Runt: Cameron Boyce é vítima de bullying no trailer tenso de seu último filme
A 1091 Pictures divulgou o pôster e o trailer de “Runt”, último filme completado pelo ator Cameron Boyce (“Descendentes”) antes de morrer em 2019. A prévia é tensa, mostrando o ator como vítima de bullying. Após convidar uma garota para o baile de formatura, o namorado dela e sua turma partem para a violência contra ele. A situação sai de controle quando ele resolve revidar. “Este filme é muito importante no clima em que vivemos hoje”, disseram os pais de Cameron Boyce, Victor e Libby Boyce em comunicado sobre o lançamento. “Cameron estava incrivelmente orgulhoso deste filme, e acreditamos que sua poderosa performance ressoará profundamente com todos os seus fãs em todo o mundo.” Boyce morreu na madrugada do dia 7 de julho de 2019, aos 20 anos, após uma convulsão causada por epilepsia. O elenco também inclui Brianna Hildebrand (“Deadpool 2”), Nicole Elizabeth Berger (“Uma Semana a Três”), Aramis Knight (“Into the Badlands”), Charlie Gillespie (“Julie and the Phantoms”), Cyrus Arnold (“Sobreviva ou Morra Tentando”), Jason Patric (“Wayward Pines”) e Tichina Arnold (“Todo Mundo Odeia o Chris”). Dirigido pelo estreante William Coakley, o filme estreia em 1 de outubro nos cinemas dos EUA, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Diretor de “Independence Day” joga a Lua contra a Terra no teaser de “Moonfall”
A Diamond Films divulgou o primeiro teaser legendado de “Moonfall”, nova sci-fi apocalíptica de Roland Emmerich (“Independence Day”, “O Dia Depois do Amanhã”). A prévia abre com cenas espaciais acompanhadas pelo célebre discurso de John F. Kennedy sobre levar a humanidade à Lua, mas logo revela o desastre da trama: a queda da Lua na Terra, que causa enorme devastação. Sem dar maiores explicações sobre o desastre, a sinopse acrescenta que, faltando “poucas semanas para o impacto”, “uma equipe desacreditada é enviada em uma missão aparentemente impossível de pousar na superfície lunar e salvar a humanidade”. O elenco destaca Halle Berry (“John Wick 3: Parabellum”), Patrick Wilson (“Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio”), John Bradley (“Game of Thrones”), Michael Peña (“Homem-Formiga e a Vespa”), Donald Sutherland (“The Undoing”), Wenwen Yu (“Between Us”) e Charlie Plummer (“Quem É Você, Alaska?”) Além da direção, Emmerich também assina o roteiro ao lado de outros especialistas em catástrofes planetárias, Spenser Cohen (“Extinção”) e Harald Kloser (“2012”). Imagina-se que eles criaram uma trama diferente de “Armageddon” (1998). “Moonfall” tem estreia marcada para 3 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Dwayne Johnson e Ryan Reynolds tentam prender Gal Gadot no trailer de “Alerta Vermelho”
A Netflix divulgou o trailer do aguardado “Alerta Vermelho” (Red Notice), aventura de ação estrelada pelos astros Dwayne “The Rock” Johnson (“Jumanji: Próxima Fase), Gal Gadot (“Mulher-Maravilha”) e Ryan Reynolds (“Deadpool”). A prévia resume a premissa, ao mostrar “o melhor investigador do FBI” (Johnson) alistando “o maior golpista de todos os tempos” (Reynolds) para prender a “ladra de obras de arte mais procurada do mundo” (Gadot). Escrita e dirigida por Rawson Marshall Thurber (“Família do Bagulho”), a produção promete ser uma mescla de ação e comédia, com muitas explosões e pancadaria (a ação) somadas à Ryan Reynolds (a comédia). O filme estreia na Netflix em 12 de novembro.
Netflix libera primeiros 15 minutos da Parte 5 de “La Casa de Papel”
A Netflix liberou os primeiros 15 minutos da Parte 5 de “La Casa de Papel”. Trata-se de uma prévia para quem não aguenta esperar mais algumas horas para ver o que acontece. Só que ao final os fãs vão ficar ainda mais angustiados. A ansiedade é grande porque, no desfecho da história, o grupo de ladrões da trama vai estar há 100 horas cercado dentro do Banco da Espanha por forças militares. Para complicar mais, ainda ficam sem o comando do Professor (Álvaro Morte), que é capturado justamente quando eles precisam enfrentar o exército espanhol. Os episódios derradeiros foram gravados na Espanha, em Portugal e na Dinamarca, e receberam dois reforços: os atores Miguel Ángel Silvestre (o Lito de “Sense 8”) e Patrick Criado (o Daniel de “O Sucessor, também da Netflix), que estreiam na produção. Mas os fãs da série serão torturados pela estratégia de lançamento da Netflix, que decidiu dividir a Parte 5 – com inevitável redundância – em duas partes. Como optou por batizar as temporadas da série espanhola de Partes, agora a Netflix está chamando as “partes” das Partes de “volumes”. Assim, a “Parte 5: Volume 1” chega nesta sexta (3/9), enquanto os cinco episódios finais da “Parte 5: Volume 2” ficaram para 3 de dezembro. A opção de dividir os episódios, que já estão inteiramente gravados, visa estender a série para aproveitar um pouco mais sua popularidade. “La Casa de Papel” se tornou uma das atrações mais assistidas da Netflix nos últimos anos, gerando uma legião de fãs.
A Roda do Tempo: Amazon revela teaser da nova fantasia épica
A Amazon divulgou as primeiras fotos e teaser de “A Roda do Tempo” (The Wheel of Time), série que adapta a saga de fantasia do escritor Robert Jordan. A prévia revela uma saga épica de grandes cenários, muitas batalhas e efeitos visuais. A atração é estrelada por Rosamund Pike, indicada ao Oscar por “Garota Exemplar” (2014), que vive a feiticeira Moiraine, integrante de uma poderosa organização mágica conhecida como Aes Sedai. Na trama, ela parte numa aventura misteriosa com cinco jovens escolhidos, testando profecias que podem salvar ou destruir a humanidade. O elenco conta ainda com Sophie Okonedo (“Flack”), Michael McElhatton (“Game of Thrones”), Josha Stradowski (“Instinto”), Marcus Rutherford (“Obediência”), Zoë Robins (“Power Rangers Ninja Steel”), Barney Harris (“Clique”), Madeleine Madden (“Tidelands”), Kae Alexander (“Krypton”) e muitos outros. A adaptação está a cargo de Rafe Judkins, produtora-roteirista de “Agents of SHIELD”, para a Sony Television e a Amazon Studios, e a produção já se encontra antecipadamente renovada para sua 2ª temporada. Os primeiros capítulos serão disponibilizados a partir de 19 de novembro.
“Dickinson” vai acabar na 3ª temporada
A Apple TV+ anunciou que a série “Dickinson” vai acabar em sua 3ª temporada. Segundo comunicado, a decisão segue os planos de sua produtora. Criada por Alena Smith (roteirista-produtora de “The Affair”), “Dickinson” não é uma biografia fiel, retratando a poeta Emily Dickinson (papel de Hailee Steinfeld) como uma garota moderna, que diz gírias atuais e tem a mente de uma jovem do século 21, embora se vista como uma mulher de dois séculos atrás. Com este anacronismo, a produção filtra o passado por um olhar contemporâneo, que ressalta as restrições da sociedade, gênero e família na perspectiva de uma escritora iniciante que definitivamente não se encaixa em seu próprio tempo. “Quando me propus a realizar ‘Dickinson’, imaginei a série como uma jornada de três temporadas que contaria a história de origem da maior poeta dos EUA de uma maneira totalmente nova, destacando a relevância e ressonância de Emily para nossa sociedade hoje”, declarou Alena. “Obrigado a Hailee Steinfeld e toda a nossa equipe ‘Dickinson’ por tornar esta viagem criativa inesquecível. Sou grata por minha parceria com a Apple e mal posso esperar para continuar contando histórias mais originais com eles nos próximos anos”, agradeceu a criadora. Apesar da declaração, a continuação da série poderia se tornar inviável pela entrada de Hailee Steinfeld no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A atriz vai estrear na série “Hawkeye”, prevista para o começo de 2022, como Kate Bishop, aprendiz e provável substituta do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) numa futura versão dos Vingadores. A 3ª temporada de “Dickinson” vai estrear no dia 11 de novembro. Veja abaixo o teaser que confirma que serão os episódios finais.
“Big Shot” é renovada para 2ª temporada
A plataforma Disney+ renovou “Big Shot”, comédia esportiva estrelada por John Stamos, para a 2ª temporada. A renovação chega cerca de 2 meses e meio após a conclusão da 1ª temporada, em junho passado. “Estamos entusiasmados em retornar com ‘Big Shot'”, disse o co-criador e megaprodutor David E. Kelley (de “Big Little Lies” e mais de uma dúzia de séries). “A série tocou tantos corações com o brilhantismo de John Stamos, especialmente como o treinador Marvyn Korn. Estamos ansiosos para a 2ª temporada e além”, acrescentou. “Esta série representa tudo o que a Disney é para mim – família, inclusão e união. Mas, em sua essência, ‘Big Shot’ trata de coragem e coração, e foi isso que a Disney+ demonstrou ao nos dar uma 2ª temporada”, disse Stamos. “Estou mandando muito amor aos críticos e fãs que se levantaram e torceram por nós da lateral do campo. Sou muito grato por continuar a interpretar o treinador Korn, um homem que aprende a se livrar de julgamentos pré-concebidos e aprende com um grupo incrível de mulheres, que o ajuda a evoluir e crescer. E, no entanto, ele ainda tem muito mais a aprender… felizmente, ele terá essa chance na 2ª temporada.” Criada por David E. Kelley e Dean Lorey (“Harley Quinn”), “Big Shot” leva John Stamos (“Fuller House”) de volta à “high school”. Seu personagem é um famoso treinador de basquete, que por causa do comportamento temperamental é demitido de seu emprego atual e acaba virando professor de educação física numa escola particular para meninas. Sua chegada logo colide com a dinâmica das meninas, mas não demora e o mau humor cede lugar à compreensão, ajudando as garotas a formar um time altamente competitivo. A fórmula do treinador contrariado, que é forçado a trabalhar com jovens e acaba mudando suas vidas e a dele próprio, foi aperfeiçoada pela Disney na franquia “Nós Somos os Campeões” – que, por sinal, também virou série da Disney+, “Virando o Jogo dos Campeões” (The Mighty Ducks: Game Changers), e foi igualmente renovada. Além de Stamos, o elenco ainda conta com Jessalyn Gilsig (“Glee”), Yvette Nicole Brown (“Community”),Monique A. Green (“I Am the Night”), Tiana Le (“No Good Nick”), Sophia Mitri Schloss (“The Kicks”) e a estreante Tish Custodio.
Angelina Jolie lança manual para crianças lutarem por seus direitos
A atriz Angelina Jolie (“Malévola”) lançou um livro em parceria com a Anistia Internacional para empoderar crianças de todo o mundo. Intitulado “Know Your Rights and Claim Them” (Conheça seus direitos e reivindique-os), a obra foi escrita em parceria com a advogada de direitos humanos Geraldine Van Bueren, uma das redatoras originais da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989, e tem como objetivo dotar as crianças com conhecimento para desafiar as injustiças. “Aqui está uma verdade que você talvez não saiba: como jovem, seus direitos têm status igual aos direitos de um adulto. Não quando você chegar à idade adulta, ou sair de casa, ou conseguir seu primeiro emprego, mas agora. Quem quer que você seja, onde quer que more – sua vida tem o mesmo valor que qualquer adulto ou qualquer outro jovem no planeta. As crianças têm direitos assim como os adultos e devem ter o poder e a agência para reivindicá-los”, escreveu Jolie em seu Instagram, ao lado de uma galeria de fotos de jovens militantes e da capa do livro. Em entrevista coletiva, Jolie disse esperar que o livro também lembre os governos de seu compromisso com o tratado global que consagra os direitos civis, sociais, políticos e econômicos das crianças. “Passamos muito tempo bloqueando esses direitos, então este livro é para ajudar as crianças a terem um livro de instrumentos para dizer ‘esses são os seus direitos, são coisas que vocês precisam questionar para ver a distância que estão, dependendo do seu país e das circunstâncias, de acessar esses direitos, quais são os seus obstáculos, quem foram os que vieram antes de vocês e lutaram, quais maneiras de lutar’. Portanto, é um manual para lutar”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Angelina Jolie (@angelinajolie)
Mikis Theodorakis (1925–2021)
O compositor grego Mikis Theodorakis, autor de trilhas icônicas como as dos filmes “Z” e “Zorba, O Grego”, faleceu em Atenas aos 96 anos, após ser hospitalizado com problemas cardíacos. “Mikis Theodorakis passa agora à eternidade. Sua voz foi silenciada e com ele todo o helenismo”, afirmou o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, que decretou três dias de luto nacional. “Hoje perdemos uma parte da alma da Grécia. Mikis Theodorakis, nosso Mikis, o professor, o intelectual, o resistente, se foi. Ele, que fez com que todos os gregos cantassem os poetas”, declarou a ministra da Cultura, Lina Mendoni. A presidente da República, Eikaterini Sakellaropoulou, elogiou um “grande criador grego e universal, um valor inestimável para toda nossa cultura musical que dedicou sua vida à música, à arte, ao nosso país e a seus habitantes, às ideias de liberdade, justiça, igualdade e solidariedade”. Nascido em 29 de julho de 1925 em Chios, no Mar Egeu, em uma família de origem cretense, Mikis Theodorakis teve uma vida atribulada, participando na juventude da resistência contra os nazistas. Ele também também lutou ao lado dos comunistas durante o conflito civil que explodiu na Grécia após a 2ª Guerra Mundial, o que o fez ser deportado para a ilha prisão de Makronisos, onde foi torturado. Ao conseguir a liberdade, viajou a Paris para estudar no Conservatório. Mas não ficou muito longe da Grécia e do fervor político. Ao retornar a Atenas, começou a trabalhar em trilhas, assinando a música de “A Batalha dos Descalços” (1953), sobre a resistência do jovens gregos – como ele próprio – contra a invasão nazista. Depois de se firmar como referência musical do cinema grego, em obras como “Profanação” (1962), que Jules Dassin filmou na Grécia com Anthony Perkins, “Electra, a Vingadora” (1962), de Michael Cacoyannis, que consagrou Irene Papas, e “Uma Sombra em Nossas Vidas” (1962), que Anatole Litvak filmou na Itália com Sofia Loren, ele assinou sua obra mais conhecida, “Zorba, o Grego” (1963), do compatriota Cocoyannis, com elenco hollywoodiano encabeçado por Anthony Quinn. Sempre politizado, Theodorakis fez amizade com Grigoris Lambrakis, deputado do partido de esquerda EDA, assassinado em novembro de 1963 em Tessalônica pela extrema-direita, com a cumplicidade do Estado. Após musicar mais um filme de Cocoyannis com elenco internacional, “Quando os Peixes Saíram da Água” (1967), o próprio compositor foi detido no início da ditadura dos coronéis, que começou em 21 de abril de 1967. Anistiado um ano mais tarde, ele liderou um movimento clandestino e foi colocado em prisão domiciliar. Mas sua popularidade só aumentou, o que levou a ditadura militar a determinar nova detenção e a proibição completa de sua obra. A prisão e a censura renderam protestos internacionais, e a repressão apenas transformou Theodorakis num símbolo da resistência. Pressionados pela comunidade europeia, os militares optaram por exilá-lo. Em Paris, o compositor voltou à luta. Ele se juntou a um jovem cineasta para denunciar a ditadura e homenagear o amigo chacinado. O filme “Z” (1969), do cineasta Costa-Gavras, apontou a cumplicidade do governo grego no assassinato de Lambrakis e impactou o cinema político de forma definitiva, inspirando o engajamento de cineastas em pautas urgentes ao redor do mundo. Ele voltou a trabalhar em outra obra hollywoodiana do velho amigo Cocoyannis, “As Troianas” (1971), com Katharine Hepburn, Vanessa Redgrave e Geneviève Bujold, consagrando-se como o compositor das grandes tragédias gregas. Ao mesmo tempo, fortaleceu sua outra vertente musical, dobrando a aposta no cinema político de Costa-Gavras com a trilha de “Estado de Sítio” (1972), uma crítica à ditadura uruguaia, com paralelos claros a situação de seu próprio país. No exílio, também conquistou Hollywood, musicando “Serpico” (1973), clássico de Sidney Lumet estrelado por Al Pacino, que denunciava a violência e a corrupção policial dos EUA. Mas não perdeu o foco, assinando em seguida o clássico “O Ensaio” (1974), de Jules Dassin, sobre o impacto da censura e perseguição política entre os universitários gregos. Quando a ditadura finalmente caiu em 1974, Theodorakis voltou à Grécia sob aplausos, recepcionado por uma multidão no aeroporto de Atenas, que gritava seu nome como se fosse um herói da mitologia. Mas para decepção da esquerda, ele optou por usar sua popularidade para ajudar a eleger Constantin Caramanlis, um estadista de direita, que se tornou responsável pela volta da democracia grega. Theodorakis ainda alternou alguns filmes políticos, como “Acontecimentos de Marusia” (1975) e “The Man with the Carnation” (1980), com novas adaptações de tragédias gregas, como “Ifigênia” (1977), de Cocoyannis, antes de enveredar pelas trilhas de documentários, projetos televisivos, concertos, balés, óperas, peças teatrais, gravações de discos e até a carreira política no Parlamento, que tomaram a maior parte de seu tempo nos anos seguintes. Ele próprio ganhou um documentário em 2010, “Mikis Theodorakis. Composer”, que o descrevia como o artista mais importante para o estabelecimento da identidade grega em meio às lutas pela democracia no século 20. Mas isso não impediu que fosse alvo de gás lacrimogênio dois anos depois, quando protestava diante do Parlamento em Atenas contra as medidas de austeridade impostas pelos credores do país (Banco Central Europeu, União Europeia e Fundo Monetário Internacional) durante a crise financeira que abateu a Grécia. Nos últimos anos, Theodorakis militou em diversas campanhas de direitos humanos, como o conflito do Chipre, as tensões entre Turquia e Grécia, os ataques da OTAN contra a Sérvia e a disputa entre Israel e Palestina O compositor era casado com Myrto, sua companheira de toda a vida, e tinha dois filhos, Marguerite e Georges.
Intubado, Sérgio Mamberti tem quadro de saúde “delicado”
O ator Sérgio Mamberti, de 82 anos, foi intubado no último sábado (28/8) em São Paulo, e seu quadro atualmente é “bem delicado” segundo Fabrício Mamberti, diretor da Globo e um dos filhos do ator. “Este ano tem sido duro para ele”, contou o filho de Mamberti à coluna de Patricia Kogut no jornal O Globo. “Já teve três internações. Na penúltima (em julho), teve uma pneumonia, resolveu e voltou para casa. Mas foram muitos remédios, e isso acabou afetando um pouco os rins dele. Ele passou três semanas em casa e começou a ter disfunção renal, o que alterou a pressão. Novamente, teve que voltar para a UTI. E, como fica numa posição sem muito movimento, novamente o pulmão começou a ter água e, com isso, se formou uma nova pneumonia. A parte da musculatura, essa coisa de ficar muito tempo na cama, começou também a pegar. Ele teve que ser intubado no sábado”. Fabrício relatou que, por estar muito tempo deitado, a musculatura do ator começou a ser afetada, mas que a pneumonia, causa de uma das internações anteriores do artista, já foi tratada. “A gente já tentou extubar na segunda-feira. Eles agora estão trabalhando nessa parte da musculatura. Mais uma vez, a pneumonia já foi tratada. Ele está muito magrinho, teve resistência para extubar. Então, a luta neste momento é para a extubação e o fortalecimento muscular dele. O estado é bem delicado, mas a gente está com esperança. Mamberti é forte. Meu pai é lutador. A gente está acompanhando de perto, torcendo para ele sair dessa”, finalizou. Conhecido por interpretar o doutor Victor de “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994–1997) e o mordomo Eugênio em “Vale Tudo” (1988), Sérgio Mamberti lançou este ano uma autobiografia, “Senhor do Tempo”, em que contou várias histórias do teatro brasileiro e detalhes de sua vida, inclusive sua bissexualidade, que não era exatamente um segredo.
“Shang-Chi” ocupa 90% dos cinemas brasileiros
Quer garantir o sucesso de um filme? Basta tirar todos os outros de cartaz. A Disney não dá chances para o azar (e a competição) com o lançamento de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” em nada menos que 90% dos cinemas brasileiros. Havia um acordo de cavalheiros entre os distribuidores e exibidores, firmado em 2012 após o final da “Saga Crepúsculo” ocupar um terço do circuito, para que algo assim nunca mais se repetisse. Mas eram tempos ingênuos, antes de Bolsonaro transformar o país numa distopia que nem a ficção rivaliza. A maior estreia do circuito exibidor brasileiro entra em cartaz após “Viúva Negra” ocupar 75% das salas nacionais. A diferença é que, ao contrário do filme estrelado por Scarlett Johansson, o novo lançamento é exclusivo dos cinemas, sem a concorrência simultânea da Disney+. O monopólio não deixa de ser um tudo ou nada para aliviar a crise aguda do setor, que a cada semana retorna bilheterias menores. “Shang-Chi” recebeu críticas bastante elogiosas, como é praxe com os lançamentos da Marvel. Mas ainda há muita curiosidade para ver como os geeks vão reagir à adaptação do personagem, antigamente chamado de Mestre do Kung Fu, na produção do Marvel Studios que mais se distancia dos quadrinhos originais. No roteiro escrito por Dave Callaham (“Mortal Kombat”) e dirigido por Destin Daniel Cretton (“Luta por Justiça”), a trama gira em torno de um conflito entre pai e filho. Na versão do cinema, Shang-Chi é filho de ninguém menos que o Mandarim, vilão mencionado nos filmes do Homem de Ferro e que ainda não tinha aparecido de verdade no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A produção é estrelada pelo ator canadense Simu Liu (“Kim’s Convenience”) como o herói do título e o astro de ação Tony Leung (“O Grande Mestre”) como o pai antagonista, além de Awkwafina (“A Despedida”), Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), Fala Chen (“The Undoing”) e Florian Munteanu (“Creed II”), entre outros. Os 10% de salas remanescentes vão exibir os blockbusters das últimas semanas e mais sete filmes, incluindo “After – Depois do Desencontro”, terceiro título da franquia pseudo-romântica, e “Uma Noite de Crime – A Fronteira”, quinto e derradeiro lançamento da violenta saga distópica. Mas o destaque fica para o vencedor do Festival de Gramado do ano passado, “King Kong em Asunción”, de Camilo Cavalcante (“A História da Eternidade”), sobre um velho matador condenado a viver. Confira abaixo todos os títulos e os trailers das estreias desta quinta (2/9). Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis | EUA | Ação Uma Noite de Crime: A Fronteira | EUA | Ação After: Depois do Desencontro | EUA | Melodrama King Kong em Asunción | Brasil | Drama O Matemático | Alemanha, Polônia, Reino Unido | Drama Bagdá Vive em Mim | Suiça, Alemanha, Reino Unido | Drama O Palhaço, Deserto | Brasil | Drama Parque Oeste | Brasil | Documentário
Almodóvar triunfa sob aplausos e elogios na abertura do Festival de Veneza
O filme de abertura do Festival de Veneza, “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, levantou a plateia da histórica Sala Grande, com nove minutos de aplausos ao seu final. O drama, que traça a complicada relação de duas mulheres (Penélope Cruz e a novata Milena Smit) que se conhecem nohospital onde vão dar à luz, também recebeu algumas das críticas mais positivas da carreira do diretor espanhol. Com o colorido de sempre, mas com investimento no melodrama em vez do humor, o filme foi considerado “triunfante” pelo site americano Deadline, uma “ternura infinita” pela revista Time, “obra fascinante” segundo o Hollywood Reporter, “o trabalho de um artista que alcançou o auge de seu ofício e perguntou: ‘O que vem a seguir?’, escreveu o site The Wrap, “o melhor de Pedro Almodóvar desde ‘Tudo Sobre Minha Mãe'”, comparou a Variety. A produção reforça a mudança temática na filmografia de Almodóvar, que trocou o desejo, principal manifestação de seus primeiros trabalhos, por histórias de maternidade. A mudança já aconteceu há bastante tempo, como se pode constatar no vencedor do Oscar de 1999 “Tudo Sobre Minha Mãe” e em “Volver”, indicado ao Oscar de 2006. E esteve presente de forma clara em “Dor e Glória” (2019), o filme mais recente e autobiográfico do diretor, que também trouxe Penélope Cruz no papel de mãe. O elenco também destaca Aitana Sánchez Gijón (“Velvet Colección”), Israel Elejalde (“Veneno”) e outras duas colaboradoras de longa data de Almodóvar, Julieta Serrano e Rossy de Palma, que trabalharam juntas em “Mulheres à Beira de um Colapso Nervoso” (1988) – o primeiro longa do cineasta espanhol indicado ao Oscar, e que teve sua première justamente no Festival de Veneza. “Madres Paralelas” estreia em 8 de outubro na Espanha e em dezembro nos EUA, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Veja abaixo o trailer da produção.
James McAvoy atua sem roteiro em trailer de suspense
A plataforma Peacock divulgou o trailer de “My Son”, que traz o ator James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) admitindo ter filmado sem roteiro nem dicas sobre como a história se desenvolvia. Ele foi mantido no escuro sobre o desenrolar da trama, enquanto os demais atores interpretaram as cenas na expectativa de sua reação a cada reviravolta. A trama gira em torno do desespero de McAvoy quando seu único filho desaparece e o acompanha até a cidade onde mora sua ex-mulher em busca de respostas. Com a vida do personagem envolta em mistério, tudo o que é captado pelas câmeras resulta do improviso dramático do ator. O elenco também destaca Claire Foy (“The Crown”) como a ex-mulher do personagem de McAvoy. A história, porém, não é original. O mesmo diretor, Christian Carion, filmou mistério idêntico em francês, com Guillaume Canet (“Rock’n Roll: Por Trás da Fama”) improvisando o papel. O filme foi lançado no Brasil em setembro de 2019 com o título “Meu Filho”. A versão em inglês, filmada na Escócia, teve desenvolvimento diverso da original por conta dos improvisos de um ator diferente. A estreia está marcada para 15 de setembro nos EUA. Mas como a Peacock é a última das plataformas de Hollywood indisponível no Brasil, não há previsão para o lançamento nacional.












