Estreias | Confira as 10 principais novidades que chegam ao streaming

Destaques incluem a série live-action de "Avatar: O Último Mestre do Ar" e diversos filmes recém-saídos do cinema

Divulgação/Netflix

A programação de streaming da semana está um cinema, com filmes que até recentemente estavam em cartaz no circuito cinematográfico. A maioria chega em VOD, para locação digital, mas entre a animação “Patos” e diversos suspenses, a comédia “BlackBerry” – um dos melhores filmes de 2023 – é exclusiva dos assinantes da Prime Video. Já para quem tem Netflix, o lançamento mais celebrado é a série live-action baseada no desenho “Avatar: A Lenda de Aang”, com uma temporada inteira para maratonar. Confira abaixo mais detalhes dos 10 principais títulos da semana.

 

SÉRIES

 

AVATAR: O ÚLTIMO MESTRE DO AR | NETFLIX

 

A adaptação live-action da famosa série animada “Avatar: A Lenda de Aang” é a grande aposta da Netflix neste começo de ano. Com escala épica e muitos efeitos visuais, a superprodução que dá carne e osso à atração animada da Nickelodeon se passa em um mundo dividido em quatro nações: as Tribos da Água, o Reino da Terra, a Nação do Fogo e os Nômades do Ar. Neste universo, os “Dobradores” são pessoas que têm a habilidade de manipular e controlar telecineticamente o elemento correspondente à sua nação, usando gestos baseados em artes marciais chinesas. O “Avatar” é o único indivíduo com a habilidade de dobrar os quatro elementos, e principal esperança para impedir que a Nação do Fogo conquiste as demais com seus planos de guerra e dominação. O problema é que o poderoso, mas pequeno Aang ficou um século congelado e reluta em assumir o papel de Avatar num mundo onde não conhece ninguém.

A série é mais sombria e “madura” que o desenho clássico, graças a roteiros enxutos que transformam uma temporada de 20 episódios animados em 8 capítulos live-action. Apesar da concisão avançar rapidamente a trama e a ação, boa parte da diversão relacionada ao convívio dos personagens acabou cortada pela produção da Netflix.

De todo modo, essa saga já teve uma versão bem pior com atores reais. Em 2010, o cineasta M. Night Shyamalan lançou o filme “O Último Mestre do Ar”, que foi destruído pela crítica e não empolgou o público, encerrando os planos da Paramount para transformar “Avatar: A Lenda de Aang” numa franquia cinematográfica. Mas embora a série superior, nada supera o desenho, que era literalmente mais animado.

Inspirada por animes japoneses, a série original se tornou uma das animações mais populares da Nickeledeon. Além do sucesso nas telas, também venceu um Emmy e vários prêmios prestigiados, como o Annie, o Genesis e o Peabody Awards ao longo de suas três temporadas completas. Mesmo após o final da produção, suas histórias continuam em quadrinhos até hoje, além de terem dado origem a outro sucesso televisivo, “A Lenda de Korra”, atração derivada da história principal, que também foi criada por DiMartino e Konietzko, e durou mais quatro temporadas exibidas entre 2012 e 2014.

Anunciada em 2018, a adaptação atual sofreu grande atraso após os criadores do desenho, Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko, abandonarem a produção criticando a Netflix. Por isso, a empresa precisou recomeçar do zero, definindo Albert Kim (“Sleepy Hollow”) como showrunner, roteirista e coprodutor ao lado de Dan Lin (“Uma Aventura Lego”), Lindsey Liberatore (“Walker”) e Michael Goi (“American Horror Story”).

O elenco é liderado pelo ator Gordon Cormier (“The Stand”) como o jovem Aang, mestre dos quatro elementos e guardião do equilíbrio e da paz no mundo, acompanhado por Kiawentiio (“Anne With an E”) como Katara e Ian Ousley (“13 Reasons Why”) como Sokka, que são perseguidos por Dallas Liu (“PEN15”) como Zuko, enquanto se juntam para derrotar o Senhor do Fogo Ozai (Daniel Dae Kim, de “Lost”), visando encerrar a guerra e salvar o mundo.

 

CONSTELAÇÃO | APPLE TV+

 

A ficção científica acompanha uma astronauta que vai ao espaço e não volta a mesma. Noomi Rapace (“Prometheus”) vive Jo, uma astronauta sueca que participa de uma longa missão na Estação Espacial Internacional, quando um experimento encomendado pelo ex-astronauta e cientista Henry (interpretado por Jonathan Banks, de “Better Call Saul”) dá errado de forma trágica. Ao retornar à Terra, tudo lhe parece estranho. Jo se depara com descompassos em sua realidade, percebendo discrepâncias que vão desde a cor do carro da família até o esquecimento da língua sueca por parte de sua filha, Alice. A jovem Alice, interpretada pelas gêmeas Davina e Rosie Coleman, emerge como a consciência emocional da história, desempenhando um papel crucial na busca por respostas sobre as alterações na vida de sua mãe.

A trama começa como um thriller psicológico com elementos de horror espacial, mas à medida que se desenrola, transforma-se em um drama familiar com um toque de mistério. Contada através de várias linhas do tempo e perspectivas diferentes, a narrativa pode ser confusa para alguns espectadores. No entanto, consegue manter o interesse ao longo dos episódios, graças à atuação sólida de Rapace e Banks e à direção habilidosa de Michelle MacLaren, vencedora de dois Emmys por seu trabalho em “Breaking Bad”.

Apesar de suas qualidades, “Constellation” pode ser desafiadora devido ao seu ritmo lento e à repetição de ideias. A série parece esticar uma trama que poderia ser contada de forma mais concisa, e sua abordagem paciente não é um grande atrativo. No entanto, também oferece momentos de tensão e suspense, e seu mistério é daqueles que mantém os espectadores adivinhando até o fim. Mas atenção: o fim não é realmente o final da história, apenas da temporada. “Constelação” não é uma minissérie.

 

STAR WARS: THE BAD BATCH 3 | DISNEY+

 

A produção animada da Lucasfilm retorna para sua 3ª e última temporada, concluindo a história abrangente e trágica do que aconteceu com todos os clones em “Star Wars” após o surgimento do Império Galáctico. A série explora a natureza circular do imperialismo e até mesmo aborda filosofias marxistas, tudo sob a fachada amigável de “Star Wars”. Nos episódios, isso pode ser visto na forma como os clones, que são essencialmente uma classe trabalhadora criada para servir ao Império, começam a questionar seu papel e lutar por sua autonomia e liberdade.

Ao abordar um período de transição de “Star Wars”, entre “A Vingança dos Sith” e “Uma Nova Esperança”, a trama mostra como o Império descarta os clones, considerando-os obsoletos, e os substitui por stormtroopers. Essa mudança não tem apenas implicações significativas para os clones, mas também lança luz sobre a natureza opressiva do Império – que, ao mesmo tempo, ainda usava a tecnologia de clonagem para seus próprios fins sinistros.

A temporada é marcada por uma animação impressionante, com o estilo da Lucasfilm amadurecendo ao longo dos anos, apresentando movimentos fluidos e ambientes ricos em detalhes. A trama encontra Omega (Michelle Ang) e Crosshair (Dee Bradley Baker) presos em uma instalação de clonagem do Império. Eles estão separados e isolados, o que é uma mudança drástica em relação à camaradagem e ao trabalho em equipe que estavam acostumados. Os primeiros episódios exploram como eles lidam com essa nova realidade e as dificuldades que enfrentam, numa preparação para o que virá antes da grande final.

 

FILMES

 

PATOS! | VOD*

 

Como indica o título nacional, a nova animação da Illumination (criadora dos Minions) segue uma família de patos, os Mallard, que vivem em um lago na Nova Inglaterra, nos EUA. O cauteloso pai da família, Mack Mallard, prefere permanecer nas margens seguras de seu lago, mas sua esposa aventureira Pam e seus filhos, Dax e Gwen, anseiam por explorar o mundo. Eventualmente, a família decide embarcar em uma migração de inverno para a Jamaica, dando início a uma série de aventuras e descobertas.

Embora siga uma fórmula convencional, o longa se destaca pelo seu estilo visual inovador. Diferente de muitas produções animadas contemporâneas, “Patos!” apresenta uma estética texturizada que transmite uma sensação menos artificial. As paisagens vistas do ar e a paleta de cores mais suaves criam uma atmosfera única, com sombras mais amenas e um efeito quase aquarelado. Essa abordagem é um reflexo das preferências do diretor francês Benjamin Renner, conhecido por filmes animados encantadores e pessoais como “Ernest & Celestine” (2012) e “A Raposa Má” (2017). A narrativa também é enriquecida pelo roteiro de Mike White (criador de “The White Lotus”), que faz a jornada dos Mallards ser pontuada por momentos de humor sofisticado o suficiente para entreter os adultos, enquanto mantém a história acessível e divertida para o público mais jovem.

O elenco de dubladores originais inclui Kumail Nanjiani (“Eternos”) e Elizabeth Banks (“As Panteras”) como os pais, e Caspar Jennings (“O Solado que Não Existiu”) e a estreante Tresi Gazal como seus filhos. Além disso, Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) empresta sua voz áspera a uma pomba durona de Nova York, enquanto Danny DeVito (“Mansão Mal-Assombrada”) e Keegan-Michael (“Shmigadoon!”) vivem o Tio Dan e um papagaio jamaicano. Apesar de aderir a uma fórmula conhecida, o filme oferece momentos genuínos de riso, apresentados com um toque distintivo que o destacam em meio à safra atual de animações.

 

AS TARTARUGAS NINJA: CAOS MUTANTE | PARAMOUNT+

 

O novo longa animado das “Tartarugas Ninja” se destaca em relação à franquia por ser o mais divertido entre todas as outras adaptações, mostrando os protagonistas como adolescentes atrapalhados com suas habilidades ninja. A produção, que chega no domingo (25/2) na Paramount+, também é muito mais bonita, ressaltando um visual estilizado que lembra rabiscos de quadrinhos, a cargo dos diretores Jeff Rowe e Kyler Spears (da também bela “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”). Diferente das versões anteriores que seguiram uma abordagem mais séria, “Caos Mutante” opta por seguir o estilo anárquico e punk underground dos quadrinhos originais de Kevin Eastman e Peter Laird.

Com roteiro de Seth Rogen e Evan Goldberg (responsáveis por “The Boys”), o desenho encontra as tartarugas que lutam contra o crime nas sombras – e nos esgotos – decididas a conquistar os corações dos nova-iorquinos e serem aceitos como adolescentes normais – ou super-heróis. Com a ajuda da repórter estudantil April O’Neil, eles armam um plano para virarem heróis ao desbaratar um misterioso sindicato do crime, mas em vez disso se veem lutando contra um exército de mutantes. Além dos conflitos físicos, a trama também explora questões de aceitação e pertencimento, com um toque humorístico baseado na impulsividade adolescente dos personagens.

Quem optar por assistir legendado, vai ouvir um elenco de dubladores famosos. A produção destaca ninguém menos que o astro chinês Jackie Chan (“O Reino Proibido”) como voz do mestre das artes marciais Splinter, o rato que ensina as tartarugas mutantes a se tornarem ninjas, Ayo Edebiri (“O Urso”) como April O’Neil, Paul Rudd (o Homem-Formiga) como Mondo Gecko, John Cena (o Pacificador) como Rocksteady, Seth Rogen (“Vizinhos”) como Bebop, Rose Byrne (“Vizinhos”) como Leatherhead, Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Baxter Stockman, Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) como Wingnut, Hannibal Burres (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) como Genghis Frog, Maya Rudolph (“Desencantada”) como Cynthia Utrom e os rappers Post Malone (“Infiltrado”) e Ice Cube (“Policial em Apuros”) como Ray Fillet e Superfly.

Já os interpretes do quarteto quelônio são os jovens Micah Abbey (“Cousins for Life”), Shamon Brown Jr. (“The Chi”), Nicolas Cantu (“The Walking Dead: World Beyond”) e Brady Noon (“Virando o Jogo dos Campeões”), respectivamente como as vozes de Donatello, Michelangelo, Leonardo e Raphael.

 

BLACKBERRY | PRIME VIDEO

 

A comédia baseada em fatos reais aborda a ascensão e queda da BlackBerry, a empresa canadense de tecnologia que revolucionou o mercado de smartphones no início dos anos 2000. O enredo foca nos co-fundadores Mike Lazaridis, interpretado por Jay Baruchel (“Fubar”), e Doug Fregin, interpretado pelo diretor e co-roteirista do filme, Matt Johnson (“Nirvanna the Band the Show”). A dupla, inicialmente focada em pagers e modems, vê sua inovação ganhar forma e mercado com a entrada de Jim Balsillie, interpretado por Glenn Howerton (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), um investidor que traz uma abordagem empresarial agressiva à empresa.

O filme explora a dinâmica entre esses três personagens principais, cada um com sua própria visão e abordagem para o negócio. Lazaridis é o visionário tímido, Fregin o extrovertido peculiar e Balsillie o alfa agressivo e focado. Essa mistura de personalidades inicialmente impulsiona o sucesso da BlackBerry, mas também semeia as sementes de sua eventual queda, especialmente diante do lançamento do iPhone pela Apple em 2007, um evento que a equipe da BlackBerry subestima.

Baseado num livro de não ficção, o longa captura de forma debochada o rápido crescimento e declínio da empresa, que em seu auge chegou a ocupar cerca de 45% do mercado de telefonia móvel nos Estados Unidos. A narrativa se desenrola em um estilo de falso documentário, que adiciona comédia à situações reais – exibidas praticamente como surreais. Ou seja, seu tom está mais para “A Grande Aposta” (2015) do que para “A Rede Social” (2010). E agradou em cheio a crítica americana, que rasgou elogios e deu uma aprovação impressionante de 98% no Rotten Tomatoes.

 

THE ROYAL HOTEL | VOD*

 

Inédito nos cinemas brasileiros, o suspense violento traz Julia Garner (“Ozark”) e Jessica Henwick (“Punho de Ferro”) como duas mochileiras que decidem trabalhar em um bar na Austrália para financiar suas viagens, mas se veem enredadas em uma situação tensa e ameaçadora. Após decidirem viajar de forma impulsiva para uma região remota da Austrália, elas se veem sem dinheiro e obrigadas a assumir trabalhos mal remunerados como bartenders em um estabelecimento local, em uma cidade mineradora isolada no Outback. A nova função as coloca diante de moradores machistas e hostis que as assediam e ameaçam, criando um ambiente de tensão e perigo iminente.

O longa-metragem é a mais recente obra da cineasta australiana Kitty Green, conhecida pelo drama aclamado “A Assistente”, inspirado nos abusos sexuais de Harvey Weinstein e também protagonizado por Julia Garner. Green coescreveu o roteiro com o ator e roteirista Oscar Redding (“Van Diemen’s Land”), e o elenco ainda conta com o experiente ator australiano Hugo Weaving (“Matrix”), além de Toby Wallace (o Steve Jones da série “Pistol”), Herbert Nordrum (“A Pior Pessoa do Mundo”) e Ursula Yovich (“Austrália”).

O filme teve sua première mundial no fim de 2023 no Festival de Telluride e na ocasião atingiu 92% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes. Além disso, venceu o troféu Otra Mirada, dedicada ao Melhor Filme de temática feminina no Festival de San Sebastián.

 

| VOD*
O SILÊNCIO DA VINGANÇA

 

A volta do cineasta John Woo às produções americanas após 20 anos – e depois de marcar época com “A Outra Face” (1997), “Missão: Impossível II” (2000) e outros thrillers de ação – é um filme natalino de vingança. A trama segue a jornada de Brian Godlock, interpretado por Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), cuja vida é destroçada após seu filho ser morto em um tiroteio entre gangues. O que diferencia a produção de outras obras similares é ser quase totalmente desprovida de diálogos, uma vez que o personagem de Kinnaman fica mudo após ser baleado na garganta.

A narrativa é impulsionada pela determinação do protagonista de se vingar dos responsáveis pela morte de seu filho, o que acontece em meio a vários elementos característicos da filmografia de Woo, como movimentos de câmera líricos, slow motion e sequências de ação intensas. O estilo distintivo do cineasta e a ausência de diálogos conferem ao filme uma abordagem única, destacando-se pela expressão emocional crua e pela ação coreografada. Além disso, para compensar a ausência de falas, as cenas são embaladas por uma trilha descaradamente melodramática, composta por Marco Beltrami, que se entrelaça com a expressão emocional dos personagens.

“O Silêncio da Vingança” também homenageia os ídolos e influências do diretor de Hong Kong, como Sergio Leone (“Era uma Vez no Oeste”), com quem Woo compartilha uma estética operística, e Jean-Pierre Melville (“O Samurai”), conhecido por seu uso minimalista de diálogos. A obra é uma exploração da “cinema puro”, onde a história é contada principalmente através da ação, das expressões faciais e do som, beneficiando-se da experiência de Woo em criar sequências memoráveis.

 

DOGMAN | VOD*

 

A volta do diretor Luc Besson ao cinema após anos turbulentos, em que enfrentou e se livrou de um processo por violência sexual, gira em torno de Doug (Caleb Landry Jones), um personagem marginalizado e em cadeira de rodas, que prefere a companhia de cães aos humanos. O filme explora a jornada de Doug desde a infância traumática, onde sofreu abusos e foi confinado numa jaula com cães pelo próprio pai, até sua vida adulta, quando utiliza seu domínio sobre os cães para realizar atividades criminosas e, paralelamente, expressa-se artisticamente através de performances como drag queen. A narrativa é apresentada por meio de flashbacks, enquanto Doug relata sua história para uma psicóloga da prisão.

O filme tem sido objeto de críticas pela sua abordagem da violência, que alguns consideram excessiva ou desnecessariamente gráfica. Esta violência não se limita apenas a cenas de ação física, mas também abrange a violência psicológica e emocional, retratando um protagonista que enfrenta traumas e adversidades desde a infância. As sequências são apresentadas de maneira crua e impactante, refletindo a realidade brutal do mundo em que Doug vive e as duras experiências que moldam seu caráter e escolhas.

Por outro lado, a obra é elogiada por seu aspecto visual distintivo. A cinematografia de Besson, conhecida por seu estilo único e sua habilidade em criar cenas visuais memoráveis, é um ponto forte da produção. O uso de cores, iluminação e composição das cenas contribui para criar uma atmosfera que é ao mesmo tempo sombria e esteticamente envolvente. Esses elementos visuais não apenas complementam a narrativa, mas também aprofundam a imersão do espectador no universo da tela.

Em resumo, “Dogman” é um filme que provoca reações fortes.

 

A FILHA DO REI DO PÂNTANO | VOD*

 

No suspense, Daisy Ridley (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) vive uma mulher que mantém um segredo terrível sobre seu passado. Helena, a protagonista, tem uma vida aparentemente comum, morando numa cabana com a filha pequena e o namorado. Entretanto, sem que ninguém saiba, ela esconde uma origem sombria e perigosa: seu pai é o infame Rei do Pântano, um assassino que sequestrou sua mãe e as manteve cativas por anos no mato, onde Helena nasceu. Quando ele foge da prisão, Helena sabe que será caçada e, para proteger sua família, precisará usar tudo o que aprendeu com o assassino, buscando forças para enfrentar o homem que a ensinou sobre sobrevivência no mato.

O filme é uma adaptação do romance psicológico de mesmo nome de Karen Dionne, com roteiro de Mark L. Smith (“O Regresso”) e direção de Neil Burger (“Divergente”), e o elenco ainda destaca Ben Mendelsohn (“Invasão Secreta”) como o pai foragido e Garrett Hedlund (“Na Estrada”) como o namorado de Ridley.

 

 

* Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.