Trailer | 2ª temporada de “A Casa dos Dragões” ganha prévia incendiária e data de estreia
Prólogo de "Game of Thrones" retorna em clima de guerra entre dragões e de vingança entre os integrantes da família Targaryen
HBO desenvolve novo projeto de “Game of Thrones” com roteirista de “Batman”
Nova série mostraria a conquista de Westeros pela família Targaryen com episódios repletos de batalhas
A Casa do Dragão | Teaser da 2ª temporada mostra guerra de dragões
A HBO Max divulgou pôsteres e o primeiro teaser da 2ª temporada de “A Casa do Dragão”, série derivada de “Game of Thrones”. A prévia mostra os preparativos para uma guerra fraternal travada com dragões pelo trono dos Sete Reinos. “A Casa do Dragão” é baseada em “Fogo & Sangue”, livro que conta a história da família Targaryen – personagens da saga “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que deu origem a “Game of Thrones” – e os novos episódios vão uma trama sangrenta do escritor George R.R. Martin, conhecida pelos leitores da saga como “Sangue e Queijo”. Na obra literária, os personagens apelidados de Sangue e Queijo são responsáveis por armar um plano de vingança contra a Rainha Alicent (interpretada por Olivia Cooke na série), o Príncipe Aemond (Ewan Mitchell), o Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) e seus aliados, em nome do Príncipe Daemon (Matt Smith) e da Rainha Rhaenyra (Emma D’Arcy), após a morte do filho de Rhaenyra, Lucerys, nas mãos de Aemond. Na série, a morte de Lucerys foi retratada como acidente no final da 1ª temporada. Aemond pareceu chocado após o resultado fatal de sua luta de dragões. Mas isso não vai mudar o que acontece depois. Como o Príncipe Daemon descreve, será “um olho por um olho, um filho por um filho”. A série derivada foi criada pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da sci-fi “Colony”) com consultoria de George RR Martin (autor dos livros), e se tornou o maior sucesso da HBO em 2022. A 2ª temporada será mais curta, com apenas oito episódios, dois a menos do que a temporada anterior. A redução foi concebida como parte de um plano de longo prazo para a série, com o objetivo de garantir antecipadamente a renovação para a 3ª temporada. Aguardada para 2024, a nova fase ainda não tem mês previsto de estreia.
Greve paralisa “Deadpool 3”, “Missão Impossível 8” e todas produções de Hollywood
A greve dos atores entrou começou para valer nesta sexta-feira (14/7) e paralisou todas as produções de Hollywood. Séries e longas americanos interromperam todos os trabalhos, enquanto os títulos que começariam as filmagens em breve tiveram seu cronograma paralisado. Grandes longa-metragens como “Deadpool 3”, “Venom 3” e “Missão Impossível 8” são alguns dos títulos que sofreram o impacto. No caso dos filmes de heróis, o terceiro longa de Deadpool estava sendo rodado desde maio, com previsão de estreia para maio de 2024. Recentemente, surgiram as primeiras imagens do set com o herói vivido por Ryan Reynolds ao lado de Wolverine, interpretado por Hugh Jackman. Já “Venom 3” iniciou as filmagens no mês de junho, com Tom Hardy de volta ao papel do simbionte. O live-action de “Lilo & Stitch”, “Wicked”, “Mortal Kombat 2” e “Os Fantasmas se Divertem 2” também paralisaram. No geral, todas as produções que com atores americanos sofreram o impacto da greve. Os únicos títulos que seguem ativos são os estrelados por britânicos, como a série “A Casa do Dragão”, da HBO. Marvel sem poderes De acordo com o The Hollywood Reporter, a Marvel também começaria as gravações de “Thunderbolts” e “Blade” em breve, mas o roteiro de ambos ainda não foi concluído, devido à greve dos roteiristas. Diante do acúmulo grevista, o chefe do Marvel Studios, Kevin Feige, fez um pronunciamento. “Reconhecemos o quanto vocês fizeram em seus projetos específicos e é decepcionante quando planos cuidadosamente elaborados precisam ser alterados, mas a mudança constante faz parte da natureza dos negócios de produção, e nossas equipes não estranham os desafios inesperados e como superá-los”, ele se manifestou em comunicado. “Agradecemos profundamente todos os seus esforços para aproveitar ao máximo a situação, e todos podemos esperar que um novo acordo seja finalizado em breve para que possamos retomar o excelente trabalho que estamos desenvolvendo”, finalizou. Missão mais impossível Uma grande preocupação gira em torno dos filmes que estão (até o momento) marcados para serem lançados em 2024. O oitavo filme da franquia “Missão Impossível” é um deles. O novo longa com Tom Cruise estava sendo filmado desde 2022. Com o lançamento de “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1” neste mês, a equipe pausou a produção para divulgar o sétimo longa. A segunda parte da história tem previsão de estreia para junho de 2024, mas ainda está longe de encerrar suas filmagens. A lista de longas de ação afetados pela grave inclui ainda a mega produção de “Gladiador 2”, com Paul Mescal (“Aftersun”) no papel principal. Após 20 anos do lançamento do longa original, a sequência estava sendo filmada em Marrocos e Malta desde junho. Vale mencionar que a produção já havia enfrentado uma interrupção após um acidente que levou vários membros da equipe ao hospital. Outra produção recém-iniciada foi o drama de Fórmula 1 estrelado por Brad Pitt, ainda sem título, que teve cenas realizadas no Grande Prêmio da Grã-Bretanha no último domingo (9/7). O caso animado Com a ausência dos atores, um dos poucos setores do entretenimento que consegue avançar nas produções é o das animações, principalmente os projetos programados para estrearem apenas em 2025. Dessa forma, os desenhistas e ilustradores continuam a realizar os trabalhos iniciais normalmente. Por sinal, uma prática comum dos estúdios é utilizar vozes temporárias nos projetos, antes dos dubladores oficiais gravarem. No entanto, as animações previstas para 2024 podem estar em um estágio da produção que demanda a gravação final com as vozes dos atores. Estas incluem “Kung Fu Panda 4” (8 de março), “Homem-Aranha: Além do Aranhaverso” (29 de março), “Meu Malvado Favorito 4” (3 de julho) e “Transformers One” (13 de setembro). Como a greve afeta Hollywood Com a greve decretada pelo Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA), os atores americanos se afastaram de todos os projetos e também das atividades promocionais, como premières, premiações e entrevistas. A decisão de paralisar os trabalhos ocorreu após tentativas fracassadas de negociações da organização com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que reúne grandes estúdios como Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony. Sem resposta dos estúdios, o sindicado optou pela greve. O SAG-AFTRA afirmou que as negociações não atenderam as demandas principais dos atores sobre aumentos salariais e a ameaça representada pelo uso de Inteligência Artificial (IA) na produção de filmes, séries e programas para TV e streaming. O movimento acontece em paralelo à greve dos roteiristas, iniciada em maio, resultando em um cenário de paralisação completa em Hollywood. Diversas produções já haviam sido afetadas pela greve da WGA (Sindicato dos Roteiristas), mas as que tinham roteiro final ainda estavam sendo produzidas. As novas temporadas de “Euphoria” e “Stranger Things” foram algumas das impactadas por ainda estarem em pré-produção.
“A Casa do Dragão” não sofrerá impacto da greve dos atores
“A Casa do Dragão” e “Industry”, ambos sucessos da HBO, não devem ter as gravações interrompidas, apesar da greve recém-decretada pelo Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) dos EUA. Apesar de serem produções de um estúdio americano, as duas tem um elenco majoritariamente formado por britânicos, que são filados ao Equity, o sindicato dos atores do Reino Unido. De acordo com o Deadline, nenhuma das produções será paralisada e a HBO vai seguir o calendário das gravações conforme o planejado. A 2ª temporada de “A Casa do Dragão” e a 3ª temporada de “Industry” começaram a ser gravadas em abril deste ano. Embora o elenco principal de “Industry” conte com os americanos Myha’la Herrold e Ken Leung, as diretrizes anunciadas pelo SAG-AFTRA não afetam atores sob contratos da Equity. Segundo o sindicato americano, estes atores devem “continuar a comparecer ao trabalho”, enquanto o restante dos membros seguem em greve. Por outro lado, não ficou claro se os dois atores vão querer continuar em atividade diante das condições atuais de Hollywood – que enfrenta duas greves ao mesmo tempo. Diferente do território americano, o Reino Unido possui leis antissindicais rigorosas, que proíbem seus membros de conduzirem greves em apoio aos colegas de outros países. “A legislação de relações industriais no Reino Unido é drástica e muitas vezes vista como a mais restritiva do mundo ocidental”, observou um membro do Equity ao Deadline. “Os obstáculos complicados e nocivos enfrentados por todos os sindicatos no Reino Unido são uma desgraça nacional e precisam de uma reforma urgente”. Sindicatos unidos pela mesma causa O Equity possui cerca de 47 mil membros em vários setores do entretenimento. Apesar de não poder ingressar na greve, o sindicato afirmou que “está em solidariedade definitiva” com o SAG-AFTRA. “O Equity também está lidando com empregadores agressivos que tentam minar nossos acordos coletivamente negociados”, pontuou o sindicato. A greve foi decretada pelo sindicato americano nesta quinta-feira (13/7) após uma tentativa fracassada de negociações com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que reúne grandes estúdios como Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony. O SAG afirmou que a AMPTP não atendeu as demandas principais dos atores, sobre aumentos salariais e a ameaça representada pelo uso de Inteligência Artificial (IA) na produção de filmes, séries e programas para TV e streaming. O Equity afirma lidar com problemas parecidos no Reino Unido. “Garantir a justiça salarial, termos e condições é crucial, seja com produtores tradicionais ou novos streamers globais, e com novos modos de criar e distribuir trabalhos para um público global”, declarou o Equity. “Dizemos claramente à AMPTP e seus membros que eles precisam agir significativa e rapidamente para atender às aspirações razoáveis dos membros do SAG-AFTRA”.
HBO diz que “Euphoria”, “The Last of Us” e “White Lotus” só voltam em 2025
A HBO revelou que o retorno de três das séries mais populares da plataforma vai demorar bem mais que o previsto. Devido à greve dos roteiristas, agendas lotadas do elenco e planejamento de produção, “Euphoria”, “The Last of Us” e “The White Lotus” só devem retornar em 2025. Francesca Orsi, chefe de séries de drama da HBO, revelou que o atraso na 3ª temporada de “Euphoria” também se deve à produção de “The Idol”, do mesmo produtor. Sam Levinson escreve e dirige os episódios de ambas as séries. “Começamos a trabalhar nos roteiros de ‘Euphoria’ durante a pós-produção de ‘The Idol’. Por isso, estamos com poucos roteiros”, admitiu Francesca ao Deadline. “Não podemos iniciar as gravações devido à greve, então a estreia dependerá de Sam. A previsão é que ocorra em 2025”. Isso deixará uma distância de mais de três anos entre os novos episódios e a 2ª temporada, que chegou no streaming em janeiro de 2022. No entanto, essa não é a primeira vez que a série enfrenta atrasos, já que a produção da 2ª temporada também passou por diversos adiamentos por conta da pandemia. Já a 2ª temporada de “The Last of Us” tem roteiros apenas para meia temporada. No caso de “The White Lotus”, o cenário é mais tranquilo. Segundo a executiva, se alguma série estrear em 2024, será a trama que aborda ricaços em hotéis de luxo. Os roteiros já estavam praticamente finalizados e as locações definidas. E para facilitar sua realização, as gravações da nova temporada ocorrerão na Tailândia, longe dos protestos de Hollywood. No entanto, como o criador e showrunner da série, Mike White, é membro do Sindicato dos Roteiristas, que organiza a greve, ele só poderia exercer funções de produtor. Caso a série começasse a ser gravada agora, ele não poderia fazer alterações nos diálogos ou na trama até que um acordo desse fim à greve atual. De fato, a HBO só tem uma série garantida durante a paralisação. A 2ª temporada de “A Casa do Dragão” deve começar a ser gravada em breve, já que seus roteiros foram terminados antes da grave. A previsão de estreia é para 2024. Francesca expressou a esperança de que roteiristas e produtores possam chegar a um acordo em breve. “Caso contrário, teremos que reavaliar nossa programação para 2024 e determinar quais séries serão adiadas para 2025”, afirmou. “Neste momento, as séries planejadas não estarão prontas a tempo, e isso pode piorar se a greve durar mais de seis meses”.
“Mal de Família” e “Derry Girls” vencem principal prêmio da TV britânica
As séries “Mal de Família” (Bad Sisters) e “Derry Girls” foram as grandes vencedores do BAFTA TV Awards, principal premiação da TV do Reino Unido, em cerimônia realizada neste domingo (14/5) em Londres. Por coincidência, são duas séries centradas na amizade feminina, e ambas estão disponíveis em streaming no Brasil, respectivamente na Apple TV+ e Netflix. Além de vencer a categoria de Série de Drama, “Mal de Família” rendeu o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante para Anne-Marie Duff, enquanto “Derry Girls” consagrou-se como Melhor Série, Atriz Coadjuvante (Siobhan McSweeney) e Roteiro de Comédia (Lisa McGee). O drama da Apple é um remake da série belga “Clan” e acompanha a vida de cinco irmãs, que prometeram proteger umas às outras depois da morte prematura de seus pais. Por isso, quando desconfiam que uma delas está sofrendo abuso do marido, planejam o assassinato do cunhado. Criada e estrelada por Sharon Horgan (“Catastrophe”), a atração já foi renovada para a 2ª temporada. A coprodução da Netflix, por sua vez, chegou ao fim em sua 3ª temporada – e com impressionantes 99% de aprovação no Rotten Tomatoes. A série de Lisa McGee (“Raw”) segue amigas adolescentes do começo dos anos 1990 na Irlanda do Norte, acompanhando seus cotidianos na escola, casa e ruas da cidade que batiza a produção. Como a comédia é uma história de amadurecimento, a história termina com os protagonistas virando lentamente adultas… mas muito lentamente, enquanto a própria Irlanda do Norte amadurece, encerrando um período de confrontos entre católicos e protestantes, para entrar em uma fase mais esperançosa. Os principais troféus de atuação foram para Ben Whishaw, pela série médica “This Is Going To Hurt”, e Kate Winslet, por “I Am Ruth”, que também venceu como Melhor Telefilme. “This Is Going To Hurt” alcançou grande destaque entre os Dramas com um total de quatro vitórias, empatando com “A Casa do Dragão”, que varreu as categorias técnicas, como as séries mais premiadas deste ano pela Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas. Vale apontar ainda que “The Crown” foi totalmente ignorada na premiação, apesar das vitórias em temporadas anteriores. Confira abaixo a lista dos principais premiados. BAFTA TV Awards Melhor Série – Drama “Mal de Família” Melhor Série – Comédia “Derry Girls” Melhor Minissérie “Mood” Melhor Telefilme “I Am Ruth” Melhor Ator – Drama Ben Whishaw – “This Is Going To Hurt” Melhor Atriz – Drama Kate Winslet – “I Am Ruth” Melhor Ator – Comédia Lenny Rush – “Am I Being Unreasonable?” Melhor Atriz – Comédia Siobhán Mcsweeney – “Derry Girls” Melhor Ator Coadjuvante Adeel Akhtar – “Sherwood” Melhor Atriz Coadjuvante Anne-Marie Duff – “Mal de Família” Melhor Série Internacional (não britânica) “Dahmer: Um Canibal Americano” Melhor Reality Show “The Traitors” BAFTA TV Craft Awards Melhor Direção William Stefan Smith – “Top Boy” Melhor Roteiro – Drama Adam Kay – “This Is Going To Hurt” Melhor Roteiro – Comédia Lisa McGee – “Derry Girls”. Talento Emergente Pete Jackson (Roteirista) – “Somewhere Boy” Melhor Fotografia “Jungle” Melhor Edição “This Is Going To Hurt” Melhor Cenografia “Don’t Hug Me I’m Scared” Melhor Figurino “The Essex Serpent” Melhor Maquiagem e Cabelo “A Casa do Dragão” Melhores Efeitos Visuais “A Casa do Dragão” Melhor Trilha Sonora “Mood” Melhor Som “A Casa do Dragão” Melhor Casting “This Is Going To Hurt”
“Cobra Kai”, “Yellowjackets” e mais séries são paralisadas pela greve dos roteiristas dos EUA
Com a greve movimentada pelo Sindicato dos Roteiristas de cinema, séries e programas de TV dos EUA, a indústria americana do entretenimento enfrenta um momento complicado. Programas ao vivo e talk shows são os principais afetados por terem uma demanda imediata, mas muitas séries também não ficam ilesas. “Cobra Kai”, “Yellowjackets”, “Power Book III: Raising Kanan” e “Abbott Elementary” são algumas das produções que foram paralisadas. Segundo o Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês), a greve é um resultado da falta de ajustes de salário e direitos trabalhistas para roteiristas em Hollywood. Com o sucesso de streamings e novas tecnologias no mercado, grandes companhias como Disney e Netflix se recusam a entrar em acordo para um aumento salarial e remuneração específica para o streaming. Como consequência, diversas salas de roteiristas tiveram suas atividades pausadas. Por outro lado, há séries que já estão com os roteiros finalizados, como é o caso de “A Casa do Dragão”. Para o alívio da HBO, o material escrito para a 2ª temporada do spin-off de “Game of Thrones” já estava concluído. De acordo com a Variaty, o cronograma de gravações segue sem alterações, mas sem alternativas caso haja necessidade de reescrita nos episódios. Sucesso na Netflix, a produção da 6ª temporada de “Cobra Kai” foi a primeira a ser paralisada. O co-criador da série, Jon Hurwitz, postou uma foto com a equipe de roteiristas no Twitter e confirmou que o grupo não estava no set de filmagens. Dessa forma, as gravações da última temporada devem ser atrasadas. Já nos estúdios da Showtime, a série “Yellowjackets” também foi afetada pela greve. No Twitter, a co-criadora Ashley Lyle revelou que o trabalho foi interrompido. Segundo ela, os roteiristas haviam se reunido apenas uma vez antes da greve para a produção da 3ª temporada. Mesmo assim, Lyle declarou estar animada para voltar assim que o Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) conseguir um acordo justo. A sitcom “Night Court”, da NBC, acabou de encerrar a produção da 2ª temporada, mas deveria retomar as gravações na próxima semana. No entanto, a continuidade do projeto é impossível sem os escritores, por isso a série deve ficar pausada por enquanto. A escritora de “Abbott Elementary”, Brittani Nichols, também comentou a greve em uma entrevista ao Democracy Now, afirmando que a indústria é capaz de atender aos pedidos dos roteiristas, mas os estúdios priorizam Wall Street, não os trabalhadores. A série está entre aquelas que estão paralisadas no momento. Grandes sucessos da TV nos EUA, “The Late Show”, “Jimmy Kimmel Live!”, “The Tonight Show” e “Late Night” seguem paralisados e vão transmitir reprises durante seu horário na grade televisiva. O famoso programa humorístico “Saturday Night Live” também pausou a produção e irá ao ar com os episódios já gravados.
Warner estaria desenvolvendo filme derivado de “Game of Thrones”
Vem aí o primeiro filme de “Game of Thrones”? A revista Variety apurou que a HBO está ativamente discutindo um filme que serviria de prólogo para “Game of Thrones” e “A Casa do Dragão”, contando a conquista de Westeros por Aegon I Targaryen. As fontes da publicação afirmam que a HBO está procurando um roteirista e está ansiosa para avançar e iniciar o desenvolvimento do projeto. Segundo a apuração, a HBO e a Warner Bros. produziriam um filme que poderia potencialmente virar uma nova série, mas os planos ainda são iniciais. A nova série contaria a história de como Aegon e suas esposas-irmãs, Visenya e Rhaenys, usaram seus exércitos e seus três dragões para conquistar seis dos sete reinos de Westeros, exceto Dorne. Aegon I se tornou o primeiro rei de Westeros, o primeiro a sentar no Trono de Ferro e o fundador da Dinastia Targaryen. Os eventos ocorreram cerca de 300 anos antes dos acontecimentos de “Game of Thrones”. A HBO se recusou a comentar sobre o assunto com a Variety. Este seria o mais recente projeto derivado desse universo após o sucesso global de “Game of Thrones”, que levou o canal a investir nas criações do escritor George R.R. Martin. Dos inúmeros projetos anunciados ao longo dos anos, apenas “A Casa do Dragão” se materializou até agora. A série estreou sua 1º temporada em agosto de 2022, conseguindo a renovação para a 2ª temporada menos de uma semana após o lançamento. A 2ª temporada está atualmente em produção. A expansão do mundo de “Game of Thrones” e a possibilidade de um filme não é surpreendente, já que a série ainda é um dos ativos mais valiosos na biblioteca da Warner Bros. Discovery. As grandes empresas de mídia também têm trabalhado por algum tempo na criação de universos cinematográficos e televisivos interconectados em torno de seus maiores títulos, com o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) sendo o maior exemplo.
2ª temporada de “A Casa do Dragão” será mais curta
A vindoura 2ª temporada da série “A Casa do Dragão” terá apenas oito episódios, dois a menos do que a temporada anterior. De acordo com o site Deadline, a redução do número de episódios faz parte de um plano de longo prazo para a série, cujo intuito é garantir antecipadamente a renovação para a 3ª temporada. Inicialmente, o plano era que a 2ª temporada também tivesse 10 episódios, mas a lógica dentro da Warner Bros. Discovery nesse momento é reduzir ao máximo os custos da produção. Isso levou à reescrita dos roteiros, para que a história pudesse ser contada em menos episódios. Ao todo, a equipe criativa de “A Casa do Dragão” imaginou que a série precisaria de três ou quatro temporadas narrar toda a história. Diante dessa redução nos episódios, a HBO já estaria pronta para seguir em frente com a renovação da série para a 3ª temporada e, possivelmente, para a 4ª temporada também. Porém, o showrunner Ryan Condal e o escritor George R.R. Martin (autor dos livros que inspiraram a série) ainda não bateram o martelo em relação ao número final de temporadas, ou em relação ao número de episódios necessários para narrar toda a trajetória da Casa Targaryen. Em um post no seu blog em outubro do ano passado, Martin falou sobre o fato de que séries da HBO, como “Família Soprano”, costumavam ter 13 episódios por temporada, e que esse número mudou para 10 com “Game of Thrones”, que teve seis temporadas de 10 episódios, e um final com 13 episódios, dividido em dois. “Estou animado que ainda temos 10 horas em cada temporada para contar nossa história”, disse Martin no seu post. “Espero que isso continue sendo verdade. Vai levar quatro temporadas completas de 10 episódios cada para fazer justiça à ‘Dança dos Dragões’, do começo ao fim.” “A Casa do Dragão” se passa 172 anos antes dos eventos de “Game of Thrones” e conta a história da Casa Targaryen. A série é estrelada por Paddy Considine, Matt Smith, Olivia Cooke, Emma D’Arcy, Steve Toussaint, Eve Best, Fabien Frankel, Sonoya Mizuno e Rhys Ifans. A atração está prestes a iniciar as gravações da 2ª temporada, que tem estreia prevista para 2024.
Séries “This is Going to Hurt” e “The Responder” lideram indicações ao BAFTA TV
As séries “This is Going to Hurt” e “The Responder”, da BBC, lideraram as indicações da BAFTA TV, premiação da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas. As duas atrações receberam seis indicações cada, mas “The Responder”, estrelada por Martin Freeman (“Pantera Negra”), saiu na frente ao conseguir uma nomeação ao prêmio principal de Melhor Série – Drama, além de garantir uma indicação para seu conhecido ator principal. Outros destaques ficaram por conta de “Mal de Família” e “Slow Horses”, da Apple TV+, “The Crown”, da Netflix, e “A Inglesa” (The English), que foi exibida no Brasil pela HBO Max, que receberam recebem cinco indicações cada. “Nossos prêmios são um barômetro para o que está acontecendo na indústria. Se você olhar para muitas das outras categorias, há uma propagação real da diversidade étnica. Se você considerar a diversidade em todas as suas formas, haverá uma boa representação em muitas categorias”, disse Sara Putt, executiva do BAFTA. A fala dela é uma referência à premiação cinematográfica da BAFTA, que foi bastante criticada por falta de representatividade. A entrega dos prêmios vai acontecer em 14 de maio. Confira abaixo a lista com os principais indicados. BAFTA TV Awards Melhor Série – Drama “Mal de Família” “The Responder” “Sherwood” “Somewhere Boy” Melhor Série – Comédia “Am I Being Unreasonable?” “Big Boys” “Derry Girls” “Ghosts” Melhor Minissérie “A Spy Among Friends” “Mood” “The Thief, His Wife And The Canoe” “This Is Going To Hurt” Melhor Ator – Drama Ben Whishaw – “This Is Going To Hurt” Chaske Spencer – “The English” Cillian Murphy – “Peaky Blinders” Gary Oldman – “Slow Horses” Martin Freeman – “The Responder” Taron Egerton – “Black Bird” Melhor Atriz – Drama Billie Piper – “I Hate Suzie Too” Imelda Staunton – “The Crown” Kate Winslet – “I Am Ruth” Sarah Lancashire – “Julia” Vicky Mcclure – “Without Sin” Melhor Ator – Comédia Daniel Radcliffe – “Weird: The Al Yankovic Story” Jon Pointing – “Big Boys” Lenny Rush – “Am I Being Unreasonable?” Matt Berry – “What We Do In The Shadows” Stephen Merchant – “The Outlaws” Melhor Atriz – Comédia Daisy May Cooper – “Am I Being Unreasonable?” Diane Morgan – “Cunk On Earth” Lucy Beaumont – “Meet The Richardsons” Natasia Demetriou – “Ellie & Natasia” Siobhán Mcsweeney – “Derry Girls” Taj Atwal – “Hullraisers” Melhor Ator Coadjuvante Adeel Akhtar – “Sherwood” Jack Lowden – “Slow Horses” Josh Finan – “The Responder” Salim Daw – “The Crown” Will Sharpe – “The White Lotus” Melhor Atriz Coadjuvante Adelayo Adedayo – “The Responder” Anne-Marie Duff – “Mal de Família” Jasmine Jobson – “Top Boy” Lesley Manville – “Sherwood” Saffron Hocking – “Top Boy” Melhor Série Internacional (não britânica) “O Urso” “Dahmer: Um Canibal Americano” “ustiça por Malik Oussekine” “Pachinko” “The White Lotus” BAFTA TV Craft Awards Melhor Direção Dearbhla Walsh – “Mal de Família” Hugo Blick – “The English” Lucy Forbes – “This Is Going To Hurt” William Stefan Smith – “Top Boy” Melhor Roteiro – Drama “This Is Going To Hurt” “Heartstopper” “Somewhere Boy” “The Responder” Melhor Roteiro – Comédia “Big Boys” “Derry Girls” “The Dry” “Motherland” Talento Emergente Jack Rooke (Roteirista) – “Big Boys” Lynette Linton (Diretora) – “My Name Is Leon” Nicôle Lecky (Roteirista) – “Mood” Pete Jackson (Roteirista) – “Somewhere Boy” Melhor Fotografia “Pistol” “The Tourist” “Jungle” “I Am Ruth” Melhor Edição “The Crown” “Andor” “Slow Horses” “This Is Going To Hurt” Melhor Cenografia “The Essex Serpent” “Don’t Hug Me I’m Scared” “The English” “Pistol” Melhor Figurino “The Crown” “Don’t Hug Me I’m Scared” “The Essex Serpent” “The English” Melhor Maquiagem e Cabelo “A Casa do Dragão” “Dangerous Liaisons” “Gangs Of London” “Wednesday” Melhores Efeitos Visuais “A Casa do Dragão” “Sandman” “Andor” “His Dark Materials” Melhor Trilha Sonora “Slow Horses” “The English” “The Responder” “Mood” Melhor Som “A Casa do Dragão” “Rogue Heroes” “Slow Horses” “The Crown” Melhor Casting “Top Boy” “Am I Being Unreasonable?” “Bad Sisters” “This Is Going To Hurt”
“The Last of Us” bate recorde de audiência e supera “A Casa do Dragão”
O último episódio da 1ª temporada de “The Last of Us” bateu o recorde de audiência da série, visto por 8,2 milhões de telespectadores em todas as plataformas da HBO nos Estados Unidos. Com isso, o crescimento do público ao longo da temporada foi de 74,5% maiores, desde os 4,7 milhões que assistiram à estreia da série em janeiro até a exibição da season finale no domingo (12/3). A emissora também contabilizou toda a audiência da atração desde seu lançamento – incluindo reprises e exibição estendida em streaming – para revelar que “The Last of Us” teve uma média de 30,4 milhões de telespectadores desde sua estreia, superando os 29 milhões de “A Casa do Dragão”. Em toda a história da HBO, a audiência cumulativa da série pós-apocalíptica só perde para a temporada final de “Game of Thrones”, que teve uma média superior a 44 milhões de espectadores em 2019. Baseada num game premiado de aventura e tiro ao “zumbi”, a série se passa num futuro pós-apocalíptico, depois que um fungo mortal destruiu quase toda a civilização, afetando o cérebro dos infectados, que aos poucos se tornam monstros. A trama segue o contrabandista Joel (o astro de “The Mandalorian”, Pedro Pascal), contratado para levar Ellie (Bella Ramsey, de “Game of Thrones), uma adolescente de 14 anos que se mostra resistente à infecção e pode representar a cura, de uma zona de quarentena para uma organização que trabalha para acabar com a pandemia. Mas o que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e de partir o coração, conforme os dois atravessam os Estados Unidos e passam a depender cada vez mais um do outro para sobreviver. Para a adaptação, o produtor-roteirista Craig Mazin (“Chernobyl”) se juntou ao criador do game, Neil Druckman, e alinhou um trio de cineastas consagrados em festivais internacionais, que assinam a direção dos episódios: o russo Kantemir Balagov (premiado no Festival de Cannes de 2019 por “Uma Mulher Alta”), a bósnia Jasmila Žbanić (de “Quo Vadis, Aida?”, drama vencedor do Spirit Award de Melhor Filme Internacional) e o iraniano Ali Abbasi (Melhor Direção da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2018 pelo perturbador “Border”, também conhecido como “Gräns”).











