Oliver Stone mostrou-se um diretor fora da realidade, em entrevista ao New York Time Magazine neste fim de semana. Ele afirmou que não se vê trabalhando sob as regras e medidas de segurança que se tornaram obrigatórias para a produção cinematográfica atual.
“Tudo se tornou muito frágil, muito sensível. Na Hollywood de hoje, você não consegue fazer um filme sem um especialista em coronavírus, sem um conselheiro de sensibilidade [contra situações de assédio sexual]. É ridículo”, acusou.
“É um mundo politicamente correto agora, e eu acho que não tenho vontade de retornar a ele. Eu nunca vi o showbusiness tão doido assim. É como uma festa do chá em ‘Alice no País das Maravilhas'”, comparou ainda.
Embora já existissem antes, os conselheiros de sensibilidade se tornaram mais comuns em Hollywood após o movimento #MeToo, que denunciou casos de assédio e abuso sexual no ambiente de trabalho — especialmente na indústria do cinema.
Depois disso, o coronavírus implicou na criação de um novo protocolo de segurança para que as filmagens possam ser retomadas durante a pandemia. As regras foram idealizado por sindicatos e companhias de produção de Hollywood, e são uma medida que pode salvar vidas de pessoas como… Oliver Stone, que faz parte do grupo de risco da covid-19, com 73 anos de idade.