Depois de Júlio Cocielo perder patrocínios por conta de um tuíte racista, outro YouTuber seguiu o mesmo caminho. Cauê Moura, que tem 5 milhões de assinantes em seu canal no YouTube, também chamou a atenção de forma negativa e sentiu no bolso.
A Warren Brasil, empresa financeira e plataforma de investimentos, anunciou nesta quarta-feira (4/7) em seu perfil no Facebook que encerrou o contrato com o canal do YouTube “Ilha de Barbados”, do qual Cauê Moura faz parte. Além dele, o canal junta PC Siqueira e Rafinha Bastos.
A decisão da companhia de Porto Alegre, na verdade, aconteceu em maio, mas foi anunciada hoje após internautas resgatarem tuítes antigos de Cauê Moura e cobrarem posicionamento da empresa. “Nós repudiamos todo e qualquer discurso de ódio, de segregação, machista e homofóbico”, diz o post da Warren Brasil, que não quer ter sua marca associada ao YouTuber.
Conhecido por posts no Twitter repletos de palavrões, ele tem um passado de arrepiar em sua timeline, que pode ser vislumbrado na arte abaixo, repleta de tuítes machistas e racistas, que impressionam ainda mais por terem sido postados como se fossem piadas.
Após perder o patrocinador, Moura se desculpou, apagou todas as “piadas completamente absurdas, nojentas, deploráveis” e disse que isso nunca mais iria se repetir. “Ilha de Barbados” deve continuar no ar com o trio de apresentadores.
Por coincidência, Cauê Moura e Júlio Cocielo estrearam no cinema no mesmo longa: “Internet – O Filme”, em 2017.