Teaser de “Pennyworth” anuncia chegada da série na HBO Max
A HBO Max divulgou um teaser da série “Pennyworth”, para anunciar que a 3ª temporada estreia em outubro e reforçar que os episódios anteriores chegam na plataforma nesta quinta (11/8). Até então, “Pennyworth” era exibida pelo canal pago Epix nos EUA e exclusiva da Starzplay no Brasil. A série acompanha a juventude de Alfred Pennyworth (interpretado por Jack Bannon) e mostra como ele se envolveu com Thomas Wayne (Ben Aldridge) e Martha Kane (Emma Paetz), os futuros pais de Batman. Criada por Bruno Heller e Danny Cannon, respectivamente criador e produtor de “Gotham”, a série iniciou sua trama na Inglaterra durante os anos 1960, mas terá um salto temporal nos novos episódios. “A Guerra Civil acabou e a revolução cultural mudou o mundo, para o bem ou para o mal, dando início a uma nova era de super-heróis e supervilões”, diz a sinopse do terceiro ano. O elenco da atração também conta com Simon Manyonda (“His Dark Materials”) no papel de Lucius Fox, que nesta fase é apenas um jovem cientista, e a cantora Paloma Faith como a vilã Beth Sykes. Vale lembrar ainda que a 1ª temporada introduziu ao mundo a talentosa Emma Corrin como Esmé, o amor da juventude de Alfred. A atriz acabou consagrada como a Princesa Diana na 4ª temporada de “The Crown”.
Steve Martin pretende se aposentar após “Only Murders in the Building”
O ator Steve Martin declarou que a série “Only Murders in the Building” será seu último trabalho nas telas. Criador e co-protagonista da atração, ao lado de Selena Gomez e Martin Short, o astro afirmou ao site The Hollywood Reporter que não tentará novos trabalhos quando a produção chegar ao fim. “Estranhamente, é isso”, disse ele. “Quando [Only Murders in the Building] acabar, eu não vou procurar por outras séries. Não vou procurar outros filmes. Não quero fazer pontas”, afirmou Martin. Ele pode continuar nos palcos, mas só retomará a peça “You Won’t Believe What They Look Like Today!” se puder contar com a companhia de Short, seu parceiro em “Only Murders in the Building” e com quem se apresenta nos teatros. Comédia de maior sucesso das plataformas Hulu/Star+, “Only Murders in the Building” está atualmente na reta final de sua 2ª temporada, mas já se encontra renovada para o terceiro ano. A série foi criada por Martin e John Robert Hoffman (roteirista de “Grace and Frankie”), tem produção de Dan Fogelman (criador de “This Is Us”) e gira em torno de três vizinhos obcecados por documentários criminais. Na trama, os três fãs de “true crime” resolvem criar um podcast ao se depararem em seu prédio com um mistério igual aos que amam assistir, o que também, por azar, os transforma em principais suspeitos do crime real. Na 2ª temporada, eles se veem confrontados por uma pessoa misteriosa interessada em incriminá-los e vê-los presos, enquanto surge um podcast rival e todos no prédio passam a olhá-los com desconfiança. A atração é a primeira série da carreira de Steve Martin e marca a volta de Selena Gomez ao formato, uma década após “Os Feiticeiros de Waverly Place”, encerrada em 2012 no Disney Channel.
Disney surpreende e supera Netflix em assinaturas de streaming
O grupo Disney e especialmente a Disney+ impressionaram o mercado com seu relatório de desempenho do segundo trimestre do ano. O balançou mostrou que a plataforma de streaming ganhou 14,4 milhões novos assinantes no mesmo período em que a Netflix registrou perdas e a HBO Max fez contorcionismos para aparentar crescimento. Ao todo, as assinaturas da Disney+ chegaram a 152,1 milhões em 2 de julho, dia que marcou o final do trimestre fiscal do conglomerado. A maioria dos ganhos ocorreu fora dos EUA e Canadá, onde a Disney+ cresceu apenas 100 mil para chegar a 44,5 milhões. Os assinantes internacionais da Disney+ aumentaram 6 milhões no trimestre, para 49,2 milhões, enquanto a Disney+ Hotstar – disponível na Índia e no Sudeste Asiático – somaram mais 8,3 milhões para atingir 58,4 milhões. Mas os números não ficam nisso. Quando se considera todos os seus serviços de streaming – como fez a Warner Bros. Discovery ao somar os assinantes da HBO Max e a Discovery, para apresentar apenas o total ao mercado – , a Walt Disney Company atinge um patamar invejável. Virou na prática a maior empresa de streaming do mundo, superando até a Netflix. Isto porque a soma da Disney+, Disney+ Hotstar, Hulu, Star+ e ESPN+ passou a responder por um total de 221,1 milhões de assinaturas em todo o mundo, ficando à frente da Netflix, que encerrou o segundo trimestre de 2022 com 220,7 milhões. A Hulu é até maior que a Disney+ nos EUA, ganhando mais 600 mil assinantes no trimestre para atingir um total de 46,2 milhões. Já a ESPN+ conquistou novos 500 mil clientes para chegar a 22,8 milhões. Não foram fornecidos dados da Star+, mas é fácil deduzir seu volume pela contabilidade das assinaturas. O avanço veloz da Disney é atordoante. Entretanto, há um senão associado a esse crescimento. Grande parte dos assinantes do conglomerado vêm da Índia, onde a Disney+ Hotstar estabeleceu uma política de preços muito baixos e oferece a cobertura do popular campeonato de críquete. Acontece que a empresa perdeu os direitos da competição esportiva para os próximos meses, o que pode se refletir em debandada de assinantes – a Disney+ Hotstar está se preparando para baixar ainda mais os preços do serviço, visando evitar isso. Em contraste com a situação indiana, a Disney anunciou que vai aumentar os preços das demais assinaturas em todo o mundo. Em relação à Disney+, isso vai começar em dezembro nos EUA com o lançamento de um serviço “mais barato”, que inclui anúncios. A nova opção vai custar o mesmo que o serviço atual e quem quiser continuar a assistir o conteúdo sem anúncios terá que assinar um plano Premium mais caro. Além do crescimento no streaming, a Disney também reportou um aumento de 70% na arrecadação de seus parques temáticos. “Tivemos um trimestre excelente, com nossas equipes criativas e de negócios impulsionando um excelente desempenho em nossos parques temáticos domésticos, grandes aumentos na audiência de esportes ao vivo e um crescimento significativo de assinantes em nossos serviços de streaming”, disse o CEO do conglomerado, Bob Chapek, em comunicado para o mercado. A Disney registrou US$ 21,5 bilhões no faturamento do trimestre encerrado em 2 de julho, um aumento de 26% em relação ao ano passado, enquanto o lucro líquido subiu 53%, para US$ 1,4 bilhão. Todos os dados ficaram acima das previsões de Wall Street, trazendo grande valorização para as ações da Walt Disney Company nesta quarta (10/8). Apesar do crescimento do streaming, o setor é o que contabiliza os maiores prejuízos da companha. A diferença entre investimento em conteúdo e receita de assinaturas foi de US$ 1 bilhão negativo no trimestre. Por outro lado, a receita publicitária com os canais convencionais de TV da Disney aumentou 3%, para US$ 7,2 bilhões. Com a chegada da publicidade no streaming – pra valer a partir de 2023 – , a Disney deve zerar as dívidas do setor e começar a informar lucro para o investimento já no ano que vem, quatro anos após o lançamento da Disney+ e um ano antes do previsto inicialmente. A CFO Christine McCarthy ressaltou a estratégia ao se dizer “confiante de que a Disney+ alcançará lucratividade em 2024”.
Versão “mais barata” da Disney+ deixa serviço mais caro a partir de dezembro nos EUA
A Disney+ anunciou a data e o preço do lançamento de sua versão com anúncios nos Estados Unidos, durante uma conferência com o mercado nesta quarta (10/8). A nova versão da plataforma chegará em 8 de dezembro e, como se imaginava, não cumprirá a promessa de um streaming mais barato. Ao contrário, os novos preços confirmam as previsões negativas sobre a novidade. A versão “mais barata” e com anúncios da Disney+ custará o mesmo que a versão atual da Disney+ sem anúncios. Mas quem quiser continuar a acessar o serviço sem comerciais vai ter que se submeter a pagar mais pela assinatura. Em outras palavras, a versão “mais barata” deixará a Disney+ mais cara. O plano com anúncios vai se chamar Disney+ Basic e custará US$ 7,99/mês, o preço a assinatura atual do serviço. Já o plano atual virou, como se apostava, Disney+ Premium, que passará a custar US$ 10,99/mês, um aumento de 38%. O Disney+ Basic será lançado com cerca de quatro minutos de anúncios por hora. Ele começará com anúncios de 15 e 30 segundos, mas se expandirá para um “conjunto completo de produtos publicitários” ao longo do tempo, disse a presidente de vendas de publicidade da Disney, Rita Ferro, em uma conferência de investimentos. Os anúncios não incluirão conteúdos políticos ou de álcool, nem serão exibidos em perfis de crianças ou em programação pré-escolar. A empresa espera que a maioria dos clientes do Disney+ opte pelo plano mais barato e suportado por anúncios ao longo do tempo. Como não alterou o preço, estará lucrando 100% em todos os anúncios exibidos. Além da Disney+, o conglomerado também vai aumentar os preços da Hulu e da ESPN+, bem como do combo que reúne as três plataformas para os assinantes dos EUA. “Com nossa nova oferta Disney+ suportada por anúncios e uma linha expandida de planos em todo o nosso portfólio de streaming, forneceremos mais opções ao consumidor em uma variedade de preços para atender às diversas necessidades de nossos espectadores e atrair um público ainda mais amplo”, disse Kareem Daniel, presidente da Disney Media & Entertainment Distribution, em comunicado. Aparentemente, a Disney acredita que aumentar os preços é uma forma de atrair mais público. A empresa planeja expandir o lançamento do Disney+ com anúncios internacionalmente em 2023, informou a CFO Christine McCarthy durante a conferência.
Protagonista de “Mulher-Hulk” vai estrelar série sobre escritor de “Lolita”
A atriz Tatiana Maslany, protagonista de “Orphan Black” e da vindoura série da “Mulher-Hulk”, já tem um novo projeto televisivo encaminhado. Ela vai estrelar a série de época “Invitation to a Bonfire”. Baseada no livro homônimo de Adrienne Celt, a série vai se passar em 1930, em um internato só para meninas. A trama acompanha uma jovem imigrante russa atraída para um triângulo amoroso letal com um escritor famoso convidado a dar aulas na escola. A história da série é inspirada no relacionamento co-dependente entre o escritor russo Vladimir Nabokov e sua esposa Vera, e a história do relacionamento com uma jovem sugere ecos do livro mais famoso do autor, o clássico “Lolita”. No livro de Celt, porém, o escritor tem o nome de Léo. O papel será vivido por Pilou Asbaek (o Euron Greyjoy de “Game of Thrones”), Maslany vai interpretar a esposa desse professor e Freya Mavor (“Industry”) será a estudante. “Invitation to a Bonfire” foi criada pela roteirista Rachel Caris Love (“Blindspot”) e está sendo desenvolvida para o canal pago americano AMC. A série ainda não tem previsão de estreia. “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”, por sua vez, estreia na próxima quinta-feira (18/8) no serviço de streaming Disney+.
Demissão de Fred Savage de “Anos Incríveis” aconteceu após denúncias de assédio
Uma reportagem da revista The Hollywood Reporter apurou os motivos que levaram a Disney a tomar a decisão de demitir Fred Savage do reboot de “Anos Incríveis” (The Wonder Years). Bastante identificado com a série original os anos 1980 por ter vivido seu protagonista mirim, Savage trabalhava como produtor e diretor na nova versão e foi acusado de assédio moral por colegas da produção antes de seu desligamento. A publicação ouviu mulheres que trabalharam no reboot, que afirmaram terem conhecido dois lados de Savage: um carismático e aparentemente altruísta e outro muito mais sombrio e irritado. Segundo elas, ele poderia alternar de uma persona a outra em um instante e, nesses momentos, “seus olhos pareciam mortos”. Segundo uma das fontes, Savage nunca teve esse comportamento na frente de atores ou executivos: “Eles viam seu rosto absolutamente perfeito”. A matéria também cita um relacionamento suspeito entre Savage, que tem 46 anos e é casado com três filhos, com uma colega de equipe muito mais jovem, apontado pelas fontes como um dos principais motivos para o movimento de denúncia ao ator. Ela a teria convidado para seu alojamento, dava presentes e prometia trabalhos em seu futuro. Em nota, o ator afirmou: “Desde que tinha seis anos de idade, trabalhei em centenas de sets com milhares de pessoas e sempre lutei para contribuir com um ambiente de trabalho seguro, inclusivo e cheio de apoio. É devastador ver que há colegas que pensam que falhei nisso. Enquanto há alguns incidentes sendo reportados que absolutamente não aconteceram e nem poderiam acontecer, qualquer pessoa que disse se sentir ferida ou ofendida pelas minhas ações é gente demais. Eu trabalharei para mudar qualquer comportamento que afetou alguém negativamente, já que nada nesse mundo é mais importante para mim que ser um bom colega de trabalho, um marido, um pai e uma pessoa colaborativa”. A equipe de produção e a rede americana ABC demitiram Fred Savage em maio passado, após realizarem uma investigação sobre sua conduta no set da atração. Savage enfrentou três alegações separadas e cooperou com a investigação. A decisão de demiti-lo não deve ter sido fácil pela identificação de Savage tem longa ligação com “Anos Incríveis”. A versão original dos anos 1980 girava em torno de uma família de classe média dos 1960, que tinha sua típica vida suburbana recortada pelo olhar do pequeno Kevin Arnold, então vivido pelo menino Fred Savage. A nova versão, lançada em setembro do ano passado, repete a premissa, mas desta vez com todo o contexto histórico apresentado pelo ponto de vista de uma criança negra. O eterno Kevin dirigiu oito episódios do reboot. Ele dirige séries desde 1999 e já contabilizava a realização de capítulos de mais de 70 atrações diferentes no currículo. Mas a atual acusação de má conduta não foi a primeira na carreira do astro. Em 2018, a atriz Alley Mills apresentou alegações de que o cancelamento do “Anos Incríveis” original foi consequência de um processo de assédio sexual movido contra seus colegas de elenco Savage (então com 16 anos) e Jason Hervey (então com 20 anos), que ela disse ter sido resolvido fora do tribunal. Mills interpretou a mãe de seus personagens na série. No mesmo ano, uma integrante da equipe de “The Grinder” entrou com uma ação na Justiça, acusando o ator de atacá-la e assediá-la no set da série em 2015. Na época, Savage chamou as alegações de “completamente sem mérito e absolutamente falsas”, enquanto a 20th Television, que produziu o programa, afirmou que, após uma investigação sobre as alegações, não encontrou evidências de irregularidades da parte de Savage. Esse processo também acabou sendo resolvido fora do tribunal. As acusações provavelmente são um choque para uma geração que cresceu com Savage e seus personagens infantis extremamente populares: além de Kevin Arnold, ele interpretou o neto para quem Peter Falk lia a história do clássico “A Princesa Prometida” (1987). O novo “Anos Incríveis” foi lançado no Brasil pela plataforma Disney+.
Foto de Johnny Depp como Luís XV marca volta do ator ao cinema
A produtora francesa Why Not Productions divulgou a primeira foto de Johnny Depp em seu próximo filme, “Jeanne du Barry”, em que ele tem o papel do rei Luís XV. A empresa que realizou os dramas premiados “Ferrugem e Osso” (2012) e “O Profeta” (2009) também confirmou que as filmagens do longa (anteriormente chamado de “La Favorite”) começaram em 26 de julho, em locações como Versalhes e outros castelos na região de Paris, bem como em estúdio. Dirigido pela cineasta e atriz francesa Maïwenn (“Meu Rei”), a produção marca o primeiro papel de Depp no cinema em três anos e segue sua vitória em seu turbulento julgamento por difamação contra a ex-mulher Amber Heard. O filme será falado em francês e também marca a estreia de Depp no idioma. O ator morou na França por muitos anos, enquanto esteve casado com atriz Vanessa Paradis, e fala francês, mas, segundo a imprensa dos EUA, com um forte sotaque americano. O ambicioso drama é livremente inspirado na vida de Jeanne du Barry, a última amante de Luís XV na Corte de Versalhes, depois de Madame de Pompadour. Luís XV governou a França de 1715 a 1744 e ficou conhecido pelas extravagâncias, além das inúmeras amantes. Além de dirigir, Maïwenn co-estrela o longa como a cortesã do título. A estreia está prevista para 2023.
Anya Taylor-Joy está no Menu de Ralph Fiennes em trailer de terror
O 20th Century Studios divulgou dois pôsteres internacionais e o trailer legendado de “O Menu”, terror culinário estrelado por Anya Taylor-Joy (“O Gâmbito da Rainha”) e Ralph Fiennes (o Voldemort da franquia “Harry Potter”). A trama de humor sombrio segue um casal (Anya Taylor-Joy e Nicholas Hoult, de “X-Men: Fênix Negra”) e outros convidados ricos que embarcam para uma ilha privada para participar de um banquete luxuoso preparado pelo prestigioso Chef Slowik (Ralph Fiennes), com algumas surpresas chocantes. Ao chegarem no local, eles se deparam com um clima sinistro e descobrem que os pratos principais do menu são eles mesmos. A etiqueta da refeição é clara: correr e evitar ser pego ou se tornar o primeiro prato. A história foi escrita por dois roteiristas de talk show, Seth Reiss (“Late Night with Seth Meyers”) e Will Tracy (“Last Week Tonight with John Oliver”), a direção é de Mark Mylod (“Game of Thrones”) e o elenco também inclui Hong Chau (“Homecoming”), Janet McTeer (“Ozark”), Judith Light (“Transparent”), Reed Birney (“Home Before Dark”), Paul Adelstein (“Prison Break”), Aimee Carrero (“The Offer”), Arturo Castro (“Mr. Corman”), Mark St. Cyr (“High School Musical: A Série: O Musical”), Rob Yang (“Succession”) e John Leguizamo (“John Wick: Um Novo Dia para Matar”). A estreia está marcada para 17 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Criador de “Better Call Saul” já trabalha em nova série
O roteirista Vince Gilligan, criador dos sucessos “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, já está desenvolvendo uma nova série. Detalhes sobre essa nova atração ainda são escassos, mas segundo o site Deadline a nova série, que ainda não tem nome, deve fugir da temática de tráfico de drogas e tramas legais, exploradas nas atrações anteriores de Gilligan. Em vez disso, há indicações de que ele está retornando mais ao início da sua carreira, quando escreveu episódios de “Arquivo X”. Mas isso não significa que a nova série vai ser sobrenatural, até porque os episódios escritos por Gilligan tinham a tendência a se focarem mais no aspecto humano da série clássica, não no sobrenatural. A atração também foi comparada ao clássico “Além da Imaginação”, outra atração fantasiosa, e descrita como algo que se passa no mundo real, mas com algumas diferenças. A nova série está sendo desenvolvida pela divisão televisiva da Sony Pictures e ainda não tem cronograma definido. O episódio final de “Better Call Saul” vai ao ar no dia 15 de agosto, no canal americano AMC. No Brasil, a série é distribuída pela Netflix.
Alec Baldwin retoma a carreira com thriller de espionagem
O ator Alec Baldwin (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) vai estrelar o thriller de espionagem “Chief of Station”. O projeto é mais um passo na retomada da sua carreira, após o acidente com uma arma cenográfica que causou a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins e feriu o diretor Joel Souza, durante as filmagens do western “Rust” no ano passado, no estado do Novo México, nos Estados Unidos. Na ocasião, Baldwin chegou a afirmar que a sua carreira poderia ter chegado ao fim. Mas não foi isso que aconteceu. Em seu novo filme, ele vai viver um ex-agente da CIA que volta ao mundo da espionagem depois que descobre que a morte da sua esposa não foi um acidente. O elenco ainda conta com Olga Kurylenko (“Oblivion”). “Chief of Station” foi escrito por George Mahaffey e a direção será de Jesse V. Johnson (“O Cobrador de Dívidas”). O filme começará a ser rodado ainda esse ano, com locações na Europa, mas ainda não há previsão de lançamento. O projeto é um dos melhorzinhos de uma lista de produções de baixo orçamento que o ator aceitou filmar desde a tragédia do ano passado. Entre elas, ainda se destaca “Supercell”, que inclui no elenco Anne Heche, atualmente em coma após sofrer um acidente de carro na sexta-feira passada (5/8) em Los Angeles.
Terror “Os Justiceiros”, de Stephen King, vai virar filme
Mais um livro de Stephen King, o mestre do terror por trás de “It – A Coisa”, “Carrie, a Estranha”, “O Iluminado”, “Cemitério Maldito” e dezenas de outros clássicos, está prestes a virar filme. Trata-se de “Os Justiceiros” (The Regulators), livro que King escreveu em 1996 sob o pseudônimo de Richard Bachman. Richard Bachman foi um nome que King inventou para verificar se o sucesso de seus livros se dava pela qualidade das histórias ou apenas pelo seu nome na capa. Ele publicou alguns livros assinados por Bachman, mas a farsa eventualmente foi descoberta. Isso não o impediu de publicar outras obras assinadas pelo “autor”. “Os Justiceiros” foi uma delas. Na trama, a tranquilidade da cidade de Wentworth, em Ohio, é ameaçada pela chegada de um furgão vermelho. Dentro do veículo estão os “justiceiros”, um grupo de pessoas armadas que aterrorizam a vida dos moradores. Por trás dessa ameaça está a figura de uma criatura maligna, que assumiu o corpo de um menino autista cujos pais foram mortos em um tiroteio vários meses antes. Embora essa seja a primeira adaptação de “Os Justiceiros”, a história é bem conhecida entre os fãs de King. Isso porque o livro tem relação direta com “Desespero”, lançado no mesmo ano e, nesse caso, assinado pelo próprio King. E “Desespero” já ganhou uma adaptação em formato de minissérie, dirigida por Mick Garris (criador da antologia “Mestres do Terror”). Os dois livros contam mais ou menos a mesma história, mas ambientadas universos distintos. Então, muitos personagens presentes em um livro também aparecem no outro, mas em circunstâncias diferentes. A relação entre os livros foi explicitada na arte de suas capas, que mostravam uma imagem que só se completava quando um livro era colocado ao lado do outro. O roteiro de “The Regulators” vai ser escrito por George Cowan. O filme ainda não tem cronograma definido e nem data de estreia prevista. Mas esta é só uma entre inúmeras adaptações de Stephen King em desenvolvimento. Entre os projetos de maior destaque que estreiam em breve estão “Mr. Harrigan’s Phone”, dirigido por John Lee Hancock (“Fome de Poder”), “Salem’s Lot”, comandada por Gary Dauberman (“Annabelle 3: De Volta Para Casa”), e “Night Terror”, dirigido por Rob Savage (“Host”). Confira abaixo a capa nacional de “Os Justiceiros” e o trailer da minissérie “Desespero”:
Escândalos do ator Armie Hammer e sua família são expostos em trailer de série documental
A Discovery+ divulgou o trailer de “House of Hammer”, uma série documental de “true crime”, que parte dos escândalos que abalaram a carreira do ator Armie Hammer (“Me Chame pelo Seu Nome”) para abordar o histórico sombrio de sua família. A prévia é forte e traz declarações de ex-namoradas do ator, com a exposição de mensagens de celular sobre atos violentos. E se completa com a denúncia de Casey Hammer, tia do ator, sobre tudo o que há de errado em sua família, prometendo revelar várias gerações de Hammers envolvidos com histórias escabrosas. “Por fora, éramos uma família perfeita”, diz Casey Hammer no trailer. “Mas amplie ‘Succession’ um milhão de vezes e essa era minha família. Se você acredita em fazer acordos com o diabo, os Hammers estão no topo dos negócios. Cada geração da minha família esteve envolvida em crimes sombrios. E isso só foi ficando pior e pior e pior.” A inspiração da série foi uma reportagem da revista Vanity Fair, intitulada “The Fall of House of Hammer”, que no ano passado revelou o histórico conturbado da família milionária, dona de um império de petróleo nos Estados Unidos e envolvida em décadas de escândalos sexuais, financeiros, de luta de poder e de vício. Armie Hammer viu sua carreira implodir em janeiro de 2021, após virem à tona mensagens privadas em que se confessava canibal, seguidas dois meses depois pelo processo de uma ex-namorada, identificada como Effie, por estupro e violência sexual, com elementos de tortura. Segundo a suposta vítima, o crime ocorreu em 2017, quando ele era casado com Elizabeth Chambers. Assim que a história explodiu na mídia, outras mulheres reiteraram diálogos com o ator de 34 anos sobre fetiches envolvendo canibalismo, abuso e estupro. Em entrevista ao Page Six, Courtney Vucekovich, que ficou com o ator por alguns meses do ano passado, disse que conviver com Hammer era como namorar Hannibal Lecter — o famoso personagem canibal de “O Silêncio dos Inocentes” e da série “Hannibal”. Como consequência, ele foi afastado de várias produções, como os filmes “Shotgun Wedding” e “Billion Dollar Spy”, e a série “The Offer”, sobre os bastidores de “O Poderoso Chefão”. Sua agência também o dispensou. Em sua única manifestação desde as acusações, ele qualificou as denúncias como “alegações de m*rda”. As últimas notícias de seu paradeiro revelaram que ele tinha se internado em uma clínica de reabilitação localizada na Flórida, onde ficou por nove meses, e recentemente encontrou trabalho num resort nas Ilhas Cayman.











