Johnny Depp sofreu nova derrota jurídica, na tentativa de virar a maré e convencer o mundo de que é vítima de falsas denúncias de violência doméstica. Como resultado, isto pode lhe custar até US$ 100 milhões.
Um juiz do estado de Virgínia, nos EUA, recusou o pedido do ator de arquivar um processo movido por sua ex-esposa, Amber Heard, por difamação. A atriz contra-atacou Depp com um processo após ele ter dado entrada em sua própria ação contra ela, pedindo US$ 50 milhões também por difamação. Ela pediu o dobro, alegando que Depp tem feito esforços contínuos para sabotar sua carreira, abrindo processos e dando declarações que visam prejudicá-la.
Depp buscou impedir que esse processo tivesse andamento dizendo que as supostas alegações de violência que ela teria sofrido não passam de “farsas”. Entretanto, não foi isso que um tribunal inglês concluiu, ao julgar que o ator pode ser chamado de “espancador de esposa” pela imprensa, sem que isso seja considerado uma calúnia. De fato, seria um relato verdadeiro.
O juiz do condado de Fairfax, Bruce White, considerou que, assim como aconteceu no julgamento inglês, as alegações devem ser levadas à corte para serem comprovadas ou desmentidas por ambos os lados. “Essas declarações devem sobreviver a questionamentos porque se o Sr. Depp abusou da Sra. Heard é um fato que pode ser comprovado como verdadeiro ou falso”, ele escreveu em sua decisão, publicada na segunda (4/1).
Assim sendo, Depp terá duas batalhas jurídicas contra Heard em 2021. A primeira, resultante de seu próprio processo, está marcada para 3 de maio, mas a segunda ainda não teve seu cronograma definido.
Além disso, Depp tenta conseguir uma novo julgamento do caso britânico, em que foi derrotado em seu processo contra o jornal The Sun, que o descreveu como “espancador de esposa”. O Tribunal de Apelação do Reino Unido ainda não respondeu ao apelo do ator.