O episódio de “Game of Thrones” do último domingo (28/4), intitulado “The Long Night”, bateu recorde de audiência da série, de comentários no Twitter e também de reclamações. Foram quase 700 reclamações postadas por usuários brasileiros no Reclame Aqui apenas durante a exibição, a maior “audiência” ao vivo da série no serviço de proteção aos consumidores.
A 8ª e última temporada da série já vinha liderando o ranking de reclamações por causa das falhas no serviço HBO Go, que costuma não suportar a quantidade de acessos simultâneos e ficar instável durante a transmissão dos episódios. Mas, no domingo passado, a situação se tornou crítica por problemas na qualidade da imagem. A baixa qualidade da exibição em (suposto) HD pixelou as imagens, transformando o episódio noturno num grande borrão preto, que tinha visibilidade um pouco melhor na (suposta) alta definição do streaming. O problema é que isso aumentou a demanda, derrubando a plataforma.
De acordo com o site, foram registradas 698 reclamações na noite de domingo, tornando a HBO Brasil a líder do ranking diário de empresas com mais queixas. Levando em consideração apenas dados dos últimos seis meses, o canal tem nota 5,7 de 10, o que o classifica como “Ruim” sua reputação no Brasil.
Ainda segundo o Reclame Aqui, a página dedicada à HBO Brasil em seu serviço recebeu mais de 18 mil visitas no último domingo, número que era de 4 mil durante a exibição do episódio anterior.
A principal reclamação dos consumidores é que eles assinaram o serviço de streaming HBO Go apenas para assistir à última temporada de “Game of Thrones”, mas não estão conseguindo ver os episódios no dia do lançamento.
O problema não é exclusivo do Brasil. O caos tem sido mundial. O que é um péssimo cartão de visitas para os planos da WarnerMedia de lançar um serviço de streaming para competir com a Netflix – que não cai nem exibe episódios pixelados.