Família de Gugu Liberato é notificada sobre existência de quarto filho

Em meio à guerra judicial, a família de Gugu Liberato foi notificada nesta quarta-feira (21/6) sobre a existência de um suposto quarto filho do apresentador. As informações são da colunista Mônica Bergamo, […]

Instagram/João Augusto Liberato

Em meio à guerra judicial, a família de Gugu Liberato foi notificada nesta quarta-feira (21/6) sobre a existência de um suposto quarto filho do apresentador. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo

Os três filhos do apresentador (Joao Augusto, Marina e Sofia) e a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, foram surpreendidos durante a audiência judicial com a presença de um oficial de Justiça, que estava com uma intimação em mãos.

Os quatro herdeiros foram informados da existência de uma ação de investigação de paternidade “post mortem” contra Gugu Liberato. No entanto, o processo corre em segredo de Justiça.

Novo filho de Gugu Liberato

O comerciante Ricardo Rocha, de 48 anos, afirma que é um dos herdeiros e pede a exumação do cadáver de Gugu Liberato para a realização do exame de DNA. Caso ele prove, poderá requerer sua reserva do quinhão que seria de direito.

A intimação diz que a mãe do requerente, Otacília Gomes da Silva, teria conhecido “Antonio Augusto Moraes Liberato (o notório apresentador de televisão ‘Gugu Liberato’)” no segundo semestre de 1973.

O suposto encontro entre Otacília e Gugu teria acontecido “em uma padaria que existia na rua Aimberê, número 458, no bairro de Perdizes, nesta capital”. A petição ainda diz que “a genitora” trabalhava como babá e empregada doméstica “na residência de uma família nipônica” ao lado da panificadora.

Segundo informações, Otacília tinha o hábito diário de ir à padaria, “oportunidade em que se encontrava com Antonio Augusto que, muito comunicativo, a flertava e, com o passar do tempo houve a evolução da amizade, alguns passeios, culminando em relacionamento íntimo entre eles”.

Já em 1974, Otacília “constatou a gravidez” depois de passar férias com a família nipônica com a qual trabalhava no litoral paulista. A empregada doméstica teria procurado por Gugu para “informar a novidade”, porém o apresentador “não mais foi encontrado naquele comércio, perdendo totalmente o contato”. Ricardo Rocha, o suposto fruto da relação, nasceu em outubro de 1974.

Ainda na intimação, Ricardo afirma ter passado a adolescência vendo a carreira televisiva de Gugu Liberato à distância. Ele “entendeu protelar a busca do reconhecimento da paternidade para o futuro”.

Ricardo teria decidido buscar seus direitos com a morte de Gugu Liberato e a disputa polêmica pela herança. “Diante de eventual recusa dos herdeiros ou parentes em se submeter à coleta de material genético, que se mostra essencial para o deslinde da contenda, emerge necessária a realização da exumação do cadáver, com a consequente análise do material cadavérico”, diz o pedido.

O advogado Nelson Wilians, que defende Rose Miriam (a mãe dos três filhos), afirma que “se ficar comprovada a paternidade [de Ricardo], isso por si só já invalida o testamento”, deixado pelo apresentador. A defesa deverá usar o argumento na ação que tenta reconhecer união estável entre o apresentador e Rose, após a derrota da genitora no STJ, que reconheceu a legitimidade do testamento que a excluía da partilha.