Marilyn Manson faz acordo com atriz de “Game of Thrones” que o acusou de abuso
O cantor Marilyn Manson fez um acordo judicial com a atriz Esmé Bianco (conhecida pelo papel de Ros em “Game of Thrones) para encerrar o processo de abuso e agressão sexual que ela havia aberto contra ele. “A senhora Bianco concordou em resolver suas reivindicações contra Brian Warner e Marilyn Manson Records, Inc.”, declarou o advogado Howard E. King ao site Deadline, em nome de Manson (cujo nome real é Brian Warner) e da sua gravadora. O advogado de Bianco também divulgou uma declaração semelhante na terça-feira (24/1), afirmando que sua cliente queria “seguir em frente com sua vida e carreira”. Detalhes sobre o acordo não foram divulgados. Bianco falou inicialmente sobre sua experiência com Manson ao New York Magazine em fevereiro de 2021, contando até ter sido esfaqueada, mas a ação criminal aberta por ela detalhava de forma ainda mais explícita a denúncia da suposta violência do cantor. A queixa, apresentada no dia 30 de abril de 2021 no Tribunal Distrital da Califórnia, também denunciava o empresário do artista, Tony Ciulla, por tráfico humano, ao trazê-la de Londres para Los Angeles sob o pretexto de contratá-la para um videoclipe que nunca foi lançado e um filme que nunca foi feito. De acordo com a atriz, ela foi contatada em 2009 sobre a possibilidade de estrelar um clipe. Mas quando Bianco chegou à casa do artista em Los Angeles (EUA), só quem a aguardava era o próprio Manson com uma câmera. Garantindo que tudo seria usado no vídeo, o roqueiro a fez ficar só de lingerie, ameaçou estuprá-la e agredi-la, a amarrou em um oratório antigo que ele tinha em um quarto de sua casa, passando a chicoteá-la e eletrocutá-la. O clipe em questão nunca foi lançado, mas Bianco disse que Manson utilizou “drogas, ameaças e violência” para mantê-la sob o seu controle por anos depois das “gravações”, prometendo papel em seu projeto cinematográfico “Phantasmagoria”, com novas cenas degradantes e que também nunca foi lançado, e alimentando expectativas numa lavagem cerebral que a fez morar com ele em 2011. Nesta época, segundo a atriz, Manson a obrigava a ficar dias sem dormir, a xingava quando ela reclamava do tratamento que recebia e a estuprava frequente e violentamente. Em uma ocasião, o roqueiro teria cortado Bianco com uma faca e postado as imagens das feridas nas redes sociais, sem a permissão dela. Vários meses após o processo de Bianco, os detetives do Condado de Los Angeles invadiram a casa de Manson em uma investigação relacionada a abuso sexual e acusações de agressão contra o cantor. As descobertas dessa busca e uma investigação mais ampla foram entregues ao escritório da promotoria em 2022. Desde então, nenhuma acusação foi feita, apesar do número significativo de reclamações de outras mulheres, incluindo a ex-noiva de Manson, a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”).
Neil Patrick Harris retorna ao papel de Barney em “How I Met Your Father”
O ator Neil Patrick Harris fez uma aparição surpresa no primeiro episódio da 2ª temporada de “How I Met Your Father”, spin-off da série “How I Met Your Mother”, que ele estrelou. No final do episódio “Frio e Fresco”, disponibilizado nesta terça (24/1) tanto nos EUA quanto no Brasil, Sophie (Hilary Duff) se envolve num acidente com um carro de luxo, dirigido por ninguém menos que Barney Stinson, personagem que Harris interpretou ao longo de nove temporadas em “How I Met Your Mother”. Quando a Sophie do futuro (interpretada por Kim Cattrall) é questionada pelo seu filho a respeito de quem é aquele cara, ela responde: “Chegaremos lá em breve”. Ou seja, o personagem deve aparecer mais vezes ao longo da série. Na série original, Barney conheceu Ted (Josh Radnor) em um bar e rapidamente se considerou um membro do seu grupo de amigos. Mulherengo inveterado, Barney geralmente rejeitava qualquer forma de compromisso, mas seu relacionamento intermitente com Robin (Cobie Smulders) acabou se transformando em casamento – embora o casal tenha se divorciado três anos depois. Em entrevista ao site TVLine, os criadores de “How I Met Your Father”, Isaac Aptaker e Elizabeth Berger, revelaram que Barney vai mesmo voltar em mais episódios, mas não detalharam a importância dele para a história. Ainda assim, eles deixaram claro que ele não é o pai de Sophie. “Não estamos contando uma história de pai adolescente. Acho que, dada a idade de Lori, isso se tornaria uma história bastante desconfortável”, disse Aptaker. “Sempre que falamos sobre trazer de volta um membro da equipe original, você quer que isso sirva a dois propósitos: você quer que dê algumas dicas sobre o que está acontecendo nas vidas deles, o que aconteceu com eles e onde estão, mas é também sobre como eles impactam a história de ‘How I Met Your Father’ e como eles enviam um de nossos personagens em uma direção nova e inesperada”, disse Aptaker. “Semelhante a Robin no ano passado, aprenderemos um pouco mais sobre onde Barney está, mas ele também terá um grande impacto na trajetória e na narrativa principal de nossa temporada.” Já a identidade do pai de Sophia continua sendo um segredo, embora os fãs suspeitem de John Corbett (“Casamento Grego”), recentemente escalado para a série. Derivada de “How I Met Your Mother”, a produção tem a mesma estrutura da série anterior, trazendo em cada episódio a versão mais velha da protagonista, Sophie, enquanto conta aos filhos como conheceu o pai deles em 2022. É basicamente o que fez Ted Mosby (voz de Bob Saget) ao narrar a história da mãe de seus filhos ao longo de 9 temporadas, entre 2005 e 2014. A produção também inclui Chris Lowell (“Bela Vingança”), Francia Raísa (“Grown-Ish”), Tom Ainsley (“Safe Inside”), Tien Tran (“A Lenda de Candyman”) e Suraj Sharma (“As Aventuras de Pi”) como a turma de melhores amigos da protagonista, além de Josh Peck (“Turner & Hooch”) como um dos interesses românticos. “How I Met Your Father” é exibida no serviço de streaming Hulu nos EUA e no Star+ aqui no Brasil. Veja abaixo o retorno de Barney.
Conheça a história do A24, estúdio com mais indicações ao Oscar 2023
As indicações ao Oscar 2023 representaram uma mudança de paradigma. Pela primeira vez desde a sua criação, o estúdio indie A24 teve um número maior de indicações que os grandes estúdios de Hollywood, sendo nomeado 18 vezes com um total de seis filmes na disputa. Fundado em 2012 por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges, o A24 rapidamente se estabeleceu como um estúdio especializado em produções diversificadas, como “Ginger & Rosa” (2013), “Spring Breakers” (2013) e “Sob a Pele” (2014). Mas bastou o sucesso de filmes como “A Bruxa” (2016), de Robert Eggers, e “Hereditário” (2018) e “Midsommar” (2019), de Ari Aster, para passar a ser percebido como lar do novo terror indie. Só que o estúdio é muito mais abrangente, ambicioso e premiado do que parece à primeira vista. Em 2015, o A24 entrou pela primeira vez no radar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, com indicações para o drama “O Quarto de Jack”, a sci-fi “Ex Machina” e o documentário de “Amy”, todos premiados em uma categoria cada um. E, no ano seguinte, o estúdio venceu o prêmio principal com “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. Desde então, o A24 esteve sempre presente, pelo menos com um indicado nos prêmios da Academia, destacando-se com produções como “Lady Bird: A Hora de Voar” (2017), “Minari: Em Busca da Felicidade” (2020) e “A Tragédia de Macbeth” (2022). Até que, neste ano, o estúdio teve o maior número de indicações da sua curta história. Grande parte dessas indicações se dá pelo recordista da edição, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, nomeado 11 vezes, incluindo para Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz (para Michelle Yeoh) – o que também ajudou essa edição do Oscar a ter uma maior representatividade asiática. Outros filmes do A24 que também receberam indicações em 2023 foram “A Baleia”, concorrendo nas categorias de Melhor Ator (para Brendan Fraser), Melhor Atriz Coadjuvante (Hong Chau) e Melhor Maquiagem e Penteado, “Aftersun”, indicado ao prêmio de Melhor Ator (para Paul Mescal), “Passagem”, que garantiu a Brian Tyree Henry uma nomeação a Melhor Ator Coadjuvante, “Close” (indicado a Melhor Filme Internacional) e “Marcel the Shell With Shoes On” (Melhor Animação). “É extremamente gratificante ver um filme como ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ reconhecido de forma tão grande, nossas primeiras indicações nas categorias Internacional e Animação e os oito maravilhosos atores que receberam suas primeiras indicações ao Oscar”, disse o estúdio em comunicado. “Foi uma manhã muito emocionante e é uma prova do talento incrível com quem temos a sorte de trabalhar.” Vale destacar que a Disney está reivindicando a vitória como o estúdio com maior presença ao Oscar 2023, com 22 nomeações ao total. Mas essas indicações são diluídas entre as várias divisões do conglomerados, como Searchlight, 20th Century Studios, Marvel Studios e Pixar. A cerimônia do Oscar vai acontecer em 12 de março no Dolby Theatre, em Los Angeles, EUA, com apresentação de Jimmy Kimmel.
“Ginny & Georgia” é série mais assistida da Netflix pela terceira semana
A 2ª temporada de “Ginny & Georgia”, que estreou em 5 de janeiro, foi a série mais vista da Netflix pela terceira semana consecutiva, acumulando 87 milhões de horas visualizadas. Com isso, a atração chegou, ao todo, a impressionantes 430 milhões de horas. “Ginny & Georgia” gira em torno de mãe e filha que se mudam para uma cidade interiorana. Ginny Miller (Antonia Gentry) é uma garota de 15 anos que está literalmente deslocada e, além de não conhecer os colegas, precisa lidar com a reação deles à beleza de sua jovem e atraente mãe de 30 anos, Georgia (Brianne Howey). Mas esta dinâmica similar a “Gilmore Girls” é acompanhada por uma reviravolta, pois Georgia esconde um segredo sombrio, o verdadeiro motivo para sua mudança para um lugar distante, pequeno e no qual ninguém a conhece. É que Georgia é uma assassina. Ela jura que matou o primeiro marido por acidente, mas logo se seguem outras mortes, como o padrasto de Ginny no final da 1ª temporada, que chamam atenção da polícia local. Inicialmente pouco comentada, “Ginny e Georgia” acabou tendo mais repercussão pela reação negativa de Taylor Swift a uma frase do episódio final da 1ª temporada. A polêmica aconteceu num momento em que Georgia pergunta à sua filha Ginny sobre o status de um relacionamento recente, e a adolescente retruca: “O que te importa? Você passa por homens mais rápido do que a Taylor Swift”. “Hey ‘Ginny e Georgia’, 2010 ligou e quer sua piada preguiçosa e profundamente machista de volta”, tuitou Swift. “Que tal pararmos de degradar mulheres trabalhadoras definindo esse tipo de besteira como engraçada”, completou a cantora irritada. Bastou para o público correr para a Netflix para ver do que se tratava, rendendo audiência e renovação para a produção. Além de Antonia Gentry (“Doce Argumento”) e Brianne Howey (“Batwoman”), o elenco da série ainda inclui Felix Mallard (“Neighbours”), Sara Waisglass (“October Faction”), Jennifer Robertson (“Schitt’s Creek”), Scott Porter (“Friday Night Lights”), Raymond Ablack (“Caçadores de Sombras”), Katie Douglas (“Mary Kills People”) e o menino Diesel La Torraca (“Pequenos Monstros”). O pódio semanal foi completado pela 2ª temporada de “Vikings: Valhalla”, com 55 milhões de horas assistidas, seguida por “Wandinha”, com 45 milhões de horas. A 1ª temporada de “Ginny & Georgia” também voltou a aparecer entre as mais vistas da Netflix, alcançando o 4º lugar, com 43 milhões de horas assistidas. Já a estreia de “That ’90s Show” ficou em 5º lugar, com 41 milhões de horas assistidas. Vale destacar que a contagem da Netflix foi feita entre 16 e 22 de janeiro, o que significa que “That ’90s Show”, que estreou em 19 de janeiro, teve apenas quatro dias para atingir a sua posição. É possível que a atração fique melhor colocada na próxima semana. Confira abaixo os trailers das cinco séries mais vistas da Netflix na semana passada. 1 | GINNY E GEORGIA 2 | NETFLIX 2 | VIKINGS: VALHALLA 2 | NETFLIX 3 | WANDINHA | NETFLIX 4 | GINNY E GEORGIA 1 | NETFLIX 5 | THAT ’90s SHOW | NETFLIX
Thriller natalino “Noite Infeliz” vai ganhar continuação
O thriller “Noite Infeliz”, que traz David Harbour (“Stranger Thing”) como um Papai Noel violento, vai ganhar continuação. A informação foi confirmada pelo diretor Tommy Wirkola (“Onde Está Segunda?”), em entrevista ao site The Wrap. “Sim. Estamos conversando sobre isso e estamos fazendo os acordos e colocando tudo em ordem”, disse o diretor, que também revelou que o novo filme será novamente escrito pela dupla Pat Casey e Josh Miller (roteiristas de “Sonic: O Filme”). Ainda assim, a sequência deve demorar um pouco para sair do papel. “Temos tempo para realmente decifrar o roteiro e descobrir a história”, disse Wirkola. “E nós temos algumas ideias, eu, Pat, Josh e os produtores, conversamos sobre o caminho que queremos seguir e o que queremos ver”, disse ele. O primeiro filme começa quando uma equipe de mercenários de elite invade a casa de uma família na véspera de Natal, fazendo todos de reféns. Porém, eles são surpreendidos pela visita noturna de Papai Noel (Harbour), que ao ser recebido com violência decide mostrar o que ele faz com meninos malvados. Wirkola indicou que a continuação pode explorar outras temáticas e outros cenários. “Há coisas que deixamos para trás, como o Pólo Norte, a sra. Claus, os elfos”, disse o cineasta. “Mas, em termos de história, acho que temos uma ideia muito, muito legal que expande esse mundo e o alcance da produção, mas ainda mantém o tom que amamos no primeiro.” O elenco de “Noite Infeliz” também conta com John Leguizamo (“John Wick”), Beverly D’Angelo (“Entourage”), Alex Haskell (“Cowboy Bebop”), Alexis Louder (“Fogo Cruzado”), Edi Patterson (“The Righteous Gemstones”) e Cam Gigandet (“Crepúsculo”). “Noite Infeliz” rendeu US$ 75 milhões nas bilheterias mundiais, um valor três vezes maior do que o seu orçamento. O filme também teve aprovação da crítica especializada, atingindo 73% de avaliações positivas na contabilização feita pelo site Rotten Tomatoes. A continuação ainda não tem previsão de estreia.
Michelle Yeoh faz história e Oscar quebra recorde de representatividade asiática
As indicações para o Oscar 2023, divulgadas nessa terça-feira (24/1), apresentaram um feito histórico para artistas asiáticos e descentes. Impulsionado pelas 11 indicações recebidas pelo filme americano “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, o Oscar 2023 marcou a maior representatividade asiática de todos os tempos. A atriz Michelle Yeoh, nascida na Malásia, se tornou a primeira indicada asiática ao prêmio de Melhor Atriz pelo seu trabalho na produção indie. Além dela, o vietnamita Ke Huy Quan e a americana-asiática Stephanie Hsu concorrem a Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Atriz Coadjuvante – categoria que também conta com a tailandesa Hong Chau (por “A Baleia”). Vale destacar que a categoria de Melhor Atriz Coadjuvante já premiou duas atrizes asiáticas antes: a japonesa Miyoshi Umeki (por “Sayonara”) e a sul-coreana Yuh-jung (“Minari: Em Busca da Felicidade”). Já o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante só foi vencido uma vez por um asiático: o cambojano Haing S. Ngor (por “Os Gritos do Silêncio”). Além dos atores, o americano de ascendência asiática Daniel Kwan, co-diretor de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” com Daniel Schneinert, concorre a Melhor Direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme. Historicamente, a categoria de direção conta com quatro vencedores asiáticos: o taiwanês Ang Lee (duas vezes, por “O Segredo de Brokeback Mountain” e “As Aventuras de Pi”), o sul-coreano Bong-Joon Ho (“Parasita”) e a chinesa-americana Chloe Zhao (“Nomadland”). O produtor de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, Jonathan Wang, que é taiwanês-americano, também foi reconhecido entre os indicados da categoria de Melhor Filme. Mas a lista ainda tem mais artistas asiáticos ou descendentes, com destaque para diretora canadense Domee Shi (da animação “Red: Crescer é uma Fera”), a figurinista Shirley Kurata (“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”), a maquiadora Judy Chin (“A Baleia”), o roteirista Kazuo Ishiguro (“Living”), além de dois dos membros da banda Son Lux, compositores de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, Rafiq Bhatia e Ian Chang, o produtor Aman Mann e o documentarista indianos Shaunak Sen (“All That Breathes”), os produtores indianos Guneet Monga e Kartiki Gonsalves (“The Elephant Whisperers”), o cantor japonês Mitski (co-autor da música “This Is a Life”) e os músicos indianos M.M. Keeravaani e letra de Chandrabose (autores da canção “Naatu Naatu”). Até então, a edição do Oscar com mais representantes asiáticos tinha sido a de 2020, que contou com seis indicações para “Parasita” e seis para “Minari: Em Busca da Felicidade”, totalizando 12 nomeações.
Confira os clipes das 5 canções indicadas ao Oscar 2023
A categoria de Melhor Canção Original do Oscar 2023 apresenta uma mistura de gêneros e estilos. Por um lado, há grandes estrelas internacionalmente conhecidas como Lady Gaga e Rihanna, indicadas por “Hold My Hand” (composta para o filme “Top Gun: Maverick”) e “Lift Me Up” (de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”), respectivamente. Mas também conseguiram indicações a canção “Naatu Naatu”, composta pelo indiano M.M. Keeravaani para o divertido filme “RRR”, e Son Lux, cuja música “This is a Life” é quase tão estranha como o filme para o qual foi composta: “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. Por fim, a indicação da cantora pop Sofia Carson e sua música, “Applause”, vem como uma surpresa, já que o filme embalado por “Tell It Like a Woman” não recebeu nenhuma outra nomeação. A cerimônia do Oscar vai acontecer em 12 de março no Dolby Theatre, em Los Angeles, EUA, com apresentação de Jimmy Kimmel. Confira abaixo os clipes das cinco canções que disputam o Oscar. | Lady Gaga – “Hold My Hand” (de “Top Gun: Maverick”) | | Rihanna – “Lift Me Up” (de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”) | | M.M. Keeravaani – “Naatu Naatu” (de “RRR”) | | Son Lux – “This is a Life” (de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) | | Sofia Carson – “Applause” (de “Tell it Like a Woman”) |
Steven Spielberg se iguala a Martin Scorsese com nove indicações ao Oscar
O cineasta Steven Spielberg fez história no Oscar. Ao ser indicado ao prêmio de Melhor Direção no Oscar 2023 por seu filme autobiográfico “Os Fabelmans”, Spielberg se tornou o terceiro cineasta a ser nomeado em nove ocasiões diferentes. As outras indicações do diretor foram por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1978), “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981), “E.T. o Extraterrestre” (1982), “A Lista de Schindler” (1993), “O Resgate do Soldado Ryan” (1998), “Munique” (2005), “Lincoln” (2012) e “West Side Story” (2021). Ele venceu apenas duas vezes, por “A Lista de Schindler” e “O Resgate do Soldado Ryan”. Com isso, Spielberg (que também é o único cineasta a concorrer a prêmios em seis décadas diferentes) se igualou ao colega Martin Scorsese (“O Irlandês”), que também tem nove indicações a Melhor Direção. Ainda assim, ambos estão atrás de William Wyler (“Ben Hur”), que concorreu a incríveis 12 estatuetas e venceu três. Spielberg, entretanto, também possui 12 indicações a Melhor Filme, como produtor, e este ano ainda obteve a primeira indicação da carreira ao Oscar de Melhor Roteiro Original. “Os Fabelmans” é uma dramatização das memórias de infância e adolescência do diretor, que se inspirou em sua própria vida para contar uma história de amor pela família e pelo próprio cinema. Além da indicações para Melhor Diretor, a obra também concorre a Melhor Filme, Melhor Atriz (para Michelle Williams), Melhor Ator Coadjuvante (para Judd Hirsch), Melhor Roteiro, Melhor Design de Produção e Melhor Trilha Sonora.
“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” lidera indicações ao Oscar
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA anunciou nessa terça-feira (24/1) os indicados à 95ª cerimônia do Oscar. E a sci-fi indie “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” foi a grande campeã de nomeações, sendo mencionada em 11 categorias, incluindo Melhor Filme. O filme do estúdio A24 também foi nomeado na categoria de Melhor Direção, Melhor Roteiro (ambos para Daniel Kwan & Daniel Scheinert), Melhor Atriz (para Michelle Yeoh), Melhor Ator Coadjuvante (para Ke Huy Quan, grande favorito da premiação) e duas vezes em Melhor Atriz Coadjuvante (para Jamie Lee Curtis e Stephanie Hsu). A produção alemã “Nada de Novo no Front” e a comédia irlandesa “Os Banshees de Inisherin”, também se destacaram com nove indicações, seguidas pela cinebiografia “Elvis”, com oito, e o drama autobiográfico “Os Fabelmans”, de Steven Spielberg, mencionado em sete categorias. Além destes, a disputa pelo prêmio de Melhor Filme ainda conta com “Avatar: O Caminho da Água”, “Tár”, “Top Gun: Maverick”, “Triângulo da Tristeza” e “Entre Mulheres”. Nas categorias de atuação, Austin Butler (“Elvis”), Colin Farrell (“Os Banshees de Inisherin”), Brendan Fraser (“A Baleia”), Paul Mescal (“Aftersun”) e Bill Nighy (“Living”) disputam o prêmio de Melhor Ator. E Cate Blanchett (“Tár”), Ana de Armas (“Blonde”), Andrea Riseborough (“To Leslie”) e Michelle Williams (“Os Fabelmans”) concorrem ao lado de Michelle Yeoh pelo troféu de Melhor Atriz. A cerimônia do Oscar vai acontecer em 12 de março no Dolby Theatre, em Los Angeles, EUA, com apresentação de Jimmy Kimmel. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Melhor Filme “Nada de Novo no Front” “Avatar: O Caminho da Água” “Os Banshees de Inisherin” “Elvis” “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” “Tár” “Top Gun: Maverick” “Triângulo da Tristeza” “Entre Mulheres” Melhor Direção Martin McDonagh, por “Os Banshees de Inisherin” Daniel Kwan & Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Steven Spielberg, por “Os Fabelmans” Todd Field, por “Tár” Rubem Östlund, por “Triângulo da Tristeza” Melhor Atriz Cate Blanchett, por “Tár” Ana de Armas, por “Blonde” Andrea Riseborough, por “To Leslie” Michelle Williams, por “Os Fabelmans” Michelle Yeoh, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Austin Butler, por “Elvis” Colin Farrell, por “Os Banshees de Inisherin” Brendan Fraser, por “A Baleia” Paul Mescal, por “Aftersun” Bill Nighy, por “Living” Melhor Atriz Coadjuvante Angela Bassett, por “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” Hong Chau, por “A Baleia” Kerry Condon, por “Os Banshees of Inisherin” Jamie Lee Curtis, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Stephanie Hsu, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Coadjuvante Brendan Gleeson, por “Os Banshees de Inishering” Brian Tyree Henry, em “Passagem” Judd Hirsch, em “Os Fabelmans” Berry Keoghan, por “Os Banshees de Inisherin” Ke Huy Quan, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Roteiro Adaptado “Nada de Novo no Front” “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” “Living” “Top Gun: Maverick” “Entre Mulheres” Melhor Roteiro Original “Os Banshees de Inisherin” “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” “Tár” “Triângulo da Tristeza” Melhor Fotografia “Nada de Novo no Front” “Bardo: Falsa Crônica de Algumas Verdades” “Elvis” “Império da Luz” “Tár” Melhor Edição “Os Banshees de Inisherin” “Elvis” “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” “Tár” “Top Gun: Maverick” Melhor Design de Produção “Nada de Novo no Front” “Avatar: O Caminho da Água” “Babilônia” “Elvis” “Os Fabelmans” Melhor Figurino “Babilônia” “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” “Elvis” “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” “Sra. Harris Vai a Paris” Maquiagem e Penteado “Nada de Novo no Front” “Batman” “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” “Elvis” “A Baleia” Efeitos Visuais “Nada de Novo no Front” “Avatar: O Caminho da Água” “Batman” “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” “Top Gun: Maverick” Melhor Som “Nada de Novo no Front” “Avatar: O Caminho da Água” “Batman” “Elvis” “Top Gun: Maverick” Melhor Trilha Sonora “Nada de Novo no Front” “Babilônia” “Os Banshees de Inisherin” “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” Canção Original Sofia Carson – “Applause” (de “Tell it Like a Woman”) Lady Gaga – “Hold My Hand” (de “Top Gun: Maverick”) Rihanna – “Lift Me Up” (de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”) M.M. Keeravaani – “Naatu Naatu” (de “RRR”) Son Lux – “This is a Life” (de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) Melhor Filme Internacional “Nada de Novo no Front” (Alemanha) “Argentina, 1985” (Argentina) “Close” (Bélgica) “EO” (Polônia) “The Quiet Girl” (Irlanda) Melhor Animação “Pinóquio de Guillermo Del Toro” “Marcel the Shell with Shoes On” “Gato de Botas 2: O Último Pedido” “A Fera do Mar” “Red – Crescer é uma Fera” Melhor Documentário “All That Breathes” “All The Beauty and the Bloodshed” “Fire of Love” “A House Made of Splinters” “Navalny” Melhor Curta-Metragem “An Irish Goodbye” “Ivalu” “Le Pupille” “Night Ride” “The Red Suitcase” Melhor Curta de Animação “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo” “The Flying Sailor” “Ice Merchants” “My Year of Dicks” “An Ostrich Told Me the World is Fake and I Think I Believe It” Melhor Documentário de Curta-Metragem “The Elephant Whisperers” “Haulout” “How do You Measure a Year?” “The Martha Mitchell Effect” “Stranger at the Gate”
Conheça os piores filmes dos últimos 10 anos, segundo o Framboesa de Ouro
O prêmio Framboesa de Ouro, que teve sua lista de indicados de 2023 revelada nesta segunda (23/1), é uma das premiações mais divertidas de Hollywood. Dedicada a “homenagear” os piores filmes do ano, o evento sempre acontece um dia antes da cerimônia do Oscar, reforçando assim o contraponto entre os dois eventos. Ao longo dos últimos dez anos, a organização premiou filmes bastante distintos. Houve fartura de troféus de ruindade para documentários trumpistas, adaptações musicais da Broadway, comédias sem graça, animação de emoji, franquia adolescente, filme erótico frígido e até super-heróis da Marvel, além de consagrar Adam Sandler com um recorde histórico. Veja detalhes disso tudo abaixo, na lista com os piores filmes da última década, de acordo com o Framboesa de Ouro. | DIANA: THE MUSICAL – 2022 | Filmagem do musical da Broadway exibida pela Netflix, “Diana: The Musical” foi eleito o Pior Filme de 2022 e também conquistou os troféus de Pior Direção (Christopher Ashley), Roteiro (Joe DiPietro e David Bryan), Atriz (Jeanna de Waal, a intérprete da Princesa Diana) e Atriz Coadjuvante (Judy Kaye, a rainha Elizabeth). “Diana: The Musical” foi um dos primeiros espetáculos da Broadway a anunciar sua estreia após o fechamento por mais de um ano dos teatros de Nova York devido à pandemia de coronavírus. A produção marcou sua noite de estreia nos palcos para o dia 16 de dezembro e ficou em cartaz por apenas um mês, tão ruim foi a recepção da obra. O “filme” da Netflix foi a gravação de um ensaio da peça, feito em 2020, enquanto a Broadway estava fechada pela pandemia, e trazia a atriz Jeanna de Waal (que apareceu em dois episódios de “Punho de Ferro”) interpretando a princesa Diana e a veterana Judy Kaye (vencedora de dois Tonys, o Oscar do teatro americano) como a rainha Elizabeth II. | ABSOLUTE PROOF – 2021 | Documentário trumpista vencedor do Framboesa de Ouro de Pior Filme em 2021, “Absolute Proof” alega que a eleição do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi resultado de recorde de fraudes eleitorais. Além de Pior Filme, o delírio conspiratório de extrema direita ainda rendeu o troféu de Pior Ator para o responsável pela coisa toda: o cara-de-pau Mike Lindell, CEO da MyPillow, que também dirigiu a produção ao lado de Brannon Howse (“Siege”). | CATS – 2020 | A adaptação de Tom Hooper do clássico espetáculo da Broadway de Andrew Lloyd Weber tornou-se um dos maiores fracassos do ano de 2020, com aprovação de apenas 19% da crítica, na média registrada pelo site Rotten Tomatoes. O filme foi um desastre tão grande que o estúdio Universal Pictures chegou a anunciar que distribuiria uma nova versão de “Cats” com efeitos visuais aprimorados, na tentativa de salvar o filme. Mas não houve resultado visível na reversão de sua rejeição. O Framboesa de Ouro de 2020 foi o último prego no caixão. O musical confirmou seu favoritismo, vencendo não só como Pior Filme do ano, mas em seis categorias no total. A consagração negativa inclui também as vitórias nas disputas de Pior Ator e Atriz Coadjuvantes (James Corden e Rebel Wilson, respectivamente), Pior Combo na Tela, Pior Roteiro e Pior Diretor (Tom Hooper). | HOLMES & WATSON – 2019 | Combinação de paródia e pastelão reminiscente das comédias de Mel Brooks, “Holmes & Watson” traz um Sherlock Holmes (Will Ferrell) completamente atrapalhado, que tem um parceiro à altura no inepto Dr. Watson (John C. Reilly). Quando um crime é cometido no palácio de Buckingham, Sherlock Holmes é o único detetive capaz de desvendar o mistério antes do vilão Moriarty atacar a Rainha Vitória. Mas um detalhe é capaz de dificultar sua investigação: o crush de Watson pela monarca britânica. Além de Pior Filme, “Holmes & Watson” foi o pior em mais três categorias: Direção (Etan Cohen), Ator Coadjuvante (John C. Reilly) e Continuação, “Remake” ou Cópia. Só quem não saiu contemplado foi Will Ferrell, que naquele ano perdeu o prêmio de Pior Ator para ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – eleito pela “interpretação” de si mesmo nos documentários “Death of a Nation” e “Fahrenheit 11/9”. | EMOJI – O FILME – 2018 | A animação sobre os símbolos usados por quem não gosta de escrever, “Emoji – O Filme” gira em torno do único emoji que tem mais de uma expressão, mas quer ser monotemático como os demais. Com direito a personagens que são literalmente cocôs, o filme ganhou descarga da crítica norte-americana e envergonhantes 6% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além de Pior Filme, a animação também se consagrou em mais três categorias, duas delas conquistadas pelo seu diretor e roteirista Tony Leondis (vencedor dos prêmios de Pior Roteiro e Pior Direção), e uma de Pior Combo na Tela, que premiou “quaisquer dois emojis irritantes em ‘Emoji – O Filme'”. | HILLARY’S AMERICA: THE SECRET HISTORY OF THE DEMOCRATIC PARTY – 2017 | Outra produção de extrema-direita, “Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party” venceu em 2017. Feito apenas para atacar Hillary Clinton, candidata derrotada por Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA de 2016, o filme era basicamente uma conspiração extremista que rotulava Hillary como gângster comunista. A produção venceu quatro prêmios, incluindo Pior Filme, Pior Atriz (Rebekah Turner, intérprete de Hillary), Pior Ator (Dinesh D’Souza, no papel de Dinesh D’Souza) e Pior Direção para a dupla Dinesh D’Souza e Bruce Schooley. | CINQUENTA TONS DE CINZA e QUARTETO FANTÁSTICO [EMPATE] – 2016 | A ruindade em 2016 foi tamanha que o Framboesa de Ouro não conseguiu eleger apenas um filme para o seu prêmio principal. Em vez disso, a “honra” foi dividida entre “Cinquenta Tons de Cinza” e “Quarteto Fantástico”. O filme de Christian Grey, porém, levou vantagem no conjunto da obra. Além de Pior Filme, venceu nas categorias de Pior Ator (Jamie Dornan), Pior Atriz (Dakota Johnson), pior dupla na tela (Dornan e Johnson) e Pior Roteiro. Já os super-heróis colecionaram só mais duas Framboesas: Pior Refilmagem e Pior Diretor (Josh Trank). | SALVANDO O NATAL – 2015 | Comédia natalina co-escrita e dirigida por Darren Doane (“The Free Speech Apocalypse”), “Salvando o Natal” acompanha um sujeito cuja festa anual de Natal é arruinada porque seu cunhado está desiludido com as comemorações e com o verdadeiro significado da data. Além de Pior Filme, “Salvando o Natal” venceu também as categorias de Pior Ator (para Kirk Cameron), Pior Roteiro (Darren Doane e Cheston Hervey) e Pior Combo (prêmio concedido a “Kirk Cameron e seu ego”). | PARA MAIORES – 2014 | Antologia de comédia de extremo mal gosto, “Para Maiores” venceu as categorias de Pior Filme, Pior Direção e Pior Roteiro. O filme é formado por uma série de curtas-metragens contendo histórias bizarras e um elenco de peso. Para se ter uma ideia dos talentos envolvidos nessa produção, o prêmio de Pior Direção foi dividido entre James Gunn (“O Esquadrão Suicida”), Elizabeth Banks (“As Panteras”), Steven Brill (“O Halloween do Hubie”), Steve Carr (“Os Piores Anos da Minha Vida”), Rusty Cundieff (“Contos Macabros”), Griffin Dunne (“Marido por Acaso”), Peter Farrelly (“Green Book: O Guia”), Patrik Forsberg (“Rymdresan”), Will Graham (“ma Equipe Muito Especial”) e James Duffy. Já o elenco contava com nomes como Emma Stone (“Cruella”), Hugh Jackman (“Logan”), Kate Winslet (“Mare of Easttown”), Anna Farris (“Mom”) e Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”), entre muitos outros. | A SAGA CREPÚSCULO: AMANHECER – PARTE 2 – 2013 | Encerramento da franquia estrelada Kristen Stewart e Robert Pattinson, “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” ganhou a sua merecida consagração no Framboesa de Ouro, de onde saiu premiada em sete categorias. Além de Pior Filme, a obra também recebeu os prêmios de Pior Direção (para Bill Condon), Pior Atriz (para Stewart), Pior Ator Coadjuvante (Taylor Lautner), Pior Casal (Taylor Lautner e Mackenzie Foy), Pior Elenco e Pior Continuação. | CADA UM TEM A GÊMEA QUE MERECE – 2012 | Nenhuma lista de piores filmes estaria completa sem ao menos uma presença de Adam Sandler. E em “Cada Um Tem A Gêmea Que Merece”, o comediante facilitou por aparecer em dose dupla, com dois personagens diferentes, os irmãos Jack e Jill. Por conta disso, o comediante conseguiu a façanha de ser eleito o Pior Ator e a Pior Atriz do ano. Não só isso, mas o filme sobre um sujeito sério que tem a vida virada de pernas para o ar durante a visita da sua irmã foi consagrado em incríveis 10 categorias. Além de Pior Filme, “Cada Um Tem A Gêmea Que Merece” também teve o Pior Diretor (Dennis Dugan), Pior Roteiro, Pior Casal, Pior Elenco, Pior Atriz Coadjuvante (para o ator David Spade), Pior Ator Coadjuvante (para Al Pacino) e Pior Remake. Trata-se de um recorde de ruindade na premiação.
Zoe Saldaña faz história com quatro filmes de mais de US$ 2 bilhões de bilheteria
A atriz Zoe Saldaña se tornou a primeira artista da história a estrelar quatro filmes que ultrapassaram a barreira dos US$ 2 bilhões nas bilheterias. O feito aconteceu recentemente, quando o rendimento de “Avatar: O Caminho da Água” foi atualizado. Além de “O Caminho da Água”, os demais filmes de Saldaña que renderam mais de US$ 2 bilhões foram “Avatar” (2009), “Vingadores: Guerra Infinita” (2019) e “Vingadores: Ultimato” (2019). O curioso é que esse sucesso não parece agradá-la. Numa entrevista ao site Women’s Wear Daily no ano passado, a atriz disse que se sentia presa a essas franquias. “Sinto que, nos últimos 10 anos da minha vida, estive presa. Senti-me presa fazendo essas franquias”, disse Saldaña. “Sou muita grata pelas oportunidades que elas me proporcionaram, desde colaborar com diretores incríveis e conhecer membros do elenco que considero amigos e interpretar um papel que os fãs, especialmente as crianças, adoram. Mas também significava que me sentia artisticamente presa em meu ofício por não ser capaz de expandir, crescer ou me desafiar interpretando diferentes tipos de gêneros e papéis diferentes.” No mês passado, ela esclareceu melhor a sua fala, reiterando que era “agradecida” pelos grandes projetos cinematográficos. “Sinto-me grata e como a garota mais sortuda desta cidade por saber que fui convidada para participar de filmes com diretores especiais em um elenco especial”, disse ela ao site Deadline. “E eles ressoaram tanto com as pessoas que temos a chance de voltar novamente e voltar outra vez. Se posso dizer alguma coisa, é que colhi todos os benefícios disso, ganhei amigos. Ainda tenho mentores com quem eu falo e em quem eu me apoio”. Ela acrescentou: “Acho que depois que comecei minha família, ficou muito difícil para mim sustentar os dois mundos e também atender a essa curiosidade de interpretar outros personagens diferentes ou interpretar terráqueos, sabe? Mas estou feliz no espaço. Sempre fui feliz no espaço. Também me relaciono com pessoas que amam o espaço”. Além do recorde de Saldaña, a bilheteria de “Avatar: O Caminho da Água” também fez de James Cameron o único cineasta a ter feito três filmes que renderam mais de US$ 2 bilhões. Os outros dois filmes foram “Titanic” (1997) e “Avatar” (2009). Zoe Saldaña será vista em breve em outra franquia espacial, “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, com estreia marcada para maio. Ela também está envolvida nos próximos três filmes de “Avatar”, além de ser sempre ligada a um novo quarto “Star Trek”, embora o projeto pareça mais desejo da Paramount que uma possibilidade concreta, após vários adiamentos.
Ben Affleck faz filme sobre parceria entre Michael Jordan e Nike
O ator e cineasta Ben Affleck (“Argo”) vai estrelar, produzir e dirigir um filme sobre a famosa parceria comercial entre o jogador de basquete Michael Jordan e a Nike. Intitulado “Air”, o filme vai narrar a criação da marca de tênis de basquete e roupas esportivas Air Jordan. De acordo com a sinopse oficial, “Air” vai mostrar a aposta que definiu o sucesso de um time não convencional, passando pela visão intransigente de uma mãe que sabia o valor do imenso talento de seu filho e o atleta do basquete que se tornaria o maior de todos os tempos. “Air” é o primeiro projeto de Affleck e da sua produtora Artists Equity, que ele criou ao lado do amigo Matt Damon (“Perdido em Marte”), que também vai estrelar o filme como Sonny Vaccaro, executivo dissidente da Nike. Já Affleck interpretará o co-fundador da Nike, Phil Knight. O elenco ainda conta com Jason Bateman (“Ozark”), Chris Messina (“Eu Me Importo”), Matthew Maher (“Nossa Bandeira É a Morte”), Marlon Wayans (“A Maldição de Bridge Hollow”), Chris Tucker (“A Hora do Rush 3”), Viola Davis (“A Mulher Rei”), Gustaf Skarsgård (“Vikings”) e Julius Tennon (“A Mulher Rei”). O filme é uma produção do Amazon Studios, que entrou no negócio com o intuito de lançá-lo exclusivamente na plataforma de streaming Amazon Prime Video. Porém, após resultados positivos em sessões de teste, “Air” será lançado nos cinemas em 5 de abril, numa parceria de distribuição entre a Amazon, a Warner Bros. e a MGM. “Ben, Matt e este elenco de estrelas entregaram um filme fantástico que vai emocionar, inspirar e entreter o público em todo o mundo”, disse Jennifer Salke, diretora da Amazon e MGM Studios, em comunicado. “Com a direção incrível de Ben, o filme oferece uma visão nostálgica de um momento que definiu uma cultura e que se presta absolutamente a um evento cinematográfico global.” “Matt e eu estamos muito empolgados para que o público veja ‘Air’ e orgulhosos por ser o primeiro lançamento da Artists Equity”, acrescentou Affleck. “O filme foi uma experiência extraordinária em que tivemos a honra de trabalhar com alguns dos melhores atores e equipe do ramo, que trouxeram paixão, persistência e criatividade a um esforço coletivo para recriar uma história notável e ambiciosa”.











