Universal se mantém otimista, pois os 87% de aprovação no site Rotten Tomatoes – acima até de “It” (85%) – podem costumam despertar a curiosidade do público e manter o filme por mais tempo na parte de cima do ranking. Lançado antecipadamente no exterior na semana passada, inclusive no Brasil, “Feito na América” soma US$ 64,7 milhões no mercado internacional, chegando a US$ 81,6 milhões com a adição do desempenho norte-americano. Orçado em US$ 50 milhões, só deve se pagar com US$ 200 milhões em bilheteria mundial. Se as críticas positivas animam a Universal, as negativas de “Além da Morte” devem ter chocado a Sony. O remake do terror “Linha Mortal” (1990) passou boa parte do fim de semana com 0% de aprovação, atingindo nas últimas horas de domingo 3% no Rotten Tomatoes. Considerado um dos piores filmes do ano, também faturou ainda menos com os valores reajustados: US$ 6,5 milhões. Um desastre que chega ao Brasil em 19 de outubro. Confira abaixo os números definitivos de bilheteria dos 10 filmes mais vistos dos Estados Unidos e do Canadá no fim de semana. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Kingsman: O Circulo Dourado Fim de semana: US$ 16,9M Total EUA: US$ 66,6M Total Mundo: US$ 192,9M 2. It: A Coisa Fim de semana: US$ 16,9M Total EUA: US$ 290,7M Total Mundo: US$ 555,5M 3. Feito-na-América Fim de semana: US$ 16,7M Total EUA: US$ 16,7M Total Mundo: US$ 81,6M 4. Lego Ninjago: O Filme Fim de semana: US$ 11,6M Total EUA: US$ 35,2M Total Mundo: US$ 58,1M 5. Além da Morte Fim de semana: US$ 6,5M Total EUA: US$ 6,5M Total Mundo: US$ 9,6M 6. A Guerra dos Sexos Fim de semana: US$ 3,4M Total EUA: US$ 4M Total Mundo: US$ 4M 7. O Assassino: O Primeiro Alvo Fim de semana: US$ 3,3M Total EUA: US$ 31,8M Total Mundo: US$ 44M 8. De Volta para Casa Fim de semana: US$ 1,7M Total EUA: US$ 25,1M Total Mundo: US$ 25,1M 9. Til Death Do Us Part Fim de semana: US$ 1,5M Total EUA: US$ 1,5M Total Mundo: US$ 1,5M 10. Mãe! Fim de semana: US$ 1,4M Total EUA: US$ 16,3M Total Mundo: US$ 34,8M
It, Kingsman e Feito na América tem empate técnico no topo das bilheterias da América do Norte
Um fato raro marcou as bilheterias de cinema da América do Norte neste fim de semana. Três filmes embolaram o ranking num empate técnico, e o líder só será conhecido de fato na segunda-feira (2/10), quando o resultado for desempatado pela soma final dos ingressos vendidos. Por enquanto, as projeções apontam que “It – A Coisa” voltou a ocupar o 1º lugar, seguido pela estreia norte-americana de “Feito na América” em 2ª lugar e “Kingsman: O Círculo Dourado”, que teria caído para o 3º. Todos os três faturam em torno de US$ 17 milhões, com uma diferença decimal entre cada um. O resultado só não é bom para “Feito na América”, já que uma bilheteria inicial de US$ 17 milhões é considerada modesta para um filme estrelado por Cruise. Mesmo assim, a Universal está otimista, pois as críticas foram muito positivas: 87% de aprovação no site Rotten Tomatoes, acima até de “It” (85%). Em termos de mercado, isto pode significar uma permanência mais longa na parte de cima do ranking, já que os elogios costumam despertar a curiosidade do público. Lançado antecipadamente no exterior na semana passada, inclusive no Brasil, “Feito na América” soma US$ 64,7 milhões no mercado internacional, chegando a US$ 81 milhões com a adição do desempenho norte-americano. Orçado em US$ 50 milhões, deve se pagar com US$ 200 milhões em bilheteria mundial. Se as críticas positivas animam a Universal, as negativas de “Além da Morte” devem ter chocado a Sony. O remake do terror “Linha Mortal” (1990) passou boa parte do fim de semana com 0% de aprovação, atingindo nas últimas horas de domingo 3% no Rotten Tomatoes. Considerado um dos piores filmes do ano, implodiu nas bilheterias, faturando US$ 6,7 milhões. Um desastre que chega ao Brasil em 19 de outubro. Confira abaixo as projeções de bilheteria dos 10 filmes mais vistos dos Estados Unidos e do Canadá no fim de semana. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. It: A Coisa Fim de semana: US$ 17,3M Total EUA: US$ 291,1M Total Mundo: US$ 553,1M 2. Feito-na-América Fim de semana: US$ 17M Total EUA: US$ 17M Total Mundo: US$ 81,7M 3. Kingsman: O Circulo Dourado Fim de semana: US$ 17M Total EUA: US$ 66,7M Total Mundo: US$ 192,9M 4. Lego Ninjago: O Filme Fim de semana: US$ 12M Total EUA: US$ 35,5M Total Mundo: US$ 58,2M 5. Além da Morte Fim de semana: US$ 6,7M Total EUA: US$ 6,7M Total Mundo: US$ 9,8M 6. A Guerra dos Sexos Fim de semana: US$ 3,4M Total EUA: US$ 4M Total Mundo: US$ 4M 7. O Assassino: O Primeiro Alvo Fim de semana: US$ 3,3M Total EUA: US$ 31,8M Total Mundo: US$ 44M 8. De Volta para Casa Fim de semana: US$ 1,7M Total EUA: US$ 25,1M Total Mundo: US$ 25,1M 9. Til Death Do Us Part Fim de semana: US$ 1,5M Total EUA: US$ 1,5M Total Mundo: US$ 1,5M 10. Mãe! Fim de semana: US$ 1,4M Total EUA: US$ 16,3M Total Mundo: US$ 34,8M
A Batalha dos Sexos entre Emma Stone e Steve Carell ganha trailer legendado
Um dos filmes mais elogiados do Festival de Toronto 2017 ganhou seu primeiro trailer legendado e título oficinal nacional. A Fox divulgou o vídeo de “A Guerra dos Sexos”, uma tradução aproximada do título original e do nome dado à partida de tênis intersexual que quebrou o recorde de audiência da TV americana nos anos 1970, “The Battle of Sexes”. O jogo lendário aconteceu em 1973, entre a jovem tenista Billie Jean King, 2ª melhor jogadora do mundo naquele ano, e o tenista aposentado Bobby Riggs, de 55 anos, ex-campeão de Wimbledon. E o nome do evento não podia ser mais apropriado, pois o que estava realmente em jogo eram duas visões distintas de mundo. De um lado, o machismo que se recusava a admitir a possibilidade da igualdade feminina, e do outro a luta pioneira do feminismo, que ainda precisava provar a capacidade das mulheres para o mundo. Não bastasse a pressão do evento midiático, Billie Jean King ainda escondia sua homossexualidade recém-descoberta das câmeras, enquanto permanecia casada com um homem. Ela se tornou a primeira atleta profissional feminina de destaque a admitir que era homossexual durante o processo de separação, que aconteceu na década seguinte e lhe custou todas as suas finanças. Os papéis principais são interpretados por Emma Stone (“La La Land”) e Steve Carell (“A Grande Aposta”), que voltam a contracenar após o sucesso da comédia “Amor a Toda Prova” (2011). E o elenco de apoio ainda inclui Andrea Riseborough (“Oblivion”), Natalie Morales (série “The Grinder”), Sarah Silverman (série “Masters of Sex”), Bill Pullman (“Independence Day: O Ressurgimento”), Alan Cumming (série “The Good Wife”), Elisabeth Shue (série “CSI”), Eric Christian Olsen (série “NCIS: Los Angeles”) e Fred Armisen (humorístico “Portlandia”). O roteiro é de Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e a direção do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris (a dupla de “Pequena Miss Sunshine”). O filme estreou neste fim de semana em circuito limitado nos Estados Unidos e só chega ao Brasil daqui a um mês, em 19 de outubro.
Batalha do Sexo entre Emma Stone e Steve Carell ganha 45 fotos e novos pôsteres
A Fox Searchlight divulgou três pôsteres e 45 fotos de “Battle of the Sexes”, em que Emma Stone (“La La Land”) e Steve Carell (“A Grande Aposta”) voltam a contracenar após o sucesso da comédia “Amor a Toda Prova” (2011), disputando uma partida de tênis histórica. Os dois aparecem nas imagens com um visual retrô dos anos 1970, época em que a trama se passa. O filme gira em torno a partida de tênis intersexual que quebrou o recorde de audiência da TV americana da época. Conhecida como “A Batalha dos Sexos”, o jogo lendário aconteceu em 1973, entre a jovem tenista Billie Jean King (papel de Stone), 2ª melhor jogadora do mundo naquele ano, e o tenista aposentado Bobby Riggs (papel de Carell), de 55 anos, ex-campeão de Wimbledon. Batalha dos Sexos foi um nome apropriado para o evento, pois o que estava realmente em jogo eram duas visões distintas de mundo. De um lado, o machismo que se recusava a admitir a possibilidade da igualdade feminina, e do outro a luta pioneira do feminismo, que ainda precisava provar a capacidade das mulheres para o mundo. Não bastasse a pressão do evento midiático, Billie Jean King ainda escondia sua homossexualidade recém-descoberta das câmeras, enquanto permanecia casada com um homem. Ela se tornou a primeira atleta profissional feminina de destaque a admitir que era homossexual durante o processo de separação, que aconteceu na década seguinte e lhe custou todas as suas finanças. O roteiro é de Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e a direção foi realizada pelo casal Jonathan Dayton e Valerie Faris (a dupla de “Pequena Miss Sunshine”). Exibido no Festival de Toronto, o filme arrancou muitos elogios da crítica (está com 79% de aprovação no site Rotten Tomatoes) e estreia nos Estados Unidos nesta sexta (22/9). Já o lançamento no Brasil está marcado apenas para 19 de outubro.
Emma Stone adquiriu 7 quilos de massa muscular para seu novo filme
Emma Stone teve pegar no pesado para entrar em forma física para seu papel como a tenista Billie Jean King no filme “Battle of the Sexes” (batalha dos sexos, ainda sem título oficial brasileiro). Uma entrevista do personal trainner Jason Walsh ao site Glamour revelou que a rotina da atriz incluía dois treinos por dia, uma dieta balanceada e exercícios não convencionais. Ao final, a atriz ganhou aproximadamente 7 kg de massa muscular. A preparação para o papel em “Battle of the Sexes” começou três meses após Stone dançar, cantar e atuar como a sonhadora Mia em “La La Land”, o Oscar de Melhor Atriz. O filme fira em torno a partida de tênis intersexual que quebrou o recorde de audiência da TV americana nos anos 1970. Conhecida como “A Batalha dos Sexos”, o jogo lendário aconteceu em 1973, entre a jovem tenista Billie Jean King (papel de Stone), 2ª melhor jogadora do mundo naquele ano, e o tenista aposentado Bobby Riggs, de 55 anos, ex-campeão de Wimbledon. Batalha dos Sexos foi um nome apropriado para o evento, pois o que estava realmente em jogo eram duas visões distintas de mundo. De um lado, o machismo que se recusava a admitir a possibilidade da igualdade feminina, e do outro a luta pioneira do feminismo, que ainda precisava provar a capacidade das mulheres para o mundo. Não bastasse a pressão do evento midiático, Billie Jean King ainda escondia sua homossexualidade recém-descoberta das câmeras, enquanto permanecia casada com um homem. Ela se tornou a primeira atleta profissional feminina de destaque a admitir que era homossexual. Isto ocorreu durante seu processo de separação na década seguinte – e lhe custou todas as suas finanças. Riggs é vivido por Steve Carell (“A Grande Aposta”), que assim retoma a parceria com Stone, após o sucesso da comédia “Amor a Toda Prova” (2011). O roteiro é de Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e a direção é do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris (a dupla de “Pequena Miss Sunshine”). A première mundial será no Festival de Toronto e o lançamento no Brasil vai acontecer em 19 de outubro – um mês após a estreia comercial nos Estados Unidos (em 22 de setembro).
Emma Stone e Steve Carell vivem rivais históricos no trailer de Batalha dos Sexos
A Fox Searchlight divulgou o pôster e o novo trailer de “Battle of the Sexes”, em que Emma Stone (“La La Land”) e Steve Carell (“A Grande Aposta”) voltam a contracenar após o sucesso da comédia “Amor a Toda Prova” (2011), disputando uma partida de tênis histórica. O filme fira em torno a partida de tênis intersexual que quebrou o recorde de audiência da TV americana nos anos 1970. Conhecida como “A Batalha dos Sexos”, o jogo lendário aconteceu em 1973, entre a jovem tenista Billie Jean King (papel de Stone), 2ª melhor jogadora do mundo naquele ano, e o tenista aposentado Bobby Riggs (papel de Carell), de 55 anos, ex-campeão de Wimbledon. Batalha dos Sexos foi um nome apropriado para o evento, pois o que estava realmente em jogo eram duas visões distintas de mundo. De um lado, o machismo que se recusava a admitir a possibilidade da igualdade feminina, e do outro a luta pioneira do feminismo, que ainda precisava provar a capacidade das mulheres para o mundo. Não bastasse a pressão do evento midiático, Billie Jean King ainda escondia sua homossexualidade recém-descoberta das câmeras, enquanto permanecia casada com um homem. Ela se tornou a primeira atleta profissional feminina de destaque a admitir que era homossexual durante o processo de separação, que aconteceu na década seguinte e lhe custou todas as suas finanças. O roteiro é de Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e a direção do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris (a dupla de “Pequena Miss Sunshine”). A estreia vai acontecer em 19 de outubro no Brasil, um mês após o lançamento nos Estados Unidos (em 22 de setembro).
Emma Stone e Steve Carell tem batalha confirmada nos cinemas
A atriz Emma Stone (“O Espetacular Homem-Aranha”) e o ator Steve Carell (“Foxcatcher”) foram oficialmente confirmados como rivais na comédia “Battle of the Sexes”, dirigida por Jonathan Dayton e Valerie Faris, a dupla de “Pequena Miss Sunshine”. Segundo o site The Hollywood Reporter, o acerto de Emma Stone foi o mais difícil. O estúdio Fox Searchlight teve que mudar o cronograma de filmagens para acomodar a agenda cheia da atriz, que quase foi substituída por Brie Larson (“Descompensada”) na produção. Com a confirmação, Stone voltará a contracenar com Carell após o sucesso de “Amor a Toda Prova” (2011). O filme fira em torno de uma partida de tênis intersexual que quebrou o recorde de audiência da TV americana nos anos 1970. Conhecida como “A Batalha dos Sexos”, a lendária partida aconteceu em 1973, entre a jovem tenista Billie Jean King (papel de Stone), 2ª melhor jogadora do mundo naquele ano, e o aposentado Bobby Riggs (papel de Carell), de 55 anos, ex-campeão de Wimbledon. O detalhe é que esta é a terceira produção anunciada sobre o mesmo tema. Além do filme da Fox Searchlight, também há um longa da produtora Chernin Entertainment, que tem Will Ferrell (“Tudo por um Furo”) escalado para viver Riggs – intitulado “Match Maker”, o projeto está atualmente em pré-produção. Para completar, o canal pago HBO anunciou a produção de um telefilme sobre a mesma história, com roteiro de David Auburn (“A Casa do Lago”) e elenco formado por Elizabeth Banks (franquia “Jogos Vorazes”) e Paul Giamatti (“O Espetacular Homem-Aranha 2”).









