O Gerente da Noite: Série com Tom Hiddleston terá 2ª temporada
A série “O Gerente da Noite” (The Night Manager), desenvolvida pela pela emissora americana AMC e pela rede britânica BBC, vai ganhar uma 2ª temporada. Segundo o site Deadline, a nova temporada ganhou o nome provisório de “Steelworks” e vai contar com o retorno do ator Tom Hiddleston (“Loki”) no papel do protagonista Jonathan Pine. Entretanto, a continuação da trama de 2016 será exibida agora na Amazon Prime Video. Baseada no livro homônimo do escritor John le Carré (“O Espião que Sabia Demais”), a série gira em torno do ex-soldado britânico Jonathan Pine (Hiddleston), que na trama original se viu envolvido numa disputa entre agências de inteligência e o comércio internacional secreto de armas. Para se aproximar do letal traficante de armas Richard Onslow Roper (Hugh Laurie), Pine precisa tornar-se um criminoso. A atração foi dirigida pela cineasta Susanne Bier (“Bird Box”) e venceu dois Emmys e três Globos de Ouro. A 2ª temporada será escrita novamente por David Farr (“Hannah”), criador da série. Desta vez, porém, ele vai precisar utilizar uma premissa inédita, criada exclusivamente para a produção, já que le Carré não continuou a história na literatura, apesar de seu final ambíguo. Na trama, depois que o negociador de armas britânico Richard Roper (Hugh Laurie) é levado pelos sírios no final, Pine é informado de que ele está morto e agora precisa enfrentar um novo desafio ainda mais mortal. A 2ª temporada de “O Gerente da Noite” deve começar a ser rodada ainda este ano, com locações em Londres e na América do Sul. Mas ainda não há previsão de estreia. Curiosamente, o mesmo livro de John le Carré também deu origem a uma série indiana que, por sua vez, também deve ganhar uma 2ª temporada. Confira abaixo o trailer da série de “O Gerente da Noite”.
David Byrne vai tocar no Oscar 2023
O cantor David Byrne, ex-líder da banda Talking Heads, vai se apresentar no Oscar. Ele vai interpretar a música “This is A Life”, do filme “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, indicada ao Oscar de Melhor Canção Original. Byrne vai se apresentar ao lado do compositor Son Lux, da atriz Stephanie Hsu (indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante) e da cantora nipo-americana Mitski. Essa não será a primeira participação de David Byrne no Oscar. Em 1987, ele venceu o Oscar de Melhor Canção Original pelo seu trabalho no filme “O Último Imperador” (1987). Na ocasião, o prêmio dele foi dividido com os compositores Ryuichi Sakamoto e Cong Su. Os outros indicados da categoria que devem se apresentar no Oscar são Lady Gaga por “Hold My Hand”, da trilha sonora de “Top Gun: Maverick” (2022), Sofia Carson por “Applause”, do filme “Elas por Elas” (2022), Rihanna por “Lift Me Up”, de “Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre” (2022), e M. M. Keeravani e Chandrabose por “Naatu Naatu”, do longa indiano “RRR (Revolta, Rebelião, Revolução)”. A 95ª cerimônia do Oscar acontece no próximo dia 12 de março em Los Angeles com apresentação do humorista Jimmy Kimmel. A transmissão no Brasil vai acontecer pelo canal pago TNT e pela plataforma HBO Max. Escute a canção “This is A Life” abaixo.
Autor de “Dilbert” tem quadrinhos cancelados após declarações racistas
A empresa Andrews McMeel, distribuidora das tirinhas de “Dilbert”, anunciou que vai encerrar a publicação do personagem na imprensa dos EUA. O anúncio do cancelamento aconteceu após o criador do personagem, Scott Adams, ter feito comentários racistas. “Como uma empresa de mídia e comunicação, a AMU valoriza a liberdade de expressão”, disseram Hugh Andrews e Andy Sareyan, presidente e CEO da empresa, em comunicado. “Temos orgulho de promover e compartilhar muitas vozes e perspectivas diferentes. Mas nunca apoiaremos qualquer comentário enraizado na discriminação ou no ódio. Os comentários recentes de Scott Adams sobre raça e relações raciais não estão alinhados com nossos valores fundamentais como empresa”. A decisão foi tomada após alguns jornais cancelarem, por iniciativa própria, a publicação das tirinhas. A polêmica aconteceu devido a uma live que Adams fez no seu canal no YouTube, em que se referiu à população afro-americana como “grupo de ódio”. “O melhor conselho que eu daria aos brancos é ficar longe dos negros”, disse Adams, enquanto falava sobre uma pesquisa a respeito do uso da frase: “Tudo bem ser branco”. De acordo com a pesquisa, 26% dos afro-americanos discordaram da afirmação e outros 21% disseram que não tinham certeza. Essa é uma frase que tem sido usada pela extrema direita dos EUA e condenada pela Liga Anti-Difamação. Mas não foram apenas as tirinhas de “Dilbert” que foram canceladas. O The Wall Street Journal apurou que a editora Portfolio também cancelou a publicação de um livro de Adams, que não tinha relação com o seu personagem mais famoso. Em seu Twitter, o autor postou uma entrevista em que explica seus comentários. “Aceito críticas de qualquer pessoa que tenha visto todo o contexto aqui. O resto de vocês está em uma bolha de notícias falsas, mas confio que suspeitaram disso”, escreveu ele.
Série dos diretores de “Vingadores: Ultimato” ganha sinopse, fotos e data de estreia
A plataforma de streaming Amazon Prime Video divulgou as primeiras fotos, a sinopse e a data de lançamento da série de espionagem “Citadel”, dirigida pelos cineastas Anthony e Joe Russo (“Vingadores: Ultimato”). As fotos destacam parte do elenco da série, formado por Priyanka Chopra Jonas (“Matrix Resurrections”), Richard Madden (“Eternos”), Lesley Manville (“Trama Fantasma”) e Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”). De acordo com a sinopse oficial, a tal “Citadel” do título é uma agência global independente de espionagem, encarregada de manter a segurança de todas as pessoas. Porém, há oito anos ela foi destruída por agentes da Manticore, um sindicato poderoso que manipula o mundo das sombras. Com a queda da Citadel, os agentes de elite Mason Kane (Madden) e Nadia Sinh (Chopra Jonas) tiveram suas memórias apagadas enquanto tentavam escapar. Eles permaneceram escondidos desde então, construindo novas vidas sob novas identidades, sem saber das suas vidas passadas. Tudo muda quando Mason é encontrado por seu ex-colega da Citadel, Bernard Orlick (Tucci), que precisa da sua ajuda para evitar que a Manticore estabeleça uma nova ordem mundial. Mason procura sua ex-parceira, Nadia, e os dois espiões embarcam em uma missão que os leva ao redor do mundo na tentativa de deter a Manticore. Manville vai interpretar Dahlia Archer, a embaixadora britânica nos Estados Unidos, cuja lealdade pode estar em outro lugar. O elenco ainda conta com Osy Ikhile (“The Feed”), Ashleigh Cummings (“NOS4A2”), Roland Møller (“Céu Vermelho-Sangue”) e Caoilinn Springall (“O Céu da Meia-Noite”). “Citadel” foi criada por Josh Appelbaum e André Nemec (de “Missão: Impossível, Protocolo Fantasma”) e, devido a diversos problemas nos bastidores e interferências do irmãos Russo, acabou se tornando uma das séries mais caras da história. A proposta da atração é servir de base para a criação de derivados em outros países, como México, Índia e Itália. Mas, para isso, ela precisa fazer sucesso. Anthony Russo e Joe Russo vão dirigir os episódios, e David Weil (criador da série “Hunters”) vai atuar como showrunner da atração, cujos dois primeiros episódios estreiam em 28 de abril na Amazon Prime Video. pic.twitter.com/4LLZSa7xIR — Prime Video Brasil (@PrimeVideoBR) February 27, 2023
Livros de James Bond serão reeditados com cortes de conteúdo racista
Os livros da franquia “James Bond”, escritos por Ian Fleming, serão reeditados com o intuito de remover conteúdos racistas contidos nas obras originais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, os livros serão relançados a partir de abril, para comemorar os 70 anos de “Cassino Royale”, a estreia literária de Bond, e trarão avisos aos leitores sobre a versão. Cada livro vai iniciar com um aviso de que a obra foi escrita “em uma época em que termos e atitudes que poderiam ser considerados ofensivos pelos leitores modernos eram comuns”. Em seguida, será informado que “nesta edição, foram feitas várias atualizações, mantendo-se o mais próximo possível do texto original e do período em que ele se passa”, informou o jornal. Uma das principais mudanças feitas nos livros refere-se a um termo pejorativo comumente usado por Fleming para se referir a pessoas negras. O termo em questão foi completamente removido e substituído por “pessoa negra” ou “homem negro”. Mas essa não foi a única mudança. Em “Viva e Deixe Morrer” (1954), por exemplo, James Bond originalmente se referia aos africanos do comércio de ouro e diamantes como “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar, exceto quando bebem demais”. Isso foi alterado para apenas “caras bastante respeitáveis, eu deveria pensar”. Em outra cena do livro, o protagonista está em uma boate de strip tease do Harlem e o livro dizia que “Bond podia ouvir a plateia ofegando e grunhindo como porcos no cocho. Ele sentiu suas próprias mãos agarrando a toalha de mesa. Sua boca estava seca”. Essa descrição foi trocada por: “Bond podia sentir a tensão elétrica na sala”. Outros conteúdos, como referências feitas ao sotaque de personagens negros, foram removidos por completo, assim como a referência a etnias de alguns personagens que aparecem em “007 contra a Chantagem Atômica” (1961), “007 Contra a Chantagem Atômica” (1960) e “007 Contra Goldfinger” (1959). Vale lembrar que essas mudanças foram propostas pela Ian Fleming Publications, e não iam contra a vontade do autor. Na verdade, o próprio Ian Fleming já tinha autorizado que fossem feitas mudanças na edição americana de “Viva e Deixe Morrer” antes da sua morte, em 1964. “Nós, na Ian Fleming Publications, revisamos o texto dos livros originais de Bond e decidimos que nossa melhor opção era seguir o exemplo de Ian. Fizemos mudanças em ‘Viva e Deixe Morrer’ que ele mesmo autorizou”, afirmou a editora ao The Telegraph. “Seguindo a abordagem de Ian, analisamos as ocorrências de vários termos raciais em todos os livros e removemos várias palavras individuais ou as substituímos por termos que são mais aceitos hoje, mas em sintonia com o período em que os livros foram escritos”. “Encorajamos as pessoas a lerem os livros por si próprias quando os novos livros forem publicados em abril”, concluiu a Ian Fleming Publications. Essa é a segunda iniciativa do gênero neste ano que mal começou. Há duas semanas, os livros infantis de Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”) passaram por um processo similar, para remover conteúdos considerados ofensivos como “gordo” e “louco”.
Gordon Pinsent, ator de “Longe Dela”, morre aos 92 anos
O ator Gordon Pinsent, estrela do filme “Longe Dela” (2006), dirigido por Sarah Polley, morreu no sábado (25/2) aos 92 anos. A notícia da sua morte foi anunciada pela família. Dono de uma carreira que se estendeu por mais de 50 anos e foi composta por mais de 150 trabalhos, Pinsent também participou de filmes como “Crown, o Magnífico” (1968), de Norman Jewison, “Chegadas e Partidas” (2001), de Lasse Hallström, e “Tickle Head, O Melhor Lugar Da Terra” (2013), de Don McKellar. Gordon Pinsent nasceu em 12 de julho de 1930 no Canadá. Ele começou a atuar no teatro aos 17 anos em Winnipeg e conseguiu papéis em dramas de rádio da rede CBC, antes de servir quatro anos no Exército Canadense. No final da década de 1950 e início da década de 1960, ele apareceu em diversos telefilmes e séries canadenses. Pouco a pouco, Pinsent começou a ganhar mais destaque. E em 1970, ele interpretou o presidente dos EUA no clássico de ficção científica “Colossus 1980” (1970), dirigido por Joseph Sargent, sobre um supercomputador que tem acesso aos códigos nucleares dos EUA. Outros papéis de destaque foram no terror cult “Blacula, O Vampiro Negro” (1972), no policial “A Lei de Newman” (1974), no drama biográfico “O Silêncio do Norte” (1981) e no drama “Singela Obstinação” (1987), que ele também escreveu e dirigiu. Em 1989, Pinsent dublou o personagem principal da animação “Babar: O Filme”, papel que ele viria a repetir na série animada de “Babar”, exibida entre 1989 e 1991. Ele também teve um papel recorrente nas séries “The Red Green Show” (entre 1991 e 2004) e “Due South” (1994-1999). Porém, seu papel de maior destaque foi em “Longe Dela” (2006), filme que marcou a estreia da atriz Sarah Polley como diretora. No longa, Pinsent interpretou Grant Anderson, um idoso casado com Fiona (Julie Christie), uma mulher que sofre de Alzheimer e lentamente perde todas as lembranças dele, ao mesmo tempo que se envolve com outro residente do seu asilo. Nos últimos anos, Pinsent participou da minissérie “Os Pilares da Terra” (2010) e fez as comédias “Sex After Kids” (2013) e “Big News from Grand Rock” (2014), sua última aparição no cinema. Ao longo da sua vida, ele também escreveu dois livros de ficção (que foram adaptados para o cinema), e dois livros de memórias, publicados em 1994 e 2012, além de ter sido tema do documentário “The River of My Dreams” (2016). “Gordon amou apaixonadamente [seu] país e seu povo, propósito e cultura até o último suspiro”, disse a sua família, em comunicado.
Walter Mirisch, produtor de “No Calor da Noite”, morre aos 101 anos
Walter Mirisch, ex-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e produtor vencedor do Oscar por “No Calor da Noite” (1967), faleceu na sexta-feira (24/2) de causas naturais em Los Angeles. Ele tinha 101 anos. Dono de uma carreira longeva e impressionante, Mirisch também produziu filmes como “Sete Homens e um Destino” (1960) e “Amor, Sublime Amor” (1961). Além do seu trabalho como produtor, Mirisch ainda atuou como Presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 1973 a 1977. Nascido em 8 de novembro de 1921, na cidade de Nova York, Mirisch não serviu na 2ª Guerra Mundial por causa de um problema cardíaco. Em vez disso, ele se mudou para Burbank para trabalhar em uma fábrica de aviões. Ele começou a carreira cinematográfica como gerente da produtora Monogram Pictures desde 1945, onde produziu filmes de baixo orçamento, incluindo “Bomba, O Filho das Selvas” (1949), uma franquia que durou 12 filmes. Mirisch continuou a fazer filmes B durante a década de 1950, até que lançou sua própria produtora, a Mirisch Company. Então, a produtora assinou um contrato de distribuição com o estúdio United Artists, o que elevou o seu trabalho como produtor. Em pouco tempo, Mirisch estava produzindo futuros clássicos de Billy Wilder, como “Quanto mais Quente Melhor” (1959) e “Se Meu Apartamento Falasse” (1960), ambos estrelados por Jack Lemmon, além de Marilyn Monroe e Shirley MacLaine, respectivamente. Ele também inovou o western com “Sete Homens e um Destino” (1960), remake hollywoodiano do clássico “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa. A versão americana, que conta a história de um grupo de pistoleiros contratados para proteger uma pequena vila, foi dirigida por John Sturges e estrelada por Yul Brenner, Eli Wallach, Robert Vaughn, Charles Bronson e James Coburn. Apesar do grandioso elenco, o filme fracassou nas bilheterias americanas, mas foi salvo pelo público internacional, especialmente o europeu e asiático, que ajudaram a tornar “Sete Homens e um Destino” um dos westerns mais famosos de todos os tempos e a transformar sua trama em franquia – com três continuações, uma série e um remake. Em 1961, a Mirisch Company produziu nada menos do que “Amor, Sublime Amor”, o musical baseado em uma premiada peça da Broadway. Narrando uma versão moderna da história de “Romeu e Julieta”, o filme estrelado por Natalie Wood e Richard Beymer venceu um total de 10 Oscars, incluindo Melhor Diretor, prêmio dividido entre Robert Wise e Jerome Robbins. Mas Mirisch recebeu seu próprio Oscar como produtor do filme “No Calor da Noite” (1967), em que Sidney Poitier interpretou Virgil Tibbs, um dos principais detetives de homicídios da Filadélfia que investiga o assassinato de um industrialista rico numa região rural – e racista – do Mississippi. O filme marcou época por mostrar Tibbs revidando racistas. Ele entra em conflito com o xerife local (Rod Steiger) e, em alguns dos momentos mais icônicos da história do cinema, responde a um tapa de um homem branco com um tapa ainda mais forte, e entrega uma fala que se tornou icônica na luta por justiça social: “Eles me chamam de Senhor Tibbs!”. A frase acabou batizando a sequência da produção – que no Brasil foi chamada de “Noite Sem Fim” (1970). Outros clássicos produzidos pela Mirisch Company foram “Fugindo do Inferno” (1963), “A Pantera Cor-de-Rosa” (1963), “Uma Loura por um Milhão” (1966), “Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!” (1966), “Crown, o Magnífico” (1968), “Um Violinista no Telhado” (1971) e “Tudo Bem no Ano que Vem” (1978), além das continuações de “A Pantera Cor-de-Rosa”. Aos poucos, Mirisch diminuiu a sua rotina de trabalho. Depois de um “Drácula” (1979) romântico e “Uma Comédia Romântica” (1983), ele se afastou do cinema e passou a investir na TV, atingindo novo pico de sucesso com a bem-sucedida série animada de “A Pantera Cor de Rosa” (1993-1996) e seus derivados. Ele também participou de uma série baseada em “Sete Homens e um Destino” e no remake do filme original, lançado em 2016. Em 2008, Mirisch publicou seu livro de memórias, intitulada “I Thought We Were Making Movies, Not History”. Ao longo da sua carreira, ele também ganhou dois Oscars honorários por suas realizações: o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg em 1978 e o Prêmio Humanitário Jean Hersholt em 1983, além do Prêmio de Conjunto da Obra do Sindicato dos Produtores da América, em 1996. Ao saber da morte de Mirisch, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas emitiu um comunicado em sua homenagem. “A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas lamenta profundamente a morte de Walter”, disseram o CEO da Academia, Bill Kramer, e a Presidente da Academia, Janet Yang. “Walter foi um verdadeiro visionário, tanto como produtor quanto como líder da indústria. Ele teve um impacto poderoso na comunidade cinematográfica e na Academia, atuando como nosso Presidente e como governador da Academia por muitos anos. Sua paixão pela produção cinematográfica e pela Academia nunca vacilou, e ele permaneceu um querido amigo e conselheiro. Enviamos nosso amor e apoio a sua família durante este momento difícil.” O cineasta Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) também prestou sua homenagem. “Walter foi uma figura gigantesca na indústria cinematográfica, e seus filmes foram clássicos pioneiros que cobriam todos os gêneros, sem deixar de entreter o público em todo o mundo”, disse o diretor, em comunicado. “Ele conquistou tanto na vida e na indústria – se você viver até os 101 anos e produzir ‘Se Meu Apartamento Falasse’, eu diria que foi uma boa jornada – e Walter permaneceu um cavalheiro e um fervoroso defensor de bons filmes, apoiando várias gerações de cineastas dedicados. Acima de tudo, ele conhecia uma boa história quando a encontrava e lutava com unhas e dentes para colocá-la na tela. Ele amou a Academia mais que muitos em nossa história, cumprindo quatro mandatos como presidente. Eu apreciei nossos almoços no Comissário Universal ao longo dos anos e ele foi tão generoso com seus conselhos quanto com sua amizade. Sou um diretor melhor e uma pessoa melhor por ter conhecido Walter.”
Suposta vítima de Marilyn Manson diz ter sido manipulada por Evan Rachel Wood
A modelo Ashley Morgan Smithline retirou as acusações de abuso sexual que havia feito contra o cantor Marilyn Manson. O processo já havia sido arquivado pela justiça americana, após Smithline não cumprir uma determinação judicial no prazo devido. Porém, novas evidências obtidas pelo site The Hollywood Reporter apontam que a modelo não queria abrir o processo contra o cantor e afirma ter sido “manipulada” pela atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), ex-namorada de Manson, e por outras pessoas a acusá-lo de abuso. “Sucumbi à pressão de Evan Rachel Wood e seus associados para fazer acusações de estupro e agressão contra [Manson] que não eram verdadeiras”, disse ela numa declaração feita em 19 de fevereiro ao Tribunal Superior de Los Angeles e obtida pelo Hollywood Reporter. A declaração faz parte de um processo movido por Manson contra Wood e Illma Gore, apresentado um mês após o arquivamento do processo de Smithline. Na sua fala, a modelo afirmou que teve uma “breve relação sexual consensual com Brian Warner”, verdadeiro nome de Marilyn Manson, em novembro de 2010. Mas dez anos depois disso, Smithline disse ter sido contatada para participar de um grupo de mulheres que alegavam ter sofrido abuso sexual de Manson. E isso incluiu “muitas conversas” com Wood. “Eu nunca tive a intenção de apresentar acusações criminais contra o Sr. Warner e não tenho a intenção agora de apresentar acusações criminais, já que o Sr. Warner nunca me agrediu ou abusou de mim”, afirmou Smithline. “Olhando para trás, sinto que fui manipulada pela Sra. Wood, pela Sra. Gore, pela Sra. [Esmé] Bianco e pelo Sr. Ellwanger para espalhar publicamente acusações falsas de abuso contra o Sr. Warner”. Gore e Bianco estão envolvidas em processos contra o cantor, alegando que foram abusadas sexualmente por ele. Manson negou todas as acusações. O escritório do procurador distrital de Los Angeles ainda está considerando se irá apresentar acusações criminais contra Manson por supostos crimes sexuais que ocorreram entre 2009 e 2011. Como o prazo de prescrição para estupro na Califórnia é de 10 anos, já pode ser tarde demais para apresentar um acusação criminal nesses casos.
Ryan Reynolds pode virar membro de boy band em nova comédia
O ator Ryan Reynolds (“Deadpool”) vai voltar a trabalhar com o cineasta Shawn Levy após o sucessos de “Free Guy”, “O Projeto Adam” e as filmagens de “Deadpool 3”. Os dois estão desenvolvendo a comédia “Boy Band”. O projeto partiu de uma ideia original de Reynolds, que desenvolveu o roteiro em parceria com Jesse Andrews (roteirista da animação “Luca”). Detalhes sobre a trama ainda não foram divulgados, mas especula-se que a comédia gire em torno da reunião de uma antiga boy band. Caso isso seja verdade, então Reynolds precisará voltar a exercitar as cordas vocais, após ter estrelado o musical “Spirited: Um Conto Natalino” (2022). A ideia é que “Boy Band” comece a ser rodado no final de 2023 ou no início de 2024. Ainda não há previsão de estreia. Ryan Reynolds será visto a seguir no filme “Deadpool 3”, também dirigido por Levy, que chega aos cinemas em novembro de 2024.
Musical da Marvel visto em “Gavião Arqueiro” vai virar realidade
O falso espetáculo musical “Rogers”, visto na série “Gavião Arqueiro”, vai se tornar realidade. O anúncio foi feito pelo perfil dos “Vingadores” nas redes sociais, acompanhado por um vídeo em que uma personagem vestida como Peggy Carter entra no teatro Hyperion, da Disneylândia, para assistir a peça. “Uma história atemporal de um herói atemporal!”, diz a legenda do vídeo. “Um pequeno musical de um ato está chegando por tempo limitado neste verão ao parque Disney Califórnia Adventure! Fique ligado para mais detalhes”. “Rogers: O Musical” é baseado na vida do primeiro Capitão América, Steve Rogers. O musical foi apresentado pela primeira vez por cinco minutos no episódio inaugural de “Gavião Arqueiro”, em que Clint Barton (o Gavião Arqueiro, vivido por Jeremy Renner) foi o único Vingador a comparecer à estreia do espetáculo. A produção fictícia apresentou um número musical impressionante, baseado na batalha de Nova York vista em “Os Vingadores” (2012). A canção se chamava “Salvar a cidade”. A 1ª temporada da série “Gavião Arqueiro” está disponível na íntegra na plataforma de streaming Disney+. E o lançamento mais recente da Marvel Studios, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, está em cartaz nos cinemas. A timeless story of a timeless hero! 🇺🇸 💫 A short one-act musical is coming for a limited time this summer to Disney California Adventure Park! Stay tuned for more details: https://t.co/BXBuYAmBnf pic.twitter.com/g51oXriIqq — Avengers (@Avengers) February 23, 2023
Guillermo del Toro fará nova animação stop-motion para Netflix
O cineasta Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) está desenvolvendo uma nova animação para a Netflix. Após a sua bem-sucedida experiência com “Pinóquio”, o diretor vai fazer uma adaptação em stop-motion do livro “O Gigante Enterrado”, de Kazuo Ishiguro. Vencedor do Prêmio Nobel, “O Gigante Enterrado” acompanha um casal de britânicos idosos, Axl e Beatrice, que vive numa Inglaterra fantasiosa na era pós-Arturiana, onde ninguém é capaz de reter memórias de longo prazo. Depois de se lembrar vagamente de que poderiam ter tido um filho, o casal decide viajar para uma aldeia vizinha para procurá-lo. Além de dirigir o filme, Del Toro também vai produzi-lo e escrever o roteiro, ao lado de Dennis Kelly (“Matilda: O Musical”). “‘O Gigante Enterrado’ continua minha parceria de animação com a Netflix e nossa busca pelo stop-motion como um meio de contar histórias complexas e construir mundos ilimitados”, disse o cineasta em comunicado. “É uma grande honra e responsabilidade ainda maior para mim dirigir esse roteiro que Dennis Kelly e eu estamos adaptando do romance profundo e imaginativo de Kazuo Ishiguro”. O filme ainda não tem previsão de estreia. A adaptação de “Pinóquio por Guillermo del Toro” venceu um BAFTA e foi indicada ao Oscar de Melhor Animação. Assista abaixo ao trailer do filme.
Série “Os Goldbergs” vai acabar na atual temporada
A rede americana ABC anunciou que a atual 10ª temporada da série de comédia “Os Goldbergs” será a última. Para marcar o encerramento da atração, o canal divulgou um teaser dos episódios finais. “Os Goldbergs” é a atração de comédia live-action mais duradoura da atual programação da TV aberta dos EUA. A série recentemente atingiu a incrível marca de 200 episódios produzidos. Apesar das marcas históricas, “Os Goldbergs” passou por dificuldades com a perda de dois membros de seu elenco central: o veterano George Segal, que morreu em março de 2021 de complicações de uma cirurgia de ponte de safena, e Jeff Garlin, que foi afastado em dezembro após uma investigação interna por várias alegações de má conduta. A série foi criada por Adam F. Goldberg e inspirada na sua própria juventude na década de 1980. O elenco da atual temporada é encabeçado por Wendi McLendon-Covey como a mãe da família e o trio Sean Giambrone, Troy Gentile e Hayley Orrantia como seus filhos. “Foi uma honra fazer parte de ‘Os Goldbergs’ na última década”, disse McLendon-Covey, em comunicado. “Estou muito orgulhosa do que conquistamos com a série e tenho muita sorte de ter tido uma experiência tão gratificante. Vou sentir falta da minha família da TV e de cada membro da equipe”. “Obrigada aos nossos brilhantes escritores por nos darem arcos de histórias inteligentes ano após ano e por serem tão colaborativos”, continuou ela. “E obrigada a todos os nossos fãs (os Goldnerds) por serem tão gentis e solidários. Meu coração está cheio de emoção… Mas eu definitivamente espero nunca mais ver outro par de ombreiras pelo resto da minha vida.” O último episódio de “Os Goldbergs” vai ao ar em 3 de maio nos EUA. A série chegou ao Brasil pelo canal pago Comedy Central, mas ainda é inédita em streaming.











