O diretor José Padilha vai contar a origem do jiu-jitsu brasileiro no filme “Dead or Alive” (Morto ou Vivo, em tradução literal), uma produção bancada pela Netflix.
Segundo o site da revista The Hollywood Reporter, que revelou o projeto, o filme será focado em Mitsuyo Maeda e Rickson Gracie, dois atletas de diferentes gerações que ajudaram a desenvolver e popularizar a arte marcial mista que se tornou reverenciada em todo o mundo por seu DNA brasileiro.
Padilha irá dirigir, escrever e dividir a produção com Greg Silverman.
Ambicioso, o filme pretende acompanhar a evolução do jiu-jitsu desde o século 19 no Japão até seu estouro no Brasil. Para isso, dará o devido reconhecimento a Maeda, que foi uma espécie de embaixador das lutas, que saiu do Japão e chegou ao Brasil no começo do século 20. Em uma demonstração, ele conheceu Carlos Gracie, que acabou ensinando o jiu-jitsu para a família e criando uma dinastia de campeões, inclusive seu sobrinho mais famoso, Rickson Gracie, que foi indicado ao Hall da Fama do MMA.
“Este é um filme com apelo universal e com personagens importantes da vida real”, disse o produtor Greg Silverman em comunicado. “Rickson Gracie é um dos maiores lutadores de todos os tempos e estamos honrados em compartilhar sua história.”
“Sou admirador de Padilha há anos, e estamos honrados por ele ter escolhido a [produtora] Stampede para colaborar em ‘Dead or Alive’ e para compartilhá-lo com o público global da Netflix”, acrescentou.
“Dead or Alive” será o primeiro filme de Padilha para a Netflix. Mas ele já trabalha com a plataforma como produtor das séries “Narcos” e “O Mecanismo”.
Ainda não há previsão para a estreia.