Ezra Miller será dispensado do papel de Flash
A Warner Bros. já teria batido o martelo. Segundo apurou o site Deadline, Ezra Miller será dispensado do papel de Flash após o lançamento do filme do herói, que se encontra em fase de pós-produção para um lançamento em junho de 2023. Ele não fará parte de mais nenhum projeto como o herói da DC Comics. O ator chegou a ser preso duas vezes, em março e abril, por confusões num bar e numa festa no Havaí. Mas a situação só piorou desde então, com duas medidas de restrição obtidas na justiça contra ele nos últimos dias, por pais de adolescentes. Ele é acusado de manipular e drogar a ativista nativo-americana Tokata Iron Eyes, de quem se aproximou quando ela tinha 12 anos, abrigando-a quando ela abandonou os estudos e fugiu de casa nos últimos meses – já com 18 anos. E também de ameaçar uma família e assediar uma criança não binária atualmente com 12 anos. O estúdio teria se oferecido para ajudá-lo, mas já definiu que não é mais possível trabalhar com ele em franquias juvenis. O Deadline também apurou que a estratégia de lançamento de “The Flash” ainda não está definida, e o estúdio pode optar por fazer o lançamento do longa de Andy Muschietti (“It: A Coisa”) diretamente em streaming. Outra possibilidade é que seja lançado no cinema sem campanha de divulgação com entrevistas do elenco. Mas refilmagens extensas para retirar Miller da produção não seriam viáveis, porque ele está em praticamente todas as cenas e ainda tem papel duplo, como uma versão do Flash de uma linha temporal alternativa. Seria preciso fazer um novo filme. Isto não impede, porém, que cenas extras sejam inseridas para substituí-lo no final da história, criando uma transição no papel. De todo modo, trata-se de um grande problema para a DC Films, que pretendia usar a trama de multiverso de “The Flash” para relançar seus heróis no cinema. Além de “The Flash”, a empresa também tem pela frente problemas de relações públicas relacionados à “Aquaman 2”, graças à participação da atriz Amber Heard, execrada nas redes sociais em ataques de misoginia explícita devido ao processo por difamação movido por Johnny Depp. A continuação de “Aquaman” chega três meses antes aos cinemas, em março de 2023.
Acidente causa morte de dois atores em produção da Netflix
A produção da série “The Chosen One” teve seus trabalhos interrompidos após um acidente de carro causar a morte de dois atores e ferir mais seis integrantes da equipe. A atração da Netflix está sendo gravada na região da Baixa Califórnia, no México, e a notícia foi confirmada pelo Departamento de Cultura do estado, que faz fronteira com a Califórnia americana. O acidente não teria acontecido durante as gravações nem perto do set. A mídia local informou que a tragédia ocorreu na quinta-feira (16/6), quando uma van que transportava a equipe saiu da estrada e capotou em uma área deserta no município de Loreto. Parentes das vítimas tem atacado a Netflix e os responsáveis pela produção por providenciar serviço de transporte de baixa qualidade, queixando-se que reclamações anteriores de perigo teriam sido ignoradas. A Netflix ainda não se pronunciou, mas os nomes dos atores falecidos já foram divulgados. São Raymundo Garduño Cruz e Juan Francisco González Aguilar. O segundo é mais conhecido pelo pseudônimo Paco Mufote e já tinha trabalhado anteriormente para a Netflix, numa participação em “Selena: A Série”, lançamento do ano passado. Ambos tinham carreira consolidada no teatro local. “The Chosen One” tem produção da Redrum, empresa com experiência em blockbusters, como “Mulher-Maravilha 1984” e “Bad Boys para Sempre”. A série é inspirada nos quadrinhos “American Jesus”, de Mark Millar e Peter Gross, sobre um menino de 12 anos que acredita ser a reencarnação de Jesus Cristo. Assim como o originador do cristianismo, ele tem poderes sobrenaturais e um destino traçado desde o nascimento. A produção é comandada pelo diretor Everardo Gout (“Uma Noite de Crime: A Fronteira”) e começou a ser gravada em 25 abril. Ainda não há previsão de estreia.
Cafu vai voltar a jogar futebol em série da Globoplay
Capitão do pentacampeonato mundial e ídolo do São Paulo FC, Cafu vai voltar a entrar em campo, agora na ficção. Ele demonstrou seu talento como jogador de futebol numa participação especial na série “O Jogo que Mudou a História”, atualmente em produção na Globoplay. As primeiras imagens foram disponibilizada na internet – veja abaixo. Apesar do título, a atração narra a escalada do tráfico no Rio. Na trama, duas comunidades vizinhas fictícias, Padre Nosso e Parada Geral, vivem um momento de grande rivalidade e violência entre os moradores. Para piorar, os times das duas localidades são finalistas num campeonato de futebol. O personagem de Cafu é o capitão da equipe da Padre Nosso. Além de Cafu, que estreou como ator no filme “Eu Sou Brasileiro” (2019), os times contam com participação de outros atletas da vida real, como Djalminha, Grafite, Odvan e o ex-goleiro da Seleção Brasileira Carlos Germano. Segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, eles jogaram uma partida de verdade para as gravações. O elenco de “O Jogo que Mudou a História” é grandioso e ainda inclui, entre outros, Raphael Logam (“Impuros”), Alli Willow (atriz franco-americana de “Bacurau”), Jonathan Azevedo (“Verdades Secretas 2”), Marcelo Serrado (“Galeria Futuro”), Dandara Mariana (“A Força do Querer”), Vanessa Giacomo (“Filhas de Eva”), Bukassa Kabengele (“Pacificado”), Júlio Andrade (“Sob Pressão”), o ex-BBB Babu Santana (“Tim Maia”) e emerson D’Alvaro, que chamou atenção em abril passado ao viver o Exu da Sapucaí, principal destaque da escola de samba Grande Rio, campeã do carnaval carioca deste ano. A trama desenvolvida pela equipe de “Arcanjo Renegado”, o roteirista José Júnior e o diretor Heitor Dhalia, mostrará o surgimento das grandes facções criminosas entre os anos de 1977 e 1989, e ainda fará crossover com outra atração da Globoplay, incluindo personagens de “A Divisão” e “Arcanjo Renegado”. Ainda não há previsão de estreia.
Paulo Gustavo vai ganhar filme da Amazon
A Amazon Prime Video está preparando um filme sobre o ator e humorista Paulo Gustavo. Intitulado “Filho da Mãe”, o projeto pretende reunir imagens das turnês do comediante e cenas de arquivo com sua família. O projeto começou a ser desenvolvido antes mesmo da morte do artista e também vai contar com depoimentos de profissionais e amigos próximos, além, é claro, da mãe, Déa Lúcia, e do viúvo, o dermatologista Thales Bretas. Entre as participações, estão confirmadas as atrizes e amigas Mônica Martelli e Ingrid Guimarães. Outros artistas também serão procurados pela plataforma para assinar contrato para liberação da exibição de suas imagens. Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio de 2021, após cerca de dois meses internado devido a complicações causadas pela covid-19. Um dos comediantes de maior sucesso do Brasil, ele concebeu e estrelou o filme de maior bilheteria do país, “Minha Mãe É uma Peça 3”. Sua personagem nesse franquia, a Dona Hermínia, era inspirada em sua mãe.
Ilka Soares (1932–2022)
A atriz Ilka Soares morreu na manhã deste sábado (18/6) no Rio de Janeiro. Ela estava internada na Clínica São Vicente, na capital fluminense, onde fazia um tratamento contra o câncer. Nascida em 21 de junho de 1932, completaria 90 anos na terça-feira. Com uma carreira de mais de sete décadas, Ilka virou estrela ainda na adolescência. Aos 15 anos, disputou um concurso de beleza promovido pelo jornal O Globo, onde chamou atenção do diretor de fotografia Ugo Lombardi, pai de Bruna Lombardi, e foi convidada a fazer teste para o filme “Iracema”, adaptação da obra clássica de José de Alencar. O filme foi lançado dois anos depois, em 1949, com Ilka Soares no papel-título, “a virgem dos lábios de mel”. O sucesso da produção a fez ser disputada pelos principais estúdios de cinema do Brasil. Destacou-se principalmente em produções da Atlântida, como as chanchadas “Três Vagabundos” (1952) e “Pintando o Sete” (1960), ao lado do rei do humor Oscarito, além do drama “Maior Que o Ódio” (1951), em que contracenou com o grande galã da época, Anselmo Duarte. O romance entre Ilka e Anselmo acabou virando história de amor real. Os dois se casaram. Mas, unidos pelo cinema, também se separaram após a convivência seguida nas telas. Eles mantiveram a parceria em mais duas comédias musicais – “Carnaval em Marte” (1955) e “Depois Eu Conto” (1956) – e, por volta do lançamento da segunda, se separaram. Ilka também brilhou em produções do estúdio Vera Cruz, especialista em melodramas populares, atuando em “Esquina da Ilusão” (1953) e no blockbuster nacional “Floradas na Serra” (1954), junto à primeira dama do teatro brasileiro, Cacilda Becker. Famosa e considerada uma das mulheres mais bonitas do país, ela passou a ser requisitada para capas de revistas e campanhas publicitárias das melhores marcas, o que a transformou numa das primeiras (senão a primeira) supermodelo do Brasil. Recém-inaugurado no país, o primeiro canal da TV brasileira, Tupi, fez questão de escalá-la em seu programa mais prestigioso, o “Teleteatro Tupi”, encabeçado por Fernanda Montenegro. A atração que encenava peças teatrais foi um dos maiores sucessos da década de 1950 na televisão – num período em que toda a programação era ao vivo. Em 1963, ela se casou com Walter Clark, executivo da TV Rio, que em dezembro de 1965 assumiu a direção geral de um novo canal: a TV Globo. No ano seguinte, Ilka estreou na Globo, substituindo a atriz Norma Bengell na apresentação do programa “Noite de Gala”. Fez sucesso como apresentadora e passou por outras produções, com destaque para o “Festival Internacional da Canção”, exibido no final da década. Mas mesmo com a vasta experiência como atriz, só foi fazer novelas com mais de duas décadas de carreira e após sua separação de Walter Clark. Ela estreou no gênero em 1971, na novela “O Cafona”, de Braúlio Pedroso, em que interpretou uma mulher sofisticada, tipo de personagem que a acompanharia pelo resto da carreira. A partir daí, Ilka não parou mais, emplacando novela atrás de novela. Ensaiou virar rainha das 22h, estrelando quatro atrações quase consecutivas no horário: “O Cafona”, “Bandeira 2” (1971), “O Bofe” (1972) e “O Espigão” (1974). Mas a partir de “Anjo Mau” (1976) encontrou novo nicho nas “novelas das sete”, vindo a estourar com “Locomotivas” (1977), primeira produção colorida da faixa, como Celeste, uma quarentona sexy (na época em que isso era raro na TV) que formou par com um ator 15 anos mais novo, o galã Dennis Carvalho. Cassiano Gabus Mendes foi o primeiro dramaturgo da Globo a explorar a capacidade cômica da atriz, que ela tinha aprimorado nas chanchadas. Depois de “Locomotiva”, Ilka se tornou seu talismã, aparecendo em várias de suas novelas, como “Te Contei?” (1978), “Elas por Elas” (1982), “Champagne” (1983) e “Que Rei Sou Eu?” (1989). Fez tanto sucesso em papéis cômicos que, no final da década de 1970, foi integrar um dos principais humorísticos da história da Globo, o “Planeta dos Homens”, ao lado de comediantes consagrados como Jô Soares, Agildo Ribeiro e Paulo Silvino. Ilka, porém, não virou comediante e continuou atuando em novelas, chegando a aparecer em duas atrações simultâneas entre 1990 e 1991, “Rainha da Sucata” às oito e “Barriga de Aluguel” às seis. Apesar disso, fez só mais duas novelas em seguida: “Deus Nos Acuda” (1993) e “Pecado Capital” (1998). O fim do ciclo na Globo lhe permitiu participar da série “Mandrake”, da HBO, e voltar ao cinema. Desde sua estreia no canal, Ilka só tinha feito um filme: “Brasa Adormecida”, em 1987. Ela retomou a trajetória cinematográfica interrompida com três novos lançamentos: “Copacabana” (2001), “Gatão de Meia Idade” (2006) e “Vendo ou Alugo” (2013). A comédia de Betse de Paula lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival Cine-PE, aos 80 anos de idade, e também foi a sua despedida das telas. Em 2018, Ilka fez uma nova retomada em sua carreira, voltando a modelar aos 86 anos, em fotos de lançamento de uma coleção da grife The Paradise, desenvolvida por seu neto e estilista Thomaz Azulay. Uma delas pode ser vista abaixo, ao lado de uma imagem da era de ouro da atriz no cinema.
Everett Peck (1950–2022)
O artista Everett Peck, criador do personagem de quadrinhos Duckman e da sua adaptação animada do final dos anos 1990, morreu na terça (14/6) de câncer, aos 71 anos na Califórnia. A série “Duckman: Detetive Particular” foi desenvolvida por Peck em parceria com o casal Gabor Csupo e Arlene Klasky, criadores de “Rugrats: Os Anjinhos” e “Os Thornberrys”. O desenho durou quatro temporadas, de 1994 a 1997, e foi indicado a três prêmios Emmy de Melhor Série Animada. O personagem era um pato detetive magrelo, bocudo, enfezado, mulherengo e pai solteiro, que tinha sido concebido para uma história em quadrinhos de 1990 publicada pela Dark Horse Comics. A adaptação contou com dublagem de Jason Alexander (de “Seinfeld”). “Foi uma honra dar voz à sua amada criação e uma alegria ter conhecido Everett”, tuitou Alexander em sua homenagem nesta sexta (17/6). Apesar de ser mais conhecido por sua obra autoral, Peck trabalhou com outros personagens. De fato, iniciou na animação antes mesmo de criar Duckman, tendo desenvolvido o design da série animada “Os Caça-Fantasmas” de 1986. Posteriormente, ele também concebeu o visual dos personagens de “Os Novos Caça-Fantasmas”, da adaptação do filme “Jumanji” e de “Godzilla: A Série”. Seu último desenho foi outra obra original: “Andy e o Esquilo” (Squirrel Boy), que durou duas temporadas no Cartoon Network – de 2006 a 2008. Ele também trabalhou em design publicitários para empresas como Nike e Honda.
“Top Gun: Maverick” atinge US$ 800 milhões e vira maior bilheteria de Tom Cruise
“Top Gun: Maverick” ultrapassou a marca de US$ 800 milhões arrecadados em todo o mundo, de acordo com levantamento da consultoria Comscore, quebrando novos recordes para virar a maior bilheteria na carreira de Tom Cruise. A sequência de “Top Gun” (1986) conseguiu superar com folga “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, que era o maior sucesso mundial do ator até então, com US$ 791,1 milhões. Seu total é de US$ 806,4 milhões, com US$ 422,2 milhões conquistados no público doméstico até esta sexta (17/6). “Top Gun: Maverick” é atualmente o filme de maior bilheteria do ano na América do Norte. Os críticos adoraram o filme, atribuindo-lhe uma classificação de 97% no Rotten Tomatoes e elogiando seus efeitos visuais deslumbrantes, bem como sua hábil mistura de nostalgia com uma história capaz de agradar à nova geração de espectadores. O sucesso também reforça a longa parceria entre Cruise e o estúdio Paramount, que também é responsável pela franquia “Missão: Impossível”. Além de ser o maior sucesso do ator no mundo inteiro, “Top Gun: Maverick” também rendeu as maiores bilheterias de Tom Cruise em 23 mercados específicos, incluindo os EUA, Reino Unido, Austrália e Brasil. Em compensação, não chegou aos cinemas da Rússia e da China. O filme foi dirigido por Joseph Kosinski, que já havia trabalhado com Cruise anteriormente em “Oblivion” (2013), e nesta sexta lançou “Spiderhead” na Netflix, com participação de outro ator de “Top Gun: Maverick”, Miles Teller.
Paul Walker ganhará estrela na Calçada da Fama nos 10 anos de sua morte
O ator Paul Walker será celebrado com uma estrela póstuma na Calçada da Fama de Hollywood no aniversário de 10 anos de sua morte. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (17/6) pelo conselho responsável pela famosa locação turística de Los Angeles. Conhecido por seu trabalho na franquia “Velozes e Furiosos”, além de filmes como “Ela é Demais”, “Marcação Cerrada” e “Resgate Abaixo de Zero”, Walker morreu num acidente de carro em 2013, durante um intervalo das filmagens de “Velozes e Furiosos 7”. O filme acabou se transformando numa grande homenagem ao astro, sendo completado com ajuda de seus irmãos e efeitos digitais. Além de Walker, a Calçada da Fama também homenageará outro integrante de “Velozes e Furiosos”, o rapper Ludacris. A lista de artistas que ganharão estrelas em 2023 inclui ainda Uma Thurman, Lenny Kravitz, Mindy Kaling, os Jonas Brothers, Bill Pullman, Vince Vaughn, John Waters, Jon Favreau, Martin Lawrence, Ralph Macchio, Garrett Morris, Ellen Pompeo e Juanita Moore (que também ganhará homenagem póstuma).
Diretor de “Aladdin” vai filmar “Hércules” para a Disney
O diretor Guy Ritchie, que assinou a versão live-action de “Aladdin”, vai comandar uma nova adaptação de desenho animado da Disney: “Hércules”. O desenho de 1997 distinguia-se das inúmeras produções sobre o semideus grego por ser um musical, mas os nomes envolvidos no projeto sugerem a abordagem tradicional, já que são todos relacionados ao cinema de ação. Além do próprio diretor, responsável por “Sherlock” e vários thrillers de gângsteres, o primeiro rascunho do roteiro foi escrito por Dave Callaham (“Os Mercenários”, “Mortal Kombat”). Para completar, o filme conta com produção de Anthony e Joe Russo, diretores de “Vingadores: Ultimato”. Quando mencionaram o projeto pela primeira vez em 2020, os irmãos Russo confirmaram que, embora inspirado na animação original, a adaptação não seria um remake tradicional. “Acho que vamos fazer uma coisa que tem o mesmo sentimento do original, que é inspirado nele, mas trazer alguns elementos novos”. Ainda não há maiores detalhes sobre elenco ou previsão de lançamento.
Tim Sale (1956–2022)
O famoso artista de quadrinhos Tim Sale, que influenciou os filmes mais recentes de Batman, morreu na quinta-feira (17/6) aos 66 anos. Na semana passada, o diretor criativo e editor da DC Comics, Jim Lee, anunciou que Sale não estava bem, escrevendo no Twitter sobre sua internação num hospital “com graves problemas de saúde”. Os principais trabalhos do desenhista foram realizados nos anos 1990 em parceria com o escritor Jeph Loeb (que virou produtor-roteirista de “Smallville”, “Lost”, “Heroes” e chefiou a extinta Marvel Television). A dupla criou quadrinhos de Batman, Superman e Mulher-Gato que marcaram época, como “Superman As Quatro Estações” (1998), “Batman: O Longo Dia das Bruxas” (1996-1997), “Batman: Vitória Sombria” (1999) e “Mulher Gato: Cidade Eterna” (2004). “Batman: O Longo Dia das Bruxas” é disparada sua publicação mais famosa. A trama foi mencionada por Christopher Nolan como influência em seus filmes do “Cavaleiro das Trevas” e está na base do mais recente “Batman”, de Matt Reeves – que traz “agradecimentos” ao artista em seus créditos. Os quadrinhos originais foram transformados em longa animado pela Warner Bros. Animation, lançado digitalmente em duas partes em 2021. A parceria de Sale e Loeb também se estendeu para a Marvel, onde lançaram uma coleção de títulos “Coloridos”: “Demolidor: Amarelo” (2001), “Hulk: Cinza” (2003), “Homem-Aranha: Azul” (2002) e “Capitão América: Branco” (2015). Em comunicado nas redes sociais, a DC declarou: “Tim Sale foi um artista incrível, cuja visão dos personagens icônicos tinha uma profundidade humana real, e seus designs de página inovadores mudaram a maneira como uma geração inteira pensa sobre a narrativa dos quadrinhos”. Tim Sale was an incredible artist, whose take on iconic characters had real human depth, and his groundbreaking page designs changed the way an entire generation thinks about comic book storytelling. Our condolences go to Tim’s family and friends. He will be deeply missed. pic.twitter.com/VgXxu7O0V4 — DC (@DCComics) June 16, 2022
Universo de “The Vampire Diaries” deve continuar após fim de “Legacies”
A produtora Julie Plec, criadora do universo formado pelas séries “The Vampire Diaries”, “The Originals” e “Legacies”, falou com os sites Deadline TVLine na noite de quinta-feira (17/6), após o final da última série dessa franquia, para revelar que o cancelamento de “Legacies” não representa ainda o fim de uma era. Plec anunciou que está desenvolvendo um novo projeto derivado de “The Vampire Diaries”. Agradecendo à rede The CW e ao estúdio Warner Bros. Television pela informação antecipada de um possível cancelamento, que lhe permitiu dar a “Legacies” um final adequado, Plec ressaltou que isso não a impediu de se sentir “incomodada” pelo encerramento antes do planejado. E esse inconformismo a mantém motivada a resgatar esse universo. Ela confirmou que já está conversando com a Warner sobre uma nova fase da franquia. “Seria parte da linha do tempo compartilhada desse universo, mas ambientada em um cenário diferente e com personagens diferentes”, contou ao Deadline. “Acho que não é segredo que esse não era o final que esperávamos ter”, explicou Plec. “Você sabe, em nossas mentes, ‘Legacies’ teria continuado por muitos anos. Mas os grandes movimentos de negócios, que estão fora do nosso controle, meio que escreveram um final diferente para nós.” Mas a continuação “está vindo, eventualmente”, contou Plec. “Estamos tendo conversas muito boas e divertidas sobre como relançar a franquia em sua próxima fase”. Ela deu mais detalhes ao TVLine: “Este é o fim de um capítulo, mas podemos usá-lo para lançar o início de outro capítulo, que é o que queremos fazer quando tudo estiver confirmado”. E disse mais: a possível nova série contará com participação do cocriador de “The Vampire Diaries”, Kevin Williamson (criador também da franquia “Pânico” no cinema), que não participou da produção dos spin-offs, e do showrunner de “Legacies”, Brett Matthews. “Brett, Kevin e eu temos uma ideia penetrando em nossos cérebros que ainda não tivemos tempo de colocar no papel. Mas definitivamente queremos incluir outro galho nessa árvore. É apenas uma questão de quando, não se.” Diante desses comentários, vale observar que o desfecho de “Legacies” foi um convite para o ingresso de novos personagens no universo televisivo baseado nos livros de L.J. Smith, introduzido por Plec e Williamson em 2009 com a estreia de “The Vampire Diaries”. “Legacies” completou um círculo completo, ao girar em torno de filhas de personagens daquela atração e da derivada “The Originals”, e se despedir num episódio com a participação de um pai e uma mãe das séries que a antecederam. A trama da derradeira produção se passava na Escola Salvatore para adolescentes sobrenaturais, fundada para ensinar seus alunos a lidar com poderes e maldições, e evitar que se tornassem monstros. A escola foi estabelecida na antiga residência Salvatore, lar dos irmãos vampiros de “The Vampire Diaries”, era administrada pelo ex-caçador de vampiros Alaric Saltzman (Matthew Davis) e financiada com a herança do falecido vampiro original Klaus Mikaelson (Joseph Morgan), com o objetivo de assegurar um futuro para sua filha Hope Mikaelson (Danielle Rose Russell, introduzida em “The Originals”), a jovem mais poderosa do mundo. Além de Hope, herdeira de bruxas, vampiros e lobisomens, a série também destacava as filhas gêmeas de Alaric, as bruxas Josie (Kaylee Bryant, de “Santa Clarita Diet”) e Lizzie Saltzman (Jenny Boyd, de “A Jornada dos Vikings”), e diversos jovens sobrenaturais interpretados por Aria Shahghasemi (“No Alternative”), Quincy Fouse (“The Goldbergs”), Chris Lee (“The Chi”), Ben Levin (“Caindo na Real”), Omono Okojie (“Trees of Peace”), Leo Howard (“Porque as Mulheres Matam”), Courtney Bandeko (“Dead of Night”) e Peyton Alex Smith (“Detroit em Rebelião”), entre outros. “The Vampire Diaries”, “The Originals” e “Legacies” foram exibidas no Brasil pelo canal pago Warner e estão disponíveis completas na plataforma HBO Max – que, curiosamente, traduziu o nome da última para “Legados” no streaming.
“Expresso do Amanhã” vai acabar na próxima temporada
A série “Expresso do Amanhã” (Snowpiercer) vai acabar na próxima temporada, a 4ª da atração. O cancelamento é decorrência da fusão da antiga WarnerMedia com a Discovery. A orientação do novo conglomerado, Warner Bros. Discovery, é que os canais pagos TNT e TBS, do grupo Turner, não produzam mais conteúdo original de ficção. Embora exibida no Brasil pela Netflix, a série é uma produção original do TNT. A decisão veio à tona quando os contratos do elenco não foram renovados, liberando os atores para trabalhar em outros projetos. Após esta informação se tornar pública, a TNT emitiu um comunicado. “Podemos confirmar que ‘Snowpiercer’ terminará após uma várias temporadas bem-sucedidas na TNT. Seus talentosos escritores, atores e equipe pegaram uma premissa extraordinária e a trouxeram à vida de maneiras emocionantes. Foi aclamada pela crítica, teve um impacto significativo no gênero pós-apocalíptico e agora permanecerá nos corações e mentes dos fãs para sempre”, diz o texto oficial. Desenvolvida por Graeme Mason (co-criador de “Orphan Black”), “Expresso do Amanhã” é baseada em quadrinhos franceses e no longa-metragem homônimo dirigido pelo sul-coreano Bong Joon-ho (grande vencedor do Oscar 2020 com seu trabalho mais recente, “Parasita”), e destaca em seu elenco Daveed Diggs (da série “The Get Down”) e Jennifer Connelly (de “Noé”). A trama se passa a bordo de um trem de quase mil vagões, que carrega os últimos sobreviventes da humanidade, depois que um desastre climático criou uma nova era do gelo. A 3ª temporada terminou com um grande reviravolta, com a separação dos vagões, divididos em dois trens que decidem rumar em direções opostas, e a descoberta de um lugar descongelado na África. O grande elenco também inclui Sean Bean (o Ned Stark de “Game of Thrones”), Mickey Sumner (“Mistress America”), Annalise Basso (“Ouija: A Origem do Mal”), Sasha Frolova (“Operação Red Sparrow”), Hiro Kanagawa (série “The Man in the High Castle”), Susan Park (série “Vice-Principals”), Ryan Robbins (série “Continuum”), Roberto Urbina (série “Narcos”), Jonathan Walker (“A Coisa”), Aleks Paunovic (“Van Helsing”), Alison Wright (série “The Americans”) e, desde a 2ª temporada, Rowan Blanchard (“Garota Conhece o Mundo”). “Expresso do Amanhã” era última série original restante na TNT, que no domingo (19/5) estreia a 5ª e última temporada de “Animal Kingdom”. A 4ª temporada, atualmente em produção, contará com participação de Clark Gregg e um novo showrunner, Paul Zbyszewski, que já comandou o ator em “Agents of SHIELD”. Ainda não há previsão de estreia para os últimos capítulos, que só devem ser exibidos em 2023.
Tyler Sanders (2004-2022)
O ator Tyler Sanders, que estrelou a série infantil “Uma Pitada de Magia: Cidade Misteriosa”, foi encontrado morto em sua casa na quinta (16/6) aos 18 anos. O empresário do jovem, Pedro Tapia, confirmou a notícia sem dar mais detalhes sobre o ocorrido, pois a morte está sendo investigada pela polícia de Los Angeles. Ele era considerado um talentoso ator mirim, que atuava desde os dez anos de idade, e no ano passado foi indicado ao Daytime Emmy, premiação voltada às atrações diurnas e infantis dos EUA, como Melhor Ator pelo papel de Leo na série da Amazon Prime Video. Sanders viveu o personagem pela primeira vez em 2019, num episódio da série original “Uma Pitada de Magia”, da Amazon. A aparição serviu para lançar um spin-off centrado nos meio-irmãos Leo (Sanders) e Zoe (Jolie Hoang-Rappaport) e seu vizinho Ish (Jenna Qureshi) em 2020. Na trama de “Cidade Misteriosa”, o personagem de Sanders torna-se o novo protetor de um livro de receitas mágicas. Antes disso, ele participou de episódios de “Fear the Walking Dead” (em 2017) e do drama policial “The Rookie” (em 2018). Sua última aparição na TV foi num episódio de “911: Lone Star”, exibido nos Estados Unidos em abril. O ator deixou pronta sua atuação no suspense “The Price We Pay”, que será lançado ainda neste ano.












